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Acervo da biblioteca do Sindicato dos Funcionários Públicos de Angatuba e Campina do Monte Alegre

ago 19, 2014 Air Antunes GALERIA DE FOTOS 0


“A economia brasileira ao alcande de todos” (1996) . Eliana A.Cardoso. A dívida externa e a inflação desgovernada são, no Brasil, problemas mais antigos do que a Proclamação da República. E apesar de todo o ‘economês’ que se usa para descrevê-los, são mais fáceis de entender do que os percalços que os motivam. Neste livro desmistificador, o leitor entra em contato com temas aparentemente complicados como PIB, distribuição de renda, salários, dívida interna, política fiscal, inflação, taxas de juros, balança de pagamentos e a feroz discussão sobre dívida externa, de modo fácil e acessível, podendo formar uma idéia clara do que está por trás dos grandes problemas da economia brasileira.Eliana Cardoso é economista.
“Novos Contos da Montana (1944)- Miguel Torga (Portugal. 1907-1995). “Novos Contos da Montanha” é uma coletânea de 22 contos. Contos germinados e medrados na “Montanha”, de acordo com palavras do próprio autor, dirigidas ao leitor, no prefácio à segunda edição “Escrevo-te da Montanha, do sítio onde medraram as raízes deste livro”, estes textos narrativos, numa linha de continuidade da obra “Contos da Montanha”, acumulam histórias acontecidas num espaço e vividas por gentes que informam a memória da infância e da adolescência de Miguel Torga. Este espaço, definido pelo autor, como o “Reino Maravilhoso”, povoado por uma existência materialmente pobre, mas eticamente rica, foi, simultaneamente, o seu berço e a sua escola, comprometendo-se este, em nome da “consciência coletiva” do leitor, enquanto entidade responsável socialmente, a denunciar aquele quotidiano de fome, ignorância e desespero.

“Viva o povo brasileiro” (1984)- João Ubaldo Ribeiro. Apesar de ser baseado em fatos reais da história brasileira, como a ocupação portuguesa, a vinda da família real, o Estado Novo e a ditadura, é uma narrativa com personagens fictícios. Os fatos da vida destes últimos se entrelaçam com os episódios da trajetória do Brasil como a invasão holandesa, por exemplo. A obra retrata cerca de 400 anos de história do país (se inicia em 1647 e vai até 1977), e boa parte do texto se ambienta na Ilha de Itaparica, apesar de no decorrer da trama outros cenários como Rio de Janeiro, São Paulo e Liboa, sejam visitados. O livro tem vários personagens. Em cada momento da narrativa um se destaca e, mesmo sendo de núcleos diferentes, muitos deles interagem entre si ou têm ligações. Dentre os principais estão: Perilo Ambrósio Góes Farinha (Barão de Pirapuama), Amleto Ferreira, Maria da Fé, Vevé, Patrício Macário, Nego Leléu e Vú.
“Se eu pudesse viver minha vida novamente” ( )- Rubem Alves. Este livro viaja no tempo e no espaço… e lança o olhar sobre os sonhos, sobre as perdas e ganhos, detendo-se nos pequenos detalhes que fazem toda a diferença, recorrendo a memórias ora felizes ora dolorosas, quase sempre com um toque de nostalgia que não é arrependimento, mas sim uma saudade gostosa de algo vivido em plenitude. É assim, com extrema delicadeza, que chega ao coração e à mente de cada um de nós, despertando-os para o agora, acordando em nós o desejo de viver de forma diferente – nunca é tarde para isso! -, de aproveitar cada instante, de valorizar cada minuto, enchendo-o de beleza, de verdade, de leveza. Rubem Azevedo Alves (Boa Esperança/MG, 15 de setembro de 1933 / Campinas, 19 de julho de 2014), psicanalista, educador, teólogo e escritor, autor de livros religiosos, educacionais , existenciais e infantis. É considerado um dos maiores pedagogos brasileiros de todos os tempos, um dos fundadores da Teologia da Libertação e intelectual polivalente nos debates sociais no Brasil . Foi professor da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

“Reflexos do baile” ( 1976)- Antonio Callado. A partir de sua relação com fatos recentes da historia brasileira, o romance apresenta uma narrativa desafiadora do projeto de escrita que parecia predominar na obra do autor até seu lançamento. Por meio da organização fragmentaria da matéria narrativa, que inclui a intertextualidade irônica e paródica com vários dados históricos, Callado constrói um texto em mosaico, o qual cria obstáculos à captação do enredo, obrigando a uma leitura mais demorada da obra. O presente artigo busca enredar-se nas possíveis interpretações desse desafio, levando em consideração os textos críticos que já se arriscaram nesse caminho e propondo um olhar pautado especialmente na investigação da maneira como a historia se faz presente no romance. Esse romance narra a tentativa de um grupo terrorista de esquerda de sequestrar uma série de diplomatas estrangeiros durante uma festa no Rio -situação muito semelhante à que ocorreu embaixada do Japão em Lima, tomada por guerrilheiros do grupo Tupac Amaru. Antônio Carlos Calado (Niterói, 26 de janeiro de 1917 /Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1997), jornalista, romancista, biógrafo e dramaturgo brasileiro. Apesar de formado em Direito (1939), nunca exerceu atividade na área jurídica. Militou na imprensa diária no período entre 1937 a 1941, nos jornais cariocas O Globo e Correio da Manhã. Em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, transfere-se para Londres onde trabalhou para a BBC até 1947. Depois da libertação de Paris, trabalhou no serviço brasileiro da Radiodiffusion française.
“Relato Autobiográfico” ( )- Akira Kurosawa. Kurosawa sempre foi reticente quando pediam que escrevesse sobre sua vida. Pensava que não teria nada a acrescentar contando histórias que não sejam aquelas que estão em seus filmes. “Fundamentalmente, não creio que escrever sobre si mesmo seja algo interessante e que mereça ser registrado para a posteridade.” Ler Akira Kurosawa leva o leitor a amar com mais força o cinema, tira as dúvidas de quem pensa em trabalhar com filmes, mas não tem coragem. Akira Kurosawa (Tóquio, 23 de março de 1910 / Setagaya, 6 de setembro de 1998) um dos cineastas mais importantes do Japão. Seus filmes influenciam uma grande geração de diretores do mundo todo. Com uma carreira de cinquenta anos, Kurosawa dirigiu 30 filmes. É amplamente considerado como um dos cineastas mais importantes e influentes da história do cinema. Em 1989 foi premiado com o Óscar pelo conjunto de sua obra “pelas realizações cinematográficas que têm inspirado, encantado, enriquecido e entretido o público e influenciado cineastas de todo o mundo.”

“Uma gota de mágica” (2012)-Ana Maria Machado. Todo dia, Joana toma café com bolo de fubá, pega a lata d’água e vai para a fila da bica. Até que um dia achou um bola de gude, que alumiava feito uma lua. Formada em Letras pela Universidade do Brasil, Ana Maria Machado lecionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Como jornalista, trabalhou por mais de dez anos na Rádio Jornal do Brasil. Foi uma das fundadoras, em 1980, da primeira livraria infantil no Brasil, a Malasartes (no Rio de Janeiro), que existe até hoje. Nessa década ela publicou mais de quarenta livros, e em 1981 recebeu o Prêmio Casa de las Américas com o livro De Olho nas penas. O reconhecimento mundial das obras de Ana Maria Machado aconteceu em 2000, quando recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio de literatura infantil. No mesmo ano foi agraciada com a Ordem do Mérito Cultural. Foi ganhadora do Prêmio Jabuti de Literatura em 1978.
“Uma fortuna ao seu alcance – Uma idéia magistral que deu novo rumo à vida de milhares de pessoas” ( ) – Russell H. Conwell. Diversas parábolas sobre a busca da fortuna compõem este livro, utilizadas pelo autor para apresentar sua tese sobre a riqueza, a forma de alcançá-la e distribuí-la. Dosando princípios religiosos e estratégias comerciais, ele mostra em sua obra como cada um pode dar novo rumo à sua vida e ser bem recompensado. Russell Herman Conwell (15 de fevereiro 1843 / 06 de dezembro de 1925) foi um pastor batista americano , orador , filantropo , advogado e escritor . Ele é mais lembrado como o fundador e primeiro presidente da Universidade de Temple, na Filadélfia , Pensilvânia.

“Um país chamado infância” (1989)- Moacyr Scliar. Moacyr Scliar tem um jeito gostoso de falar das relações entre pais e filhos. Sabe como ninguém captar sentimentos das pessoas a partir de cenas do cotidiano. E, diante da simplicidade, do humor e da poesia com que conta suas histórias, é impossível se manter indiferente e não recordar a magia de nossa infância. Neste livro, reencontramos nossos sonhos e descobrimos a chave para um país chamado Infância.Moacyr Jaime Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937 / Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2011), escritor gaúcho. Formado em medicina, trabalhou como médico especialista em saúde pública e professor universitário. Sua prolífica obra consiste de contos, romances, ensaios e literatura infantojuvenil. Também ficou conhecido por suas crônicas nos principais jornais do país.Foi o sétimo ocupante da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras. Foi eleito em 31 de julho de 2003, na sucessão de Geraldo França de Lima, e recebido em 22 de outubro de 2003 pelo acadêmico Carlos Nejar.
“Revoluções da minha geração” – Depoimento a François Bougon” ( ) -Herbert de Souza/Betinho. Revoluções da minhageração é resultado de uma das poucas concessões que Betinho fez na vida, e de muito trabalho. O jornalista francês François Bougon esteve no Brasil, a convite da Foundation pour le Progrés de I’Homme. Agência parceira do IBASE, para uma série de entrevistas. Bougon teve o mérito de fazer Betinho desdobrar-se em tempo e memória, provocando uma avalancha que tão bem o caracteriza nestes 61 anos de vida e de militância. Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho, (Bocaiúva, 3 de novembro de 1935 /Rio de Janeiro, 9 de agosto de 1997), sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro. Concebeu e dedicou-se ao projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.

“Sailor-Um sonho de liberdade” (1997 )- Henrique Flory. Sentindo-se oprimido pelo pai, Pedro o desafia e parte para o mar em busca de seu sonho de liberdade. Porém, mais do que uma aventura e um desafio à autoridade paterna, sente que está num momento especial de sua vida; a difícil travessia entre a adolescência e o início da vida adulta.
“Um certo Jaques Netan” ( ) – Carlos Nejar. O poeta consagrado internacionalmente, com uma obra sedimentada na modernidade, repensa o tempo. Deixa as musas e parte para uma aventura experimental, conclusiva, agora, na ficção. No domínio de um estilo, empolga o leitor acostumado a ler seus poemas concebidos pela imaginação e contemplação. Chega para a ficção com o poder e carga, impregnados de experimentação líricas. Esta novela ou romance, tem sentido de uma luta entre sonho e solidão, tempo e não tempo. E o traduz de tal forma que ficamos exultantes com as indagações entre amor, liberdade e a imobilização de regime autoritário. Nova faceta de Carlos Nejar, completando-se como ficcionista. Luís Carlos Verzoni Nejar, mais conhecido como Carlos Nejar (Porto Alegre, 11 de janeiro de 1939), poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia. É graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Um dos mais importantes poetas da sua geração, Nejar, também chamado de “o poeta do pampa brasileiro”, considerado pelo critico literário Ronald Augusto como um dos três melhores poetas do seu estado no final dos anos de 1970 , juntamente com Mário Quintana e Heitor Saldanha, destaca-se pela riqueza de vocabulário e pela utilização das aliterações, que tornam seus versos musicais. Lançou seu primeiro livro, Sélesis, em 1960. Como tradutor traduziu autores como Pablo Neruda.

“Um Certo Capitão Rodrigo” ( )-Érico Veríssimo. “Um Certo Capitão Rodrigo” é uma das narrativas que integram “O Continente”, primeira parte de “O Tempo e o Vento”, grande série sobre a história do Rio Grande do Sul escrita por Érico Veríssimo. Narra a história do Capitão Rodrigo Cambará a partir de sua chegada no povoado de Santa Fé, onde irá constituir família e se tornar ascendente importante da família Cambará, a grande protaganista da série. Sua esposa é Bibiana Terra, neta de Ana Terra, personagem de romance homônimo da mesma série, e Pedro Missioneiro, protagonista também em “A Fonte”, todos partes de “O Continente” e cronologicamente anteriores ao romance em questão. Na grande edição da Globo, ocupa as páginas 171-309, do tomo 1. Érico Lopes Veríssimonota (Cruz Alta, 17 de dezembro de 1905 / Porto Alegre, 28 de novembro de 1975) foi um dos escritores brasileiros mais populares do século 20.
“A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1873)- Julio Verne. A obra retrata a tentativa do cavalheiro inglês Fileas Fogg e seu valete, Passepartout, de circum-navegar o mundo em 80 dias. É considerada uma das maiores obras da literatura mundial, tendo inspirado várias adaptações ao cinema e ao teatro.Fíleas Fogg é um senhor inglês da Era Vitoriana, um tanto quanto solitário e sereno, que mora em Londres e tem uma rotina inalterável: acorda sempre no mesmo horário, faz a barba, toma café da manhã e parte para o Reform Club, onde passa o restante do dia. Lá, Fogg almoça e lê os principais jornais da capital inglesa. À noite, reúne-se com os colegas para a tradicional partida de uíste jogo de cartas para duas duplas (ancestral do Bridge) e para comentar os assuntos do dia. À meia-noite, pontualmente, volta para casa. E assim se segue até o fatídico dia da aposta. Júlio Verne ( Nantes, 8 de fevereiro de 1828 / Amiens, 24 de março de 1905), escritor francês, considerado por críticos literários o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua. Até hoje Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.

“Liberdade” (2010 )- Jonathan Franzen. A história de Liberdade gira ao redor de um trio de protagonistas. Walter e Patty Berglund formam, junto com os filhos adolescentes Joey e Jessica, uma típica família norte-americana liberal de classe média. Richard Katz é um roqueiro descolado que tenta fugir da fama que tanto buscava no passado. Os três se conhecem no final dos anos 1970, na Universidade de Minnesota, e a partir daí suas vidas se entrelaçam numa complexa relação de amizade, paixão, lealdade e traições que culminará com uma série de conflitos decisivos na primeira década do novo milênio, época em que o conceito de liberdade parece tão onipresente quanto fugidio.Jonathan Earl Franzen (17 de agosto de 1955) ,romancista e ensaísta americano. Seu romance de 2001, “As Correções”, um drama familiar satírico, recebeu um grande reconhecimento da crítica e de público, dando a Franzen os prêmios do National Book Award e do James Tait Black Memorial Prize, e finalista dos prêmios Pulitzer e International IMPAC Dublin Literary Award. O lançamento do seu romance seguinte, “Liberdade” (2010), foi cercado de grande expectativa, ganhando uma grande cobertura da imprensa. Franzen foi capa da revista Time, que o chamou de o grande romancista americano. É conhecido também por seus ensaios e reportagens. Escreve para revistas como New Yorker e Harpers. Também é um observador de pássaros, o que levou a se tornar militante por sua preservação.

“O Homem que Calculava” (1938)- Malba Tahan. Trata-se de um romance infanto-juvenil que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir na Bagdá do século 13. O protagonista explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista.Sucesso de vendas no Brasil, tendo sido lida por várias gerações de leitores, a obra foi traduzida para o espanhol, o inglês, o italiano, o alemão e o francês. Júlio César de Melo e Sousa1 (Rio de Janeiro, 6 de maio de 1895 / Recife, 18 de junho de 1974),mais conhecido pelo heterônimo de Malba Tahan além de escritor era matemático. Através de seus romances foi um dos maiores divulgadores da matemática no Brasil.
“Nova Reunião 23 livros de poesia” (1969)- ‘Gosto francamente dos seus versos.’ Mário de Andrade, carta a Drummond em 18/02/1925. Esta Nova reunião resgata a seleção de poemas que Carlos Drummond de Andrade publicou originalmente pela José Olympio em 1969. A obra foi posteriormente ampliada pelo autor e reeditada com 19 livros (1983). Agora temos 23 livros de poesia compilados em 3 volumes, um convite irrecusável para a leitura (ou releitura) da mais pura e luminosa poesia drummondiana: VOLUME 3, Nove livros de poesia: Boitempo II – Boitempo III e SELEÇÃO DOS LIVROS: Viola de bolso – Versiprosa – Discurso de primavera e algumas sombras – Corpo – Amar se aprende amando – O amor natural – Farewell

“Nem para sempre nem nunca mais” ( 2011)- Maria da Glória Cardia de Castro. Depois de se mudar com os pais para outro país, Luísa, uma jovem de 15 anos, terá que se adaptar a novos hábitos e costumes, e também a uma nova língua. Mas sua maior dificuldade será acostumar-se a viver longe de André, seu primeiro namorado e amor. Após meses de muitos desafios, Luísa mostra-se uma garota valente e determinada, não só por aprender a viver em uma cidade diferente, mas também por entender que a vida pode lhe reservar outras surpresas, ainda mais quando se é tão jovem. Maria da Glória nasceu em São Paulo, no dia 19 de outubro de 1941 e morreu em 19 de abril de 2012. Foi registrada como se tivesse nascido em 21 de outubro, pois o pai, que fazia aniversário nesta data, desejava que ele e a filha comemorassem juntos. O pai incentivou-a desde cedo a escrever, apresentando-lhe vários autores. A autora trabalhou como secretária em multinacionais, com vendas publicitárias, foi jornalista e administrou uma Casa do Menor no litoral paulista. No entanto, a grande paixão sempre foi a literatura.
“Movimentos culturais de juventude” ( )- Antonio Carlos Brandão e Milton Fernandes Duarte. O livro demonstra os diversos movimentos culturais realizados pela juventude e afirma que as maiores revoluções da história a juventude que começou, e que o jovem é visto como uma pessoa em processo de evolução. A cultura de massa é o produto industrializado destinado a todos, quando a cultura erudita e popular é destinada a um público especifico. A indústria cultural produz diversos produtos e fornece esse material para o consumo da sociedade apelando para outros aspectos além do cultural. Com o surgimento do Rock n´roll nos EUA, que foi a mistura da música negra que era o Blues e a música considerada branca que era o Country, ambos os estilos eram marginalizados na cultura americana, e o Rock veio para popularizar esses estilos e também unir as raças. Pois na época o preconceito era um dos principais fatores para essa separação nos estilos musicais. Por criar essa união entre os jovens de diferentes estilos e classes sociais, a música se popularizou rapidamente e os empresários do meio artístico virão um novo mercado, fazendo do Rock n´ Roll mais uma ferramenta do mercado na indústria cultural. Além de músicas criou também filmes com os próprios artistas e cantores da década. Suas letras eram para jovens e quase sempre falavam de rebeldia, sexo e drogas. A liberdade era o assunto principal nas letras e filmes. Daí surgiu na década de 60 a frase: “sexo, drogas e Rock n´Roll” com a cultura Hippie.

“Sua Santidade o Dalai Lama – Uma Etica para o Novo Milenio” ( )- Dalai Lama. “Quanto mais coisas vejo no mundo, mais claro fica para mim que, sejamos ricos ou pobres, instruídos ou não, todos desejamos ser felizes e evitar os sofrimentos. Constato que, de modo geral, as pessoas cuja conduta é eticamente positiva são mais felizes e satisfeitas do que aquelas que se descuidam da ética. Tentarei mostrar neste livro o que quero dizer com a expressão ‘conduta ética positiva’. Uma revolução se faz necessária, mas não uma revolução política, ou econômica, ou até mesmo tecnológica. O que proponho é uma revolução espiritual. Ao pregar uma revolução espiritual, estaria eu afinal defendendo uma solução religiosa para nossos problemas? Não. Cheguei à conclusão de que não importa muito se uma pessoa tem ou não uma crença religiosa. Muito mais importante é que seja uma boa pessoa. Estas declarações podem parecer estranhas, vindas de um personagem religioso. Porém, sou tibetano antes de ser Dalai-Lama, e sou humano antes de ser tibetano. Portanto, como ser humano tenho uma responsabilidade muito maior – uma responsabilidade que na verdade todos nós temos”. – Sua Santidade, o Dalai-Lama. O Dalai Lama é o título de uma linhagem de líderes religiosos da escola Gelug do budismo tibetano, tratando-se de um monge e lama, reconhecido por todas as escolas do budismo tibetano. Também foram os líderes políticos do Tibete entre os século 17I até 1959, residindo em Lhasa. O Dalai Lama é também o líder oficial do governo tibetano em exílio, ou Administração Central Tibetana. Tenzin Gyatso é o 14º Dalai Lama.
“Sucupira, Ame-a ou deixe-a” ( )– Dias Gomes. Dias Gomes desentranhou da peça “O Bem-Amado” uma novela de televisão de amplo êxito e, a seguir, um seriado de TV, também de vasta repercussão popular. Agora, desta gesta eletrônica, selecionou sete divertidíssimos episódios que narram as “venturas e desventuras de Zeca Diabo e sua gente nas terras de Odorico Paraguaçu”. “Sucupira, Ame-a ou Deixe-a” é livro ameno e alegre, zombeteiro e hilariante que, através da gozação e da galhofa, critica a realidade político-social brasileira, dessacralizando mitos, comportamentos, costumes e posturas. Um livro para rir, mas também para meditar. Alfredo de Freitas Dias Gomes, mais conhecido pelo sobrenome Dias Gomes, (Salvador, 19 de outubro de 1922 /São Paulo, 18 de maio de 1999), romancista, dramaturgo, autor de telenovelas e membro da Academia Brasileira de Letras. Também conhecido pelo seu casamento com a também escritora Jenete Stocco Emmer (Janete Clair).

“Triologia Suja de Havana” ( )- Pedro Juan Gutiérrez. Nesta narrativa ficcional, Pedro Juan Gutiérrez faz uma crônica impactante da vida em Havana durante a grande crise de Cuba nos anos 90. Esses relatos contêm a verdade de um homem que nasceu e cresceu na utopia da Revolução Cubana. Eles mostram um povo faminto, sem rumo, mas em nenhum momento amargo ou no papel de vítima das circunstâncias históricas. A fluência da escrita de Gutiérrez é jornalística; ao mesmo tempo, demonstra o engajamento do escritor com tudo aquilo que é vital. Com a arte, por exemplo: ´Só uma arte irritada, indecente, violenta, grosseira, pode nos mostrar a outra face do mundo, a que nunca vemos ou nunca queremos ver´. Ou com o sexo: ´Sexo é um intercâmbio de líquidos, de fluidos, de saliva, hálito e cheiros fortes, urina, sêmen, merda, suor, micróbios, bactérias. Ou não é. Se é só ternura e espiritualidade etérea, se reduz a uma paródia estéril do que poderia ser. Nada´. Pedro Juan Gutiérrez (Matanzas, 1950) , escritor, pintor e jornalista cubano, reconhecido internacionalmente como um dos escritores mais talentosos da nova narrativa cubana. Começou a trabalhar aos onze anos, como vendedor de sorvete e de jornal. Foi soldado sapador durante quase cinco anos, instrutor de natação e caiaque, cortador de cana-de-açúcar e trabalhador agrícola de 1966 a 1970, técnico em construção, desenhista técnico, locutor de rádio e, durante 26 anos, jornalista. É pintor, escultor e autor de vários livros de prosa e poesia. Atualmente, vive em Havana e dedica-se exclusivamente à literatura e à pintura.
“Um Copo de Cólera (1978)- Raduan Nassar. “… e estava assim na janela, quando ela veio por trás e se enroscou de novo em mim, passando desenvolta a corda dos braços pelo meu pescoço, mas eu com jeito, usando de leve os cotovelos, amassando um pouco seus firmes seios, acabei dividindo com ela a prisão a que estava sujeito, e, lado a lado, entrelaçados, os dois passamos, aos poucos, a trançar os passos, e foi assim que fomos diretamente pro chuveiro.” “O corpo antes da roupa”, afirma o personagem de “Um copo de cólera” ao narrar o que acontece numa manhã qualquer, depois de uma noite de amor, quando a aparente harmonia entre ele e sua parceira se rompe de repente. Tensa, contundente, a linguagem de “Um copo de cólera” alcança tal intensidade e vibração que faz desta narrativa uma obra singular da literatura brasileira, um clássico dos nossos tempos.Raduan Nassar (Pindorama/SP, 27 de novembro de 1935), escritor. filho de imigrantes libaneses.Na adolescência, foi para São Paulo com a família, onde cursou Direito e Filosofia na Universidade de São Paulo. Estreou na literatura no ano de 1975, com o romance “Lavoura Arcaica”. Em 1978 foi publicada a novela “Um copo de cólera”, que fora escrita em 1970. Em 1997 foi publicada a obra “Menina a caminho”, reunindo seus contos dos anos 60 e 70. Com apenas três livros publicados, é considerado pela crítica como um grande escritor e comparado a nomes consagrados da literatura brasileira, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa. Tudo isso graças à extraordinária qualidade de sua linguagem e força poética da sua prosa. Cultuado por um pequeno círculo de leitores, Raduan se tornou mais conhecido pelo público em geral com as versões cinematográficas de “Um copo de cólera” e “Lavoura arcaica”. Após a sua estréia na literatura, Nassar deixou de escrever em 1984, e mudou-se para seu sítio em sua cidade natal. Atualmente, Raduan mora na cidade de Buri, no interior de São Paulo. Em 2010, Raduan anunciou a doação de uma fazenda de 643 hectares na cidade de Buri – SP, onde vive, desde então, para a Universidade Federal de São Carlos. A fazenda Lagoa do Sino tornou-se sede do 4º câmpus da Ufscar, que foi inaugurada em junho de 2014, com 3 cursos: Engenharia Ambiental, Engenharia Agronômica e Engenharia de Alimentos.

