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A máquina de moer cultura

nov 01, 2015 Air Antunes Artigos 0


cultura

ZILLAH BRANCO

O sistema capitalista controla as suas graves crises com a imposição de uma cultura que é processada por uma poderosa máquina que moi tudo, como as que preparam hamburguers. À medida em que envelhecemos, temos a necessidade de nos afastarmos das agressões para nos defendermos, já que o corpo se fragiliza.

Este distanciamento permite perceber que, ao longo do tempo, durante todo o século 20 e os 15 anos neste, o uso das imagens e conhecimentos adquiridos pelas investigações técnicas e científicas mundiais, caminhou no sentido de alterar a cultura tradicional.

Hoje é clara esta intenção, com a alteração do comportamento social para além das modificações normais que são fruto de uma evolução histórica. Utilizam o recurso de impressionar o público com a manipulação de instrumentos que afirmam o poder de alguns sobre a maioria dos que recebem a mensagem: o uso de informações ocultas ao público, a elevação do som que impede a percepção de ruidos menores, o aumento da velocidade que supera qualquer movimento normal, a proliferação de cores que, somadas aos sons estridentes e á velocidade imprimida aos objetos, provocam a sensação da alegria próxima à histeria.

Com estes condimentos são criados os festivais, os grandes jogos e os espetáculos desportivos e artísticos, que se impõem à formação do gosto e do interesse que cada um tem pelas atividades culturais separadamente, a partir da sua percepção e a cultura em que se formou familiarmente. Criam modas que dominam os objetivos do público, assim como com o desenho de roupas, adereços, móveis e decorações domésticas, criam o padrão dominante que classifica quem o adota como se entrasse no caminho dos que comandam o desenvolvimento do país e da sociedade global.

Como se metessem as qualidades que impressionam os humanos em uma poderosa máquina de moer, destroem a possibilidade de apreciar detalhes, sensibilidades, diferenças, valores de pequenas características, identidades pessoais e culturais, que despertam interesses particulares e criatividades imprevisíveis, produzindo uma amálgama de conteúdos dispares, de caracrísticas positivas e negativas, como são as carnes moidas que não se conhecem as origens nem os elementos que a compõem, hoje condenadas como alimentos de consumo pela OMC, com o risco de provocarem cancer.

Para a defesa do consumo alimentar existe a nível internacional a OMC e em muitos países funcionam os setores de fiscalização sanitária. É verdade que essas denúncias vão entrar em choque com os dos produtores e vendedores dos produtos, assim como com o gende mercado exportador e importador que exercem o seu poder sempre maior que o dos consumidores.

Mas, para os produtos culturais e formadores dos hábitos e conhecimentos de cada pessoa, não ha defesa nacional e internacional. Com o passar dos anos a populacão adulta foi inoculada poe esses macro-produtos que dominam os meios de comunicação social há perto de um século e raros têm uma percepção crítica para defender seus filhos, netos, alunos e amigos que são engolidos sem julgamento prévio sobre as suas consequências. Mesmo que alguém perceba que há um autoritarismo ditatorial na criação de uma cultura acrítica e submissa aos que ocupam o poder mundial, não terá condições de se opor sozinho a mais esta forma de prejudicar a humanidade negando-lhe o direito elementar de escolha.

Assim como nos é impingida uma cultura, aceitamos passivamente a lógica do pensamento capitalista que se baseia na existência de duas classes, uma rica e liderada por uma elite poderosa, e outra empobrecida e mentalmente controlada para melhor servir. Mas, sabemos que existe outra lógica de pensamento para organizar um outro sistema que respeite a liberdade de pensamento e criatividade e a igualdade de direitos de todos os cidadãos, com um Estado social que garante segurança social, educaçāo, saúde, habitação e infra-estruturas, igualente a todo o povo para que possa desenvolver as suas potencialidades pessoais e a produção nacional.

 Zillah Branco é cientista social, consultora do Cebrapaz. Tem experiência de vida e trabalho no Chile, Portugal e Cabo Verde.

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