ago 02, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
PAULINHO NOGUEIRA– Paulo Artur Mendes Pupo Nogueira, conhecido por Paulinho Nogueira, músico compositor, cantor, violonista e professor. Nascido em Campinas, teve sua ocupação principal como desenhista, mas não conseguiu prosseguir na carreira e resolveu viver da música como autodidata. Exímio violonista, foi também um grande compositor, tanto de músicas instrumentais (famosas inclusive fora do Brasil, como as suas Bachianinhas), quanto de músicas com letra. Foi inventor da Craviola, e “… primeiro mestre…” de Toquinho.Teve músicas gravadas por grandes nomes como:Jane Duboc, Jair Rodrigues, Yamandú Costa, Badi Assad, entre muitos outros. Desde criança se mostrou grande apreciador das músicas de Johann Sebastian Bach, tendo-o como influência para a composição de uma de suas músicas mais famosas, a Bachianinha. Nascido em Campinas em 8 de outubro de 1929 morreu em São Paulo em 2 de agosto de 2003.
ENRICO CARUSO-Tenor italiano, considerado, inclusive pelo ilustre Luciano Pavarotti, o maior intérprete da música erudita de todos os tempos. Com vasto repertório, Caruso foi o primeiro cantor clássico a atrair grandes plateias em todo o mundo e ainda hoje figura entre os maiores intérpretes clássicos da história. Sua interpretação de Vesti la giubba, da ópera Pagliacci, foi a primeira gravação na história a vender 1 milhão de cópias. Começou a carreira em 1894, aos 21 anos de idade, na cidade natal. Recebeu as primeiras aulas de canto de Guglielmo Vergine. Atuou, entre outras óperas, na estréia de Fedora e La Fanciulla del West, do compositor italiano Giacomo Puccini. As mais famosas interpretações foram como Canio na ópera I Pagliacci, de Leoncavallo e como Radamés, em Aida, de Giuseppe Verdi. Na metade da década de 1910 já era conhecido internacionalmente. Era constantemente contratado pelo Metropolitan de Nova Iorque, relação que persistiu até 1920. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos. O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele. Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as primeiras 20 gravações em Milão, em 1895. Em 1903, foi para Nova Iorque e, no mesmo ano, deu início a gravações fonográficas pela Victor Talking Machine Company, antecessora da RCA-Victor. Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. A indústria fonográfica e o cantor tiveram uma estreita relação, que ajudou a promover comercialmente a ambos, nas duas primeiras décadas do século 20. Suas gravações foram recuperadas e, remasterizadas, encontraram o meio moderno e duradouro de divulgação de sua arte no disco compacto, CD. O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialeto napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento. Sua vida foi tema de um filme norte-americano, permeado de ficção, intitulado O Grande Caruso (The Great Caruso), de 1951, com o cantor lírico Mario Lanza interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido na Itália. No filme Fitzcarraldo de Werner Herzog, com Klaus Kinski no papel de Fitzcarraldo, aparece, no início da projeção, uma entrada de Caruso na Ópera de Manaus, no Brasil, onde Caruso de fato nunca se apresentou. Nascido em Nápoles em 25 de fevereiro de 1873 morreu em Nápoles em 2 de agosto de 1921.
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