“O Cabeleira (séc.19)- Franklin Távora. “O Cabeleira” é um romance regionalista que conta a história de Zé Gomes (o Cabeleira) e seu pai Joaquim Gomes, ambos precursores do cangaço do nordeste brasileiro, e suas desventuras por Pernambuco. É considerado uma das maiores obras do autor, além de uma das obras pioneiras no romance regionalista nordestino. A obra foi filmada em 1963, com elenco formado por Hélio Souto, Milton Ribeiro e Marlene França. As locações se deram na cidade de Mococa, em São Paulo, e Arceburgo, em Minas Gerais. Em 2008, o livro de Franklin Távora foi adaptado para os quadrinhos pelos roteiristas Hiroshi Maeda e Leandro Assis e pelo desenhista Allan Alex. Em 2009 foi publicado o livro “Cabeleira e outros cordéis de cangaço”, escrito pelo conterrâneo do Cabeleira, o cordelista Rafael de Oliveira, pela Editora Coqueiro, do Recife. João Franklin da Silveira Távora (Baturité/CE, 13 de janeiro de 1842 — Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1888), advogado, jornalista, político, romancista e teatrólogo Iniciou o romantismo de caráter regionalista no Nordeste. Foi crítico ferrenho de outros grandes autores brasileiros, como José de Alencar.Foi de grande contribuição para os contos literários brasileiros,pois em suas obras abordava lendas e tradições populares ,em oposição a uma literatura do sul ,considerada cheia de estrangeirismos e antinacionalismos.Possuia dois Pseudônimos:Semprônio e Farisvest. Homenageado pela Academia Brasileira de Letras, é o patrono da cadeira 14, escolhido por Clóvis Beviláqua.
“Diário de um fescenino” (2003 )- Rubem Fonseca. Escrito com fina ironia em forma de diário, o 23º livro de Rubem Fonseca tem como protagonista Rufus, que conta suas peripécias sexuais ao mesmo tempo em que faz ácidas críticas à sociedade como um todo.José Rubem Fonseca (Juiz de Fora, 11 de maio de 1925) é um escritor e roteirista de cinema brasileiro. É formado em Direito, tendo exercido várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 2003, venceu o Prémio Camões, o mais prestigiado galardão literário para a língua portuguesa.Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade Nacional de Direito da então Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Ame-se e cure sua vida” ( )- Louise L.Hay. Este livro apresenta exercícios terapêuticos de meditação, relaxamento e visualização criativa que, se realizados com regularidade, abrirão caminhos para suprimir crenças negativas e atingir o bem-estar do corpo, mente e espírito. A norte-americana Louise Hay (8 de Outubro de 1926) é uma autora motivacional e fundadora da Casa Hay, uma casa de publicações literárias. Louise lançou vários livros de auto-ajuda, sendo considerada uma das fundadoras deste tipo de literatura. Palestrante e professora de metafísica, iniciou sua carreira como ministra da Ciência da Mente, em 1981, já ajudou milhões de pessoas a descobrir e usar todo o seu potencial criativo para o crescimento pessoal e a autocura. Ela é conhecida como uma das maiores difusoras do conceito de autoajuda. É uma das autoras mais vendidas da história no mercado editorial em todo o mundo. Em seus livros, propõe que enfermidades físicas geralmente são psicossomáticas.
“T.N.T. Nossa força interior”( ) – Claude M.bristol e Harold Shuman. É uma filosofia compacta de vida e sucesso. Pela simples obediência a regras simples, o leitor poderá desvendar os segredos da mente subconsciente e começar a sentir sua confiança crescer e a transformar seus devaneios em realidades concretas. Nascido em 891, Claude M. Bristol serviu como soldado na 1 ª Guerra Mundial, na França e na Alemanha. Ele trabalhou no jornal do exército, Stars and Stripes até 1919 Seu livro mais conhecido , publicado em 1948, vendeu mais de um milhão de cópias, e é amplamente considerado como um clássico da prosperidade.

“Cães Negros” ( ) – Ian McEwan. A queda do muro de Berlim, o fim do comunismo, a exacerbação dos conflitos étnicos na Europa deste fim de século reavivaram terríveis fantasmas e sentimentos primitivos do ódio e terror. A face histórica do mal, com a complexidade dos conflitos morais que o envolvem, é revelada neste livro, ao mesmo tempo um thriller surpreendente e uma terrível fábula. Ian McEwan usa a imagem da queda do muro que separava o mundo capitalista do comunista, como pano de fundo para uma história de amor mal resolvido. O que está em jogo é menos o casamento desfeito de June e Bernard e mais a dissociação, causada pela guerra, do espírito humano. Simbolicamente, June ficou com a face mística e Bernard, com a racionalista. Um casal que nunca mais conseguiu viver junto e nunca deixou de se amar. Velhos, ela à beira da morte, resolvem enfrentar os velhos fantasmas ao revelar a um quase estranho, suas próprias versões para o incidente que os separou. Ian McEwan, (Aldershot, 21 de junho de 1948), escritor britânico, chamado por vezes de “Ian Macabro”, devido à natureza das suas primeiras obras, e que de romance a romance se tem convertido em um dos mais conhecidos da sua geração. Passou parte da sua infância no Extremo Oriente, na Alemanha e no Norte de África, já que o seu pai era um oficial do Exército Britânico que foi colocado sucessivamente nesses locais. Estudou na Universidade de Sussex e na Universidade de East Anglia, onde teve Malcom Bradbury como professor. A primeira das suas obras publicadas foi a colecção de relatos “Primeiro amor”, últimos ritos (1975). Em 1998, e causando grande controvérsia, foi-lhe concedido o Prémio Man Booker pela novela Amesterdão. Em 1997 publicou “O fardo do amor”, considerada por muitos como uma obra-prima sobre uma pessoa que sofre do síndroma de Clerambault.
“E agora o que eu faço” ( )-Adriano Silva. Neste livro, indicado para adolescentes, Adriano Silva aborda a difícil escolha da carreira profissional, pela qual todos passam. O autor desenvolve o texto como uma conversa com o irmão mais velho, falando sobre a escolha da carreira e como perceber a vocação, de uma maneira honesta, transparente e divertida.Adriano Silva nasceu em Porto Alegre em 29 de janeiro de 1971. É mestre em marketing internacional pela Universidade de Kyoto, Japão. Publicou em 1990 o livro de contos Toda Decadência (hoje na 2a edição pela Editora Movimento), vencedor do Prêmio UFRGS de Literatura.

“A dieta do abdômen” ( )- David Zinczenko e Ted Spiker. Abdominais fortes e definidos são um dos melhores indicadores de saúde. O desenvolvimento da musculatura abdominal vai ajudar você a viver mais, a dormir melhor, a prevenir dores nas costas e a até melhorar a sua vida sexual. Para obter todos esses benefícios, não é necessário passar anos fazendo uma dieta de fome e seguindo exaustivos programas de exercícios. Você pode alcançá-los em apenas seis semanas com ‘A Dieta do Abdômen’, um programa que vem ajudando milhares de homens e mulheres a perder peso, a esculpir a musculatura abdominal e a se tornarem mais saudáveis do que jamais imaginaram. David Zinczenko mostra que esses benefícios estão ao seu alcance com base nas mais recentes pesquisas nas áreas de saúde, nutrição e exercícios: – Baseada em 11 grupos de alimentos saudáveis, a dieta faz com que você perca gordura, desenvolva músculos, melhore a aparência e se sinta bem-disposto. – É um programa fácil de seguir porque não exige que você pese alimentos, siga fases, conte calorias e perca horas preparando receitas complicadas. – Você nunca passará fome, pois o programa incentiva a comer seis vezes por dia, ajusta o seu metabolismo e permite até que saia da dieta de vez em quando. – O Programa de Exercícios pode ser feito em casa em apenas vinte minutos, três vezes por semana com um simples conjunto de halteres. – Um guia de referência com informações sobre alimentos e prevenção de doenças.
“A Escrava Isaura” ( 1875)- Bernardo Guimarães. Com o romance, Bernardo Guimarães obteve fama, sendo reconhecido até pelo imperador do Brasil, Dom Pedro II.1No livro são contadas as aventuras e desventuras de uma bela escrava mestiça em busca de sua liberdade. Na primeira parte, Isaura está na fazenda em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, vivendo sua vida de escrava bem prendada, mucama da noiva do filho de seus donos originais. Porém, ela é importunada a todo o momento por alguém querendo cortejá-la, inclusive o seu sinhô novo, Leôncio. Por ter essa paixão por Isaura, Leôncio não a liberta, como sua mãe havia pedido antes de morrer. Bernardo Guimarães, poeta e romancista, nasceu em Ouro Preto a 15 de agosto de 1825 e morreu em 10 de março de 1884. Formou-se na 20ª turma da Faculdade de Direito de São Paulo, em 1851, colando grau em 15 de março de 1852 , e nesta cidade tornou-se amigo dos poetas Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa. Os três e outros estudantes fundaram a Sociedade Epicureia.

“A jovem Chiiquinha Gonzaga” ( )- Ayrton Mugnaini Jr. Chiquinha Gonzaga foi uma pioneira na defesa da cultura nacional e uma mulher adiante do seu tempo. Este livro narra a infância e a juventude dessa brasileira, nascida no Rio de Janeiro em 1847, filha de um rígido militar e de uma modesta mestiça. Lutando contra todas as adversidades, foi em busca de seus sonhos, consagrando-se como um dos grandes nomes da música popular brasileira. Ayrton Mugnaini Jr. é Jornalista, compositor, tradutor, pesquisador de música popular, escritor, radialista e até humorista. Colaborador de publicações como Dynamite, Cães & Cia., Superinteressante, Poeira Zine, 20/20 Brasil e virtuais como Senhor F, Burburinho, Yahoo Brasil e Garage Hangover. Autor de livros sobre Adoniran Barbosa, Roberto Carlos, Rita Lee, John Lennon, Chiquinha Gonzaga, Raul Seixas, o grupo Queen e outros, além da primeira enciclopédia sobre música sertaneja e da primeira grande pesquisa mundial sobre música e circo, para o Centro de Memória do Circo. Consultor da Enciclopédia da MPB (ART/Publifolha). Um dos produtores do programa Rádio Matraca.
“A Maldição do Silêncio” (1989)- Márcia Kupstas. Obra infanto-juvenil. O livro conta a história de dois meninos de mundos diferentes, um deles (João) é portador de leucemia. No livro, a morte que, como uma sombra, paira sobre os personagens da obra se debruçando sobre a mente até então inocente de Ricardo através das palavras de pessimismo e da visão crua do mundo mostrada por João, um garoto que, ao ver que não passaria da infância, torna-se prematuramente um “velho”. Chegando um dia em que João morre e a amizade que existia entre ele e Ricardo “acaba” fisicamente,mas ele ´´renasce´´ no corpo de Branco,portador de outra doença,de pele, entretanto, não se esquecem um do outro. Marcia Kupstas (São Paulo, 13 de setembro de 1957), professora e escritora brasileira, descendente de ucranianos, russos e lituanos. Formou-se em Língua Portuguesa e Literatura pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo em 1982. Em 1977 iniciou a carreira de professora de literatura em vários colégios de São Paulo. Desde adolescente escreve textos de ficção, publicando-os em suplementos literários e revistas destinadas ao público juvenil e adulto. Colaborou com revistas alternativas e para o jornal Leia. Manteve por dois anos (1987 e 1988) a seção Histórias da Turma na revista Capricho.

“A Marca de uma Lágrima” (1985)- Pedro Bandeira. Livro infantojuveni, uma adaptação da obra Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand. O livro enfatiza a vida de Isabel após ir a uma festa de aniversario de seu primo Cristiano e se apaixonar por ele, apesar de ele gostar de sua amiga Rosana. O livro trata de como Isabel se lida com isso e como ela ajuda os dois lados desse amor escrevendo poemas para darem para o outro, mesmo contra sua vontade. Pedro Bandeira (Santos, 9 de março de 1942) , escritor escritor de livros infanto-juvenis. Recebeu vários prêmios, como o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, entre outros. É o autor de literatura juvenil mais vendido no Brasil (vinte e três milhões de exemplares até 2012) e, como especialista em letramento e técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o país. É autor da série Os Karas2 , de O Fantástico Mistério de Feiurinha e de A marca de uma lágrima, entre mais de 80 títulos publicados e ainda à venda até 2012.
“Aos nossos momentos” (1994)- Giovanni Bruno. Depoimentos de Giovanni bruno e texto de lee Iacocca, o livro apresenta detalhes gastronômicos de Giovanni Bruno, um dos personagens mais importantes da cultura cantineira em São Paulo. Fatos ocorridos em restaurantes em que atuou tanto como empregado como de patrão. Foi em 1950 que Giovanni aportou em Santos e, um dia depois, já estava a descascar batatas e lavar pratos na cozinha do Gigetto, restaurante que impulsionou e serviu de modelo para várias outras cantinas da cidade, como Lellis e Piero.

“As aventuras de Hans Staden” (1927)- Monteiro Lobato. L.vro infantil. Monteiro Lobato havia publicado em 1925 o livro “Meu cativeiro entre os selvagens do Brasil”, escrito pelo europeu Hans Staden, relatando o período em que havia sido prisioneiro dos índios tupinambás, no início do século XVI. Monteiro Lobato então lançou, em 1927, o livro As aventuras de Hans Staden, versão do mesmo livro, só que as aventuras são narradas por Dona Benta para os seus netos.
“Arsène Lupin, ladrão de casaca” (1907)- Maurice Leblanc. “Arsène Lupin, Ladrão de Casaca é uma coletânea de nove histórias do escritor francês Maurice Leblanc que constituem as primeiras aventuras de Arsène Lupin. Surgiu em 1907 com o título “Arsène Lupin, ladrão-cavalheiro” — por encomenda para a revista francesa Je sais tout: Pierre Lafitte, o editor da revista, encomendou a Maurice Leblanc uma novela policial, cujo herói fosse para a França o que eram para a Inglaterra Sherlock Holmes (de Sir Arthur Conan Doyle) e A. J. Raffles ao mesmo tempo.A coletânea agrupa as seguintes histórias: “A prisão de Arsène Lupin”, “Arsène Lupin na prisão”, “A evasão de Arsène Lupin”, “O viajante misterioso”, “O colar da rainha”, “O cofre-forte da Sra. Imbert”, “Herlock Sholmes chega tarde”, “A pérola negra”, “O sete de copas”, “E eis como conheci Arsène Lupin”. Maurice Leblanc (Rouen, 11 de novembro de 1864 / Perpignan, 6 de novembro de 1941), escritor francês, filho de um constructor naval. Estudou Direito e trabalhou certo tempo na empresa familiar. Mais tarde se fez conhecer em Paris com novelas analíticas, que conquistaram a estima e a proteção de Guy de Maupassant.

“Serviço Social e Família – A legitimação de uma ideologia” ( ) – Lídia Maria M. R. Silva. Assuntos abordados na obra: Ciências sociais, Serviço Social, Família, Determinações Sociais e Prática Profissional, A Família na Sociedade de Classes, Considerações Metodológicas, Visão da Família no Discurso do Assistente Social, Reprodução do Discurso Capitalista, Prática do Assistente Social junto à Família.
“O Missionário” (1891 )- Inglês de Souza. A obra foi originada de um conto chamado “O Sofisma do Vigário” e é considerada um romance de tese. Isso ocorre devido à proposta de apresentar um conflito entre o instinto animal e a vocação para o sacerdócio. A vítima do antagonismo é o Padre Antônio de Moraes, que não resiste aos encantos de Clarinha, uma mameluca. Na romance de Inglês de Sousa, o padre parte para Silves, um pequeno povoado do Pará localizado na entrada da floresta amazônica. Por lá, apresenta-se como um sacerdote correto, mas o cotidiano do local começa a entediá-lo, levando-o a desbravar na mata desconhecida, onde encontra os índios munducurus, aos quais tenta catequizar. Após ficar doente devido ao tempo que passou na mata, chega ao sítio de João Pimenta, onde conhece a mameluca Clarinha, neta de Pimenta. Após recuperar suas forças, o religioso passa a reparar na menina, que lhe instiga a libido, colocando-o em uma situação delicada perante sua filosofia de vida. Ao final, conduzindo Clarinha, volta para Silves, local que o recebe como um santo. Herculano Marcos Inglês de Sousa (Óbidos, 28 de dezembro de 1853 / Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1918), professor, advogado, político, jornalista e escrito tido como introdutor do naturalismo na literatura brasileira através do seu romance “O Coronel Sangrado” publicado em Santos em 1877 e um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras.

“Com a Vida de Novo. Uma Abordagem de Auto-Ajuda para Pacientes com câncer” (1978)- O. Carl Simonton, Stephanie Matthews-Simonton e James L. Creighton. Este livro foi lançado em Nova York e sua primeira edição é de 1978. Apesar de decorridos mais de três décadas, ainda é atual e de uma relevância ímpar. O livro nasceu de uma intrigante curiosidade do médico O. Carl Simonton, radiologista e cancerologista que, fazendo residência no Oregon Medical School, reparou que os pacientes que lá chegavam, com o diagnóstico de “incuráveis” reagiam de maneira muito diferente ao tratamento, alguns estabilizando o seu quadro clínico, outros chegando a eliminar completamente a doença e ainda outros definhando rapidamente. Juntamente com sua esposa e um amigo resolveu relatar a sua experiência no tratamento de centenas de doentes do famoso Cancer Counseling and Research Center em Dallas, Texas.Interessando-se pelos estudos de biofeedback descobriu que algumas técnicas de visualização, dentre outras, ajudavam as pessoas a influenciar seus processos internos. Quando ensinadas aos doentes cancerosos, sobretudo em estágios terminais, ajudavam-nos a visualizar a doença em si mesmos, a destruí-la e a fortalecer as defesas naturais do corpo, ajudando-os a recuperar-se. No livro, os autores mostram como nossa reação ao stress e outros fatores emocionais podem contribuir para o início e a progressão de um câncer e como expectativas positivas, consciência e cuidado consigo mesmos podem contribuir para o controle e até a cura da doença.O. Carl Simonton (nascido em 29 de junho de 1942 em Los Angeles , morreu 18 junho 2009 em Agoura Hills ) era especialista em radiologia e oncologia.Fundou e dirigiu o Centro de Câncer Simonton (SCC), em Malibu (EUA) e foi um dos pioneiros da psico-oncologia . O efeito do método Simonton foi comprovada em estudos científicos.
“As Ilhas da Corrente” (1970)-Ernest Hemingway. É a história de um artista aventureiro, assim como o próprio autor. Trata-se do destino de Thomas Hudson, suas experiências como pintor nas ilhas correntes do golfo de Bimini e suas atividades anti-submarinas no litoral de Cuba durante a Segunda Guerra. Mas, sua rotina é quebrada ao meio quando recebe a visita de seus três filhos. No romance, uma vasta gama de personagens se encontram, entre eles, destaca-se uma prostituta, considerada umas das mais vívidas criações de Hemingway, desenvolve diálogos incrivelmente ricos. Ernest Hemingway, nascido em Illinois, em 1899, foi um dos principais autores norte-americanos da primeira metade do século 20. No início da década de 1920 foi à Paris onde conviveu com a grande intelectualidade da época e integrou o grupo de autores da chamada “geração perdida”. Depois foi para a Espanha onde, devido sua paixão por touradas, o fez um toureiro amador. Foi também correspondente estrangeiro da Guerra Civil Espanhola e se aliou às milícias republicanas que lutavam contra o fascismo. Após o fim da Segunda Guerra Mundial foi viver em Cuba onde escreveu uma de suas últimas obras, “O Velho e o Mar” (1952). O autor suicidou-se em 1961, aos 62 anos de idade.

“As Melhores Histórias da Mitologia” – VOLUME 2- ( )- A.S. Franchini / Carmen Seganfredo. O segundo volume de As melhores histórias da mitologia: deuses, heróis, monstros e guerras da tradição greco-romana traz algumas deliciosas aventuras que abarcam as principais raízes da mitologia antiga. Quem criou o Universo? Como surgiram os homens? Para onde vão as pessoas quando morrem? O que ocasiona os relâmpagos? As respostas para essas e outras questões foram sendo forjadas pela sabedoria popular e passaram de geração em geração em relatos que se modificaram e se modificam conforme as circunstâncias. De tempos em tempos, um compilador decide fixá-los na forma que melhor lhe convém, daí por que hoje se podem encontrar tantas versões de cada mito. Carmen Seganfredo e A.S. Franchini escolheram contar os mitos não de um modo distanciado e acadêmico, mas como ocorria no início: como histórias de pessoas reais, que pensam, sentem e amam, resgatando os principais mitos que compõem o berço da cultura ocidental.
“Atos de Poder – Escolhas Pessoais que Operam Milagres” ( 2004 )- Caroline Myss. O Ministério Literário adverte: Fazer o bem faz bem à saúde! Pioneira em medicina energética, a autora apresenta os sete estágios da prática da compaixão e da generosidade, provando que a escolha de fazer o bem é essencial para a saúde física e emocional. Leitura obrigatória para todos os médicos, profissionais de saúde, e para todos que queiram criar milagres a partir do bem, os chamados “atos de poder”. Caroline Myss (Chicago-1952), autora americana de numerosos livros e fitas de áudio, incluindo outros quatro best sellers. Ela se descreve como uma médica intuitiva, uma mística. Nos Estados Unidos ganhou grande projeção quando se apresentou no programa Oprah Winfrey em 2002, depois ela organizou uma série de TV intitulada ” A Journey Com Caroline Myss”

“Canudos-Uma utopia no sertão” ( )- José Antonio Sola. A Guerra de Canudos ocorreu entre novembro de 1896 à outubro de 1897, no interior do Sertão da Bahia. A situação do Nordeste no final do século 19 era precária; fome, seca, falta de apoio político, violência e desemprego. A guerra ocorreu porque o governo da Bahia não concordava com o fato de os habitantes de Canudos não pagarem impostos e não seguirem as leis estabelecidas por eles. Os envolvidos na guerra foram os habitantes do arraial de canudos (sertanejos pobres) lideradas por Antônio Conselheiro. Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. No massacre do governo crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. A comunidade de Canudos foi arrasada no dia 05 de outubro de 1897, entrando para a história como palco do mais intenso massacre já presenciado na história. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.
“Como fazer movimento ecológico e defender a natureza e as liberdades” (1985)-Carlos Minc. Com fortes atuações políticas, Carlos Minc aponta os principais pontos para o êxito do Movimento Ecologico, bem como a importância e a necessidade desse engajamento. Carlos Minc Baumfeld (Rio de Janeiro, 12 de julho de 1951) é geógrafo, professor, ambientalista, político, ex-guerrilheiro e economista1 brasileiro.mEx-guerrilheiro, por sua participação em atos da esquerda armada contra o regime foi preso em 1969. Integrante da organização clandestina VAR-Palmares, onde militou ao lado de Dilma Roussef, participou em 18 de junho de 1969, na cidade do Rio de Janeiro, do roubo de um cofre pertencente ao ex-governador de São Paulo Ademar de Barros (considerado pela guerrilha como símbolo da corrupção), de onde foram resgatados 2,5 milhões de dólares. Foi libertado em 1970, juntamente com outros 40 prisioneiros políticos libertados em troca do embaixador da então Alemanha Ocidental, Ehrenfried von Holleben, que fora sequestrado pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e pela Ação Libertadora Nacional (ALN), e exilado. Retornou ao Brasil em 1979 através das concessões da lei da anistia. É membro-fundador do Partido Verde (PV), juntamente com Fernando Gabeira e Alfredo Sirkis, tendo sido eleito deputado estadual em 1986. Com o pedido de demissão da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em 13 de maio de 2008, foi convidado para assumir o ministério.

“Do calypso ao cha-cha-cha” ( )- Fernando Light Barros. Tantas vezes omitidos em fichas técnicas de discos e shows durante uma das mais movimentadas fases da nossa múcia popular, neste livro , músicos se movem pelo agitado centro de São Paulo, entre bailes, inferninhos, estúdios, encontros e desencontros. Alegrias, dramas, momentos memoráveis que variam da liberdade criativa do jazz à tensão provocada pelo surgimento de novas tecnologias e direções tomadas pelo mercado. Adolar, Zé Bicão, Boneca, bil, Chu Viana, Casé, Kuntz Naegele- dezenas desses músicos geniais são personagens da história. Dez ou vinte anos depois outros tantos passariam a ser cultuados-Raul de Souza, Hermeto Pascoal, Airto Moreira, César Camargo Mariano e Theo de Barros, por exsemplo. Entre todos , um ponto comum- o trabalho em orquestras , casas noturnas ou estúdios de gravadoras e emissoras de televisão. Ao término do livro, a certeza de que a importância deve ser sempre lembrada. E segue o baile.
“Dom Casmurro” (1899)- Machado de Assis. O livro completa a “trilogia realista” de Machado de Assis, ao lado de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Quincas Borba”, tendo sido esses dois escritos primeiramente em folhetins. Seu personagem principal é Bento Santiago, o narrador da história que, contada em primeira pessoa, pretende “atar as duas pontas da vida”, ou seja, unir relatos desde sua mocidade até os dias em que está escrevendo o livro. Entre esses dois momentos Bento escreve sobre suas reminiscências da juventude, sua vida no seminário, seu caso com Capitu e o ciúme que advém desse relacionamento, que se torna o enredo central da trama. Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 / Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908), escritor amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época. Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade.

