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A cultura da cana. Um pouco da história da cachaça

jul 23, 2014 Air Antunes Ilustrada 0


 

Existem várias lendas sobre a origem da cachaça. Uma delas data da colonização do Brasil. Os colonizadores apreciavam a Bagaceira Portuguesa e o Vinho d´Oporto. Assim como a alimentação, toda a bebida era trazida da Corte na época. Num engenho da Capitania de São Vicente, entre 1532 e 1548, descobriam o vinho de cana de açúcar- A Garapa Azeda, que ficava no relento em cochos de madeiras para os animais, vinda dos tachos de rapadura. Era uma bebida limpa, em comparação com o Cauim- vinho produzido pelos índios, no qual todos cospiam num enorme caldeirão de barro para ajudar na fermentação do milho, acredita-se. Os senhores do Engenho passaram a servir o tal caldo, denominado Cagaça, para os escravos. Daí é um pulo para destilar a Cagaça, nascendo aí a Cachaça.

Pinga em mim
Outra história é a de que no Brasil, entre os séculos 16 e 17, para se ter melado e rapadura os escravos colocavam o caldo de cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podia parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou! A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo (fermentado). Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.

Resultado:O “azedo” do melado antigo era álcool que aos poucos foi se evaporando, formando no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça formada que pingava, por isso o nome “pinga”.

Quando essas gotas batiam nas costas marcadas com as chibatadas dos escravos ardia muito. Foi aí que recebeu o nome de “aguardente”. Ao cair em seus rostos essas gotas escorreram até a boca e os escravos viram que a tal goteira deixavam-nos embriagados, assim passaram a repetir o processo constantemente. A cachaça tornou-se moeda corrente para compra de escravos na África. Alguns engenhos passam a dividir a atenção entre o açúcar e a bebida. Hoje, como todos sabem, a pinga é símbolo nacional

Transcrito do jornal diário Interior, de Penápolis.

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