Os pequenos comércios e negócios locais exercem um papel essencial nas cidades menores, pois vão muito além da simples função de oferecer produtos e serviços. Eles são parte viva da identidade cultural da comunidade, preservando tradições, criando vínculos de confiança e fortalecendo o senso de inclusão entre moradores. Mas não é só isso, no campo econômico, cada pequena loja ou empreendimento gera empregos, movimenta a renda local e evita a dependência exclusiva de grandes centros ou redes externas. Isso significa que o dinheiro circula dentro da própria cidade, beneficiando famílias, fomentando novos investimentos e garantindo uma economia mais resiliente. Em Angatuba, tudo isso não é diferente, valendo acentuar que como subsídio para manter tal harmonia o comércio local, especialmente os de pequeno porte, se vale da considerável clientela beneficiária do Programa Bolsa Família.
Os pequenos negócios costumam oferecer um atendimento próximo e personalizado, algo que valoriza o relacionamento humano e cria laços duradouros entre comerciantes e clientes. Em muitos casos, também servem como pontos de encontro e convivência, contribuindo para a vida social e cultural da comunidade, e nessa questão toda há aqueles, nos bairros principalmente, que “marcam na caderneta” para o freguês pagar no final do mês, para geralmente quem ganha pouco e como reforço recebe o benefício do Bolsa Família. E isso é real, geralmente o beneficiário deste programa federal não é aquele cidadão que vai comprar na cidade vizinha, tudo que consome ele compra na sua própria cidade.
Somando o total pago a todos os beneficiários do Bolsa Família de Angatuba, em 2024 a cidade recebeu um recurso no valor de R$ 13.388, 892,00; em 2023, R$ 12. 693, 489,00. Em 2025, até o momento a média mensal está girando em torno de R$ 1.073.397,00. Tais valores, consideráveis, são dignos de calar a boca dos críticos desavisados que, por politicagem ou ignorância, vivem demonizando esse programa que apoia e fortalece o pequeno comércio, que o estimula assegurando não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a preservação de uma vida comunitária saudável e solidária.
Não há dúvida de que o Programa Bolsa Família, uma política social do governo federal (leia-se do PT) criada para combater a pobreza e a desigualdade , que oferece transferência de renda a famílias em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de garantir condições mínimas de sobrevivência e incentivar o acesso à saúde, à educação e à cidadania, precisa ser reconhecido como uma ações das mais humanas protagonizadas por um governo de natureza socialista. Algo que além de aliviar a fome e a miséria, busca quebrar o ciclo da pobreza, oferecendo oportunidades para que as próximas gerações tenham melhores condições de vida.