“Você é mais capaz do que pensa” ( )- John G. Miller. Neste livro, você vai aprender a colocar em prática o princípio da responsabilidade pessoal. Fazendo perguntas melhores, como ‘Em que eu posso contribuir?’ e ‘ Como eu consigo fazer a diferença?’, você irá descobrir que é bem mais capaz do que pensa. Contando saborosas histórias da vida real, o autor mostra como esse princípio gera aumento de produtividade, maior espírito de equipe, menos estresse, relacionamentos mais saudáveis e um melhor atendimento aos clientes.
“As Esganadas” (2011)- Jô Soares. Quarto romance policial do autor (precedido por O Xangô de Baker Street, O Homem que Matou Getúlio Vargas e Assassinatos na Academia Brasileira de Letras), o livro é ambientado no Rio de Janeiro de 1938 – ano em que Jô Soares nasceu , durante a Era Vargas, e retrata uma série de assassinatos perpetrados contra vítimas gordas. Subvertendo a narrativa policial comum aos suspenses envolvendo detetives, o serial killer é revelado logo no início da obra, bem como sua motivação para os crimes. A trama concentra-se nos detalhes da busca pelo assassino. O título faz alusão ao modo como as vítimas são mortas: asfixiadas por sua gula em um processo que envolve interesse gastronômico, especialmente por doces portugueses, e intenso desejo sexual (com requintes de Complexo de Édipo). As Esganadas atingiu o topo da lista de livros de ficção mais vendidos no Brasil duas semanas após seu lançamento.

“O Prato Azul-Pombinho” ( )- Cora Coralina. Conta o momento do castigo, a moda antiga, de Aninha (Cora Coralina). A bisavó de Aninha tinha uma linda baixela, e uma das atrações principas era o Prato Azul-Pombinho, que com sua bela estampa, mostrava a fuga da princesa Lui com um plebeu e de como eles enfrentaram a morte com o amor. Linda histórinha que emocionava Aninha. Mas, sabia ela que, sendo prato especial de festas, era importante manter-se afastada. Porém, para infelicidade de Aninha e de sua bisavó, o tal prato aparece quebrado, e todos apresentam as melhores escusas possíveis, e Aninha, lembrando da emocionante história da princesinha Lui, chorou. Pra que! Todos a acusaram, e mais ainda ela chorava. Coitadinha. Claro que ninguém acreditou que ela fosse inocente, ainda mais com os antecedentes que ela tinha….coisa de menina, quem nunca quebrou um prato ou um copo? Pois é, Aninha também!Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 / Goiânia, 10 de abril de 1985), poetisa e contista brasileira. Considerada uma das principais escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais), quando já tinha quase 76 anos de idade. Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.
“Quem ama escuta (2011 )- Betty Milan. Quem ama escuta reúne as melhores colunas publicadas por Betty Milan em Veja.com, onde ela responde às perguntas dos leitores. Da mulher que é amante de um homem comprometido e não suporta o triângulo. Da jovem que transa pensando no irmão. Do gay que procura prostitutas para se convencer de que não é gay. Betty faz o leitor refletir sobre si mesmo e sobre a vida. Betty Milan é paulista. Autora de romances, ensaios, crônicas e peças de teatro. Suas obras também foram publicadas na França, Argentina e China. Colaborou nos principais jornais brasileiros e foi colunista da Folha de S. Paulo e da Veja. Trabalhou para o Parlamento Internacional dos Escritores, sediado em Estrasburgo, na França. Em março de 1998, foi convidada de honra do Salão do Livro de Paris, cujo tema era o Brasil. Antes de se tornar escritora, formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo e especializou-se em psicanálise na França com Jacques Lacan.

“Duas tardes ( )- João Agnello Carrascoza. Um delicado fio de poesia perpassa os escritos de João Anzanello Carrascoza. Neles, situações aparentemente corriqueiras do cotidiano tornam-se imagens cinematográficas. Num cenário iluminado por extremo lirismo – cercado de intenções veladas, silêncios íntimos, olhares reveladores, emoções familiares –, um girar de pião sustenta a ligação entre pai e filho; um almoço entre amigos denuncia os resíduos fundamentais da vida; em meio a uma mudança, o insustentável se revela na vida de um casal; a relação mãe e filho e o cotidiano de uma criança no morro; a felicidade fotografada em preto-e-branco. João Anzanello Carrascoza nasceu em Cravinhos (SP), em 1962. É redator de propaganda e professor da ECA-USP. Com seu livro de estréia, “Hotel Solidão” (contos, 1994), foi vencedor do XIV Concurso de Contos do Paraná. Também são de sua autoria “O vaso azul” (contos, 1998), 1o prêmio na categoria Texto do Projeto Nascente (1996), e vários romances e histórias para o público infanto-juvenil.
“A chave do tamanho” (1942)- Monteiro Lobato. Os personagens são os mesmos do primeiro livro da série sobre o Sítio do Picapau Amarelo, o livro Reinações de Narizinho: Dona Benta, a avó de Pedrinho e Narizinho; tia Nastácia, a cozinheira; Visconde de Sabugosa, um sabugo de milho muito sábio; Quindim, um rinoceronte domesticado; Conselheiro, um burro falante e Marquês de Rabicó, o porquinho que foi casado com Emília, a boneca de pano que foi evoluindo até virar gente. E Emília é a protagonista deste livro, onde é relatada uma travessura sua: a redução temporária no tamanho das criaturas humanas. Tudo teve início porque Dona Benta andava arrasada com os horrores da guerra e a sua tristeza entristecia o Sítio do Picapau, outrora tão alegre e feliz. E foi justamente por causa dessa tristeza que Emília planejou e realizou a mais tremenda aventura. Querendo acabar com a guerra, por um triz a boneca não acabou com a humanidade inteira.

“Um Gosto Amargo de Bala” ( )- Vera Gertel. Em rodas femininas, são recorrentes as conversas sobre o que teria sido a sorte grande da atriz, jornalista e tradutora Vera Gertel, ao se casar com três homens tidos como para lá de interessantes: pela ordem das uniões, o dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974), o compositor Carlos Lyra e o jornalista Janio de Freitas. A leitura de seu livro de memórias, “Um Gosto Amargo de Bala” (Civilização Brasileira), consolida a suspeita de que sortudos mesmo foram seus ex-maridos. Em um tempo em que tanta gente escrevinha autobiografias com a ilusão de que irrelevâncias possam encantar os outros, a autora contrapõe uma vida fascinante, com personagens marcantes no teatro, no jornalismo e na esquerda do Brasil da década de 1930 à de 1970, quando termina o relato. Não é à toa que o volume ostente apresentadores ilustres nas orelhas e em sua contracapa: os jornalistas e escritores Ruy Castro, Carlos Heitor Cony e Luis Fernando Verissimo. Um fato curioso marcou a vida da militante, atriz e jornalista Vera Gertel (1937) assim que ela veio ao mundo. Ganhou o nome de Anéli, uma homenagem da mãe, Raquel, à Aliança Nacional Libertadora (ANL), frente de oposição à ditadura Vargas. Mas só foi registrada dois anos depois e mesmo assim como Vera, apesar de alguns familiares a chamarem carinhosamente por Néli. “Minha mãe era tão comunista e tão prestista que colocou esse nome em mim e ainda batizou o meu irmão mais novo de Luiz Carlos. Mas eu sou Vera”, assegura.
“Já podeis da pátria filho e outras histórias” (2014)- João Ubaldo Ribeiro. O narrador é um porteiro nordestino que fala sobre o que vê na vizinhança. Faz lembrar muito o ‘Livro de Histórias’, que é uma das obras mais engraçadas da literatura brasileira, no nível de Mark Twain e Monteiro Lobato. Tem um morador gay com um cachorro que o ajuda a farejar possíveis namorados”. A expectativa é que a edição comemorativa dos 30 anos de “Viva o Povo Brasileiro”, clássico do escritor, no fim do ano,sirva como mote para a publicação dos contos inéditos. Desde a morte do autor, a editora teve de fazer uma reposição de emergência em duas grandes redes pela alta demanda. João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro (Itaparica, 23 de janeiro de 1941 / Rio de Janeiro, 18 de julho de 2014) , escritor, jornalista, roteirista e professor formado em direito e membro da Academia Brasileira de Letras. Foi ganhador do Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa. Teve algumas obras adaptadas para a televisão e para o cinema, além de ter sido distinguido em outros países, como a Alemanha. É autor de romances como “Sargento Getúlio”, “O Sorriso do Lagarto”, “A Casa dos Budas Ditosos”, que causou polêmica e ficou proibido em alguns estabelecimentos, e “Viva o Povo Brasileiro”, tendo sido, esse último, destacado como samba-enredo pela escola de samba Império da Tijuca, no Carnaval de 1987. Pai do ator e apresentador Bento Ribeiro.

“Meninos, eu conto” Vol.2 ( )- Vários autores. O segundo volume da coleção “Literatura em Minha Casa” é dedicado aos contos, às histórias ou “causos” que intrigam e prendem a nossa atenção e nos transportam para um mundo imaginário ou nos fazem analisar acontecimentos reais. Os autores são Rachel de Queirós, Rubem Braga, Antonio Torres, Leo Cunha, Zélia Gatai, Jorge Amado, Marco Túlio Costa, Malba Tahan e Fernando Sabino.
“O caminho das trombas” (1966)- José Godoy Garcia. O romance se passa no início dos anos 1950 e aborda o universo político e social que antecedeu à guerrilha de Trombas e Formoso, no Estado de Goiás, um dos poucos (e pouco conhecidos) episódios da história brasileira em que os camponeses entraram em conflito com donos da terra — e venceram. O sucesso durou pouco tempo, é verdade. A luta armada durou seis anos e o triunfo veio em 1958. Seis anos depois, o golpe militar colocaria tudo a perder. José Godoy Garcia ( Jataí (GO), 3 de junho de 1918 – Brasília, 20 de junho de 2001),advogado e escritor. Depois de formado em direito em 1948. Transferiu-se para Brasília em 1957. Marxista convicto, militou no Partido Comunista Brasileiro de 1945 a 1957, durante 12 anos, principalmente com trabalhos advocatícios e de gestão de finanças do partido. Detentor do Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, da Prefeitura Municipal de Goiânia, pelo livro Rio do Sono.

“Tocaia Grande” 1988)- Jorge Amado. Tocaia Grande narra a fundação e o desenvolvimento de uma cidade, que começa como um acampamento, pousada de tropeiros até que surge a primeira casa. Acaba tornando-se povoado e vila, sob o férreo comando do coronel Boaventura e seu fiel capanga, capitão Natário da Fonseca, que anos antes fizeram um verdadeiro massacre humano, quando o local era só mata, fato que deu nome ao lugar. A história ganha os personagens mais diversos e fatos com a criatividade do nosso romancista até que a sede do poder do coronelismo a transforma em local de conflitos sérios. Um dos últimos livros de Jorge Amado, de 1988, ele ressalta com o vigor característico do acadêmico, o poder do dinheiro e da volência no mando político do interior da Bahia, que pode ser estendido a todo o país.Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912 / Salvador, 6 de agosto de 2001) , um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. Integrou os quadros da intelectualidade comunista brasileira desde o final da primeira metade do século 20 – ideologia presente em várias obras, como a retratação dos moradores do trapiche baiano em Capitães da Areia, de 1937. Jorge é o autor mais adaptado do cinema, do teatro e da televisão. Verdadeiros sucessos como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra foram criações suas . A obra literária de Jorge Amado – 49 livros, ao todo – também já foi tema de escolas de samba por todo o País. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas3 bem como em braille e em fitas gravadas para cegos .
“Sete faces da mulher” ( )- Vários autores. Inúmeros escritores em diferentes épocas souberam captar com sensibilidade a alma feminina, criando personagens inesquecíveis. A literatura está recheada de tipos muito ricos, que retratam desde a mulher fatal a mulher companheira. So os tipos são variados, os auteores que tratram do ttema neste livro demostram escrever sobre a mulher é sempre algo feito com muito amor, muita paixão e um certo toque de classe. Os autores do livro são Carlos Queiroz Telles, Fernando Portela, Flavia Muniz, Marção Aquino, Martin Cezar Feijó, Mustafa Yasbek e Pedro Bandeira. Projeto e orientação literária: Marcia Kupstas.

“O Fantástico Mistério de Feiurinha” 91986)- Pedro Bandeira. Livro infanto-juvenil. Trata do desaparecimento de uma suposta princesa, chamada Feiurinha, e promove um reencontro entre as principais princesas dos contos de fadas: Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida, Rapunzel, Bela, do conto A Bela e a Fera e Rosaflor Della Moura Torta. Todas, com exceção de Chapeuzinho vermelho, se encontram grávidas e prestes a completar 25 anos de casadas com seus respectivos príncipes encantados. Há também espaço para a rivalidade entre princesas, que demonstram se preocupar mais com suas próprias histórias em determinados momentos. Porém, as diferenças se acabam quando todas têm o objetivo comum de resgatar a Princesa Feiurinha. Em 2009, o livro foi adaptado para o cinema, através da apresentadora e atriz Xuxa Meneghel. Com o nome Xuxa em: O Mistério de Feiurinha, o filme marca a estréia como atriz de Sasha Meneghel, filha da apresentadora. Sasha interpreta a personagem-título, Feiurinha, enquanto Xuxa vive Cinderela.
“Serões de Dona Benta” (1937)- Monteiro Lobato. Literatura infantil. O livro relata a forma que Dona Benta encontrou para matar a curiosidade de Narizinho e Pedrinho a respeito de Física e Astronomia. Para não ter que recorrer aos livros científicos, cuja linguagem muitas vezes é complicada, ela resolve ensinar os meninos de um modo simples e direto. O livro é dividido em 21 capítulos. José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 / São Paulo, 4 de julho de 1948), um dos mais influentes escritores brasileiros de todos os tempos. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel (“Contos da Carochinha”) da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, “O Presidente Negro”, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se “Reinações de Narizinho” (1931), “Caçadas de Pedrinho” (1933) e “O Picapau Amarelo” (1939).

“Senhorita Smilla e o sentido da neve” (1994)- Peter Hoeg. Smilla Qaavigaaq Jaspersen é a heroína deste livro. Meio groenlandesa, meio dinamarquesa, Smilla tem 37 anos e vive sozinha num apartamento próximo ao porto de Copenhague. Seu pai, médico renomado, golfista, bon vivant e socialite, é um frio dinamarquês paralisado pela própria racionalidade. A mãe, morta quando Smilla tinha seis anos, era uma caçadora esquimó. Foi ela quem ensinou a Smilla que as mulheres podem ser fortes como os homens. Morando no país que colonizou sua terra natal, Smilla não quer adaptar-se a um sistema que despreza. Contenta-se com seu ofício de glacióloga e gosta do isolamento em que vive. Para ela a agitação dos homens é muito menos interessante que as infinitas conformações do gelo e da neve. Mas Smilla não pôde resistir a Isaías, o garotinho groenlandês que mora no apartamento acima do seu. Isaías é teimoso como Smilla. Quando ele cai de um telhado e morre, Smilla sabe que algo está errado. Peter Høeg (nascido em 17 maio de 1957) , escritor dinamarquês de ficção nasceu em Copenhagen. Antes de se tornar um escritor, trabalhou várias vezes como um marinheiro, bailarino e ator (para além de esgrima e montanhismo ) -experiências que ele usa em seus romances. Ele recebeu um Master of Arts em Literatura pela Universidade de Copenhague , em 1984.
“O simples coronel Madureira” ( 1967 )- Marques Rebelo. Trata-se de uma novela sobre a infância da ditadura militar. Talvez por isso exale alguma inocência, embora prefigure escuridão. Marques Rebelo interrompeu o terceiro volume de sua colossal trilogia- “O espelho partido”- para escrever um livro de oportunidade. Não é um libelo, como costumam ser livros deste gênero, mas foi escrito para fustigar o regime no seu flanco suportamente moralizador da vida nacional. Marques Rebelo, pseudônimo literário de Eddy Dias da Cruz (Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 1907 / Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1973), escritor brasileiro que se filiou na tradição literária iniciada por Manuel Antônio de Almeida e continuada por Machado de Assis e Lima Barreto.Reconhecida sua obra pela intelectualidade — fundador de vários museus no país (Museu de Arte de Santa Catarina, Museu de Arte Popular do Colégio de Cataguases, Museu de Belas-Artes de Cataguases, Museu de Arte Moderna de Resende), promotor entre nós e no exterior de pintores, exposições plásticas e de escritores (Portinari, Di Cavalcanti, o português Miguel Torga, Herberto Sales) —, Marques Rebelo é eleito em 1964 à cadeira Nº 9 da Academia Brasileira de Letras, ocupando-a ativamente de 1965 à 1973.

“Recordações da Casa dos Mortos (1862)- Fiódor Dostoiévski. “Recordações da Casa dos Mortos” é um romance retratando a vida de condenados nas prisões da Sibéria. O livro é uma união imprecisa de uma coleção de fatos e eventos ligados à vida nas prisões da Sibéria, organizado particularmente mais pelo tema do que com a intenção de formar uma história contínua. O próprio Dostoiévski passou quatro anos exilado em uma dessas prisões, em função de sua condenação por envolvimento com o Círculo de Petrashevsky, um grupo literário russo banido por Nicolau I, devido à sua preocupação quanto ao perigo representado pelo relativo potencial subversivo lincado à revolução de 1848). A experiência deu-lhe condições de descrever com grande autenticidade as condições da vida nestas prisões e do caráter dos condenados que nelas viviam. Em 1927-28, o romance foi reescrito e adaptado para ser apresentado em forma de ópera por Leoš Janáček; a adaptação foi chamada de Z Mrtvého Domu, “Da Casa dos Mortos”. Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, ( Moscovo, 30 de outubro (c. juliano) / 11 de novembro de 1821/ São Petersburgo, 28 de Janeiro (c. juliano) / 9 de fevereiro de 1881), escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos. É tido como o fundador do existencialismo, mais frequentemente por “Notas do Subterrâneo”, descrito por Walter Kaufmann como a “melhor proposta para existencialismo já escrita.”
“A Insustentável Leveza do Ser” (1984)- Milan Kundera. O romance se passa na cidade de Praga em 1968. Foi adaptado para o cinema pelo diretor Philip Kaufman sob o nome de The Unbearable Lightness of Being. A história acontece em Praga e em Zurique, em 1968, e atravessa algumas décadas. Narra os amores e os desamores de quatro pessoas: Tomás, Teresa, Sabina e Franz. É permeada pela invasão russa à Tchecoslováquia e pelo clima de tensão política que pairava em Praga naqueles dias. Milan Kundera (1 de abril de 1929, Brno, Tchecoslováquia/Checoslováquia), autor tcheco/checo. Vive na França desde 1975, sendo cidadão francês desde 1980. Seus romances geralmente tratam de escolhas e decepções. Em seus livros é recorrente a crítica ao regime comunista e à posterior ocupação russa de seu país, em 1968, quando foi exilado e teve sua obra proibida na então Tchecoslováquia. Entre outros prémios, Milan Kundera recebeu, pelo conjunto da sua obra, o “Common Wealth Award” de Literatura (1981) e o “Prémio Jerusalém” (1985).

“A Economia Mundial da Energia” ( )- Jean-Marie Martin. Escrito por um dos principais especialistas europeus em assuntos relacionados à questão da energia, o livro faz um balanço da situação energética mundial. Martin privilegia os aspectos técnicos e econômicos, apontando as perspectivas atuais, sem deixar de analisar os problemas ambientais e o futuro da energia nuclear.
“A Imortalidade” (1990)- Milan Kundera. É o sexto romance do autor e o seu primeiro em que a ação se situa em França. O texto original foi utilizado primeiramente para a tradução em francês. Todas as traduções, em especial para francês (pela tradutora Eva Bloch), inglês, italiano, espanhol e alemão, efectuadas foram alvo da supervisão cuidada de Kundera por forma a que o texto original fosse mantido na íntegra. As personagens principais são as irmãs Agnès e Laura, e Paul, marido de Agnès que casará com Laura após a morte daquela. Antes do acidente que a vitimará, Agnès vai, pouco a pouco, afastando-se do mundo como se quisesse ceder o seu lugar a outra pessoa. Após a sua morte, a será a irmã a ficar no seu lugar. Kundera pretende mostrar a diferença entre o “eu” e a imagem do “eu”, que compõem o indivíduo. Se o “eu” é mortal, a imagem poderá ambicionar à imortalidade. Kundera dá exemplos, da cultura europeia, desta busca pela imortalidade, como Goethe ou Beethoven. Milan Kundera (1 de abril de 1929/ Brno, Tchecoslováquia/Checoslováquia),inicialmente escreveu poemas, tendo escrito ao menos três livros de poesia no transcurso de sua carreira, os quais possuiam orientação socialista, influenciados por Konstantin Biebl. Porém, já em seu primeiro romance, “A Brincadeira”, Kundera faz uma sátira da natureza do totalitarismo do período comunista. Por força de suas críticas aos soviéticos, Kundera foi adicionado à lista negra do partido e suas obras foram proibidas imediatamente após a invasão soviética.

“Tratado geral das grandezas ínfimas” (2001)- Manoel de Barros. Nesta obra observa-se nas entrelinhas, uma explicação não escancarada, mas pronta para ser decifrada pelo seu leitor desconfiado. Barros usa elementos poéticos, aproveitando sua descendência pantaneira, não como exposição de sua origem, mas como exposição da origem da sua arte. Sua linguagem de chão reflete sua arte poética. Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá/MT, 19 de dezembro de 1916) é um poeta pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao pos- Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas européias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros1 . Sua obra mais conhecida é o “Livro sobre Nada” de 1996.
“Quebrando o Código Da Vinci” ( )- Darrel L. Bock. Código Em ‘Quebrando o Código Da Vinci’, Darrell L. Bock faz uma investigação histórica de todas as questões levantadas pelo ‘O Código Da Vinci’, de Dan Brown. Jesus realmente morreu crucificado ou a verdade é que se casou e teve filhos? Quem foi de fato Maria Madalena? Qual a real interpretação dos quadros de Da Vinci com a Mona Lisa e a Santa Ceia? Após o lançamento da obra de Brown, o professor Bock, especializado em teologia do Novo Testamento, passou a ser procurado por vários programas de televisão, estudiosos, amigos e familiares que pediam a ele respostas racionais para toda a polêmica causada pelo livro de Dan Brown. Darrel L. Bock o ajudará a quebrar ‘O Código Da Vinci’. Mas prepare-se. Como adverte Dr. Bock, ‘Há algumas surpresas interessantes, e até alarmantes, no caminho’, enquanto você descobre o código mais importante de todos.

Revisão Crítica do Cinema Brasileiro-Glauber Rocha ( )- Glauber Rocha. Esta obra é uma síntese da militância crítica que o jovem Glauber Rocha exercia desde que iniciou sua colaboração em revistas e jornais da Bahia, como o Diário de Notícias, e no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, Rio de Janeiro. Em parte, este livro de 1963 retoma e amplia artigos já publicados, como o capítulo sobre Humberto Mauro e o texto sobre os documentos iniciadores do cinema novo; em parte, traz textos inéditos até então. Glauber de Andrade Rocha (Vitória da Conquista/BA, 14 de março de 1939 / Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1981), cineasta e também ator e escritor. Antes de estrear na realização de uma longa metragem (Barravento, 1962), Glauber Rocha realizou vários curtas-metragens, ao mesmo tempo que se dedicava ao cineclubismo e fundava uma produtora cinematográfica. Glauber Rocha foi um cineasta controvertido e incompreendido no seu tempo, além de ter sido patrulhado tanto pela direita como pela esquerda brasileira. Ele tinha uma visão apocalíptica de um mundo em constante decadência e toda a sua obra denotava esse seu temor. Para o poeta Ferreira Gullar, “Glauber se consumiu em seu próprio fogo”.
“Risíveis amores (1969 )-Milan Kundera . Nos sete contos de Risíveis amores, Milan Kundera retira do amor e do sexo a seriedade que normalmente costuma recobri-los. As situações se desenvolvem a partir de um mal-entendido, de um jogo com o outro. A mentira – ou a a arte de iludir e ser iludido – está sempre em foco. Mas o engano, que se inicia como brincadeira, revela depois como o auto-engano governa todos os aspectos da vida. Assim, dois namorados fingem que não se conhecem e aos poucos percebem como são, de fato, dois estranhos. Em outro conto, um homem muito hábil mente e brinca com as pessoas, mas elas são tão crédulas que ele perde o controle da situação. Não são apenas histórias de amor que fazem rir. São, também, histórias sobre tentativas de repor alguma verdade na experiência amorosa. Milan Kundera (1 de abril de 1929, em Brno, Tchecoslováquia. Vive na França desde 1975, sendo cidadão francês desde 1980. Seus romances geralmente tratam de escolhas e decepções. Em seus livros é recorrente a crítica ao regime comunista e à posterior ocupação russa de seu país, em 1968, quando foi exilado e teve sua obra proibida na então Tchecoslováquia. Entre outros prémios, Milan Kundera recebeu, pelo conjunto da sua obra, o “Common Wealth Award” de Literatura (1981) e o “Prémio Jerusalém” (1985). Sua obra principal, “A Insustentável Leveza do Ser” ganhou em 1988 uma adaptação para o cinema, sob a direção de Philip Kaufman e com Daniel Day-Lewis, Juliette Binoche e Lena Olin no elenco.

