nov 02, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
KEITH EMERSON (EMERSON, LAKE & PALMER)- Keith Emerson, pianista e compositor inglês. Ex-membro das bandas The T-Bones, V.I.P.s e P.P. Arnold (que acabou se tornando The Nice), ficou mais conhecido depois de fundar a banda Emerson Lake & Palmer (ELP), um dos primeiros supergrupos, em 1970. Quando o ELP acabou, por volta de 1979, Emerson teve sucesso modesto em outras bandas como Emerson Lake & Powell, 3 e algumas reuniões do ELP no começo da década de 1990. Em 2002, ele reuniu o The Nice e saiu em turnê e, em 2006, saiu em turnê com a The Keith Emerson Band. Emerson nasceu em Todmorden, Yorkshire, mas cresceu na região costeira de Worthing, West Sussex, na Inglaterra. Quando criança, aprendeu música clássica ocidental por meio de aulas particulares. Ficou intrigado com um órgão Hammond depois de ouvir o tecladista de jazz Jack McDuff tocar “Rock Candy”, e com isto acabou escolhendo este órgão para ser seu instrumento na primeira metade dos anos 60 quando entrou para os T-Bones. O interesse por jazz e suas harmonias lhe deu inspiração para criar seu próprio estilo, que combina música erudita, jazz e temas do rock. Em 1969, Emerson incorporou um sintetizador Moog a seus teclados. Outros artistas, como os Beatles e os Rolling Stones, já haviam usado um Moog em gravações em estúdio, mas Emerson foi o primeiro artista a sair em turnê com um, fato que intrigou seu inventor o Dr Robert Moog. O contato de Emerson com o Dr Moog levou ao aperfeiçoamento dos sintetizadores Moog e consequente expansão do mercado de instrumentos musicais eletrônicos. Ele é conhecido por ser um virtuoso e por suas espalhafatosas apresentações ao vivo, em que “fritava” teclas específicas de seu órgão Hammond durante seus solos, tocava o órgão de cabeça para baixo enquanto o instrumento ficava em cima dele, e fazia com que o piano ficasse girando enquanto o tocava. Juntamente com seus contemporâneos Richard Wright, do Pink Floyd, Tony Banks, do Genesis, e Rick Wakeman, do Yes, Emerson é amplamente considerado um dos melhores tecladistas do rock progressivo, dono de uma tecnica muito apurada. Inclusive seu estilo agressivo de tocar piano lhe rendeu uma série de complicações nos seus punhos. Uma característica marcante das músicas de Keith Emerson são seus arranjos de rock para composições eruditas, de autores que iam desde Bach e Modest Mussorgsky até compositores do século XX como Béla Bartók, Aaron Copland e Alberto Ginastera. Em 2004, Emerson publicou sua aclamada autobiografia, intitulada “Pictures of an Exhibitionist” (uma referência ao disco “Pictures At An Exhibition” do ELP), que perpassa toda a sua carreira, enfocando especialmente o começo, com o The Nice, e a cirurgia de enxerto nervoso na mão direita que quase acabou com ela, em 1993.Emerson foi responsável pela trilha sonora de vários filmes a partir de 1980, como Inferno e World of Horror, de Dario Argento, e os filmes de 1981 Nighthawks, Genma Taisen e Godzilla: Final Wars. Ele também foi o compositor da curta série de televisão Iron Man, de 1994. Atualmente há um documentário sobre sua vida sendo produzido, sem previsão de lançamento. Keith Emerson nasceu em Todmorden em 2 de novembro de 1944, morreu em Santa Mônica em 10 de março de 2016.
