out 21, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
DIZZY GILLESPIE– John Birks Gillespie, conhecido como Dizzy Gillespie, trompetista, líder de orquestra, cantor e compositor de jazz, sendo, a par de Charlie Parker, uma das maiores figuras no desenvolvimento do movimento bebop no jazz moderno. Nascido na Carolina do Sul, Dizzy era um instrumentista virtuoso e um improvisador dotado. A juntar às suas capacidades instrumentais, os seus óculos, a sua forma de cantar e tocar (com as bochechas extremamente inchadas), o seu trompete recurvo e a sua personalidade alegre faziam dele uma pessoa especial, dando um aspecto humano àquilo que muitos, incluindo alguns dos seus criadores, classificavam como música assustadora. Em relação à forma de tocar, Gillespie construiu a sua interpretação a partir do estilo “saxofónico” de Roy Eldridge indo depois muito além deste. As suas marcas pessoais eram o seu trompete (com a campânula inclinada 45º em vez de ser a direito) e as suas bochechas inchadas (tradicionalmente os trompetistas são ensinados a não fazer “bochechas”). Para além do seu trabalho com Parker, Dizzy Gillespie conduziu pequenos agrupamentos e big bands e aparecia frequentemente como solista com a Norman Granz’s Jazz at the Philharmonic. No início da sua carreira tocou com Cab Calloway, que o despediu por tocar “música chinesa”, a lendária big band de Billy Eckstine deu a estas harmonias atípicas uma melhor cobertura. Nos anos 1940, Gillespie liderou o movimento da música afro-cubana, trazendo elementos latinos e africanos para o jazz, e até para a música pop, em particular a salsa. Das suas numerosas composições destacam-se os clássicos do jazz “Manteca”, “A Night in Tunisia”, “Birk’s Works”, e “Con Alma”. Dizzy Gillespie publicou a sua autobiografia em 1979, To Be or not to Bop (ISBN 0306802368), e seria vítima de um cancro no início de 1993, sendo sepultado no Flushing Cemetery em Queens, Nova Iorque.Tem uma estrela com o seu nome na Calçada da Fama em Hollywood, número 7057 Hollywood Boulevard. Em 1964, durante a campanha presidencial entre Lyndon Johnson e Barry Goldwater que ocupava as atenções do país, Gillespie lançou uma candidatura independente à Presidência dos Estados Unidos. Em tempos de conflitos raciais no país e Guerra do Vietnã, sua plataforma, apoiada por ativistas e amigos músicos, prometia oportunidade igual de empregos a negros e brancos e combate ao racismo. Sua intenção era chamar atenção para os problemas do país e ele anunciou que se eleito colocaria Miles Davis como chefe da CIA, Louis Armstrong como ministro da Agricultura, Duke Ellington como secretário-de-Estado e Malcolm X como procurador geral. Entre outras excentricidades, prometia também oficialmente trocar o nome da Casa Branca (White House) para Casa do Blues (Blues House). Nasceu em Cheraw a 21 de outubro de 1917, morreu em Englewood, 6 de janeiro de 1993.
MALCOLM ARNOLD- Sir Malcolm Henry Arnold, compositor e sinfonista inglês. Recebeu o título de CBE em 1970 e de ‘Cavaleiro’ em 1993. Malcolm Arnold começou sua carreira tocando trompete profissionalmente, aos trinta anos de idade a sua vida foi dedicada à composição musical. Ele juntamente com Benjamin Britten e William Walton foi considerado um dos mais requisitados compositores da Grã-Bretanha. Seu dom melódico natural deu-lhe a reputação de compositor de música de concerto em trabalhos como o seu conjunto de Danças galesas, inglesas, escocesas, irlandesas e córnicas, e suas partituras para os filmes de St Trinian e Hobson’s Choice de 1954. Foi um dos mais importantes compositores ingleses do século 20. Compôs nove sinfonias, duas óperas, mais de 20 concertos, mas o seu nome ficará para sempre associado ao cinema, tendo escrito temas para 132 filmes. Entre eles, destaca-se a célebre música que escreveu para A Ponte do rio Kwai, do diretor britânico David Lean, que em 1958 lhe valeu a estatueta dourada da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, tornando-se o primeiro britânico a alcançar a distinção. O seu agente afirmou à BBC que esta música foi composta em apenas dez dias. O compositor, que foi distinguido pela rainha Isabel II, em 1993, com o título de Cavaleiro, morreu pouco antes da estreia da sua última composição, o ballet “Os Três Mosqueteiros”, em 23 de setembro de 2006. Nasceu em Northampton a 21 de outubro de 1921 , morreu em Norwich, 23 de setembro de 2006.
CELIA CRUZ– Úrsula Hilaria Celia Caridad Cruz Alfonso, nome artístico de Celia Cruz, cantora cubana. Saiu de seu país em 1959, nunca mais retornando, em virtude do regime de Fidel Castro. Foi para o México, onde gravou com outros artistas como Tito Puente. Do México mudou-se para Nova York, onde passou a maior parte de sua vida e morou até o fim dela. Foi a maior intérprete cubana, tendo recebido vinte discos de ouro e recebendo o título de “Rainha da Salsa”. Participou da novela mexicana, “El alma no tiene color” (1997), exibida no Brasil em 2001 pelo SBT com o título “A Alma não Tem Cor”. Foi casada durante 41 anos, com o também cantor cubano Pedro Knight. Em 16 de julho de 2003, ela morreu de um tumor maligno no cérebro em sua casa em Fort Lee, Nova Jersey. Depois de sua morte, seu corpo embalsamado, foi levado para Miami e Nova York, de tal maneira que todos puderam render homenagens. Seu sepultamento reuniu mais de 150 mil pessoas em Miami e em New York. O mundo inteiro lhe rendeu homenagens. America Latina se rendeu aos seus pés e a comunidade artística mundial reconhecia a um de seus mais altos expoentes. O sepultamento de Nova York constituiu um dos maiores que essa cidade recorda, superando inclusive ao de Judy Garland em 1969. Em fevereiro de 2004 , seu último álbum, publicado depois de sua morte, ganhou um prêmio póstumo em os Premios Lo Nuestro como melhor álbum de salsa do ano. Recentemente teve uma música sua inserida no jogo Call of duty Black Ops,na primeira fase,é possivel ouvir Quimbara ao fundo do bar. Nasceu em Havana, 21 de outubro de 1925, morreu em Fort Lee, Nova Jersey, 16 de julho de 2003.
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