“O Patinho Feio” (1842)- Hans Christian Andersen. O conto foi publicado pela primeira vez em 11 de Novembro de 1843 em Nye Eventyr. Um filhote de cisne é chocado no ninho de uma pata. Por ser diferente dos demais filhotes, o pobre é perseguido, ofendido e maltratado por todos os patos e outras aves. Um dia, cansado de tanta humilhação, foge do ninho. Durante a sua jornada, ele para em vários lugares, mas é mal recebido em todos. Por fim, uma família de camponeses encontra o “patinho” feio e ajuda-o a superar o inverno. Quando finalmente chega a primavera, a família devolve-o para o lago, onde ele abre as suas asas e se une a um majestoso bando de cisnes, sendo então reconhecido como o mais belo de todos. Hans Christian Andersen (Odense, Dinamarca, 2 de abril de 1805 / Copenhague, 4 de agosto de 1875) , escritor e poeta de histórias infantis, nascido na atual Dinamarca. Andersen era filho de um sapateiro, o que levou Andersen a ter dificuldades para se educar. No entanto, seus ensaios poéticos e o conto “Criança Moribunda” garantiram-lhe um lugar no Instituto de Copenhague. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido. Entre os contos de Andersen destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei, A Princesa e a Ervilha, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Polegarzinha, A Rainha do Gelo, A Pastora e o Limpa-chaminés, dentre outros.
“A Corrente da Vida” (2003)- Walcyr Carrasco. Narra a história de Raquel, uma estudante que se aflige ao descobrir que em sua escola existe um estudante, Nel, que além de tudo é seu amigo, que é portador do vírus HIV e em quem a AIDS já se manifestou. Ela e um amigo, Marcelo, resolvem ajudar o colega a lutar contra o preconceito, a discriminação e a desinformação, e assim tentando garantir o seu direito de viver em sociedade e enfrentam preconceitos na escola. E descobre também que fazer bem ao outro é bom para a gente mesmo. Walcyr Rodrigues Carrasco (Bernardino de Campos/SP, 2 de dezembro de 1951), um escritor, dramaturgo e autor de telenovelas brasileiro. A primeira telenovela escrita por Walcyr Carrasco foi Cortina de vidro, (SBT, 1989). Em 1991, escreveu as minisséries O Guarani, baseada no romance homônimo de José de Alencar, e Filhos do sol, ambas para a extinta TV Manchete (atualmente RedeTV!) Na TV Manchete, também escreveu o sucesso Xica da Silva – telenovela brasileira. (1996), que o consagrou nacionalmente. Na autoria da novela, que ganhou uma reprise em 2005 pelo SBT, escreveu sob o pseudônimo de Adamo Angel. Voltou ao SBT em 1998 e escreveu a novela Fascinação.

“A formação da classe operária” (1988)- Paul Singer. A obra busca compreender o significado e a formação da classe operária no Brasil. É dividida em quatro capítulos: o que é classe operária; formação histórica da classe operária (e da burguesia); a formação da classe operária no Brasil; a formação e reprodução da classe operária. O autor destaca as peculiaridades históricas e geográficas do Brasil como motivo da complexidade do processo de formação social do operariado entre 1880 e 1920. Enfatiza, também, o papel da imigração européia na formação de um semiproletariado agrícola e do proletariado predominantemente manufatureiro nas cidades.O autor aborda, ainda, a etapa do capitalismo monopolista, caracterizado pela rápida expansão da grande indústria. Neste período, a formação da classe operária se acelera, revolucionando a estrutura social do país, sobretudo pela proletarização em massa do homem do campo. Paul Israel Singer (Viena, 24 de março de 1932) é um economista e professor brasileiro nascido na Áustria. Paul Israel Singer nasceu numa família de pequenos comerciantes judeus, estabelecidos em Erlaa, subúrbio operário de Viena. Em 1938 a Áustria foi anexada à Alemanha, e começou a perseguição aos judeus. A família decidiu emigrar e, em 1940, radicou-se no Brasil, onde já tinha alguns parentes, estabelecidos em São Paulo. Em 1948 se encontrava no movimento de cunho kibutziano Dror (atual Habonim Dror). Em 1951 Singer formou-se em eletrotécnica no ensino médio da Escola Técnica Getúlio Vargas de São Paulo, exercendo a profissão entre 1952 e 1956. Nesse período, filiou-se ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, militando no movimento sindical. Como trabalhador metalúrgico, liderou a histórica greve dos 300 mil, que paralisou a indústria paulistana por mais de um mês, em 1953.Obteve a cidadania brasileira em 1954. Posteriormente, estudou economia na Universidade de São Paulo, ao mesmo tempo em que desenvolvia atividade político-partidária, no PSB. Graduado em 1959, no mesmo ano participou da fundação da Polop, organização política constituída por membros da ala esquerda do PSB.
“A Herança de Si Mesmo (1957)- Carlos Bernardo González Pecotche. Ao publicar o presente trabalho, o autor levou em conta a repercussão que o mesmo pode alcançar no mundo da cultura e, principalmente, na formação da juventude, por conter uma estimulante e construtiva orientação para a vida, e diretrizes precisas quanto ao comportamento individual a respeito de tão essencial conhecimento. Confia que não escapará à apreciação do leitor a transcendência de um pronunciamento que tão diretamente incumbe ao espírito humano, de modo particular e em geral. “A Herança de si mesmo” não é mais que uma parte da concepção logosófica, cuja originalidade e paternidade pertencem exclusivamente ao autor. Carlos Bernardo González Pecotche (Buenos Aires, 11 de agosto de 1901 / 4 de abril de 1963), também conhecido pelo pseudônimo Raumsol, escritor, educador, pedagogista, conferencista e pensador humanista, conhecido principalmente como o fundador da Logosofia.

“A Cidade e as Serras” (1901)-Eça de Queirós. Romance pertencente à última fase do escritor, onde ele se afasta do realismo e abandona a crítica pesada que fazia à sociedade portuguesa da época. Nesse livro, Queirós faz uma comparação entre a vida módica e agitada de Paris e a vida tranquila e pacata na cidade serrana de Tormes.Uma personagem, José (“Zé”) Fernandes, relata a história do protagonista Jacinto de Tormes. Na composição são destacados os episódios diretamente relacionados com a personagem principal, ficando os fatos da história de Zé Fernandes apenas como elos da história vivida por Jacinto. Desde o início, o narrador apresenta um ponto de vista firme, depreciando a civilização da cidade. Jacinto de Tormes é um ferrenho adepto do progresso e da civilização – da cidade para as serras, ele troca o mundo civilizado, repleto de comodidades provenientes do progresso tecnológico, pelo mundo natural, selvagem, primitivo e pouco confortável, no sentido dos bens que caracterizam a vida urbana moderna, mas onde encontra a felicidade, mudando radicalmente de opinião. Por meio do personagem central, Jacinto de Tormes, que representa a elite portuguesa, a obra critica-lhe o estilo de vida afrancesado e desprovido de autenticidade, que enaltece o progresso urbano e industrial e se desenraíza do solo e da cultura do país.
“Mulheres e HIV/Aids” ( )-Marge Berer- Mulheres morriam de AIDS antes mesmo que a doença tivesse um nome, e ainda antes que se encontrasse um nome para a sua causa. No fim dos anos 1980, tornou-se uma das causas principais de mortalidade feminina em idade reprodutiva, em grande parte do mundo. Nos anos 1990, as mulheres devem estar na vanguarda da prevenção e tratamento de AIDS. Para tanto, este livro reúne uma década de conhecimentos e experiências em relação ao impacto da HIV/AIDS na saúde da mulher, nas relações sexuais e direitos reprodutivos, e o que as mulheres estão fazendo com isso.

“A outra face da doença” ( )-Mokiti Okada. O livro aborda os diversos aspectos que as pessoas devem levar em conta quando se trata de saúde, além da parte espiritual. O autor fala sobre a necessidade da prática regular de exercícios, alimentação natural e o mínimo de ingestão de substâncias anti-naturais, como vitaminas e remédios. “A outra face da doença” foi escrito antes da morte de seu autor, que ocorreu em 1955. Mokiti Okada (23 de dezembro de 1882 / 10 de fevereiro de 1955) foi o fundador da Igreja Messiânica Mundial. É conhecido pelo ttulo honorífico de Meishu-sama (Líder Espiritual Iluminado).
“Senhora” ( 1875)- José de Alencar. “Senhora” é um romance urbano, um dos últimos romances de Alencar, publicado dois anos antes de sua morte .Da mesma forma que Iracema, Senhora é juntamente com Lucíola um dos pontos altos da sua ficção citadina e de atualidade. Romance de final feliz é o último desenvolvimento – agora em clave de maior densidade psicológica – do motivo do conflito entre o amor e o interesse, presente desde os primeiros livros, notadamente “A viuvinha”. Aurélia Camargo, filha de uma pobre costureira e órfã de pai,depois de perder seu irmão apaixonou-se por Fernando Seixas – homem ambicioso – a quem namorou. Este, porém, desfaz a relação, movido pela vontade de se casar com uma moça rica, Adelaide Amaral, e pelo dote ao qual teria direito de receber. Passado algum tempo, Aurélia, já órfã de mãe também, recebe uma grande herança do avô e ascende socialmente.Passa, pois, a ser figura de destaque nos eventos da sociedade da época. Dividida entre o amor e o orgulho ferido, ela encarrega seu tutor e tio, Lemos, de negociar seu casamento com Fernando por um dote de cem contos de réis. O acordo realizado inclui, como uma de suas cláusulas, o desconhecimento da identidade da noiva por parte do contratado até as vésperas do casamento. Ao descobrir que sua noiva é Aurélia, Fernando fica muito feliz, pois, na verdade, nunca deixou de amá-la. A jovem, porém, na noite de núpcias, deixa claro: “comprou-o” para representar o papel de marido que uma mulher na sua posição social deve ter.

“80 anos de poesia” ( )- Mário Quintana. O livro abrange os 80 anos de atividade poética do autor, portanto, seus principais livros – “A rua dos Cataventos” (1940), “Baú de espantos” (1986), “Sapato florido” (1948), “Espelho mágico”, “O aprendiz de feiticeiro” (1950) “Caderno H” (1945-1973), “Apontamentos de história sobrenatural” (1976) e “Nova antologia poética” (1981-1985). A seleção, a cronologia e a bibliografia ficaram a cargo da organizadora da coleção; a fixação de texto, de Lúcia Rebello e Suzana Kanter; e a elucidativa apresentação, de Maria do Carmo
“A Ilha do Tesouro” (1883)- Robert Louis Stevenson. No livro, um garoto chamado Jim Hawkins cujos pais são proprietários e moradores de uma pequena pensão (mais conhecida como Hospedaria Almirante Benbow), numa cidade litorânea da Inglaterra, vive diversas aventuras após a chegada de um velho lobo do mar. Diversos fatos vão acontecendo, até que o jovem menino (e narrador da história) se vê em um navio indo em busca de um tesouro. Daí para frente é muita ação e aventura. Nesta obra, o autor também instituiu um novo estilo de escrita, traçado pela característica da ação contínua, que também serviu de intuito para estimular a leitura ao público-alvo. Como curiosidade, foi nesse livro que pela primeira vez apareceu um mapa do tesouro, onde a arca cheia de ouro enterrada estava marcada com um grande X, hoje tão comum nesse tipo de história. E também foi neste livro que o conhecido estereótipo de pirata – aquele com perna-de-pau e um papagaio no ombro – apareceu e se tornou tão popular. Robert Louis Stevenson (Edimburgo, Escócia, 13 de novembro de 1850 / Vailima, Ilhas Samoa, 3 de dezembro de 1894), tendo nascido Robert Lewis Balfour Stevenson, influente novelista, poeta e escritor de roteiros de viagem britânico, nascido na Escócia. Escreveu também clássicos como “O Médico e o Monstro” e “As Aventuras de David Balfour”. Considerado um dos mais importantes escritores britânicos do século XIX, está entre os autores mais traduzidos em todo o mundo. Foi, em vida, também um ferrenho ativista político, crítico social e humanista.

“A Criança em Desenvolvimento” (2011)- Helen Bee/Denise Boyd. Edição nova e atualizada, com novos tópicos e um projeto gráfico que facilita a aprendizagem, de um livro mundialmente consagrado na área da psicologia do desenvolvimento. Utiliza uma estrutura organizada conforme as diversas aquisições desenvolvimentais (desenvolvimento cognitivo, da linguagem, perceptual, entre outros). Helen Bee (1939), psicóloga estadunidense, autora de vários livros sobre desenvolvimento humano. Denise Boyd , psicóloga.
“A História dos Escravos” (1998)- Isabel Lustosa. A história dos escravos integra a coleção Memória e História, voltada basicamente para o passado brasileiro e para as diferenças e semelhanças entre os inúmeros grupos que constituem a população do Brasil. Mantendo a fidelidade aos fatos históricos, nesta narrativa infanto-juvenil a historiadora Isabel Lustosa conta às crianças como era o Brasil dos escravos. O texto se organiza em torno da curiosidade de Chico, um menino da cidade que vai passar uns dias na fazenda do avô e acaba aprendendo o que representou a escravidão na formação do Brasil e suas conseqüências na vida atual do país. O texto é apoiado por um rico material iconográfico da época – anúncios de jornal, reprodução de obras de Debret – e pelas ilustrações da artista gráfica Maria Eugenia. Isabel Idelzuite Lustosa da Costa (Sobral/CE, 23 de setembro de 1955), historiadora, ensaísta e escritora, pesquisadora e historiadora da Fundação Casa de Rui Barbosa. Conhecida por seus estudos sobre a história da imprensa no Brasil, Isabel Lustosa é doutora em Ciência Política pelo Iuperj. Trabalhou no Museu da República e no IPHAN.

“A Mina de Ouro” (1946)- Maria José Dupré. A história narra mais uma aventura do grupo de jovens amigos composto por Henrique, Eduardo, Quico, Oscar, Vera e Cecília, e o cachorrinho Samba. Desta feita o grupo se perde no interior de uma mina abandonada. Transcorrendo em 30 capítulos. Samba é festejado como o herói que indicara a saída. Maria José Dupré, ou Sra. Leandro Dupré como assinava inicialmente seus livros (Botucatu, 1 de maio de 1905 / Guarujá, 15 de maio de 1984) , escritora brasileira, mais conhecida como autora da sua obra-prima, “Éramos Seis” e pela série de livros infantis sobre o Cachorrinho Samba.
“A Relíquia” (1887)- Eça de Queirós. O autor deu-lhe como subtítulo, a agora célebre frase sobre a nudez forte da verdade – o manto diáfano da fantasia. A obra é influenciada pela Vida de Jesus, São Paulo de Ernest Renan e Memorias de Judas de Ferdinando Petruccelli della Gattina. Alguns autores acusaram Eça de Queirós de ter plagiado a obra de Petruccelli della Gattina. “A Relíquia” começa com a apresentação do narrador e protagonista da história, Teodorico Raposo, que busca explicar ao leitor o que o motivou a escrever suas memórias. Ele nos diz que a principal motivação está no facto de que tanto como seu cunhado, Crispim, acreditarem que aquelas memórias contém “uma lição lúcida e forte” da vida, sendo merecedoras da imortalidade que só “a literatura propicia”. A narração se concentra numa viagem feita por Teodorico ao Egito e à Palestina, logo após uma decepção amorosa. Buscando fugir ao modelo de “guia de viagem”, Teodorico nos conta com suposta “sobriedade e sinceridade” os casos que provocaram mudanças significativas em sua vida, principalmente no que tange à herança que supunha merecer.

“Barba ensopada de sangue” (2012)- Daniel Galera. Um professor de educação física busca refúgio em Garopaba, um pequeno balneário de Santa Catarina, após a morte do pai. O protagonista (cujo nome não se conhece) se afasta da relação conturbada com os outros membros da família e mergulha em um isolamento geográfico e psicológico. Ao mesmo tempo, ele empreende a busca pela verdade no caso da morte do avô, Gaudério, que teria sido assassinado décadas antes na mesma Garopaba, na época apenas uma vila de pescadores. Sempre acompanhado por Beta, cadela do falecido pai, o professor mergulha na investigação sobre o misterioso Gaudério, esquadrinhando as lacunas do pouco que lhe é revelado, a contragosto, pelos moradores mais antigos da cidade. Portador de uma condição neurológica congênita que o obriga a interagir com as outras pessoas de um modo peculiar, o professor estabelece relações com alguns moradores – uma garçonete e seu filho pequeno, os alunos da natação, um budista histriônico, a secretária de uma agência turística de passeios. Aos poucos, ele vai reunindo as peças que talvez lhe permitirão entender melhor a própria história. ‘Barba Ensopada de Sangue’ se propõe a resgatar e levar às últimas consequências temas e conflitos das obras anteriores do autor tais como – a construção da identidade e, nesse processo, as dificuldades que se enfrenta para entender e reconhecer os outros; a necessidade inconfessa de uma reparação talvez inviável; a busca pela unidade entre mente e corpo; o consolo afetivo que o contato com a natureza e os animais é capaz de proporcionar; os diversos tipos de violência que podem irromper em meio a uma existência domesticada.
“Auto da Barca do Inferno” (1517)- Gil Vicente. É uma complexa alegoria dramática . É a primeira parte da chamada trilogia das Barcas (sendo que a segunda e a terceira são respectivamente o Auto da Barca do Purgatório e o Auto da Barca da Glória). Os especialistas classificam-na como moralidade, mesmo que muitas vezes se aproxime da farsa. Ela proporciona uma amostra do que era a sociedade lisboeta das décadas iniciais do século XVI, embora alguns dos assuntos que cobre sejam pertinentes na atualidade. Diz-se “Barca do Inferno”, porque quase todos os candidatos às duas barcas em cena – a do Inferno, com o seu Diabo, e a da Glória, com o Anjo – seguem na primeira. De fato, contudo, ela é muito mais o auto do julgamento das almas. Embora o Auto da Barca do Inferno não integre todos os componentes do processo dramático, Gil Vicente consegue tornar o Auto numa peça teatral, dar unidade de ação através de um unico espaço e de duas personagens fixas “diabo e anjo”. A peça inicia-se num porto imaginário, onde se encontram as duas barcas, a Barca do Inferno, cuja tripulação é o Diabo e o seu Companheiro, e a Barca da Glória, tendo como tripulação um Anjo na proa. Gil Vicente (c. 1465 — c. 1536?) é considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, ator e encenador. É considerado o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico, já que também escreveu em castelhano – partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan del Encina. á quem o identifique com o ourives, autor da “Custódia de Belém”, mestre da balança, e com o mestre de Retórica do rei Dom Manuel.

“As Minas do Rei Salomão” (1885)- Henry Rider Haggard . Há mais de cem anos esta fascinante narrativa empolga e emociona jovens e adultos. Henry Haggard que, aos 19 anos partira da Inglaterra para se tornar secretário do governador de Natal, na África do Sul, soube unir suas experiências no continente negro, com sua vocação literária, escrevendo esta jóia de romance de aventuras. “As Minas do Rei Salomão” é uma perfeita obra prima. Autêntico clássico de aventuras, transporta o leitor à fabulosa lenda das minas do rei bíblico. Sir Henry Rider Haggard (Bradenham Hall, nasceu em 22 de junho de 1856 vindo a falecer em Londres em 14 de maio de 1925), escritor britânico que escreveu obras geralmente protagonizadas por exploradores ingleses que viajavam pela África.
“Animais Fantásticos e Onde Habitam” (2001)-J. K. Rowling sob o pseudônimo de Newt Scamander. Ligado à série Harry Potter, o livro tenta se passar por uma versão real de um dos livros didáticos que os personagens da série leem na escola de Hogwarts (embora na tradução original de Harry Potter e a Pedra Filosofal tenha sido citado como “Animais Fantásticos e Seu Habitat”), inclusive com comentários feitos por Harry e seus amigos. Todos os direitos do livro, assim como do Quadribol Através dos Séculos foram cedidos para a instituição Comic Relief, instituição que utiliza o riso para combater a miséria. Em 12 de Setembro de 2013, foi anunciada uma adaptação cinematográfica deste livro, prevista para estrear em 2016. O filme irá-se passar 70 anos antes das aventuras de Harry Potter, com foco no personagem de Newt Scamander. Animais Fantásticos e Onde Habitam é um estudo da magizoologia, termo criado por J. K. Rowling para designar aquelas criaturas que possuem poderes que uma criatura normal não possui. Esses animais incluem criaturas de variadas mitologias – o dragão, a fênix, o kappa, o leprechaun – embora nem sempre do modo descrito pela cultura popular. As sereias, por exemplo, são um híbrido de humano e peixe em vez de sedutoras mulheres com rabo de peixe. Embora ainda focado na fantasia da série, o tom do livro é bastante cômico, incluindo a atribuição de certas criaturas à origem de eventos como os círculos nas plantações.

“A Segunda Guerra Mundial” ( )- Antonio Pedro. A derrota do nazismo e do fascismo significou o fim dessas ideologias? Esta obra crítica e desmistificadora acompanha os caminhos do apocalipse e examina a herança que a guerra deixou. Com este livro o estudante poderá entender a origem dos problemas que assolam o mundo e avaliar as conseqüências do conflito mais degradante da história da humanidade. Antônio Pedro , Doutor em História pela Universidade de São Paulo,é professor associado do departamento de História da Ontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor colaborador no programa de pós-graduação do departamento de Sociologia da Universidade Estadual Paulista, campus de Araraquara.
“Bonsai” ( )- Alejandro Zambra. É um livro sobre um relacionamento que nasce, se aproveitando que cada indivíduo tem a dar e morre. A morte não é nenhum adiantamento da história, na primeira frase Alejandro Zambra alerta o leitor desse fim: “No final ela morre e ele fica sozinho, ainda que na verdade ele já tivesse ficado sozinho muitos anos antes da morte dela, de Emilia.” Em uma só frase os protagonistas se apresentam, assim como toda a sua história. O que mais o livro terá a dizer se conhecemos, assim de supetão, tudo o que acontece? Não muita coisa, e por isso mesmo ele é breve. Julio e Emilia são dois estudantes chilenos de Letras, que se conhecem em uma noite de estudos transformada em festa, e nessa noite dormiram juntos pela primeira vez. A relação se sustenta em torno dos livros que leram e não leram. Julio diz para Emilia que leu Marcel Proust. Emilia diz para Julio que também o leu. Mas nenhum dos dois fez a leitura de “Em busca do tempo perdido”. Porém leram muitas outras coisas juntos, inclusive, ainda mantendo a farsa, Proust. Tórridas noites e dias de sexo foram entabuladas por entre os livros, cada transa precedida da leitura de um trecho de um romance ou de um conto – a tudo davam um ar erótico.Alejandro Zambra Princesas ( Santiago, Chile 24 de setembro de 1975), poeta e contador de histórias. Foi selecionado em 2007 pelo Festival Hay em Bogotá como um dos 39 escritores latino-americanos com idade inferior a 39 anos mais importantes e escolhido em 2010 pela revista britânica Granta entre os 22 melhores escritores com menos de 35 anos de língua espanhola.

“Centralidade em São Paulo” ( )- Heitor Frúgoli jr. Estudo de três regiões da cidade de São Paulo – o Centro e as avenidas Paulista e Luiz Carlos Berrini – através de uma pesquisa sobre a história de sua ocupação, não apenas do ponto de vista das intervenções sobre o ambiente urbano, mas levando em conta também os grupos que atuam hoje nessas áreas (assim como os que delas foram excluídos) no que pode ser caracterizado como uma verdadeira batalha política e simbólica dentro do espaço da cidade. Fazendo uma revisão das políticas de investimentos públicos, das regras que governam a especulação imobiliária e de outros dados determinantes na expansão urbana, o autor traz para o contexto brasileiro uma discussão cuja importância cresce internacionalmente. Num momento em que tantos urbanistas discorrem sobre a sociedade, é preciso também analisar criticamente o urbanismo de uma perspectiva sociológica. Heitor Frúgoli Jr. é mestre em Antropologia Social e doutor em Sociologia, ambos pela USP. Atualmente é professor do Departamento de Antropologia da FFLCH-USP e pesquisador do CNPq.
CIRANDA DE PEDRA (1954)- Lygia Fagundes Telles. A história acontece aproximadamente entre as décadas de 1940/1950, em São Paulo, e explora as características psicológicas dos personagens. Na obra, Virgínia, a protagonista, vive uma infância difícil com pais separados, sendo criada pela mãe, Laura, e seu médico neurologista, Daniel, que na verdade, descobre-se depois é seu verdadeiro pai. Ela visita a mansão do ex-marido de sua mãe, Dr. Natércio, que todos acreditam ser seu pai, mas não consegue conviver bem com as irmãs Otávia e Bruna, que vivem com o Dr. Natércio e com os seus vizinhos: Letícia, Afonso e Conrado (pelo qual nutre uma paixão). Lygia Fagundes Telles, nascida Lygia de Azevedo Fagundes (São Paulo, 19 de abril de 1923), escritora brasileira, galardoada com o Prêmio Camões em 2005. É membro da Academia Paulista de Letras desde 1982, da Academia Brasileira de Letras desde 19851 e da Academia das Ciências de Lisboa desde 1987.

“Crônicas para guardar” ( )- Danuza Leão. Danuza Leão apresenta, neste livro, dicas do bom senso que cada pessoa deve ter consigo mesma. A autora mostra, com sua peculiar característica de graça e humor, regras da etiqueta social do dia-a-dia e fala sobre amor, ódio, amizade, relacionamentos, viagens e muito mais. Danuza Leão (Itaguaçu, 26 de julho de 1933), jornalista e escritora, irmã da cantora Nara Leão, foi casada com o jornalista Samuel Wainer, fundador do extinto jornal “Última Hora”. Nos anos 1950 foi modelo profissional.
“O Mito do Eterno Retorno” (1999)- Mircea Eliade. Dirigindo-se a um público mais vasto do que aquele apenas interessado em antropologia, este ensaio não inclui nem uma exposição de fontes muito extensa nem uma linguagem técnica muito sofisticada o que, no dizer do próprio autor, o torna acessível tanto ao filósofo como ao etnólogo ou ao orientalista e, sobretudo, ao homem culto, não especialista». Mircea Eliade propõe-se estudar neste livro «as concepções do ser e da realidade que podem ser detectadas no comportamento do homem das sociedades pré-modernas, compreendendo estas tanto o mundo a que geralmente chamamos «primitivo» como as antigas culturas da Ásia, da Europa e da América. Um ensaio que, embora focando em geral as concepções fundamentais das sociedades tradicionais e em particular a recusa que elas fazem do tempo histórico, assim como a nostalgia que sentem do tempo mítico das origens, não deixa de constituir uma introdução a uma filosofia da história. Mircea Eliade (Bucareste, 9 de março de 1907 / Chicago, 22 de abril de 1986),. professor, historiador das religiões, mitólogo, filósofo e romancista romeno, naturalizado norte-americano em 1970. Falava e escrevia fluentemente oito línguas (romeno, francês, alemão, italiano, inglês, hebraico, persa e sânscrito), mas a maior parte dos seus trabalhos acadêmicos foi escrita inicialmente em romeno (depois em francês e em inglês). É um dos mais influentes historiadores e filósofos das religiões da contemporaneidade. Fez parte do Círculo Eranos .

