Resultado de um serviço recente que durou três dias na rua Salvador Rodrigues dos Santos, em Angatuba: funcionários trabalharam até por volta de meia noite em um dos dias.
No dia 23 de julho de 2024, a Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) que era uma empresa de economia mista controlada pelo Estado, teve seu processo de privatização concluído. O governo paulista vendeu 32% das ações (parte para um investidor de referência, parte para o mercado). Um procedimento realizado via oferta pública de ações. A empresa Equatorial arrematou 15% dessas ações, tornando-se acionista de referência. Outras frações ficaram com investidores institucionais, pessoas físicas, etc. O governo do estado permaneceu com participação, por sinal, muito reduzida, de 18,3% após a venda. Toda essa transação, muito satisfatória para o governador Tarcísio de Freitas, foi repudiada por uma grande maioria da população e por aqueles que jamais aceitariam que um bem natural, como a água, deixasse a alçada da administração pública e rumasse para o setor privado. Apesar dos envolvidos na transação elencar o que chamam de impactos positivos, desafios práticos, éticos e sociais vieram à tona. Por onde se anda dentro do território paulista o que se ouve são críticas relacionadas aos serviços prestados pela Sabesp, há até quem diz que “o que era ruim ficou pior”, e em Angatuba não é diferente, críticas são abundantes tanto no perímetro urbano como na zona rural. Ultimamente, buraqueiras nas ruas e remendos grosseiros são parte do cenário urbano, mais consistentemente. Sem falar na constante falta de água que prejudica, principalmente, quem não tem a caixa d´água.
Para a grande mídia, casos como ocorrem em Angatuba, entre outros, em relação a esta nova fase da Sabesp, estão se tornando corriqueiros. Algumas questões surgidas abordadas foram as seguintes:
Desigualdade de atendimento: áreas mais pobres podem ficar para trás, com atrasos ou menor prioridade. Críticas dizem que comunidades periféricas, rurais ou irregulares têm dificuldade maior de ver efetivadas as obrigações de atendimento.(sampi.net.br+1).
Transparência e cobrança: muitos consumidores reclamam de contas altas, cobranças indevidas ou tarifas de esgoto mesmo onde o esgoto não é coletado. (Metrópoles)
Manutenção vs cortes de custo: quando uma empresa se volta para eficiência, há risco de reduzir pessoal ou terceirizar, o que pode causar lentidão em reparos, queda de qualidade ou lapsos de serviço. Já há relatos de vazamentos. (UOL Notícias).
Credibilidade / confiança do público: o número de queixas aumentou, e a percepção de que o serviço piorou para alguns usuários é significativa. (Metrópoles)
Sabesp só buraco e remendo nas ruas as ruas não tem mais condições precisa de mudar algo rápido…