KARL DITTERS VON DITTERDORF– Karl Ditters von Dittersdorf ou August Carl Ditters von Dittersdorf, compositor e violinista austríaco. Em 1745 com a idade de 6 anos começou a estudar violino, conseguindo obter patrocínio do príncipe José Frederico da Saxônia-Hildburghausen. Continuou a estudar violino com Francesco Trani e composição com Giuseppe Bona. Em 1761 obteve um posto na orquestra do Teatro Imperial. Em 1763 acompanhou Christoph Willibald Gluck na sua viagem à Itália, onde Ditters von Dittersdorf celebrou grandes triunfos como virtuoso. Os seus trabalhos mostram a influência de Gluck. Em 1765 obteve o cargo de mestre de capella da orquestra do Bispo de Grosswardein na Hungria (actual Roménia), substituindo Michael Haydn. Esta orquestra foi dissolvida em 1769 por ordem da Imperatriz María Teresa, pelo que, em 1770 Ditters von Dittersdorf tornou-se mestre de capella da orquestra do príncipe-bispo Philipp Gotthard von Schaffgotsch de Breslau.Em 1773 ganhou um título de nobreza, somando, desde então, “von Dittersdorf” ao seu nome. Nesse mesmo ano, o príncipe-bispo o nomeou Amtshauptmann da cidade de Freiwaldau (Jesenik hoje). Estas nomeações foram honras e um estratagema que o príncipe-bispo utilizou para reter o talento do compositor no seu serviço na província. Em 1794, após 24 anos de serviço, tem um grave confronto com o príncipe-bispo de Breslau e foi expulso do palácio de Johannesberg. No ano seguinte, o Barão Ignaz von Stillfried permitiu-lhe viver num dos seus castelos no sul da Boémia. Os últimos anos da sua vida foram passados entre dificuldades económicas. Dedicou-se a supervisionar algumas produções óperisticas, a compilar e editar o seu trabalho para publicação e escrever sua “Autobiografia”, que foi publicada postumamente em 1801.Nasceu em Viena em 2 de novembro de 1739, morreu em Nenhof em 24 de outubro de 1799.
DMITRI SMIRNOV– Dmitri Nikolaevich Smirnov, compositor russo, vivendo desde 1991 no Reino Unido. É casado com a também compositora Elena Firsova e tem dois filhos, o pintor e escultor Philip e a pianista Alissa. De uma família de cantores líricos, foi enviado em 1967 para estudar no Conservatório de Moscou com Nikolai Sidelnikov (composição), Yuri Kholopov (análise) e Edison Denisov (orquestração), formando-se em 1972. Também estudou com Philip Herschkowitz, pupilo de Anton Webern. Seu Solo para harpa ganhou o primeiro prêmio em uma competição em Maastricht, em 1976. Suas duas óperas, Tiriel e Thel, com base em poemas de William Blake, tiveram sua estréia em 1989, respectivamente nos festivais de Freiburg, Alemanha, e Almeida, Londres. No mesmo ano, sua primeira sinfonia, As Estações, é apresentada no festival de Tanglewood, nos Estados Unidos. As Variações-Mozart foram apresentadas como balé em Pforzheim, na Alemanha, em 1992. Outras apresentações importantes incluem o oratório Uma canção de liberdade (Leeds, Reino Unido, 1993), o concerto para violoncelo (Manchester, Reino Unido, 1996), a cantata Cântico dos cânticos (Genebra, Suíça, 2001) e o concerto triplo Nº 2 (Londres, 2004, com a Orquestra Sinfônica de Londres). Muitas de suas obras refletem o fascínio de Smirnov pela poesia de William Blake. Em 1979, foi denunciado no sexto congresso da União dos Compositores Soviéticos por sua participação em festivais de música soviética no Ocidente, figurando na lista dos “sete de Khrennikov”. Foi um dos fundadores, em 1990, da nova Associação de Música Contemporânea, sediada em Moscou. Vive desde 1991 no Reino Unido. Em 1998, sua família estabeleceu-se em St Albans. Foi professor-visitante da Universidade de Keele entre 1993 e 1998 e compositor-residente da Universidade de Cambridge (St. John’s College). Desde 2003, leciona na Universidade de Londres (Goldsmiths College). Sua obra já foi executada sob a batuta de diversos maestros como Andrew Davis, Dennis Russell Davies, Peter Eötvös, Oliver Knussen, Vassily Sinaisky, Pavel Kogan, Gennady Rozhdestvensky, Gunther Schuller e Yan Pascal Tortelier. Suas partituras são publicadas por Hans Sikorski, Hamburgo, Boosey & Hawkes, Londres, e G. Schirmer, Nova Iorque. Dmitri Smirnov nasceu em Minsk a em de novembro de 1948.
nov 12, 2023 0
set 24, 2023 0
ago 12, 2023 0
jul 15, 2023 0