“A agenda de Carol” ( )- Inês Stanisiere. Um livro-agenda com dicas para pré-adolescentes sobre menstruação, beijo, mudanças no corpo, relação com os pais, com as amigas… o dia-a-dia de uma menina comum, de 11 anos que adora escrever tudo o que passa pela cabeça!Da mesma autora de de “Menina para menina” e “Girl, a revista da luma”. Inês Stanisiere é roteirista de TV e autora literária. Formatou diversos programas para o Canal Futrura, Record , SBT e GNT.
“É mentira Terta?” (1986)- Chico Anisio. Um Tubarão pescado em água doce.Um boi que foi perseguido desde o sertão até o Rio de Janeiro, onde foi apanhando quando parou num sinal fechado. E o próprio contador dosses “causos”, o conhecido Pantaleão, que já nasceu vestido… São essas, e muitas outras, as personagens que vivem situações mirabolantes e impossíveis neste livro que só fala a verdade… É mentira, Terta?…Francisco “Chico” Anysio de Oliveira Paula Filho (Maranguape, 12 de abril de 1931 / Rio de Janeiro, 23 de março de 2012), humorista, ator, comentarista, compositor, diretor de cinema, escritor, pintor, radialista e roteirista brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, emissora onde trabalhou por mais de 40 anos. Ao dirigir e atuar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D’Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas do Brasil.

“Deus lhe pague” (1932 )- Joracy Camargo. Em “Deus lhe pague”, o autor escreve sobre personagens em busca de si próprias, cada qual com os seus sonhos e esperanças, os seus pesadelos e desilusões, carregando promessas por cumprir, em busca de uma felicidade eternamente adiada. Ou recorrendo às palavras do mendigo de Camargo: «por isso eu abandono a vida, essa vida complicada pelos outros. Vivo à margem, sou um espectador do sofrimento humano. Não sou conviva desse grande banquete, contento-me com os restos que vão caindo da mesa». Joracy Schafflor Camargo (Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1898 — Rio de Janeiro, 11 de março de 1973) , jornalista, cronista, professor e dramaturgo. “Deus lhe Pague” foi representada pela primeira vez no Teatro Boa Vista, em São Paulo pela Companhia Procópio Ferreira. Em 15 de junho de 1933 era representada no Teatro Cassino Beira-Mar, no Rio de Janeiro. O sucesso foi instantâneo, todas as companhias brasileiras passaram a ter Deus lhe pague em seus repertórios. Vertida para o castelhano, por José Siciliano e Roberto Talice, foi representada em Buenos Aires, simultaneamente, em quatro teatros.
“Deméter, A Senhora dos Trigais ( ) – José Arrabal. De Zeus, o deus supremo. Deméter recebe uma missão: levar alimento aos povos. Devolver o sorriso às mães e ao filhos. Purificar o mel. Entregar à terra o mais nobre dos tesouros, o louro grão de trigo, tranformado em pão pela mão do homem. Criar rebanhos com abundantes ubres. Fornecer o leite e o desejo de viver. Doar todos os tipos de sementes. Tornar o trabalho um prazer. Banir o medo da alegria e o medo do amor. E, sendo assim tão fértil, conseguirá Deméter conservar sua promessa de virgindade? Poderá a terra gozar de tão grande felicidade? Está escrito que no caminho do ser humano haverá sempre obstáculos para dificultar seus sonhos? Descubra isso e mais com Deméter, A Rainha dos Trigais. José Arrabal nasceu em e Mimoso do Sul, no Estado do Espírito Santo, em 06/12/1946. Foi estudar no Rio de Janeiro onde se formou em Direito e Letras. É professor universitário, jornalista, tradutor, ensaísta, poeta e autor de contos, novelas e romances.

“Como amar uma criança” ( )- Janusz Korczac. Esta é uma obra baseada na experiência de quem vivenciou um profundo amor pela criança. Isenta, portanto, do teoricismo acadêmico, sugere a melhor forma de criar um bebê, de educar pré-adolescentes e adolescentes. O autor utiliza como argumentação a memória, reconstituindo sua infância no orfanato, os problemas cotidianos que defrontava; expõe as inovações que introduziu como diretor da Casa dos Órfãos, função que exerceu durante sua vida.Janusz Korczak (nome verdadeiro Henry Goldszmit), conhecido também como Velho Doutor, nasceu em Varsóvia, em 1878 e morreu tragicamente no Campo de Extermínio Nazista em Treblinka em 1942. Foi médico, pedagogo, escritor, jornalista, ativista social e oficial do Exército Polonês. Era um judeu polonês que ao longo de toda sua vida afirmava pertencer tanto à nação polonesa quanto à judia.
“Revolução de 1930 a dominação oculta” ( ) – Ítalo Tronca. Até 1930, a política brasileira tinha seus rumos traçados por dois grupos econômicos; os cafeicultores paulistas e os pecuaristas mineiros, que se revezavam no poder. Era a chamada política do “café com leite”, típica de um país eminentemente agrário e incapaz de atender as aspirações de uma emergente classe média urbana que também queria sua parte neste café da manhã. Com Getúlio Vargas, a Revolução de 1930 veio se apoiar nessa classe média e promoveu uma ruptura definitiva na História do Brasil – acabou com a aliança do “café com leite” deu as bases para a industrialização e assim trouxe o país para o século 20. Italo Arnaldo Tronca foi jornalista nos anos 60, trabalhando em jornais como Folha da Tarde, Última Hora, Jornal da Tarde e revista Veja. É autor, junto com Bernardo Kucinski, do livro Pau-de-arara, a violência militar no Brasil, que é uma das primeiras denúncias no exterior sobre a existência das torturas nos porões da ditadura militar. Professor livre-docente do Departamento de História da UNICAMP. Publicou “As Máscaras do Medo: lepra e aids”, um livro que, segundo o próprio autor, “pertence a um gênero bastardo, filho de uma união profana entre história e poesia”.

“Quincas borba” (1891)-machado de Assis. Romance desenvolvido em princípio como folhetim na revista A Estação, entre os anos de 1886 e 1891 para, em 1892, ser publicado definitivamente pela Livraria Garnier. No processo de adaptação de folhetim para livro o autor realizou algumas mudanças mínimas, mas significativas. Seguindo “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881), este livro é considerado pela crítica moderna o segundo da trilogia realista de Machado de Assis, em que o autor esteve preocupado em utilizar o pessimismo e a ironia para criticar os costumes e a filosofia de seu tempo, embora não subtraia resíduos românticos da trama. Pedro Rubião de Alvarenga, ex-professor primário, torna-se, em Barbacena, enfermeiro e discípulo do filósofo Quincas Borba, que lhe apresenta o Humanitismo, em que a razão do homem é sempre buscar viver e que a sobrevivência depende muitas vezes de saber vencer os outros. Borba falece no Rio de Janeiro, em casa de Brás Cubas. Rubião é nomeado herdeiro universal do filósofo, sob condição de cuidar de seu cachorro, também chamado Quincas Borba.Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 / Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) , escritor amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional.Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário.Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.
“Operação Cavalo de Tróia” ( ) – J.J. Benitez. Operação Cavalo de Tróia é um série literária de ficção, composta por 9 livros, que simula “dossiês” que narram uma missão da Força Aérea dos Estados Unidos na qual um módulo chamado “berço” é levado ao ‘passado’ com o propósito de comprovar a existência de Jesus Cristo. A missão é chamada de Operação Cavalo de Tróia, e como de costume das forças militares Norte Americanas, não são revelados grandes detalhes dos métodos de física utilizados para a ‘reversão’, nada além de “novos conceitos da física quântica vindos da Europa” é dito. Conceitos obviamente, sigilosos também. Um major, de nome não revelado, e um piloto voltam no tempo até a época de Jesus Cristo e presenciam muitos fatos narrados na Bíblia. Na verdade a Biblia é tomada como referência, uma vez que contém as datas e eventos da época. Fornecem, também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaismo), crenças (judaícas e pagãs, geografia, ambiente, etc). Juan José Benítez López (Pamplona, 7 de setembro de 1946) , jornalista e escritor espanhol. Em 1962, entrou para a Universidade de Navarra para o curso de Jornalismo, percorreu o mundo como enviado especial e foi jornalista em vários diários regionais espanhóis, como o periódico La Verdad de Murcia, Heraldo de Aragón ou La Gaceta del Norte.

“Recordações do Escrivão Isaías Caminha” (1917)- Lima Barreto. O primeiro romance do escritor. Com referência auto-biográfica, tem como tema o racismo e a subordinação. Monteiro Lobato não fez restrições à linguagem do autor, criticada na época por conta de “alguns deslizes”, Lobato gostou do texto e o elogiou a Rangel: “Como ainda estou de resguardo e preso em casa, leio como nos bons tempos de Taubaté. Fechei neste momento um romance de Lima Barreto, Isaías Caminha. É dos tais legíveis de cabo a rabo. Romancista de verdade”. O jornal “O Globo” da ficção de Barreto e alvo de críticas duras era na verdade o prestigioso Correio da Manhã, segundo Lobato, os jornalistas na época tentaram ignorar a obra devido à ofensa da denúncia, o que certamente prejudicou muito o início da carreira de Lima, ainda segundo Lobato, Lima é o criador de uma nova fórmula de romance: a crítica social sem doutrinarismo dogmático. Lima chegou a trabalhar no Correio da Manhã mas com a publicação de “Recordações do escrivão Isaías Caminhas” onde faz críticas contundentes a Edmundo Bittencourt, o proprietário do jornal, Lima Barreto tornou-se persona non grata, não só neste jornal mas em todos os outros grande jornais no Rio de janeiro. Afonso Henriques de Lima Barreto, melhor conhecido como Lima Barreto, nascido no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1881, jornalista e um dos mais importantes escritores brasileiros.Foi o crítico mais agudo da época da República Velha no Brasil, rompendo com o nacionalismo ufanista e pondo a nu a roupagem da República, que manteve os privilégios de famílias aristocráticas e dos militares.
“Quebrando o Silêncio: Mulheres e AIDS no Brasil” (1996)- Richard Parker e Jane Galvão. O livro, uma seleção de textos organizada pelos antropólogos Richard Parker e Jane Galvão, traz material explosivo sobre o tema. Entre suas principais revelações está a de que a participação do sexo frágil nas atuais tabelas que indicam índices de contaminação é alarmante em relação aos últimos 10 anos. Trata-se de uma progressão galopante, comprovada na comparação: em 1984, havia uma mulher para cada grupo de 126 soropositivos homens. Em, 94, a proporção passou a ser de 1 mulher para 5 homens. Em 1995, registraram-se 76 mil casos de AIDS , metade dos pacientes já morreu , o que leva o Brasil para a incômoda posição de terceiro país no ranking mundial da AIDS. Os dados do livro são cumulativos e resultam da análise de relatórios do Ministério da Saúde, aliados a pesquisas científicas e arrolados desde a década passada. As descobertas crescem a cada ano. Isso porque os estudiosos estão fazendo um estudo retrospectivo dos óbitos. Acreditava-se que o primeiro caso de AIDS no Brasil teria ocorrido em 1982. A partir de novas análises, a conclusão foi de que a doença entrou no país em 1980. E mais. Particularizando a causa da morte de mulheres, constatou-se que muitas foram vítimas do HIV através de infecções pouco conhecidas.

“Quem é o povo no Brasil?” ( )- Nelson Weneck Sodré. Foi dentro da velha e respeitável tradição marxista e leninista que o historiador Nelson Werneck Sodré escreveu seu pequeno ensaio intitulado “Quem é o povo do Brasil?” Este fez parte da consagrada coleção Cadernos do Povo Brasileiro, publicada pela Editora Civilização Brasileira entre 1962 e 1964. Sodré inicia seu texto afirmando que com o aparecimento das classes sociais o conceito de povo se separa do de população, “o termo começa a designar coisas diferentes”. Desde então não há “critério objetivo para definir o conceito de povo que não esteja ligado ao conceito de sociedade dividida em classes (…) Daí por diante (…) povo será um conjunto de classes (ou camadas, ou grupos), ficando outras classes (ou camadas, ou grupos) excluídas do conceito”. Nelson Werneck Sodré (Rio de Janeiro, 27 de abril de 1911 / Itu, 13 de janeiro de 1999), militar e historiador comunista.
“Quem Mexeu no Meu Queijo?” (1998)- Spencer Johnson. O livro apresenta uma parábola envolvendo quatro personagens: dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois “homenzinhos”, Hem e Haw. O livro é uma alegoria que retrata os objetivos que cada um de nós temos e as mudanças a que estamos sujeitos durante a busca destes objetivos. Durante a leitura, o leitor pode observar a atitude que cada personagem toma diante das adversidades da vida e pode acabar se identificando com um dos personagens.A história começa com um grupo de amigos se reúne em Chicago para conversar. Michael começa a contar uma história que ouvira para seus ex-colegas: uma história que o ajudou a enfrentar medos e mudanças na vida.Spencer Johnson é um escritor estadunidense, mais conhecido por esse livro. Nasceu em Dakota do Sul e formou-se em Psicologia pela Universidade da Califórnia em 1963. Atualmente, vive no Havaí. Spencer Johnson também já editou em parceria com Kenneth Blanchard, onde trabalharam com a obra “O gerente-minuto”.

“Resgate de Amor (1996 )- Carlos Augusto Segato. A trama começa quando Gilda, uma bela mulher, dá carona a dois rapazes. Rinaldo, um jovem de quatorze anos que apenas queria voltar para sua casa em Ribeirão Preto; e Luciano, um viajante sem rumo que decide ficar por tempo indeterminado em Ribeirão Preto.No outro lado da cidade, Mané e Lindolfo, dois jovens da periferia que sonham em ser jogadores de futebol. E convivem com a fome, a miséria, a violência e a discriminação. Eles têm o apoio de seu Sandoval, e os ajuda sempre que pode. E uma jovem de quatorze anos, Gislaine, que quer ser jornalista. Começa bem, sendo aceita para trabalhar num jornal da cidade. Lá, participa das investigações sobre um terrível serial killer, que mata suas vítimas a punhaladas. Uma delas foi Gilda. O caso vai envolver todos eles: Gislaine, Rinaldo e Mané. O assassino parece estar vigiando-os, sempre próximo a eles… próximo demais! Esta história vai te intrigar até que descubram quem é o assassino. Carlos Augusto Segato (Itapeva, 1960). Trabalhando como analista de TI do Banco do Brasil, estreou na literatura com a publicação de “A morte do Conde”, em 1987, pela Editora Moderna. . Mora em Brasília desde 1999 e já publicou histórias infantis conhecidas em todo o país como “A terra das coisas perdidas” (Atual Editora, 1994) e “Um rato na biblioteca” (Atual Editora, 1995) .
“A conquista da América: a questão do outro” (1982)- Nessa obra, o autor discute como foi possível a conquista da América (principalmente a região do Caribe e do México, conhecida como Mesoamérica) pelos espanhóis no século XVI a partir do conceito de alteridade.O livro é dividido em quatro partes: I – Descobrir, II – Conquistar, III – Amar, IV – Conhecer. Em cada uma delas ele utiliza textos de autores que serão suas personagens nessa história. Tzvetan Todorov nasceu em 1939 na Bulgária e foi radicado na França desde 1963 em Paris. É um filósofo e linguista e frequentou os cursos de Filosofia da Linguagem ministrados por Roland Barthes, um dos grandes teóricos do Estruturalismo. Foi professor da École Pratique de Hautes Études e na Universidade de Yale e Diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica de Paris (CNRS). Publicou um número considerável de obras na área de pesquisa linguística e teoria literária.

“A Revolução Industrial” ( )- Letícia Bicalho Canedo. A Revolução Industrial representou de fato uma melhora na vida das pessoas? Qual o papel da máquina no processo de transformação? A difusão de técnicas, o nascimento da grande indústria, a adaptação da economia e da sociedade a um mundo industrializado são algumas das discussões levantadas nesta obra imprescindível para a compreensão da sociedade moderna.
“O Minotauro” (1939)- Monteiro Lobato. O livro relata as aventuras dos netos de Dona Benta na Grécia Antiga. A festa de casamento de Branca de Neve com o Príncipe foi interrompida pelo ataque dos monstros da Fábula. Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Emília e o Visconde conseguiram escapar mas, Tia Nastácia, que estava atarefada preparando mil faisões e andando pelas várias cozinhas do palácio, acabou perdendo-se em meio ao tumulto, e ninguém sabia o que lhe tinha acontecido, só sabiam que era preciso encontrá-la! O pessoal, então, organiza uma expedição de busca, e parte para a Grécia em busca de tia Nastácia. Lá, Dona Benta e os meninos mergulham num mundo novo e desconhecido.

“A Invasão Cultural Norte-Americana (2012)- Júlia Falivene Alves. A partir da análise do nosso cotidiano, este livro denuncia a condição do Brasil de colônia cultural dos Estados Unidos e analisa os conteúdos ideológicos veiculados pelos seus produtos culturais. Um espaço significativo é dedicado aos meios de comunicação de massa, brinquedos infantis e momentos importantes da história do rádio, da música, do cinema e da televisão no Brasil. Enfim, sem xenofobia, mas de forma contundente, o livro questiona a infiltração de modelos norte-americanos e as perigosas conseqüências que a adoção de um estilo de vida importado pode representar na construção e preservação de nossa identidade cultural
“A linhagem do Santo Graal” ( )- Laurence Gardner. No decorrer das páginas deste livro, são desvelados os mistérios da origem histórica e do ambiente de Jesus, para que sejam compreendidos os fatos de seu casamento e sua paternidade. Esse relato extraordinário da linhagem messiânica é baseado em arquivos suprimidos e da realeza. Laurence Gardner, um genealogista de renome internacional, historiador constitucional e palestrante, agora revela provas documentais a respeito do legado oculto de Cristo no Ocidente e novas evidências na descoberta do Santo Graal. O autor é um Cavaleiro Templário de St. Anthony, membro da Sociedade dos Antiquários da Escócia; é conhecido na Europa como o Chevalier Labhràn de St. Germain e membro da presidência do Conselho Europeu dos Príncipes, um corpo constitucional estabelecido em 1946, como Historiógrafo Real Jacobino. À medida que avançarem na leitura, muitos leitores estarão pisando em solo novo, mas que já existia antes de ser acarpetado e escondido por aqueles cuja motivação era suprimir a verdade para reter o controle. A Linhagem do Santo Graal não se restringe, porém, a genealogias e histórias de intriga política; suas páginas contêm a chave do Código do Graal essencial: a chave não somente de um mistério histórico, mas também de um modo de vida. Explica como o reino patriarcal do povo foi suplantado pela tirania dogmática e pelo domínio ditatorial da terra. É uma jornada de descobrimento através de eras passadas, com os olhos voltados para o futuro. Somente quando for removido o carpete do disfarce estratégico, teremos sucesso na busca pelo Santo Graal.

“Mudança de Lua” ( )- Eunice Arruda (na foto) . Livro de poesia. A autora, nascida em 1939) em Santa Rita do Passa Quatro (SP) é pós-graduada em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, foi premiada no Concurso de Poesia Pablo Neruda, organizado pela Casa Latinoamericana, Buenos Aires, Argentina, 1974. Presente em antologias, tem poemas publicados no Uruguai, Colômbia, França e Estados Unidos. Fez parte da diretoria da União Brasileira de Escritores e do Clube de Poesia de São Paulo.
“Pequenos poemas em prosa” ( )- Charles Baudelaire. Nesta nova edição da coleção Grandes Traduções, o leitor encontrará ‘os pequenos grande poemas em prosa de Baudelaire’, como define Ivo Barroso, autor do prefácio da obra. Entre eles, um de seus poemas mais conhecidos, ‘Enivrez-vous’ (‘Embebedai-vos’), publicado em 1868, em edição bilíngüe, como todos os 50 poemas que integram a obra. A tradução de Gilson Maurity para ‘Pequenos poemas em prosa’ se esmera em tornar a obra mais acessível ao grande público, evitando rebuscamentos de estilo ou a utilização de palavras pouco freqüentes da linguagem atual. Da obra de Charles Baudelaire (1821-1867), mestre da tradição francesa dos poetas malditos, derivaram o anticonvencionalismo de Rimbaud e Lautréamont, a musicalidade de Verlaine e o intelectualismo de Mallarmé.

“Quem ama educa” (2002)- Içami Tiba. Este livro tem o objetivo de devolver para a família a responsabilidade de educar os filhos, hoje atribuída à escola, dada a nova dinâmica familiar e profissional da sociedade ocidental. O autor se propõe a ajudar os pais nessa empreitada reforçando a importância de valores e atitudes como limites e diálogo. Ressalta também que os pais devem se sentir tranqüilos em relação à educação dada a seus filhos na medida em que lhes transmitem a responsabilidade pela própria felicidade dando-lhes a autonomia de que eles certamente precisarão na vida adulta. Por fim, fica marcada a idéia de que os pais têm de garantir uma boa educação, que fizeram à sua parte da melhor maneira e assim contribuir para que seus filhos sejam felizes.
“Solo de Clarineta” ( )- Érico Veríssimo. O livro traz reflexões do escritor sobre sua obra e é o testemunho de um período da história brasileira e mundial. Revela a trajetória da família Veríssimo, desde a infância do autor, passando pela decadência econômica da sua família e pela luta de sua mãe para manter os filhos com o trabalho de costureira, até a sua consagração como um dos escritores mais importantes da literatura brasileira. O primeiro volume foi publicado em 1973 e segue da infância de Érico até a década de 1950, quando Dave Jaffe pede sua filha Clarissa em casamento. “Solo de clarineta – Memórias 2” , a continuação de “Solo de Clarineta”, inicia com o casamento de Clarissa, e registra as viagens do escritor pelos Estados Unidos e pela Europa. Inacabada, essa segunda parte foi organizada postumamente por Flávio Loureiro Chaves, e publicada em 1976.

“Teatro do oprimido e outras poéticas ( 1973 )- Augusto Boal. Uma das razões da popularidade do Teatro do Oprimido – criado originalmente quando seu autor, Augusto Boal, iniciava um exílio de 15 anos, durante o governo militar – está no fato de não se tratar de uma simples cartilha dogmática. Publicado pela primeira vez em 1973, traduzido para mais de 25 idiomas e utilizado em mais de 70 países, o ‘Teatro do Oprimido’ é um método de pesquisa e criatividade que tem como objetivo a transformação pessoal, política e social e que pode ser usado por todos aqueles que se enquadrem na categoria ‘oprimidos’, sejam operários, camponeses, mulheres, negros, homossexuais. A idéia de transformar o espectador em elemento ativo na encenação pretende iluminar as formas sutis ou declaradas de dominação e exclusão social, proporcionando outras maneiras de ver o mundo e as relações sociais. Para Augusto Boal, o importante é re-situar o indivíduo em seu entorno, apontando novas perspectivas de relações de poder. Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro, 16 de março de 1931 / Rio de Janeiro, 2 de maio de 2009) , diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, notadamente nas três últimas décadas do século 20, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.
“Novas fábulas fabulosas” (….)- Millor Fernandes. As fábulas foram criadas na Grécia Antiga para demonstrar ensinamentos morais: Millôr Fernandes provou como elas podem também trazer ensinamentos amorais ou imorais. Neste livro, estão reunidas as mais inteligentes e divertidas fábulas criadas pelo consagrado jornalista e humorista carioca, ilustradas por um talento do humor de São Paulo, Angeli. Milton Viola Fernandes (Rio de Janeiro, 16 de agosto de 19231 — 27 de março de 2012), mais conhecido como Millôr Fernandes, desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor, e jornalista. Começou a trabalhar ainda jovem na redação da revista O Cruzeiro, iniciando precocemente uma trajetória pela imprensa brasileira que deixaria sua marca nos principais veículos de comunicação do país. Em seus mais de 70 anos de carreira produziu de forma prolífica e diversificada, ganhando fama por suas colunas de humor em publicações como Veja, O Pasquim e Jornal do Brasil, entre várias outras.

“Trem Doido” (2011)- Mouzar Benedito. Causos protagonizados ou presenciados pelo jornalista Mouzar Benedito estão no livro “Trem doido” (Editora Limiar). Como em uma colcha de retalhos, o autor costura histórias de norte a sul do país. São 125 causos, que começam em Minas e terminam em São Paulo. A obra foi contemplada com o PROAC 2010, o Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Mouzar Benedito garante que todos os causos do livro são reais, como a história do homem que morreu pouco tempo depois da decisão de parar de beber.
“O livro da mortadela” ( )-Editora DBA. Este livro surpreende os que pensam que mortadela serve apenas para rechear um sanduíche de pão francês bem quentinho e crocante. As receitas inéditas criadas por Wilma Kövesi demonstram o contrário. Terrine de cogumelos e mortadela de pistache, cuscuz marroquino com três pimentões, steak de mortadela com abacaxi grelhado – um desafio à criatividade que leva o leitor e gourmet a um mundo de prazer cuja personagem principal é a mortadela.

