fev 09, 2014 Air Antunes EDUCAÇÃO 0
O espaço Educação Infanto Juvenil, que também está aberto para educadores de Angatuba, da região, de todos os lugares, aborda um assunto de fundamental importância na educação infantil que é, conjuntamente, a leitura e a escrita. No Brasil , infelizmente, a leitura tem perdido adeptos, a grande maioria das pessoas escreve mal, o conhecimento do vocabulário e da gramática anda precário, que o digam os sites de relacionamento. Inclusive pessoas com alguma formação superior escrevem errado as palavras mais comuns no cotidiano. Também é difícil encontrar alguém que está lendo algo, um bom livro. Acabaram-se nos diálogos intervenções como “você já leu tal livro?”, até parece que consumidos pelo excessivo contato com a internet, com a televisão, em grande parte com programação ordinária, não se tem mais tempo para os livros. Mas de qualquer forma, a leitura e a escrita na Educação Infantil , quando efetuada com o primor da dedicação dos professores, assim como o incentivo dos pais , não deixa de ser uma saída. No video, uma das maiores especialistas em educação do mundo, a argentina Emilia Ferrero, fala um pouco do assunto. Vale a pena se atentar para suas palavras.
MARCIO FERRARI (Nova Escola)
A psicolinguista argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos
Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia – Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante – não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita. “A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro”, diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolinguista.
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