maio 30, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
BENNY GOODMAN– Benjamin “Benny” David Goodman, clarinetista e músico de jazz conhecido como “O Rei do Swing”, “Patriarca da Clarinete”, “O Professor” e “Mestre do Swing”. Goodman nasceu em Chicago, a nona de 12 crianças de pobres imigrantes judeus da Polônia que viviam na vizinhança da Maxwell Street. Seu pai, David Goodman, era um alfaiate de Varsóvia. Sua mãe, Dora Rezinski, era de Kaunas (atual Lituânia). Seus pais conheceram-se em Baltimore em Maryland e mudaram-se para Chicago antes de Benny nascer. Quando Benny tinha 10 anos, seu pai inscreveu a ele e dois irmãos mais velhos para terem aulas de música na sinagoga Jacob Kehelah. No ano seguinte ele ingressou na banda de garotos da casa de caridade de Jane Addams, onde recebeu lições do diretor James Sylvester. Também foi importante durante este período os dois anos de aprendizado com o professor de clarinete Franz Schoepp3 . Nasceu em Chicago em 30 de maio de 1909 e morreu Nova York em 13 de junho de 1986.
ANTON WALTER SMETAK- Anton Walter Smetak, músico suíço que viveu no Brasil a partir de 1937. Violoncelista, compositor, escritor, escultor e construtor de instrumentos musicais, Smetak lecionou na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia e influenciou toda uma geração de músicos brasileiros, entre os quais Tom Zé, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Marco Antônio Guimarães.Filho de um casal checo que habitava a cidade de Zurique, Smetak desde cedo teve contato com a música. Seu pai, exímio tocador de cítara, foi seu primeiro professor. Embora desejasse tocar piano, um acidente que tirou a coordenação de sua mão direita fez com que estudasse violoncelo. Formou-se no Mozarteum de Salzburgo e tornou-se concertista em 1934 no Conservatório de Viena, junto a Pablo Casals. Em 1937 ele é forçado a mudar-se para o Brasil, contratado por uma Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Descobriu apenas após sua chegada que a orquestra já não existia mais. Passou a viver em São Paulo e Rio de Janeiro, tocando em festas, cassinos, orquestras de rádio. Acompanhou cantores em gravações e chega a tocar com Carmem Miranda. Em 1957 mudou-se para Salvador, na Bahia, chamado por Hans Joachim Koellreuter, onde passou a ser pesquisador e professor na Universidade Federal da Bahia. Lá conheceu a teosofia e passou a realizar pesquisas sonoras. Construiu uma oficina onde criou instrumentos musicais com tubos de PVC, cabaças, isopor e outros materiais pouco usuais. Alguns dos instrumentos não têm utilidade puramente musical. São esculturas influenciadas por sua forma mística de encarar a música e as formas. Ao longo de sua permanência na UFBa, o músico construiu cerca de 150 destes instrumentos, os quais chamou de “plásticas sonoras”. Além disso atuou como violoncelista na Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia e lecionava som e acústica. Também foi escultor e escritor. Participou em 1967 da I Bienal de Artes Plásticas de Salvador. Escreveu mais de 30 livros, três peças teatrais. A partir de 1969, sua oficina passou a ser freqüentada por Gilberto Gil, Rogério Duarte e Tuzé de Abreu. Além deles, também foram seus alunos Tom Zé, Gereba, Djalma Correia e Marco Antônio Guimarães. Para executar seus instrumentos, criou, com os alunos da Universidade o “Grupo de Mendigos” que realizou apresentações na Bahia e em São Paulo. Em 1972, Caetano Veloso citou Smetak na canção “Épico”: “Smetak, Smetak & Musak & Smetak & Musak & Smetak & Musak & Razão”. Suas “plásticas sonoras” encontram-se em exposição na Biblioteca Reitor Macedo Costa, no Campus de Ondina, Salvador. Nasceu em Zurique em 12 de fevereiro de 1913 e morreu em Salvador, Bahia, em 30 de maio de 1984.
DEVENDRA BANHART- Devendra Banhart, cantor e compositor norte-americano. Nascido em Houston, Texas, e criado na Venezuela, Devendra Banhart é um dos principais artistas do movimento folk psicodélico. Ele é um dos artistas mais populares do movimento New Weird America, cuja tradução seria algo como “Nova América Esquisita”. Seu último álbum conta com a participação de outros representantes do movimento, tais como Faun Fable, Animal Collective, Viking Moses, entre outros. Banhart é também membro da banda Vetiver. O músico é usualmente comparado com diversos artistas como Marc Bolan, Daniel Johnston, Billie Holiday, Syd Barrett, Nick Drake, John Fahey, e Tiny Tim. Sua musicalidade tende a arranjos simples de violão, com melodias que requerem pouco além deste instrumento, indicando suas raízes folk. As letras consistem em ideias surreais e naturalistas. O próprio músico assume que, entre as suas maiores influências, estão Bob Dylan, Caetano Veloso, Secos e Molhados e Novos Baianos. A suavidade melódica e o timbre vocal de Banhart remetem frequentemente a estes músicos. No início de 2006 fez uma participação especial no show que marcou a volta dos Mutantes, no Barbican Teathre em Londres, e com um carisma esfuziante, cantou Batmacumba com Sérgio Dias, Arnaldo Baptista e companhia. Também fez um comentário, no qual dizia: “Os Mutantes são melhores que os Beatles… são uma banda muito mais criativa”. Em 2007 lançou o álbum Smokey Rolls Down Thunder Canyon, que conta com a participação de Rodrigo Amarante (Los Hermanos) na canção “Rosa”. Devendra Banhart já namorou a atriz Natalie Portman, que contracenou em seu videoclipe “Carmensita”1 e reside atualmente na cidade de São Francisco. Em 2011, a sua música “Carmensita” foi utilizada no comercial da Kenzo para a promoção do perfume “Madly Kenzo”. Devendra Banhart nasceu em Houston em 30 de maio de 1981.
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