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O Mito na Caverna

maio 03, 2019 Air Antunes Artigos 0


JANDERSON LACERDA

Escrito por Platão, o Mito da Caverna pode ser lido no livro VII de “A República”. A narrativa trata de alguns homens que vivem em uma morada subterrânea em forma de caverna. A entrada se abre para a luz em toda a largura da fachada. Os homens estão no interior desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que não podem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminho que sobe; e esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do qual manobram as marionetes e apresentam o espetáculo.

O texto, dentre muitas interpretações possíveis, é na verdade uma metáfora criada pelo filósofo grego com objetivo de explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos.

A alegoria talvez nunca tenha feito tanto sentido como nos dias atuais. Principalmente, após o Presidente Jair Bolsonaro anunciar em seu twitter o fim dos investimentos federais nas faculdades de Filosofia e Sociologia. Segundo Bolsonaro, o ministro da Educação, Abraham Weintrab quer “descentralizar” investimento no ensino das duas áreas para “focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina”.

Discutir a importância da sociologia e da filosofia deveria ser desnecessário. Mas, infelizmente não é! Portanto, lembrar-se da alegoria de Platão é pensar – enquanto ainda podemos – no que nos tornamos. A cegueira e o culto a ignorância parecem ser o alicerce dos novos tempos. O Brasil transformou-se, literalmente, em uma caverna e os instintos mais selvagens e primitivos é que dão o tom e as nuances por aqui.

Pior do que tudo isso é que o “Mito da Caverna” é agora “O mito na caverna”, não confunda, por favor, “da” com “na”. “O mito” está na caverna. Aliás, sempre esteve, e a sensação que tenho é de ter voltado no tempo e de estar diante do Capitão Caverna, desenho produzido pela Hanna-Barbera Productions na década de 1970. A propósito, faz mais sentindo discutir este governo a partir de analogias com desenhos animados do que com o texto de Platão.

Transcrito do GGN

 

 

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