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À saudosa amiga Dirce

maio 27, 2025 Air Antunes Angatuba 0


                                    In memoriam

Excelentes amigos partiram do nosso convívio e, quando da morte de cada um, a lembrança se eterniza, permanece conosco e os honramos para sempre.

Assim, aconteceu com a Dirce, amiga dileta, fiel, generosa, que pelo forte e significativo elo que nos uniu, somente o tempo poderá fazer com que sua ausência se torne menos dolorosa e vire história, para que possamos guardar e contar para sempre; pois a amizade, o bem querer, a consideração, o valor que nela depositamos são sentimentos profundos, impossíveis de esquecer.

Em Santo Agostinho, encontramos o firme propósito para descrever nossa personagem ímpar:

 

Nossa querida Dirce viveu a vida a sua maneira: nas mínimas coisas, nos pequenos gestos, no sorriso, no amor sincero. Diante dos perigos, das angustias, das dúvidas, da doença, da dor, sempre com alegria contagiante nunca se deixou abater .

“Seguiu em frente”, Dirce Aparecida da Silva, mulher angatubense de ascendência mineira; nasceu na fazenda do Sr João Russano, no Bairro rural dos Diogos em 9 de agosto de 1963. Seus pais, Sr João Anselmo da Silva e Sra Andrelina Maria de Jesus, oriundos de Pouso Alegre, em Minas Gerais, migraram para Angatuba em 1959 afim de trabalharem no Laticínio Russano. Com seus pais veio o irmão Antônio de Pádua e aqui nasceram, além dela, as irmãs Goreti Maria e Zélia de Jesus.

Em companhia do pai e outros operários, também mineiros, Dirce aprendeu e executou a arte da queijaria que desenvolveu por muitos anos nesse estabelecimento industrial.

Como aluna da Escola Estadual “Ivens Vieira”, sobressaía no mais fraternal coleguismo e no respeito aos seus mestres. Concluiu o ensino médio e não seguiu quaisquer profissão que tal diploma lhe auferia, pois optou por praticar seus dons culinários.

Sempre avessa aos olhares malévolos, às moralidades dissimuladas, condenatórias, fez bom uso da sua liberdade; não se abateu, nem se fragilizou, quando em meio as incertezas da vida, Dirce se tornou “mãe solo”. Constituiu família, se fortaleceu na missão de uma maternidade honrosa, respeitada em seus direitos e em sua dignidade.

Num lar de aconchego e de acolhida, se dedicou à formação de suas filhas Vivian Daise da Silva e Glaucia Fernanda da Silva Rosa, as quais lhe deram netos amorosos, que tornaram luzes para a sua caminhada.

Vida que palpita!

Nesse ambiente familiar, de muito amor, vale lembrar seu zelo para com o irmão Pádua; sempre contando com a presença e o companheirismo determinantes da irmã Zélia, sua fiel escudeira!

Diante de tamanha” força de viver”, seus familiares e amigos eram encorajados a enfrentar, com naturalidade, a doença que a acompanhou durante grande parte de sua vida.

Dirce, com uma alta autoestima, construiu momentos para si, na vivência  contagiante, com os amigos, nos mais diversos ambientes da sociedade angatubense:

No Bairro dos Mineiros, junto à família da sua estimada amiga Lenita Ramos; passou inesquecíveis dias voltados para o alucinante “jogo de truco”, regados aos comes e bebes em profusão.

Com seu grande amigo Dr. Hélio, (Delegado de Polícia) e tantos músicos do seu convívio, sua alma era alimentada com as vibrantes “rodas de samba”.

Valendo-se, também da hospitalidade, do acolhimento da Sra Divanira Assunção e familiares, da Família Meira, Lisboa, das inseparáveis amigas Tuca, Sônia Larozi e tantas outras pessoas, que lhe devotavam imensa consideração, ela desfrutou de sinceras amizades.

Revigorava sua existência, participando das festas tradicionais, preparando deliciosos quitutes, partilhando sua vida e seus dons, vivência máxima na caridade, com amor e alegria, sempre solícita em sua missão de servir.

E a Dirce “Foliã”, então?

Pertenceu a Escola de Samba “Liberdade”, sua inigualável agremiação carnavalesca; com ela e por ela. Nesse grande e prazeroso entretenimento, uma alegria contagiante apoderava-se dessa notável foliã num deslumbramento que lhe inebriava, fazendo a sambar, cantar…sempre levantando, sacudindo a poeira e dando a volta por cima.

No exercício pleno dos seus direitos políticos, verdadeiramente democráticos, como “cidadã” teve vibrante participação no movimento político-partidário liderado pelo ex prefeito Emílio, atuando incansavelmente nas grandiosas comemorações.

Como a finitude faz parte da nossa natureza humana, nos fazendo lembrar a fragilidade e a vulnerabilidade da existência terrena, a força e determinação, presentes na vida da Dirce, foram-se extenuando tomadas pelas provações do agravamento da sua doença.

E, em 14 de maio de 2025, aos 61 anos, Dirce, plena de gratidão pela vida nos deixou, para que Deus de infinito AMOR pudesse conservar a sua Alma junto Dele, concedendo-lhe a plenitude da “luz eterna”.

Bem aventurados os “cireneus” que sob as mais variadas circunstâncias, acompanharam a Dirce em sua “via crucis”. O zelo dos familiares e as orações dos amigos e conhecidos muito contribuíram para ela entrar na Verdadeira Vida e poder brilhar no convívio dos eleitos, no Reino da Glória.

Que a família enlutada, possa louvar a Virgem Mãe das Dores, Ela que é a “Consoladora dos Aflitos”, para enxugar suas lágrimas, confortando e auxiliando a todos na espera da Ressurreição.

Assim seja!

Felizes somos nós, membros da Família Levy Lisboa, por termos convivido com a dadivosa amiga Dirce, ela que em sua trajetória de vida se dispôs entusiasticamente doar-se de forma amável, efusiva e generosa.

Nossa eterna gratidão!

Maria Aparecida Morais Lisboa

 

 

 

 

 

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