maio 30, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
MARIO LAGO– Mário Lago, Advogado, poeta, radialista, compositor e ator. Autor de sambas populares como “Ai, que saudades da Amélia” e “Atire a primeira pedra”, ambos em parceria com Ataulfo Alves, fez-se popular entre as décadas de 40 e 50. Começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na década de 30, na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde iniciou sua militância política no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, então fortemente influenciado pelo Partido Comunista do Brasil, à época PCB, atual PCdoB. Durante a década de 1930, a então principal Faculdade de Direito da capital da República era um celeiro de arte aliada à política, onde estudaram Lago e seus contemporâneos Carlos Lacerda, Jorge Amado, Lamartine Babo entre outros. Depois de formado, exerceu a profissão de advogado por apenas alguns meses. Envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. Sua estréia como letrista de música popular foi com “Menina, eu sei de uma coisa”, parceria com Custódio Mesquita, gravada em 1935 por Mário Reis. Três anos depois, Orlando Silva realizou a famosa gravação de “Nada além”, da mesma dupla de autores. Suas composições mais famosas são “Ai que saudades da Amélia”, “Atire a primeira pedra”, ambas em parceria com Ataulfo Alves; “É tão gostoso, seu moço”, com Chocolate, “Número um”, com Benedito Lacerda, o samba “Fracasso” e a marcha carnavalesca “Aurora”, em parceria com Roberto Roberti, que ficou consagrada na interpretação de Carmen Miranda. Em “Amélia”, a descrição daquela mulher idealizada, ficou tão popular que “Amélia” tornou-se sinônimo de mulher submissa, resignada e dedicada aos trabalhos domésticos. Na Rádio Nacional, Mário Lago foi ator de Rádio, ele atuou na radionovela, especial da Semana Santa em 27 de Março de 1959: A Vida de Nosso Senhor jesus Cristo, interpretando Herodes, e também roteirista, escrevendo a radionovela “Presídio de Mulheres”. Mas só ficou conhecido do grande público mais tarde, pela televisão, quando passou a atuar em novelas da Rede Globo, como “Selva de Pedra”, “O Casarão”, “Nina”, “Elas por Elas” e “Barriga de Aluguel”, entre outras. Também atuou em peças de teatro e filmes, como “Terra em Transe”, de Glauber Rocha. Mário esteve na União Soviética, em 1957, a convite da Radio MoscoU, para participar da reestruturação do programa Conversando com o Brasil, do qual participavam artistas e intelectuais brasileiros. Mas os programas radiofônicos produzidos no Brasil, que Mário mostrou aos soviéticos, foram por eles qualificados de “burgueses” e “decadentes”. A avaliação que Mário Lago fez da União Soviética também não foi das melhores. Ali, segundo ele, a produção cultural sofria pelo excesso de gravidade e autoritarismo. Apesar da decepção com a experiência soviética, Mário Lago jamais abandonou a militância política. Em 1964, foi um dos nomes a encabeçar a lista dos que tiveram seus direitos políticos cassados pelo regime militar, e perdeu suas funções na Rádio Nacional. Em 1989, ligou-se ao Partido dos Trabalhadores e atuou como âncora dos programas eleitorais do então candidato do partido, Luís Inácio Lula da Silva, à presidência da República, em 1998. Autor dos livros Chico Nunes das Alagoas (1975), Na Rolança do Tempo (1976), Bagaço de Beira-Estrada (1977) e Meia Porção de Sarapatel (1986), foi biografado em 1998 por Mônica Velloso na obra: Mário Lago: boêmia e política. No carnaval de 2001, Mário Lago foi tema do desfile da escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz. Em dezembro de 2001, recebeu uma homenagem especial por sua carreira durante a entrega do Melhores do Ano do Domingão do Faustão, que, no ano seguinte, ganharia o nome de Troféu Mário Lago, sendo anualmente concedido aos grandes nomes da teledramaturgia. Em janeiro de 2002, recebeu da Câmara dos Deputados, a Ordem do Mérito Parlamentar. Na sua última entrevista ao Jornal do Brasil, Mário revelou que estava escrevendo sua própria biografia. Estava certo de que chegaria aos 100 anos, dizia Mário, “Fiz um acordo com o tempo. Nem ele me persegue, nem eu fujo dele”. Nasceu no Rio de Janeiro em 26 de novembro de 1911 , morreu no Rio de Janeiro em 30 de maio de 2002.
MARCELO TUPYNAMBÁ– Marcelo Tupynambá, pseudônimo de Fernando Álvares Lobo, músico, filho do Maestro Eduardo Álvares Lobo e D. Maria Rodrigues de Azevedo Lobo, professora; sobrinho do maestro e compositor Elias Álvares Lobo. Ainda pequeno mudou-se para São Paulo, onde fez o curso primário. Na cidade de Pouso Alegre, preparou-se para ingressar na Escola Politécnica, formando-se em Engenharia Civil em 1914. Trabalhou como engenheiro mas, sentindo que a sua verdadeira vocação era a música, a ela passou a dedicar-se inteiramente. No ano de 1914, musicou a revista teatral de Danton Vampré, denominada “São Paulo Futuro” e, a partir daí, nada deteve sua carreira de compositor, que alcançou renome internacional. Naquele mesmo ano adotou o pseudônimo de Marcelo Tupynambá pois, à época, um “músico não era visto com bons olhos”. Durante a sua carreira compôs mais de mil e duzentas melodias, das quais seiscentas foram impressas e gravadas. Marcelo Tupinambá foi autor do Hino Constitucionalista de 1932/MMDC, “O Passo do Soldado”, para o qual Guilherme de Almeida escreveu depois a letra, com interpretação de Francisco Alves. Foi casado com Dona Irene Menezes Lobo, com quem teve os filhos: Cecilia, Helena, Samuel, Cláudio, Eduardo, Thereza e Ignês. A herma que os tieteenses ergueram em sua homenagem foi inaugurada em 27 de Agosto de 1967. O dia 30 de maio foi instituído Dia de Marcelo Tupynambá pela Lei n° 1.149 de março de 1972. Marcelo Tupynambá nasceu em Tietê/SP, em 30 de maio de 1889 e morreu em São Paulo em 4 de julho de 1953.
WYNONNA JUDD– Wynonna Judd é uma cantora de música country dos Estados Unidose vencedora do grammy por cinco vez e mais de 60 prêmios.e é uma das maiores cantora de música country da americana. Começou gravando em dupla com a mãe, Naomi, formando a dupla Th Judds. Entre 1983 e 1991, a Judds mapeou 23 singles na Billboard Hot Singles País (agora Hot Country Songs ) gráficos, incluindo 14 Number Ones. Elas também gravaram oito álbuns de estúdio e duas coletâneas Greatest Hits. Em sua carreira de seis anos, as Judds vendeu mais de 20 milhões de discos em todo o mundo e ganhou mais de 60 prêmios da indústria, incluindo cinco Grammy Awards , nove Country Music Association prêmios (sete deles consecutivos), e oito Billboard Music Awards. Na época, foram a dupla mais vendida na música country e assim permaneceu até que foi eclipsado pela Brooks & Dunn na década de 1990. A carreira solo Wynonna começou em 1992, quando assinou contrato com a gravadora MCA em associação com registros Curb. Wynonna Judds nasceu em Ashland, Kentucky, em 30 de maio de 1964.
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