“Amores perfeitos” ( )- José Angelo Gaiarsa. Gaiarsa, autor conhecido por suas posições polêmicas e contestadoras, neste livro adoça as palavras para propor uma nova forma de cooperação e união entre os seres humanos. Para alcançar esse objetivo, como sempre, ele aponta a hipocrisia social e detona algumas sagradas instituições. Dividir e classificar os ‘tipos’ de amor, segundo ele, condiciona os relacionamentos e seria conseqüência da intromissão da família nos envolvimentos afetivos, dificultando a felicidade amorosa. José Angelo Gaiarsa (Santo André, 19 de agosto de 1920 / São Paulo, 16 de outubro de 2010), psiquiatra, autor de mais de 35 livros e com intensa participação na imprensa, principalmente a televisiva.
“O Tarô Mitológico” (2007)- Juliet Sharman-Burkee e Liz Greene. Muitos consultam as cartas de Tarô com a intenção de saber sobre o futuro ou receber um milagre, mas esse oráculo, ao contrário, nos ensina a desenvolver a nossa própria capacidade de enxergar probabilidades de caminhos reais para resolvermos nossos problemas que, até então, nos pareciam insolúveis. Por muito tempo, o Tarô permaneceu como uma ferramenta obscura de adivinhação, mas ‘O Tarô Mitológico’ vem nos ajudar a desvendar os mistérios da natureza humana pelo uso, em suas lâminas, de divindades da mitologia grega que antecedem os símbolos da cultura cristã. A trajetória desses seres mitológicos se torna a base de interpretação para nossas vidas e nossa personalidade, trazendo-nos grandes ensinamentos que carregaremos em nossa evolução pessoal, além de nos abrir portas para que sejamos capazes de tomar os rumos certos em nosso futuro. De forma simples e clara, esta obra pretende esclarecer os enigmas da complexa essência humana, fornecendo exemplos de histórias da vida real para que o leitor possa não apenas conhecer os benefícios que esse oráculo pode lhe trazer, mas também aplicá-los em seu cotidiano, sendo orientado em suas ações.

“Por um fio” (2004)- Drauzio Varella. Em “Por um fio”, está de volta o narrador sensível e cuidadoso de Estação Carandiru, que, contando histórias reais, reflete sobre o impacto da perspectiva da morte no comportamento de pacientes e seus familiares. Drauzio Varella especializou-se em oncologia numa época em que o câncer era visto com tanto horror que nem sequer se pronunciava essa palavra – dizia-se “aquela doença” – e desde então convive cotidianamente com doentes graves. Em “Por um fio”, ele relata histórias que põem o leitor diante de questões delicadas, difíceis mesmo para quem lida com elas em sua rotina profissional. De um lado, a reação dos que se descobrem doentes, que vai da surpresa à revolta, do desespero ao silêncio e à aceitação. Do outro, a atitude dos parentes, que varia da dedicação incondicional à pura mesquinharia, da solidariedade ao abandono. E Drauzio conta ainda episódios surpreendentes de mudança de vida, como se a visão da morte fosse quase uma libertação, um divisor de águas que confere novo sentido ao porvir.
“O Coronel e o Lobisomem” (1964)- José Cândido de Carvalho. “O Coronel e o Lobisomem” é segundo livro do escritor José Cândido de Carvalho. Trata-se da história do coronel Ponciano de Azeredo Furtado, membro da Guarda Nacional, de menino a herdeiro, de Mata-Cavalo (alusão à casa de Dom Casmurro) e Sobradinho, entre outras propriedades, a especulador de açúcar e cavaleiro quixotesco. Do inicio ao fim do romance o leitor é levado ao espírito do Cel. Ponciano, sentindo suas emoções e paixões, ao qual este dá um tom narrativo na primeira pessoa, interagindo com seu grande rival Nogueira, e seu eterno amor Esmeraldina. José Cândido de Carvalho (Campos dos Goytacazes, 5 de agosto de 1914 — Niterói, 1 de agosto de 1989) , advogado, jornalista e escritor, mais conhecido como justamente o autor da obra “O coronel e o lobisomem”.

“Poliana” (1913)- Eleanor H. Porter. É considerado um clássico da literatura infantojuvenil. O livro fez tanto sucesso que a autora veio a publicar, em 1915, uma continuação chamada “Pollyanna Moça”. Mais onze Pollyannas se seguiram, muitas delas escritas por Elizabeth Borton ou Harriet Lummis Smith. A mais recente sequência de Pollyanna foi publicada no meio da década de 1990, escrita por Colleen L. Reece. Poliana, uma menina de onze anos, após a morte de seu pai, um missionário pobre, se muda de cidade para ir morar com uma tia rica e severa que não conhecia anteriormente. No seu novo lar, passa a ensinar, às pessoas, o “jogo do contente” que havia aprendido de seu pai. O jogo consiste em procurar extrair algo de bom e positivo em tudo, mesmo nas coisas aparentemente mais desagradáveis.A autora, Eleanor Hodgman Porter (Littleton, Nova Hampshire, 19 de dezembro de 1868 – Cambridge, Massachusetts, 21 de maio de 1920), romancista. Foi originalmente cantora, mas, mais tarde, enveredou pela literatura. Em 1892, casou com John Lyman Porter e se mudou para Massachusetts. Porter escreveu principalmente literatura infantojuvenil.
“Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta” (1971)- Ariano Suassuna. É inspirado em um episódio ocorrido no século 19, no município sertanejo de São José do Belmonte, a 470 quilômetros do Recife, onde uma seita, em 1836, tentou fazer ressurgir o rei Dom Sebastião – transformado em lenda em Portugal depois de desaparecer na África (Batalha de Alcácer-Quibir): sob domínio espanhol, os portugueses sonhavam com a volta do rei que restituiria a nação tomada à força. O sentimento sebastianista ainda hoje é lembrado em Pernambuco, durante a Cavalgada da Pedra do Reino, por manifestação popular que acontece anualmente no local onde inocentes foram sacrificados pela volta do rei. Suassuna iniciou o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, seu nome completo, em 1958, para concluí-lo somente uma década depois, quando o autor percebeu o que o levou a escrever o romance: a morte do pai, quando tinha apenas três anos de idade – tragédia pessoal presente na literatura de Suassuna, e a redenção do seu “rei” – uma reação contra o conceito vigente na época, segundo o qual as forças rurais eram o obscurantismo (o mal) e o urbano o progresso (o bem).O personagem-narrador, Quaderna, é preso em Taperoá por subversão, faz sua própria defesa perante o corregedor e, para tanto, relata a história de sua família, escrita na prisão.

“Sexualidade-Quem educa o educador” (2000)- Nelson Vitiello. O que este livro trás são os conhecimentos acumulados em quase vinte anos de assistência a adolescentes e a seus pais, acrescidos nos últimos anos da experiência no preparo de educadores. O autor, o ginecologista e terapeuta sexual Nelson Vitiello, era presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, tido como um dos maiores especialistas brasileiros no assunto. Morreu em 2002.
“A Revolução Francesa” (1975)- Albert Soboul. A revolução Francesa abordada por Soboul parte de premissas metodológicas oriundas do Marxismo Clássico segundo a qual é a partir da emergência da classe burguesa, aproveitando-se da falência do Antigo Regime, e dos movimentos de luta populares, que assume o poder e torna o Capitalismo hegemônico nas formações econômico sociais, submetendo a seus interesses toda a produção material. É o processo de transformação capitalista da sociedade e sua subordinação às exigências do capital. Este processo engendra, também, a construção de um Estado, de instituições políticas, adequados aos interesses da burguesia. Ele ocorre em dois momentos distintos. No primeiro, de longa duração, com mudanças sociais e econômicas; em outro momento, na curta duração, a partir de mudanças políticas e institucionais, em que participam movimentos paralelos e antagônicos: um da burguesia, e outro, mais radical, dos pobres e explorados da cidade e do campo. Albert Soboul (1914 / 1982), historiador dos revolucionários franceses e Napoleão . Professor da Sorbonne.

“Um novo mundo em gestação” (2003)- Rose marie Muraro. Feminismo, patriarcado, luta de classes, movimentos sociais e até complexo de édipo são alguns do temas tratados neste livro, de forma simples, e sob uma ótica conciliadora e solidária. Rose Marie Muraro conta a história da mulher, e do homem, desde o início dos tempos, questiona as grandes teorias patriarcais, os processos simbólicos, revela como a nossa espécie evoluiu, como o individualismo surgiu, a sociedade de classes, a era industrial, a tecnologia da informação, o feminismo, a revolução das mentalidades e faz sábias articulações entre gênero, família e sistema econômico. “Um novo mundo em gestação” alerta que estamos num raro momento histórico, num novo ponto de mutação da nossa espécie, cuja origem é a aceleração tecnológica. Essa nova consciência precisa ter no seu âmago a noção de cuidado, solidariedade, de compartilhamento de vida e dos bens da natureza. Rose Marie Muraro (Rio de Janeiro, 11 de novembro de 1930 / Rio de Janeiro, 21 de junho de 2014) , escritora, intelectual e feminista . Nasceu praticamente cega e sua personalidade singular deu-lhe força e determinação suficientes para tornar-se uma das mais brilhantes intelectuais de nosso tempo. É autora de mais de 40 livros e também atuou como editora em 1600 títulos, quando foi diretora da Editora Vozes. Estudou Física e economia, foi escritora e editora. Publicou livros polêmicos, contestadores e inovadores dos valores sociais modernos. Nos anos 70, foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil.
“Um Estudo em Vermelho” (1888)- Sir Arthur Conan Doyle. Publicado originalmente pela revista Beeton’s Christmas Annual em novembro de 1887. A obra é famosa por ser o primeiro livro de Sherlock Holmes, detetive mundialmente conhecido na literatura policial. É também, nessa obra, que acontece seu encontro com Dr. Watson, narrador e participante das aventuras do detetive através de um amigo comum. “Um Estudo em Vermelho” propõe um enigma terrível para a polícia, que pede auxílio a Holmes: um homem é encontrado morto, sem ferimentos e cercado de manchas de sangue. Em seu rosto, uma expressão de pavor. Mas Sherlock Holmes comanda apenas a primeira parte do livro e dois capitulos da segunda parte, até desvendar magnificamente a identidade do assassino. Na segunda parte ele pouco aparece, e o autor parece escrever um conto sobre o que viria a ser conhecido como ” Velho Oeste”, demorando-se a contar a vida dos Mórmons em zona rural dos Estados Unidos, até que vários acontecimentos levassem ao vingativo desfecho em Londres. Sir Arthur Ignatius Conan Doyle (Edimburgo, 22 de maio de 1859 / Crowborough, 7 de julho de 1930 ) , escritor e médico nascido na Escócia, mundialmente famoso por suas 60 histórias sobre o detetive Sherlock Holmes , consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um escritor prolífico cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e romances, poesias e obras de não-ficção. Arthur Conan Doyle viveu e escreveu parte de suas obras em Southsea, um bairro elegante de Portsmouth.

“Ter ou Ser? ? ( )- Erich Fromm. Ter é uma função normal de nossa vida. Para a existência humana é necessário que tenhamos e utilizemos certas coisas para a sobrevivência. Digamos que é uma necessidade existencial. Porém o que presenciamos atualmente são práticas que vão além do “ter para existência”. Presenciamos uma ideologia consumista. Erich Fromm acentua o quase desaparecimento da escolha entre ter e ser em uma sociedade em que se valoriza ter cada vez mais e só é reconhecido aquele que possui significativos bens de consumo, ou seja, ” tem-se a impressão de que a própria essência de ser é ter, de que se alguém nada tem, não é”( p.35) .Erich Fromm (Frankfurt am Main, Alemanha, 23 de março de 1900 — Muralto, 18 de março de 1980), psicanalista alemão, filósofo e sociólogo.
“Sonhos d´Ouro” ( 1872 )- José de Alencar. Esse romance tem uma introdução intitulada “Bênção paterna”, na qual o autor faz uma apresentação do desígnio geral da sua obra, bem como da sua divisão segundo o gênero e o assunto. Também faz aí a defesa do sabor e da conformação própria do português brasileiro por oposição ao europeu, essa apresentação, no que diz respeito à divisão da obra, ainda hoje é parafraseada por boa parte da crítica. José Martiniano de Alencar (Messejana/CE, 1º de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877), jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo. Formou-se em direito, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Foi casado com Ana Cochrane. Era filho do senador José Martiniano Pereira de Alencar, irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar.

“O milagre da dinãmica da mente” ( )- Joseph Murph. Eis finalmente a maneira simples mas eficiente de colocar o seu subconsciente em contato direto com a Mente Universal – o subconsciente coletivo da raça humana que tudo vê, tudo sabe e tudo pode! Através dos séculos esta Mente recebeu muitas denominações: Deus, Natureza, a Infinita Inteligência e muitos outros nomes. Agora, Joseph Murphy oferece a prova definitiva de que este Poder existe – e mostra como utilizá-lo, passo a passo, através de um PLANO DE AÇÃO DE 60 SEGUNDOS! Joseph Murphy (Irlanda, 1898 / Laguna Hills, Estados Unidos, 1981) é um dos mais famosos escritores do movimento do Novo Pensamento, fundado por Malinda Cramer. É o autor de mais de 30 livros de autoajuda, muitos deles best sellers no mundo inteiro. Passou muitos anos estudando as principais religiões do mundo, tendo-se convencido da existência de um grande poder por detrás de todas elas, o poder da mente subconsciente.
“Permissão para amar e ser amado (2006)- Catarina Augusta de Lacerda, Milton Paulo de Lacerda. Este pequeno livro trata de um tema sem tamanho. Apesar da palavra estar sempre em muitas bocas, o sentimento é difícil de decifrar. Amor: O que é isto que no fundo, nos move para todos os caminhos. Esta abordagem fala do ato de amar, como um ato de doação, algo mais do que importante, um dever de todos.

“O Quatrilho” ( )- José Clemente Pozenato. Em 1910, em uma comunidaderural no Rio Grande do Su, dois casais muito amigo se unem sob o teto de uma mesma casa. O tempo faz com que a esposa de um amrido se interesse pelo marido da outra.Ambos decidem fugir e recomeçar nova vida, deixando para trás seus parceiros.José Clemente Pozenato (São Francisco de Paula/RS- 1938) é um escritor e professor de italianos. Fez os estudos secundários em Caxias do Sul. É bacharel em Filosofia, com mestrado em Estudos em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e doutorado em Letras pela PUCRS, com a tese-romance A Babilônia. Foi professor de literatura na Universidade de Caxias do Sul, onde desempenhou as funções de pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional. É membro da Academia Sul-Brasileira de Letras e da Academia Rio-Grandense de Letras. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul e secretário de Cultura do município de Caxias do Sul.
“Sete faces da mulher” ( )- Vários autores. Coleção Veredas. Inúmeros escritores em diferentes épocas souberam captar com sensibilidade a alma feminina, criando personagens inesquecíveis. Aliteratura está recheada de tipos muito ricos, que retratam desde a mulher fatal a mulher companheira. So os tipos são variados, os auteores que tratram do ttema neste livro demostram escrever sobre a mulher é sempre algo feito com muito amor, muita paixão e um certo toque de classe.

“Pequeno dicionário analfabético de abobrinhas” (1997)- Mouzar Benedito. O livro se resume a uma bem humorada leitura acerca do significado de certas coisas como : “vocês sabem o que um cristão?”- “diz aí”- “É uma imagem grande de Cristo”, ou “E uma frente fria, vocês sabem? ” -“Nem”. -“É uma mulher que só gosta der sexo anal”. Nasceu em Nova Resende, MG. Jornalista e geógrafo, é o quinto entre os dez filhos de um barbeiro e uma dona de casa, ex-professora rural. Nasceu em novembro de 1946. Foi engraxate, aprendiz de barbeiro e de seleiro, caixeiro, calculista, técnico em contabilidade, pesquisador de cultura popular, professor, tradutor de teatro e de livros etc. Trabalhou ou colaborou em cerca de trinta jornais e trinta revista. Participou da fundação dos jornais Versus e Em tempo e colaborou em várias outras publicações alternativas. Tem 22 livros publicados e participou de três coletâneas.
“Vida Oculta e Mística de Jesus, A – As Chaves Secretas do Cristo” ( )- A.Leterre. Desde as mais remotas eras, o homem traz dentro de si um sentimento de fé em uma força cósmica, denominada por muitos como Deus. No decorrer das eras, começaram a surgir certas divergências no modo de encarar e cultuar esse Deus e Seus atributos, resultando em cismas que acabaram por dividir esses cultos em tantos outros cultos ou seitas, chegando ao ponto de se odiarem e de comercializarem a Fé em nome desse Ser Supremo. Três mil e duzentos anos depois desse cisma inicial, nascia em Belém uma criança, cujas escrituras pareciam referir-se a ela. Seu nome era Jesus, nome este cuja origem possivelmente tenha sido imposta por uma sólida tradição, de acordo com pesquisas feitas por A. Leterre. O autor pretende provar, ainda, que o culto criado a Jesus Cristo não passa de um culto político romano, mercador de Fé e defensor de interesses particulares, e que a religião que ele pregou é bem diferente do Cristianismo que conhecemos, o qual é confundido com Catolicismo.Desde as mais remotas eras, o homem traz dentro de si um sentimento de fé em uma força cósmica, denominada por muitos como Deus. Alá, Baco, Be-il, Jeová, Mitra, Rá e Tupã são alguns dos nomes sob os quais Ele foi apresentado aos Seus fiéis. No decorrer das eras, começaram a surgir certas divergências no modo de encarar e cultuar esse Deus e Seus atributos, resultando em cismas iniciados por Irshu, na Índia, há mais de 5 mil anos, que acabaram por dividir esses cultos em tantos outros cultos ou seitas, chegando ao ponto de se odiarem e de comercializarem a Fé em nome desse Ser Supremo.

“Cultura popular na Antiguidade Clássica – Grafites e arte; erotismo, sensualidade e amor; poesia e cultura” ( ) – Pedro Paulo Funari. Este livro trata do papel de um povo na formulação de uma cultura própria. Por meio dos grafitos antigos, desafia o preconceito de que a população na antigüidade era inculta, grosseira e rude. Detendo-se na produção popular da cidadezinha de Pompéia, o autor interpreta registros de amor, erotismo e esportes, entre outros. Desse estudo resulta uma nova visão da antigüidade, com homens comuns, de carne e osso.
“Demis Roussos Questão de Peso – emagreça comendo” ( )- Veronique Skawnska/Demis Roussos. “Tudo vai bem obrigado: minha saúde nunca esteve tão florescente, minha moral é de aço, estou transbordando energia, e não perdi um dente sequer. Já faz muito tempo que eu não conto meus cabelos! E minha voz esta melhor do que nunca. Entretanto perdi três partesdo que eu era, e demais da metade do que eu sou, minha barriga evaporou-se. Eu não tenho mais um castelo, o rei está morto, viva o homem!” O livro relata o tratamento por qual passou o compositor e cantor grego Demis Roussos.

“Chatô-O Rei do Brasil” (1994)- Fernando Morais.Depois de vender mais de meio milhão de exemplares de seus livros “A ilha” e “Olga”, no Brasil e em mais de quinze países, Fernando Morais volta às livrarias com “Chatô, o rei do Brasil” – a história da vida vertiginosa de um dos brasileiros mais poderosos e controvertidos deste século.Dono de um império de quase cem jornais, revistas, estações de rádio e televisão – os Diários Associados – e fundador do MASP, Assis Chateaubriand, ou apenas Chatô, sempre atuou na política, nos negócios e nas artes como se fosse um cidadão acima do bem e do mal. Mais temido do que amado, sua complexa e muitas vezes divertida trajetória está associada de modo indissolúvel à vida cultural e política do país entre as décadas de 1910 e 1960, magistralmente recriada neste “Chatô, o rei do Brasil”. Fernando Gomes de Morais (Mariana/MG, 1946) é um jornalista, político e escritor brasileiro. Sua obra literária é constituída por biografias e reportagens.Começou no jornalismo aos quinze anos. Em 1961, trabalhava como office boy na pequena revista de um banco em Belo Horizonte, quando teve que cobrir a ausência do único jornalista da publicação numa entrevista coletiva. Mudou-se para São Paulo aos dezoito anos e trabalhou nas redações de Veja1 , Jornal da Tarde, Folha de São Paulo, TV Cultura e portal IG. Recebeu três vezes o Prêmio Esso e quatro vezes o Prêmio Abril. Na área política, foi deputado estadual durante oito anos e Secretário de Cultura1 (1988-1991) e de Educação1 (1991-1993) do Estado de São Paulo, nos governos Orestes Quércia e Luiz Antônio Fleury Filho.
“Auto-de-fé” (1935)- Elias Canetti. A personagem principal do livro, o professor Peter Kien, é um filologista e sinologista, que evita todo o contacto físico e social. Misantropo, solitário e excêntrico, possui uma vasta biblioteca, na qual se refugia e que transporta sempre consigo na sua cabeça. O ponto de viragem da sua vida é o casamento com Teresa, a sua governanta. Expulso da sua própria casa, Kien é obrigado a percorrer o mundo exterior, travando conhecimento com inúmeros dos seus personagens, que o acompanharão neste seu longo exílio. Figuras sombrias, medíocres, grotescas e memoráveis, como o anão Fischerle e a prostituta, sua mulher, ou o porteiro Pfaff. Pela mão destes, Kien, julgando controlar a situação, descerá pouco a pouco ao inferno, apressando o passo para um final sublime e trágico: um verdadeiro auto-de-fé. Elias Canetti (Ruse, 25 de julho de 1905 — Zurique, 14 de agosto de 1994) , romancista e ensaísta de nacionalidade búlgara e britânica que escrevia em língua alemã. Foi galhardeado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1981.

“Armadilha Aérea (1997)- Michael Crichton. Três passageiros mortos. Cinqüenta e seis feridos. O interior da cabine de passageiros praticamente destruído. O piloto, no entanto, consegue pousar o avião. No momento em que a questão da segurança no transporte aéreo ocupa um lugar prioritário na mente do público, um desastre a bordo de um jato comercial dispara uma frenética investigação. Erro do piloto, falha do projeto, sabotagem, essas são as possibilidades com que a equipe de engenheiros da Norton Aircraft se depara. ‘Armadilha Aérea’ é uma leitura sem escalas; a extraordinária fusão de suspense e verdadeira informação sobre um assunto de grande interesse que tem sido a marca registrada de Michael Crichton. John Michael Crichton (Chicago, 23 de outubro de 1942 — Los Angeles, 4 de novembro de 20081 ), escritor, produtor de filmes e de televisão estadunidense. Seus trabalhos mais conhecidos são novelas de ficção científica, dentre os quais, sua obra mais conhecida, “Parque dos Dinossauros”, adaptado para o cinema por Steven Spielberg com o título Jurassic Park, e a série de televisão ER.
“Dona Guidinha do poço” (1952)- Manuel de Oliveira Paiva. A obra resgata elementos da cultura nordestina e pormenores da vida interiorana, na história de uma mendiga que, no final do século 19 era alvo de piadas nas ruas, por ter sido condenada pela Justiça de Quixeramobim pelo assassinato do próprio marido. A tragédia inclui elementos de vingança, prisões e mortes. É a saga da fazendeira Marica Lessa. Essa via foi devassada pelo historiador Ismael Pordeus que teve acesso em cartório de Quixeramobim, ao processo em que a poderosa fazendeira Marica Lessa respondeu pelo assassinato de seu marido o Cel. Domingos d´Abreu e Vasconcelos por volta de 1853. A fazendeira poderosa amasiou-se com um sobrinho do marido, Senhorinho Pereira, e contratou o executante do crime contra seu consorte. Descoberta a trama, a desditosa dama foi condenada a muitos anos de prisão, vindo a cumprir sua pena na cadeia pública de Fortaleza. Ao ser solta, semi-enlouquecida e depauperada, perambulava pelas ruas da capital até quando morreu como indigente. O autor, Manuel de Oliveira Paiva (Fortaleza, 12 de julho de 1861 / Fortaleza, 29 de setembro de 1892). Sua única obra publicada em vida foi “A Afilhada”, novela que saiu em folhetins no Libertador em 1889. Neste jornal e em A Quinzena saíram alguns de seus poemas abolicionistas e seus contos realistas. Em livro, porém, seus escritos só seriam publicados postumamente, algumas dezenas de anos depois da sua morte. Sua obra-prima, “Dona Guidinha do Poço”, escrita em 1892, é um dos maiores romances do Naturalismo brasileiro e possui uma história interessante: seus originais foram entregues pelo próprio autor ao amigo Antônio Sales, que entregou uma cópia a Lopes Filho, que a perde, e outra a José Veríssimo, que iniciou a publicação, interrompida com a falência da sua Revista Brasileira; no fim dos anos 40, porém, Lúcia Miguel-Pereira encontra uma cópia com Américo Facó, depois de intensa pesquisa. Ela publicou, finalmente, Dona Guidinha do Poço em 1952.

