fev 25, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
GEORGE HARRISON- Ele foi músico, compositor, ator e produtor de cinema, mas George Harrison ficou mesmo na história por fazer parte da mais popular banda de rock de todos os tempos, os Beatles. “O Beatle quieto”, como era referido algumas vezes, depois do encerramento da banda ainda fez muito sucesso, na carreira solo. Também obteve sucesso como membro do Traveling Wilburys e como produtor de cinema e musical. Harrison ocupa a 11ª posição da lista “Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos”, da revista Rolling Stone.Ainda que a maioria das músicas dos Beatles tenham sido compostas por Lennon e McCartney, os álbuns do grupo, a partir de With the Beatles (1963), geralmente incluíam uma ou duas músicas de autoria de Harrison. Suas últimas composições com o grupo incluíram “Here Comes the Sun”, “Something” e “While My Guitar Gently Weeps”. À época do fim da banda, Harrison havia acumulado uma grande quantidade de material, lançado em seu aclamado álbum triplo All Things Must Pass, de 1970, do qual saíria o single “My Sweet Lord”. Em complemento à sua carreira solo, Harrison co-escreveu, junto de Ringo Starr, duas músicas de sucesso, assim como músicas para os Traveling Wilburys — o supergrupo formado por ele, Bob Dylan, Tom Petty, Jeff Lynne e Roy Orbison, em 1988. Nasceu em Liverpool em 25 de fevereiro de 1943 , morreu em Los Angeles em 29 de novembro de 2001.
CARUSO– Tenor italiano, Enrico Caruso foi considerado, inclusive por Luciano Pavarotti, como o maior intérprete de todos os tempos. Com vasto repertório, Caruso foi o primeiro cantor clássico a atrair grandes plateias em todo o mundo e ainda hoje figura entre os maiores intérpretes clássicos da história. Sua interpretação de “Vesti la giubba”, da ópera Pagliacci, foi a primeira gravação na história a vender 1 milhão de cópias. Na metade da década de 1910 já era conhecido internacionalmente. Era constantemente contratado pelo Metropolitan de Nova Iorque, relação que persistiu até 1920. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos. O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele. Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as primeiras 20 gravações em Milão, em 1895. Em 1903, foi para Nova Iorque e, no mesmo ano, deu início a gravações fonográficas pela Victor Talking Machine Company, antecessora da RCA-Victor. Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. A indústria fonográfica e o cantor tiveram uma estreita relação, que ajudou a promover comercialmente a ambos, nas duas primeiras décadas do século XX. Suas gravações foram recuperadas e, remasterizadas, encontraram o meio moderno e duradouro de divulgação de sua arte no disco compacto, CD. Nasceu em Nápoles em 25 de fevereiro de 1873, morreu em Nápoles em 2 de agosto de 1921.
PACO DE LUCÍA– Paco de Lucía, nome artístico de Francisco Sánchez Gomes, guitarrista espanhol de flamenco reconhecido internacionalmente. Fez carreira como compositor, produtor e guitarrista. Em 2004, foi distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias, como “um músico que transcendeu fronteiras e estilos”. As suas principais influências, para além do seu pai, foram os guitarristas de flamenco Nino Ricardo, Miguel Borrull, Mario Escudero e Sabicas. Em 20 de novembro de 2014, a viúva de Paco recebeu o prêmio póstumo do marido junto aos dois filhos do casal em Las Vegas, nos Estados Unidos na 15ª edição do Grammy Latino o prêmio foi de melhor álbum do ano por seu disco “Canción Andaluza”. Paco era o mais novo de cinco irmãos, filhos do também guitarrista de flamenco Antonio Sánchez com quem primeiro aprendeu a tocar guitarra. Os seus irmãos Pepe de Lucía e Ramón de Algeciras também são músicos de flamenco; Pepe é cantor e Ramón é também guitarrista. Em Algeciras, e de uma forma geral na maior parte da Andaluzia, é costume os rapazes adoptarem o nome da mãe por forma a serem corretamente identificados como por exemplo “Paco de (la) Carmen,” ou “Paco de (la) María,” deste modo, o seu nome artístico foi adotado em honra de sua mãe Lúcia, de origem portuguesa e nascida em Castro Marim .Em 1958, com apenas onze anos de idade, fez a sua primeira aparição pública na Rádio Algeciras, e no ano seguinte recebeu um prémio especial numa competição de flamenco em Jerez de la Frontera, acompanhado pelo seu irmão Pepe num duo que se chamava Los chiquitos de Algecira. Como consequência desse êxito entrou para a trupe de José Greco em 1961, com o qual realizou uma digressão. Entre 1968 e 1977 participou de uma frutuosa colaboração com Camarón de la Isla, outro músico inovador do novo flamenco; juntos gravaram nove álbuns. Em 1981 edita o álbum Castro Marín em memória da terra, referida acima, onde viu a sua mãe nascer. Em 1991 gravou o Concierto de Aranjuez de Joaquin Rodrigo com a Orquestra de Cadaques. O autor, presente nas gravações, teria dito que nunca ninguém tinha tocado a sua peça com tanta paixão e intensidade como Paco de Lucía. Nasceu em Algeciras em 21 de dezembro de 1947, morreu em Cancún em 25 de fevereiro de 2014.
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