ago 26, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
DORI CAYMMI- Dorival Tostes Caymmi, mais conhecido como Dori Caymmi,músico, cantor e compositor carioca, filho dos também músicos Dorival Caymmi e Stella Maris. Irmão da cantora Nana Caymmi e do flautista, cantor e compositor Danilo Caymmi. O músico reside em Los Angeles, nos EUA, desde o final dos anos 1980. Além do pai famoso, a principal influência de Dori foi o movimento da Bossa Nova. Iniciou seus estudos de piano aos oito anos de idade, sob a tutela de Lúcia Branco e Nise Poggi Obino. Estudou teoria musical no Conservatório Lorenzo Fernandez e, em 1959, fez sua estreia profissional acompanhando ao violão a irmã Nana. Em 1960, tornou-se membro integrante do Grupo dos Sete (famoso grupo cênico capitaneado por Fernando Torres, em que compunha e executava música incidental para peças teatrais e teleteatros. Co-dirigiu e tocou violão na peça Opinião (1964) e Arena Conta Zumbi (1966), trabalhos de transição estilística entre a Bossa Nova e a moderna MPB. Foi produtor de discos de Edu Lobo, Eumir Deodato e Nara Leão, dentre outros, nessa fase.Em 1989, após realizar uma série de projetos e arranjos com Sergio Mendes, Dori passa a morar em Los Angeles, nos Estados Unidos. A empresa de Quincy Jones, a Quest Records, produziu alguns dos CDs do artista. Dori Caymmi teve dois de seus CDs nomeados para o Grammy: Influências e Contemporâneos, além de ter conquistado dois Grammies latinos, de melhor CD de samba Para Caymmi 90 Anos e de melhor canção brasileira “Saudade de Amar”, em parceria com Paulo César Pinheiro. Nascido no Rio de Janeiro, em 26 de agosto de 1943.
LAURA BRANIGAN– Laura Ann Branigan Kruteck, cantora americana. Ficou mundialmente famosa devido a grandes hits musicais como “Solitaire”, “How Am I Supposed To Live Without You, “Self Control”, “Ti Amo”, “Spanish Eddie”, “I Found Someone”, “Power of Love”, “Shattered Glass”, “Never In A Million Years”, “Over You” e principalmente “Gloria”, o maior deles. Além de suas músicas, era também conhecida pelo poder e extensão de sua voz alto, que chegava a alcançar quatro oitavas na escala musical. Nascida em Brewster em 3 de julho de 1957 morreu em East Quogue em 26 de agosto de 2004.
CLAUDIA TELLES– Claudia Telles de Mello Mattos, cantora e compositora carioca, famosa como intérprete das canções “Fim de Tarde” e “Eu Preciso Te Esquecer”.Filha do violonista Candinho e de uma das precursoras da bossa nova, a cantora Sylvinha Telles, Claudia Telles, ainda menina, foi convidada pela mãe para subir ao palco do Teatro Santa Rosa (RJ) no último show da temporada do espetáculo “Reencontro”, que reuniu Sylvia Telles, Edu Lobo, Trio Tamba e Quinteto Villa-Lobos, para cantar “Arrastão” (de Edu Lobo e Vinicius de Moraes). Claudia iniciou sua carreira fazendo coro para artistas famosos em suas gravações, entre eles The Fevers, Roberto Carlos, José Augusto, Gilberto Gil, Jerry Adriani, Jorge Ben, Belchior, Simone, Rita Lee, Fafá de Belém, entre vários outros. Sua chance de “brilhar” veio, entretanto, quando uma amiga do Trio Esperança, Regina, precisou se afastar do grupo por causa da gravidez, Claudia a substituiu em gravações e shows, ganhando experiência de público. Daí para frente ela se dedicaria completamente à arte musical. Além das gravações em estúdio, Claudia foi crooner do conjunto de Chiquinho do Acordeon, um dos mais conceituados da época, durante um ano. Saiu quando Walter D’Ávila Filho, ao escutar uma música nova de seu parceiro e também produtor na época da CBS (hoje Sony Music) Mauro Motta, se lembrou dela e de sua voz – um pouco parecida com a da mãe, mas com um timbre metálico, diferente das vozes que havia no mercado e deu-lhe, a título de experiência a “tal” música para gravar. O sucesso foi estrondoso. A música logo passou aos primeiros lugares das paradas. Todos queriam saber de quem era aquela voz suave e vieram os diversos convites para programas de televisão. O público jovem se identificou imediatamente com aquela menina de cabelos escorridos, tímida, que lhes derramava versos de amor. “Fim de Tarde” foi um dos grandes sucessos daquele ano de 1976 e agora menina-mulher, amadurecida pelo tempo e pelas circunstâncias, conhecia a fama. Foram vendidas mais de 500 mil cópias do compacto simples, o que lhe valeu o primeiro disco de ouro da carreira, oportunidades para excursionar e também para gravar a música em inglês e espanhol. Aos 19 anos, Claudia se projetava nos mesmos caminhos antes trilhados com incomparável êxito pela mãe. Passou então a ser requisitada para shows, cantando do samba ao bolero. Mas sua paixão era a Bossa Nova, chegando a ser considerada a mais perfeita intérprete de “Dindi”, uma das muitas músicas que havia feito de sua mãe uma celebridade e unanimidade nacional, ultrapassando as fronteiras do Brasil. No seu primeiro LP, em 1977, Claudia regrava “Dindi”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, grande sucesso na voz de sua mãe, e faz mais dois grandes sucessos, “Eu preciso te esquecer” e “Aprenda a amar”. Claudia nunca escondeu de ninguém o prazer que sentiu ao gravar “Dindi”, um dos grandes sucessos de Sylvinha Telles: “Foi uma forma de homenageá-la”. A homenagem foi além, veio em forma de batalha. A mesma batalha empreendida por Sylvinha para mostrar o que queria e do que era capaz, apenas com uma diferença: a dura comparação do seu trabalho com o da mãe, a eterna luta para provar que chegou onde quis sem nunca contar apenas com o fato de ser mais uma filha da mãe famosa. Quatro anos após o sucesso de “Fim de Tarde”, em entrevista à revista O Cruzeiro, contou do seu desejo de resgatar à memória os sucessos da Bossa Nova. Seria um tributo a sua mãe e ao maior movimento da história da música brasileira. Entrou em contato com sua gravadora e discutiram esta possibilidade. A ideia, entretanto, nunca saiu da gaveta, deixando seu sonho adormecido por algum tempo.”O importante não é fazer coisas grandes, mas saber ser grande nas coisas que se pode fazer”, foi graças a esta mentalidade que Claudia conseguiu ultrapassar inúmeras barreiras, muitas vezes impostas pelo próprio mercado fonográfico. Nascida no Rio de Janeiro, Cláudia Telles completa 57 anos neste 26 de agosto.
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