“Era inevitável a Revolução de Outubro ?” (1978)- Roy Medvedev. Boa e velha pergunta, o título do famoso ensaio de Medvedev. O ensaio em questão, na realidade, baseia-se mais na “guerra civil” subseqüente a 25 de outubro (7 de novembro no nosso calendário) do que na pergunta supramencionada. Mas, apesar disso, esta era recolocada com vigor. Tese revisionista de Medvedev: “Os eventos oscilaram até o final”. E, sobretudo, não era de modo algum necessário o epílogo catastrófico da “guerra civil”, que, por sua vez, marcou indelevelmente a identidade e a estrutura do Estado bolchevique em sentido totalitário, malgrado as correções trazidas por Lenin em 1921 com a Nova Política Econômica. Em síntese — diz o historiador —, uma outra revolução era possível, e aquele tipo de Revolução não necessariamente “devia” ser o que depois viria a ser.
“Escute o seu coração” ( )- Osho. Como ouvir a voz do coração e não se deixar guiar por julgamentos alheios numa época de posturas e atitudes tão contraditórias? Como não correr o risco de ser inflexível em seu dia-a-dia? Seguindo de perto o rastro de sabedoria e iluminação deixado por seu pensamento instigante, ‘Escute seu coração’ é uma síntese da vida e obra de Osho. Reunidos das várias palestras que ministrou ao longo de sua trajetória o livro é o registro fiel de sua devoção à meditação e ao espiritualismo. Através de sua concepção libertária do universo e das coisas, Osho visita temas universais, como o amor, de maneira a nos despojar de visões unilaterais e preconcebidas no tocante à vida. Simplesmente esteja alerta. Sem isso, ele adverte, perdemos a oportunidade de viver intensamente os momentos que a vida nos oferece. Oshō foi um sacerdote budista encarregado de um templo. Professor de filosofia e mestre na arte da meditação. Fundou um movimento espiritual com características de uma nova religião, com a busca pelo divino, rituais, doutrinas e até escrituras. Publicou mais de 600 livros. Nasceu em Raisen District, Índia, no dia 11 de dezembro de 1931. Deu aulas na Universidade de Jabalpur e conquistou seus primeiros discípulos. Em 1962 abriu um centro de meditação e iniciou um ciclo de palestras ao redor da Índia. Em 1964, suas palavras foram publicadas no livro “O Caminho Perfeito”. A partir de 1966 Osho dedicou-se exclusivamente à vocação de guru e passou a organizar acampamentos de meditação na zona rural do país. Em 1971 mudou seu nome de “Chandra Mohau Jain” para “Bhagawa Shree Rajneesh” ou Rajneesh “o senhor abençoado”. No fim dos anos 70, seu acampamento recebia cerca de cem mil pessoas por ano. Osho faleceu em Purie, Índia, no dia 19 de janeiro de 1990.

“Galvez, o Imperador do Acre” ( )- Márcio Souza. O livro conta a vida e a prodigiosa aventura de Dom Luiz Galvez Rodrigues de Aria nas fabulosas capitais amazônicas, e a burlesca conquista do território acreano contada com perfeito e justo equilíbrio de raciocínio, para a delícia dos leitores. Ambientado no fim do século XIX, mostra como o rápido avanço da revolução industrial multiplicou a demanda da borracha – motivo e fundamento do delirante boom amazônico, cujo monumento mais vistoso é Manaus, a capital da selva, a meca dos caçadores de fortuna, politiqueiros, rameiras de luxo e de outros gêneros, em suma, de visionários e aventureiros. Márcio Souza mistura com maestria dados fictícios e históricos, enredando o leitor no mundo delicioso desse andaluz de Cádiz chamado Galvez. Um audacioso amante e, segundo suas próprias palavras, ‘espanhol da geração melancólica’. Um homem invulnerável aos golpes do destino – sejam estes emboscadas, dilúvios, doenças, canibais e flechas, amores eclesiásticos e amizades equívocas – e que funda no norte do Reino do Brasil, o efêmero império do Acre.
“O Guarani” (1865) – José de Alencar. Desenvolvido em princípio em folhetim, de fevereiro a abril de 1857, no Correio Mercantil, para no fim desse ano, ser publicado como livro, com alterações mínimas em relação ao que fora publicado em folhetim. A obra fez de José de Alencar um autor reconhecido. Foi republicada por diversas editoras e, atualmente, encontra-se em domínio público. A obra se articula a partir de alguns fatos: a devoção e fidelidade de Peri, índio goitacá, a Cecília de Mariz; o amor de Isabel por Álvaro, e o amor deste por Cecília; a morte acidental de uma índia aimoré por D. Diogo e a consequente revolta e ataque dos aimorés, tudo isso ocorrendo com uma rebelião dos homens de D. Antônio de Mariz, liderados pelo ex-frei Loredano, homem ambicioso e mau-caráter, que deseja saquear a casa e raptar Cecília. Álvaro, que já conhecia o amor de Isabel por ele e também já a amava, se machuca na batalha contra os aimorés. Isabel, vendo o corpo do amado tenta se matar asfixiada junto com o corpo de Álvaro, quando o vê vivo tenta salvá-lo, porém ele não permite e morrem juntos.Durante o ataque, D. Antônio, ao perceber que não havia mais condições de resistir, incumbe Peri à salvar Cecília, após tê-lo batizado como cristão. Os dois partem, com Ceci adormecida e Peri vê, ao longe, a casa explodir. A Cecília só resta Peri.

“O ser magro em um corpo gordo” ( )- Louise Tommasi. Diferente de todos os grandes sucessos de auto-ajuda, “O ser magra em um Corpo Gordo” traz não só uma maneira de se aceitar fisicamente, mas também um profundo mergulho para dentro de cada um, que começa a repensar todos os tipos de conceitos sobre o que é bom ou ruim. A autora, Louise Tommasi é psicóloga e estudou jornalismo por um ano. Ela é brasileira, mas mora na Suíça, onde o livro já é um grande sucesso. Através de sua própria história, ela conta como foi passar de um estágio de não aceitação para o de felicidade plena no dia a dia. A obra desenvolve no decorrer das páginas, uma “fórmula” de como ser o que é sem culpas e receios.
“Sapomorfose ou o príncipe que coaxava” ( )- Cora Rónai. Para obter um efeito inteiramente novo, uma velha bruxa usou igredientes bem tradicionais, Bruxaria, Sapo e Principe, e promoveu um rebulico no mundo do faz de Conta. Cora Tausz Rónai (Rio de Janeiro, 31 de julho de 1953), jornalista, escritora e fotógrafa. Começou sua carreira no jornalismo em Brasília. Trabalhou no Jornal de Brasília, no Correio Braziliense e nas sucursais da Folha de S. Paulo e do Jornal do Brasil. Em 1980 voltou para o Rio de Janeiro. Em 1982 deixou o Jornal do Brasil, ao qual retornaria alguns anos depois, para dedicar-se à literatura e ao teatro infantis. Nessas áreas, recebeu prêmios da ANLIJ e o Prêmio Mambembe. Pioneira do jornalismo de tecnologia, lançou em 1987, no Jornal do Brasil, a primeira coluna sobre computação da grande imprensa brasileira. Usuária de computador pessoal desde 1986, adotava, já então, o estilo de escrita coloquial que caracteriza o seu trabalho, seja na área cultural, seja na área tecnológica. Foi a primeira jornalista brasileira a criar um blog, o internETC., ativo desde 2001, e primeira a dedicar-se à fotografia digital como ferramenta de comunicação. Nos primórdios do Fotolog, a página que ilustrava com fotos do Rio de Janeiro e de suas viagens chegou a ser a mais visitada do mundo.Filha do tradutor Paulo Rónai e da arquiteta, professora e atleta de natação Nora Tausz Rónai, manteve uma longa relação com o jornalista Millôr Fernandes.

“Sociologia da cultura” (1975)- Armand Cuvillier. O sociólogo e professor francês A. Cuvillier é, de longa data, conhecido dos leitores brasileiros que se dedicam ao estudo da sociologia, tendo já lançado em nosso meio as obras Introdução à sociologia e Vocabulário Filosófico. O presente livro sem dúvida virá enriquecer sensivelmente nossa bibliografia especializada, que, inobstante conter com alguns trabalhos de vulto, não é, ainda, ampla como o reclama a expansão dos estudos sociológicos – recentemente incluídos até no currículo do Curso de Bacharelado de nossas Faculdades de Direito. Sociologia da Cultura tem sua parte inicial, e mais extensa, dedicada à exposição sistemática dos grandes temas pertinentes à sociologia do Conhecimento. Partindo dos problemas fundamentais que lhe são afetos, o autor coloca-se numa perspectiva histórica, apresentando os maiores expoentes desta área da Sociologia, e compendia teorias como as de Scheler, Gurvitch, Mannheim e Max Weber, inferindo daí conclusões que expõoe de modo sucinto e objetivo. “A existência social”, explica Cuvillier, “é de início simplesmente vivida; depois há uma tomada de consciência e ela passa a ser representada mentalmente. A ideologia corresponde a essa representação; é a consciência da situação. Por fim, tal situação precisa ser cientificamente explicada”; e é a esse conjunto que se chama Sociologia do Conhecimento, estudada em suas manifestações em determinado tempo e em determinado espaço.
“Terra à vista! A viagem de Cabral ao Brasil e à Índia (2013)- Janaína Amado/ Luiz Carlos Figueiredo. !Esta obra narra acontecimentos da expedição de Cabral, que marcou o início da conquista portuguesa em terras americanas.

“Poemas” ( )- Wislawa Szymborska. Com sua poesia indagadora, Szymborska foi chamada “poeta filosófica”, ou “poeta da consciência do ser”. No Brasil, teve poemas esparsos publicados em jornais e revistas ao longo dos anos, mas esta edição da Companhia das Letras, com seleção, introdução e tradução de Regina Przybycien, é a primeira oportunidade que tem o leitor brasileiro de lê-la em português. A coletânea de 44 poemas é uma belíssima apresentação à obra dessa importante poeta contemporânea.Wisława Szymborska (Kórnik, Polônia, 2 de Julho de 1923 / Cracóvia, Polônia,1 de fevereiro de 2012) foi uma escritora polaca. Poetisa, crítica literária e tradutora, viveu em Cracóvia, onde se formou em Filologia Polaca e Sociologia pela Universidade Jaguellonica. A sua extensa obra, traduzida em 36 línguas, foi caracterizada pela Academia de Estocolmo como «uma poesia que, com precisão irónica, permite que o contexto histórico e biológico se manifeste em fragmentos da “realidade humana”, tendo sido a poetisa definida, como “o Mozart da poesia”
“Made in Japan!” (1986)- Akio Morita. Um dos criadores da Sony, responsável pelo lançamento mundial de produtos de alta tecnologia, Morita revolucionou o marketing e se tornou um símbolo do Japão moderno. Sua autobiografia tornou-se um clássico da literatura mundial de ‘business’. Akio Morita (Nagoya, 26 de janeiro de 1921 – Tóquio, 3 de outubro de 1999), inventor, empresário japonês, co-fundador da Sony Corporation. Sua família era uma das mais antigas e aristocráticas fabricantes de saquê. A família Morita, da aldeia de Kosugaya, perto da cidade industrial de Nagoya, fabricava, há 400 anos, saquê sob a marca “Nenohimatsu”. Akio, por ser o primogênito, tinha a incumbência de substituir o pai, Kyuzaemon, nos negócios da família. Quando estudante, Akio acompanhava o pai nas reuniões da companhia. A família Morita, na época, já se interessava pela cultura ocidental, por exemplo, tinham carros e fonógrafo elétrico.

“Cuidado , olha o crachá no prato” ( )- Evie Mandelbaum Garcia. Com base em quase dez anos atuando em nutrição clínica atendendo executivos de vários níveis, a nutricionista Evie Mandelbaum Garcia desmistifica o preconceito em torno do ser executivo, sobrecarregado pelo excesso de trabalho e atormentado pelo tempo restrito, o que faz com que a idéia de ser saudável e de ter qualquer atitude em torno da qualidade de vida e do bem-estar físico, social e mental se torne algo impossível e incoerente com a responsabilidade de seu trabalho.Evie Mandelbaum Garcia é nutricionista, graduada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) em 1994, com curso de Especialização em Nutrição Hospitalar em Cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HCFMUSP) e com Título de Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
“Brasil: sua gente e sua cultura ” ( )- Dilma de Melo Silva . Este livro não é apenas mais uma coletânea sobre a cultura brasileira, mas seus textos revelam os diferentes aspectos, projetos e perspectivas encontradas na formação desta cultura. Dilma de Melo Silva pPossui graduação (Bacharel e Licenciatura) em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1968), mestrado em Pós-Graduação em Sociologia – Uppsala Universitet (1978) e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1984). Formada em interpretação e direção teatral pela Escola de Arte Dramática de São Paulo. Atualmente é professora da ECA/Universidade de São Paulo.

“A Revolução Chinesa ( )- Holien Gonçalves Bezerra. História contemporânea. Política internacional. China. Revolução chinesa. Comunismo. A China contemporânea. Para onde vai o socialismo na China. História Chinesa. História do Oriente. Holien Gonçalves Bezerra, doutor em História do Brasil pela USP e mestre em História da Teologia pela Pontificia Universitas Gregoriana, em Roma, professor da Universidade Federal de Góias.
“Descorts ( )-Dirceu Villa. Irônicos e mordazes, os poemas de ‘Descort’, segundo livro do poeta Dirceu Villa, vencedor do Prêmio Nascente (2000), apresentam erudição e destreza ao deambular pela história da filosofia e da literatura dos clássicos latinos e gregos aos recentes Villon, Melville, Pound, Eliot, entre tantos outros. Dirceu Villa é, além de poeta, poeta, tradutor, ensaísta e professor de literatura.

“Fábulas” (1922)- Monteiro Lobato. Trata-se de um livro infantil com diversas fábulas. Esopo e La Fontaine integram essa antologia. Lobato as reescreve, comenta e até as critica. Algumas das fábulas inseridas no livro são “A cigarra e as formigas”, “A coruja e a água”, ” A rã e o boi”, “O reformador do mundo”, “A gralha enfeitada com penas de pavão”, “O rato da cidade e o rato do campo”, “O velho, o menino e a mulinha”, “O pastor e o leão”, “Burrice”, “O julgamento da ovelha”, “O burro juiz”, “Os carneiros jurados”, “O touro e as rãs”, “A assembleia dos ratos”, “O galo que logrou a raposa”, “Os dois viajantes na macacolância”, “A menina do leite”, “A rã sábia”, “O veado e a moita” e “O sabiá e o urubu”.
“Geopolítica da América Latina” ( )- Nelson Bacic Olic / Beatriz Canepa. Esse livro traça um panorama geográfico, econômico e geopolítico da América Latina. Os problemas que afligem os países que dela fazem parte encontram suas raízes no sistema colonialista, estabelecido de acordo com os interesses das metrópoles. Mesmo após a independência e a tardia industrialização, realizada de forma diversa conforme o país, a hegemonia econômica dos Estados Unidos tornou-se uma constante, dificultando a emancipação econômica e intervindo politicamente e pela força em inúmeras situações. Os conflitos entre os países na disputa de territórios até a configuração geográfica atual, bem como o enfrentamento interno de organizações de diferentes matizes ideológicos desenham um panorama turbulento na América Latina. Entre caudilhos, golpes militares e tentativas de democratização, os governos têm implementado planos de estabilização econômica, de enfrentamento do narcotráfico, da violência e das desigualdades sociais. stabilização econômica, de enfrentamento do narcotráfico, da violência e das desigualdades sociais. Nelson Bacic Olic. Geógrafo. Professor dos Ensinos Fundamental e Médio. Autor de livros paradidáticos. Co-autor de Geografia do Sistema Uno de Ensino (Editora Moderna). Editor do boletim Mundo — Geografia e Política Internacional (Editora Pangea). Beatriz Canepa, jornalista. Editora especial do Almanaque Abril.

“História econômica e social da Idade Média” ( )- Henry Pirenne. Primordial, visceral, este livro. O autor nos coloca sensorialmente e literalmente dentro do espaço-tempo da densa Idade Média. Começa a nos conduzir para um mundo onde se ouvia o mínimo ruído em noites que não tinham nenhuma iluminação. Mostra como, em crises de acesso religioso, uma cidadezinha começava a rezar na rua principal. Dali a pouco, a reza continuava durante uma semana e mais pessoas se juntando a este momento de fervor. Resultado: depois de dois ou três meses, a situação se torna insuportável, o Vaticano manda emissários religiosos especiais para dissuadirem a população a parar de rezar: quase inútil. Henri Pirenne (Verviers, 23 de Dezembro de 1862 / Uccle, 25 de Outubro de 1935) , historiador belga. A sua influência foi decisiva na historiografia contemporânea, assentando a sua reputação em três grandes contribuições para a história da Europa. Em primeiro lugar, a que ficou conhecida como “Tese de Pirenne”, concernente às origens da Idade Média; em segundo, por uma visão distinta acerca da história medieval da Bélgica; e, em terceiro lugar, por seu modelo acerca do desenvolvimento da cidade medieval. Destacou-se ainda na defesa da resistência não-violenta aos alemães que ocuparam a Bélgica durante a Primeira Guerra Mundial, tendo chegado a ser detido por essa razão, à época.
“Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado” ( )- Louis Althusser. A tradição marxista concebe o estado como um aparelho repressivo, uma máquina de repressão que permite às classes dominantes assegurar a sua dominação sobre a classe operária, extorquindo desta última a mais-valia. O Estado é, antes de qualquer coisa, o Aparelho de Estado, termo que compreende não somente o aparelho especializado, mas também o exército (que intervém como força repressiva de apoio em última instância), o Chefe de Estado, o Governo e a Administração, definindo o Estado como força de execução e de intervenção repressiva a serviço da “classe dominante”. Louis Althusser (Birmandreis, Argélia, 16 de outubro de 1918 — Paris, 22 de outubro de 1990), filósofo francês de origem argelina. Marxista, filiou-se ao Partido Comunista Francês em 1948. No mesmo ano, tornou-se professor da Ecole Normale Supérieure.Althusser é considerado um dos principais nomes do estruturalismo francês dos anos 1960, juntamente com Claude Lévi-Strauss, Jacques Lacan, Michel Foucault ou Jacques Derrida. Marxista, filiou-se ao Partido Comunista Francês em 1948. No mesmo ano, tornou-se professor da École Normale Supérieure.

“Matizes de Uma Luta” (2002)- José Roberto de Andrade Paino. José Roberto. O livro apresenta como sub-título “Capítulos tenebrosos da história sindical, empresarial e política de São Carlos. A tirania e a crueldade da ditadura e a volta à democracia, depois de muito sofrimento”. A obra narra os fatos relacionados com a criação do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos, os antecedentes, as primeiras reuniões na Catedral, incentivadas pelo padre Antonio Tombolato, a liderança de Antonio Cabeça Filho, o confronto com as Industrias Pereira Lopes (IPL), a formação, por primeiro, de uma associação e a carta sindical de reconhecimento datada de 25 de abril de 1.962. A ocasião em que o processo de formação dessa representação de classe se deu foi de crise institucional motivada pela renúncia do Presidente Jânio Quadros e da posse de Jango Goulart. A estratégia política era aquela de “luta de classes”, acirrados debates e tal situação ficou bem delineada em São Carlos. O autor José Roberto Andrade Paino nasceu em São Carlos no dia 14 de novembro de 1938.Depois de breve passagem pelo rádio, formou-se em Direito e, a partir de 1.968, ingressou na área jurídica do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos. A partir de 24 de fevereiro de 1970 exerceu as funções de orientador trabalhista, por concurso público, junto à Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, onde se aposentou com quase trinta e três anos de serviços prestados. Entre 30 de novembro de 1.970 a 31 de dezembro de 1.988, exerceu o mandato de vereador junto à Câmara Municipal de São Carlos. Participou de vários congressos.
“Maquiavel a lógica da força” ( )- Maria Lúcia de Arruda Aranha. No esforço de entender as lutas pelo poder na Itália do século XVI, ‘Maquiavel’ transformou a teoria política em uma categoria autônoma, desvinculada da religião e da moral cristã. Inaugurou, assim, uma forma de pensar que, ainda hoje, permite-nos visualizar e compreender melhor as exigências decorrentes do surgimento do Estado moderno. Neste livro, Maria Lúcia de Arruda Aranha convida o leitor a uma interpretação isenta de idéias preconcebidas, de modo a superar o mito do ‘maquiavelismo’ e a resgatar o pensamento republicano do ilustre florentino. Maria Lúcia de Arruda Aranha nasceu em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Formada em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Lecionou para o Ensino Médio em escolas da rede pública e particular, até se aposentar. Em parceria com Maria Helena Pires Martins, é autora de “Filosofando – introdução à filosofia” e “Temas de filosofia”, publicados pela Editora Moderna. É autora também de Filosofia da Educação e História da Educação e da Pedagogia – Geral e Brasil pela mesma editora.

“Líbia: barrados na fronteira” (2011). Mário Augusto Jakobskind. Além de analisar os acontecimentos naquele país do Norte da África, o jornalista, autor, mostra como os meios de comunicação manipularam fatos com a edição de imagens e textos que tiveram o objetivo de convencer a opinião pública sobre a “missão humanitária” exercida pelos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), fator determinante para a definição de um dos lados da disputa entre adeptos e opositores do regime líbio, capitaneado por Muammar Kadhafi autor, experiente repórter, com passagens por diversas redações, também fez parte da delegação brasileira à Líbia, que ficou barrada na fronteira da Tunísia e a Líbia, em 2010. Atualmente é conselheiro da ABI e o representante da entidade junto à EBC (Empresa Brasileira de Comunicação). Dois dos seus livros também foram publicados com o selo da BOOKLINK: “Parla!” e “Cuba: Apesar do bloqueio”.
“Jesus, um profeta do Islam” ( )- Muhammad ‘Ata ur-Rahim. O objetivo do livro é o de apresentar a posição Islâmica a respeito de Jesus, a paz esteja com ele, um dos mais favorecidos profetas que Deus enviou como guia para as ovelhas perdidas da Casa de Israel. O autor deste livro sentiu de forma muito viva que, se os povos dos países Cristãos tivessem algum conhe¬cimento da fé Islâmica em conjunto com uma visão realista de Jesus – Profeta, a paz esteja com ele – muitos desentendimentos e situações desagradáveis poderiam ser evitados. Intelectual brilhante e cosmopoli¬ta, o autor não está limitado por fronteiras nacionais no que respeita à felicidade e bem-estar das pessoas. A ignorância cultural recíproca, se¬ gundo pensava, constitui a principal causa de sofrimento e desenten¬dimento. Assim, embora este livro seja destinado em primeiro lugar, ao mundo Ocidental, ele também serve todos os que buscam esclarecimen¬to no que respeita a um conjunto de ideias controversas sobre o nasci¬mento de Jesus, a sua missão e morte.

“Inteligência emocional” (1996)- Daniel Goleman. Inteligência é emocão. QI não é destino. O fascinante e convincente livro ‘Inteligência Emocional’, do psicólogo Daniel Goleman, phd, revela que a nossa visão sobre este assunto ainda é muita estreita. Ao contrário do saber científico que dominou o mundo ocidental no últimos séculos, Daniel Goleman revoluciona conceitos mostrando que o QI de uma pessoa não é garantia de sucesso e felicidade. No Brasil, o livro de Goleman tornou-seu um verdadeiro fenônemo editorial com mais de 400 mil exemplares vendidos. Utilizando inovadoras pesquisas cerebrais e comportamentais, Goleman, PhD pela Universidade de Harvard, mostra porque pessoas de QI alto fracassam e outras, cujo quociente é mais modesto, apresentam uma trajetória de vida de sucesso. O livro de Goleman ainda derruba um outro tabu: o mito de que a inteligência seria determinada pela genética. Para o cientista, a inteligência está ligada à forma como negociamos as nossas emoções. A inteligência emocional seria esta capacidade de autoconsciência, controle de impulsos , persistência, empatia e habilidade social. A tese de Goleman está baseada numa síntese original, feita a partir de pesquisas e recentes descobertas sobre o funcionamento do cérebro. Ele mostra como a inteligência emocional pode ser alimentada e fortalecida em todos nós, principalmente na infância, período no qual toda a estrutura neurológica encontra-se em formação.
“Meditações sobre Filosofia Primeira” (1641) – René Descartes. Trata-se de um aprofundamento da filosofia elaborada nas Regras para a orientação do espírito (1627?) e no Discurso sobre o método (1637). Meditações compõe-se de primariamete de seis meditações ou partes, nas quais Descartes tenta estabelecer o que podemos conhecer com segurança. Além das seis meditações há um conjunto de sete objeções e respostas.René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650), filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna, também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius. Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria – fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, foi também uma das figuras-chave na Revolução Científica.

“Meninas da Noite” ( )- Gilberto Dimenstein. Uma bolsa de estudos oferecida pela McArthur Foundation para investigar a violência e prostituição da criança na Amazônia, entre 1991 e 1992, resultou no primeiro livro do jornalista Gilberto Dimenstein, Meninas da noite. Durante seis meses, Gilberto Dimenstein investigou a rota do tráfico de meninas na Amazônia, viajando pelo submundo da prostituição infantil. O resultado é um livro que dá ao leitor a sensação de estar diante de um filme de suspense policial. Cada passo da investigação é relatado com detalhes, mostrando como foi possível encontrar traficantes e um cativeiro de meninas-escravas protegidos pela selva amazônica. É uma série de reportagens sobre a prostituição de meninas consideradas escravas da região norte e nordeste do Brasil que foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo, em 1992. Gilberto Dimenstein (São Paulo, 28 de agosto de 1956), jornalista oriundo de uma tradicional família judaica de Marrocos que mudou-se para o Brasil e instalou-se na Vila Mariana, distrito de São Paulo.Estudou no Colégio I. L. Peretz, em São Paulo. Formado na Faculdade Cásper Líbero, é colunista da Folha de S.Paulo e da rádio CBN. Já foi diretor da Folha de S. Paulo na sucursal de Brasília e correspondente internacional em Nova Iorque daquele periódico. Trabalhou também no Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Última Hora, revista Visão e Veja. Foi acadêmico visitante do programa de direitos humanos da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
“Minha profissão é andar (1980)- João Carlos Pecci. Um rapaz sofre um acidente de automóvel e fica paraplégico para o resto da vida, até onde a medicina pode afirmar. Este livro mostra que um desastre pode ser um desafio; é o relato pungente, dramático e até bem-humorado da reconquista do movimento, das alegrias da vida e de novos horizontes. Ajuda-nos a entender a capacidade do homem de superar limites e vencer barreiras aparentemente intransponíveis. Considerado por muitos um dos melhores livros sobre o tema de superação e otimismo, juntamente com o livro “Feliz Ano Velho”, do escritor brasileiro Marcelo Rubens Paiva. Além da história de “Minha Profissão é Andar” ser a biografia de João Carlos Pecci (irmão de um ídolo da MPB, Toquinho), a obra aborda diversos assuntos: acidente automobilístico; superação. Este livro foi o precurssor no Brasil da literatura produzida por deficientes físicos ou pessoas a elas ligadas. Contém um depoimento transformador e positivo ressaltando a manutenção do entusiasmo para o trabalho, o lazer e o amor apesar de uma cadeira de rodas.

“Navegar é preciso -grandes descobrimentos maríotimos europeus” ( )- Janaína Mado e Ledonias Franco Garcia. A proposta da coleção História do Brasil em Documentos parte da reprodução comentada de documentos de época – textos oficiais, cartas, letras de música, artigos de jornal e fotos, entre outros – para expor temas da vida brasileira com fidelidade. Neste volume- As transformações na Europa do século XV que motivaram as grandes navegações; Os receios mitológicos e as dificuldades dos navegantes; As experiências dos navegantes e os diários de bordo; Tratados de navegação e cartas de reis, mapas, armas e ilustrações.
“La Bodega ( )- Noah Gordon. O livro conta a trajetória dos fracassos e dos sucessos de Josep, camponês e vinicultor que, instado pela mais ferrenha perseverança, dispõem-se em um árduo trabalho para tornar próspera a vinícola (quase falida) da família. Gordon, segundo suas próprias palavras, expressa nessa obra o seu amor pela Espanha. Isso fica evidente por seu acurado trabalho. È indiscutível. Noah Gordon é um mestre na narrativa histórica. Para além disso, o autor é exímio na forma de narrar histórias comoventes. Em seus livros, existem sempre aquelas passagens que, de tão reconhecidamente humanas, deixam o leitor com um nó na garganta. A história é contada com palavras simples e vitais com o propósito de entreter e, ao mesmo tempo, fazer com que tomemos por nossos os sentimentos do protagonista. A medida em que me deixava absorver pela descrição do belíssimo cenário da aldeia de Santa Eulália, onde residia Josep, me sentia transportada para um universo totalmente desconhecido para mim: a cultura de vinhos. A metáfora do vinho permanece presente em toda a trama e, para mim, é onde está a genialidade da escrita de Gordon.

“OsTambores Silenciosos” ( )- Josué Guimarães. A narrativa ocorre durante a Semana da Pátria de 1936, numa pequena cidade do interior, a fictícia Lagoa Branca. As relações entre os personagens são intensificadas, o cenário é de predominância dos lugares privados e o discurso é popular, especialmente a fofoca, que permeia todo o romance. Outros períodos históricos são tratados também, como a Revolução Federalista, as vésperas do Estado Novo getulista e o regime militar de 1970, num mesmo plano narrativo. Essa relação espaço-temporal foi utilizada pelo autor como instrumento para o diálogo da narrativa com o contexto sócio-político. O prefeito da cidade, um ditador, proíbe a circulação de jornais e a posse de aparelhos de rádio, além de censurar a correspondência dos cidadãos. Usa como argumento a “paz”, que só seria atingida se a população não recebesse mais notícias de fuzilamentos, misérias e epidemias. As personagens são políticos medíocres e dominados pela ambição, mulheres infiéis e policiais violentos.Com humor e cinismo, Josué Guimarães compõe uma micro-ditadura e constrói a caricatura de um sistema autoritário no melhor da linguagem realista. Josué Marques Guimarães (São Jerônimo/RS, 7 de janeiro de 1921 / Porto Alegre, 23 de março de 1986) tornou-se famoso nacionalmente pelos seus romances, mas iniciou sua vida como jornalista muito cedo. Já no jornal do colégio, escrevia cerca de seis artigos por edição e apresentava, nos finais de ano, peças teatrais de sua autoria. Antes de completar vinte anos de idade, mudou-se para São Paulo, à procura de um emprego. Começou como ilustrador e redator, simultaneamente. A longo de sua vida, desempenhou mais de dez profissões, como repórter, redator, redator-chefe, cronista, comentarista, diagramador e ilustrador.Em 1951, foi eleito o vereador mais votado do município de Porto Alegre, onde atuava com mais freqüência nas obras públicas, que beneficiavam o povo.
“Os tentáculos do polvo” ( )- Saphira Mind. O livro é a continuação das histórias de Bill Ferrer, compondo a insana trilogia de um detetive nada ortodoxo, iniciadas em “Ferrer, Bill Ferrer- O detector de mentiras e outras histórias”. Saphira Mind nasceu durante a Segunda Grande Guerra, em pleno Leste Europeu. Foi filha de um inglês anarquista e de uma eslovena socialista, veio para o Brasil ainda criança para fugir da perseguição nazista. Seus pais foram os responsáveis por alimentar na cabecinha da criança as mais frutíferas histórias de aventuras e suspense. Como haviam tido uma vida encoberta por perseguições, espionagem e espertezas, Mind carrega no sangue as imagens de seus livros.Incentivada desde pequena a ler as mais diferentes histórias, Mind resolveu escrever aquelas que jurava serem verídicas. Uma de suas surpresas foi escrever seu primeiro livro em esloveno, num ataque de nacionalismo.

“Cleo e Daniel” (1965)- Roberto Freire. Um psicanalista em crise, Rudolf Flugeman, é o ponto de partida para “Cleo e Daniel”. Sucesso absoluto de vendas na época, o livro foi levado aos cinemas em 1970 com Myriam Muniz, Sônia Braga e John Herbert no elenco em um filme dirigido pelo próprio autor. Roberto Freire, que era psicanalista (e anarquista), inspirou-se na tragédia “Daphnis e Chloe” do poeta romano Longus para escrever sua história. Cleo e Daniel são pacientes do dr. Rudolf e ambos tem entre 15 e 17 anos. Ela, Cleo, se recupera de um aborto imposto pela mãe. Ele, Daniel, é um jovem revoltado e agressivo. Ao se encontrarem, eles iniciam um romance repleto de sonhos de liberdade, sexo e conflitos.Joaquim Roberto Corrêa Freire (São Paulo, 18 de janeiro de 1927 / São Paulo, 23 de maio de 2008), médico psiquiatra e escritor conhecido por ser o criador de uma nova e heterodoxa técnica terapêutica denominada Soma (somaterapia), baseada no anarquismo e nas ideias de Wilhelm Reich. Foi também diretor de cinema e teatro, autor de telenovela, letrista e pesquisador científico.Entre suas obras literárias mais importantes, figuram além de “Cléo e Daniel”, “Sem entrada e sem mais nada”, “Coiote e os ensaios” “Utopia e Paixão”, “Sem Tesão Não Há Solução” e “Ame e dê Vexame”. Escreveu também contos eróticos, literatura policial e infantil. Em 2003, lançou a autobiografia “Eu é um outro”.
“Estrutura De Classes e Estratificação Social” (1966)- György Lukács, Max Weber, Pitirim A. Sorokin, Georges Gurvitch, Kingsley Davis, Wilbert E. Moore, Rodolfo Stavenhagen. Em 1966, ano em que esta obra teve sua primeira edição, ainda se vivia sob o impacto dos acontecimentos no Brasil de dois anos antes. Afora os seus objetivos estritamente acadêmicos, esta antologia esteve sem dúvida associada a um esforço de (re)conhecimento da realidade brasileira que então se iniciava. E este esforço não podia deixar de partir de uma discussão produzida pelas ciências sociais. Com o tempo, novos problemas se colocam, mas é característico dos textos realmente importantes que eles permaneçam atuais, não só em função do tema, mas pelo fato de responderem sempre a novas questões ou a questões colocadas de nova maneira. Tal é, sem dúvida, o caso desta antologia.

“Marília de Dirceu & Cartas Chilenas” ( )- Tomás Antônio Gonzaga. Gonzaga escreveu os poemas de Marília de Dirceu para demonstrar seu amor pela jovem Maria Dorotéia de Seixas, sua musa e noiva, a quem deu o nome literário ‘Marília’. As cartas chilenas foram escritas para satirizar os abusos e as pesadas arbitrariedades do governador Cunha Meneses em Vila Rica, no período de 1783 e 1788. Um governador repugnante por sua corrupção e maldade. O nome “Cartas Chilenas’ deve-se ao artifício usado para situar os acontecimentos no Chile. O poema está dividido em treze cartas dirigidas pelo poeta Critilo a seu amigo Doroteu ; das cartas 7ª e 13 ª só ficaram fragmentos. Cunha Meneses foi satirizado sob o pseudônimo Fanfarrão Minésio, e Joaquim Silvério dos Reis, que viria a delatar os inconfidentes, aparece como Silverino; todos os personagens reais, já devidamente identificados pelos estudiosos, aparecem com pseudônimos.Tomás Antônio Gonzaga nasceu em Portugal, na cidade de Porto no dia 11 de agosto de 1744, filho do brasileiro João Bernardo Gonzaga e da portuguesa Tomásia Isabel Clarque. Gonzaga é o último de uma família de seis irmãos, e foi entregue aos cuidados dos tios, após o falecimento de sua mãe. Em 1752 veio para o Brasil, para a cidade do Recife com seu pai. Passou a infância na Bahia, onde estudou em um colégio jesuíta até 1759. Amigo de vários poetas arcadistas mineiros que tinha como mestre o poeta Cláudio Manuel da Costa.
“Laços de Família (1960)- Clarice Lispector. O livro reúne treze contos, seis deles publicados previamente na coletânea A maioria dos protagonistas dos contos são pessoas comuns abaladas por uma epifania durante suas atividades do cotidiano (ex.: compras no supermercado em “Amor”, ou uma reunião de família em “Feliz Aniversário”). O livro parece refletir as experiências da própria autora na época. Como o próprio título sugere, as personagens de Laços de Família são na sua maioria donas de casa lutando para balancear as exigências do casamento e da família com uma vida menos controlável e selvagem. Esse tema pode ser observado na protagonista Ana do conto “Amor”. Na história, a vida organizada de Ana desaba quando ela se confronta com um “selvagem” Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Em sua estrutura, os contos lembram um romance posterior, “A Paixão Segundo G.H”.

“Inocência” (1872)- Visconde de Taunay. O livro é dividido em 30 capítulos – que são introduzidos por uma citação – mais um epílogo.Retrata costumes, pessoas e ambientes do leste sul-mato-grossense (sertão), notadamente a cidade de Paranaíba e a frente colonizadora dos Garcia Leal. Como o Romantismo estava em decadência na época em que a obra foi escrita, pode-se considerá-la de transição para o Naturalismo, devido a uma grande e infalível caracterização do homem como produto do meio, isto é, ele age de acordo com o tipo de vida que leva. Alfredo Maria Adriano d’Escragnolle Taunay, primeiro e único visconde de Taunay, (Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1843 / Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1899), nobre, escritor, músico, artista plástico, professor, engenheiro militar, político, historiador e sociólogo. Crítico das influências da literatura francesa, Taunay buscava promover a arte brasileira no exterior. No dia 21 de agosto de 1883 propõe à câmara dos deputados a autorização de uma soma para a realização de uma sinfonia por Leopoldo Miguez em Paris, nos Concerts-Collone. Anteriormente fora responsável pela promoção de Carlos Gomes no exterior. Taunay foi um autor prolífico, produzindo ficção, sociologia, música (compondo e tocando) e história. Na ficção, a obra Inocência é considerada pelos críticos como seu melhor livro. Faleceu diabético no dia 25 de janeiro de 1899.
“HIROSHIMA “(1946)- John Hersey. É o título de um artigo escrito pelo ganhador do Prêmio Pulitzer John Hersey, que foi publicado na edição de 31 de agosto de 1946 da The New Yorker. Posteriormente o artigo foi convertido para uma edição em livro. O artigo descreve como os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki afetaram a vida de seis indivíduos: Reverendo Kiyoshi Tanimoto: um pastor Metodista educado nos Estados Unidos na Universidade de Emory; Hatsuyo Nakamura: uma viúva de guerra, mãe de três crianças; Dr. Masakazu Fujii: médico proprietário de um hospital privado; Padre Wilhelm Kleinsorge (Makoto Takakura): um pastor Jesuíta designado para a cidade; dr. Terufumi Sasaki: um jovem médico no Hospital da Cruz Vermelha; e Toshiko Sasaki: uma funcionária administrativa da East Asia Tin Works (sem parentesco com Terufumi Sasaki). Cada relato é seguido por um breve comentário descrevendo o quão perto cada pessoa estava do epicentro da explosão. O artigo consiste de quatro partes: Um Brilho Sem Barulho: descreve o momento da explosão; O Fogo: descreve a devastação que a cidade experimentou imediatamente após a explosão, e os esforços dos hibakusha (sobreviventes do bombardeio) para conseguirem se salvarem no Parque Asano; Detalhes Estão Sendo Investigados: descreve como os rumores sobre o que aconteceu estavam assolando a cidade, enquanto os hibakusha ofereciam ajuda e conforto um para o outro; Panic Grass and Feverfew: descreve as semanas após o ataque, no que os hibakusha tentam reconstruir suas vidas, enquanto sofrem das sequelas e condições de saúde que atormentaram o seu ajuste a uma vida normal. John Richard Hersey (Tientsin, China, 17 de junho de 1914 / Key West, 24 de março de 1993), escritor e jornalista norte-americano. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele cobriu ambas as guerras da Europa (Sicilia) e Ásia (Batalha de Guadalcanal), escrevendo artigos para Time, Life, e The New Yorker. As escritas dele durante este tempo incluíram “Men on Bataan”, “Into the Valley”, e “A Bell for Adano”.

“Memórias de um ex-morfinómano” ( ) – Reinaldo Ferreira. Quantas vezes certos indivíduos, ignorantes dos segredos das drogas – ou conhecedores apenas através de literatices ridículas dos fantasiosos, virgens de qualquer toxicomania – se encanzinavam em querer saber:«– Mas como foi que V. apanhou o vício da morfina? Como foi que você começou?» Interrogavam-me abanando a cabeça, num tom de lástima – que ocultava, quase sempre, o impulso duma excitação e duma curiosidade – gémeas às dos beatos, tartufiando contra os pecados alheios – mas tentados a espreitá-los, pelo menos, onanìsticamente…
“Navegar é preciso -grandes descobrimentos maríotimos europeus” ( )- Janaína Mado e Ledonias Franco Garcia. A proposta da coleção História do Brasil em Documentos parte da reprodução comentada de documentos de época – textos oficiais, cartas, letras de música, artigos de jornal e fotos, entre outros – para expor temas da vida brasileira com fidelidade. Neste volume- As transformações na Europa do século XV que motivaram as grandes navegações; Os receios mitológicos e as dificuldades dos navegantes; As experiências dos navegantes e os diários de bordo; Tratados de navegação e cartas de reis, mapas, armas e ilustrações.

“Novelas Paulistanas” ( )- Antônio de Alcântara Machado. Nos anos 20, São Paulo era uma cidade tão brasileira quanto Nápoles. Desde o final do século, imigrantes italianos chegavam ao Porto de Santos e de lá se dirigiam às fazendas de café do interior do Estado. Logo faziam o caminho oposto, integrando-se e transformando a cidade. Antes a quadrinha era esta: “Carcamano pé-de-chumbo/Calcanhar de frigideira/Quem te deu a confiança/De casar com brasileira?” Depois foi esta: “Italiano grita/Brasileiro fala/Viva o Brasil/E a bandeira da Itália!” São Paulo civilizava-se e italianizava-se, como o modernista Antônio de Alcântara Machado (1901-1935) fixou no livro Brás, Bexiga e Barra Funda (1927), sua principal obra, enfeixada em Novelas Paulistanas. Antônio Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira (São Paulo, 25 de maio de 1901 / Rio de Janeiro, 14 de abril de 1935), jornalista, político e escritor brasileiro. Apesar de não ter participado da Semana de 1922, Alcântara Machado escreveu diversos contos e crônicas modernistas, além de um romance inacabado.

“O Código da Bíblia” ( )- Michael Drosnin. Durante três mil anos, um código permaneceu oculto na Bíblia. E então, ele foi decifrado por computador – podendo revelar o futuro da humanidade. O código foi decifrado por um matemático israelense, que apresentou a prova num importante jornal de ciências, e tem sido confirmado por diversos matemáticos do mundo todo. Este livro é o primeiro relato completo de uma descoberta científica, contada por um repórter que acabou se tornando parte dessa história. Michael Drosnin (31 de janeiro de 1946) , jornalista e escritor estadunidense. Nasceu em Nova Iorque e trabalhou como jornalista no The Washington Post (1966–1968) e no Wall Street Journal (1969–1970). Seu primeiro livro, Citizen Hughes, uma biografia do empresário estadunidense Howard Hughes escrita com base em documentos roubados, foi publicado em 1985.
“O Homem e seus símbolos” ( )- Carl G. Jung. Inspirado por um sonho do autor e concluído apenas dez dias antes de sua morte, este livro constitui uma tentativa de expor os princípios fundamentais da análise junguiana para o leitor, sem qualquer obrigatoriedade de conhecimento especializado de pscicologia. Enriquecido por mais de 500 ilustrações O Homem e seus Símbolos, é um livro destinado a todos que se interessam pelo tema. Carl Gustav Jung ( Kesswil, 26 de julho de 1875 — Küsnacht, 6 de junho de 1961), psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos da personalidade extrovertida e introvertida, arquétipos, e o inconsciente coletivo. Seu trabalho tem sido influente na psiquiatria e no estudo da religião, literatura e áreas afins. O conceito central da psicologia analítica é a individuação – o processo psicológico de integração dos opostos, incluindo o consciente com o inconsciente, mantendo a sua autonomia relativa. Jung considerou a individuação como o processo central do desenvolvimento humano.

“A Revolução Industrial” ( )- Letícia Bicalho Canêdo. A Revolução Industrial representou de fato uma melhora na vida das pessoas? Qual o papel da máquina no processo de transformação? A difusão de técnicas, o nascimento da grande indústria, a adaptação da economia e da sociedade a um mundo industrializado são algumas das discussões levantadas nesta obra imprescindível para a compreensão da sociedade moderna.
O Relatório Hite (1976 ) Shere Hite. Publicado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1976, o Relatório Hite foi um estudo realizado pelo sexóloga alemã Shere Hite com base em entrevistas concedidas por mulheres estadunidenses a respeito de sua sexualidade.Com uma linguagem explícita e de uma franqueza impressionante até para o padrão social atual, o livro aborda temas que vão desde a masturbação feminina até a revolução sexual, através de relatos que surpreendem bastante se considerarmos uma sociedade machista da metade dos anos 70. eu lançamento foi um verdadeiro escândalo para a opinião pública da época, embora já houvesse sido publicado nos EUA estudos parecidos por Alfred Kinsey e Masters & Johnson.

“O coração do homem” ( ) – Erich Fromm. Este livro retoma temas e reflexões apresentadas em vários livros anteriores de Erich Fromm e os analisa à luz de sua experiência mais recente. Em “O medo à liberdade”, o autor se ocupava dos problemas da liberdade e sadismo, masoquismo, destrutividade. Em “Análise do Homem”, discutia ele o problema das normas éticas baseadas em nosso conhecimento da natureza do homem. Em contraposição às leis e convenções. Neste livro, leva mais adiante, com uma profunda penetração psicológica, a discussão da natureza do mal e da escolha entre o bem e o mal. FROMM mostra, neste trabalho, como o homem está perdendo a capaxidade de independência, amor e razão, desenvolvendo em lugar dela forças destruidoras que levam à desumanização e ilustra sua análise do mal com muitos exemplos concretos. Erich Fromm (Frankfurt, 23 de março de 1900 — Muralto, 18 de março de 1980), psicanalista alemão, filósofo e sociólogo.
“O livro da Sorte ( )- F. Ramon. Criado à maneira dos antigos oráculos, “O Livro da Sorte” nos convida a abrir qualquer de suas páginas de maneira aleatória, virada para o alto ou para baixo, e encontrar em todas elas uma reflexão, uma pitada de sabedoria, uma previsão sensata, uma dose de otimismo… E, tal como os antigos oráculos, não pretende ‘advinhar o futuro’ ou dar a palavra final sobre o que cada um de nós deve fazer ou como agir. Muito pelo contrário: seus conselhos preferem ser sutis e não impositivos. Preferem sugerir em vez de afirmar, querem ser mais poéticos do que proféticos. Nisso reside a magia deste livro. Aqui o leitor encontrará inspiração para meditar sobre seus passos cotidianos e futuros e para refletir sobre as questões da existência. Em cada página, uma pérola de sensibilidade nos proporciona o saber e o sabor de uma leitura agradável.

“Amazõnia de Euclides Viagem de volta a um paraíso perdido” ( ) -Daniel Piza. Em “Amazônia de Euclides”, o jornalista Daniel Piza refaz a viagem realizada por Euclides da Cunha (1866-1909) no ano de 1905 – quando foi designado para liderar a comitiva mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus – e faz uma leitura comparativa da época com a realidade do local hoje. Além de realizar um detalhado levantamento daquele rio, Euclides também fez uma importante análise histórica, social e geográfica do extremo oeste da Amazônia. Tal viagem permitiu que o escritor fosse o primeiro a fazer uma leitura da “sociedade seringueira”, denunciando a exploração a que era submetida. E, em 2009, ano marcado também pelo centenário de morte do escritor de “Os Sertões”, Piza – juntamente com o fotógrafo Tiago Queiroz – cruzou o rio Purus e repetiu o trecho final do trajeto do autor, com a finalidade de contemplar e eleger os pontos que tiveram relevância dentro do itinerário euclidiano.
“Luísa” ( )- Matthew Lipman. Novela escrita por Matthew Lipman é indicada para adolescentes de 13 a 15 anos. Como saber o que é certo ou errado? O que é liberdade? O que é justo? Estas e outras questões instigam os personagens da novela e levam os alunos a percorrer os caminhos da investigação ética. Luísa retoma algumas das questões lógicas que já apareceram em Ari e introduz as questões éticas que são o tema dominante de toda novela. Nela, são tratados os mais diversos temas éticos que foram discutidos por muitos filósofos, e, ainda hoje, estão presentes no nosso cotidiano.

“O Mundo Perdido” (1912)- Conan Doyle. O livro gira em torno de uma expedição a um platô na bacia amazônica da América do Sul, onde animais pré-históricos (dinossauros e outras criaturas extintas) ainda sobrevivem. Foi originalmente publicado como série na popular revista britânica Strand Magazine, e ilustrado pelo artista neo-zelandês Harry Rountree entre abril e novembro de 1912. O personagem Professor Challenger também foi introduzido neste livro. O romance também descreve uma disputa entre povos indígenas e uma tribo de homens-macacos.A obra teve várias versões em português, dentre as quais se destacam a de 1958, traduzida por Raul de Polillo, e a de 1998, traduzida por Romualdo Apis Guimarães. Sir Arthur Ignatius Conan Doyle (Edimburgo, 22 de maio de 1859 / Crowborough, 7 de julho de 1930), escritor e médico britânico, nascido na Escócia, mundialmente famoso por suas 60 histórias sobre o detetive Sherlock Holmes , consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um escritor prolífico cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e romances, poesias e obras de não-ficção. Arthur Conan Doyle viveu e escreveu parte de suas obras em Southsea, um bairro elegante de Portsmouth.
“Contos Populares do Tibete” (2000)- Dalai Lama. Na seleção dos relatos que compõem este livro, oferece-se um mostruário básico dos campos cobertos pelos relatos populares tibetanos. Desde os mitos cosmogônicos até as fábulas de animais, passando pelas lendas e pelas histórias edificantes, estes relatos, nos oferecem, além disso, um breve mosaico do povo tibetano, das suas formas de vida e das suas crenças. Mas nos falam, sobretudo, da sua fidelidade à Verdade, fidelidade que tem levado a milhares de tibetanos a um exílio voluntário, acompanhando a seu cabeça visível. Se a Shekhinah acompanhou ao povo de Israel em seu exílio, sem dúvida a ‘fiel Dolma’ acompanha ao fiel Tibete no seu.

“As Ilhas da Corrente” (1970)-Ernest Hemingway. É a história de um artista aventureiro, assim como o próprio autor. Trata-se do destino de Thomas Hudson, suas experiências como pintor nas ilhas correntes do golfo de Bimini e suas atividades anti-submarinas no litoral de Cuba durante a Segunda Guerra. Mas, sua rotina é quebrada ao meio quando recebe a visita de seus três filhos. No romance, uma vasta gama de personagens se encontram, entre eles, destaca-se uma prostituta, considerada umas das mais vívidas criações de Hemingway, desenvolve diálogos incrivelmente ricos. Ernest Hemingway, nascido em Illinois, em 1899, foi um dos principais autores norte-americanos da primeira metade do século 20. No início da década de 1920 foi à Paris onde conviveu com a grande intelectualidade da época e integrou o grupo de autores da chamada “geração perdida”. Depois foi para a Espanha onde, devido sua paixão por touradas, o fez um toureiro amador. Foi também correspondente estrangeiro da Guerra Civil Espanhola e se aliou às milícias republicanas que lutavam contra o fascismo. Após o fim da Segunda Guerra Mundial foi viver em Cuba onde escreveu uma de suas últimas obras, “O Velho e o Mar” (1952). O autor suicidou-se em 1961, aos 62 anos de idade.
“Sete necessidades básicas da criança” (1985)- John M. Drescher. Em “Sete necessidades básicas da criança”, da editora Mundo Cristão, o autor releva a importância de oferecer às crianças o estímulo de elogios, aceitação, amor, segurança em sua caminhada, significado para a vida e acima de tudo, o conhecimento do mundo espiritual do Criador. SINOPSE DO LIVRO SETE NECESSIDADES BÁSICAS DA CRIANÇA: Crianças necessitam de educação, plano de saúde, brinquedos, roupas, lazer, boa alimentação, entre outros, que tem valor em seu desenvolvimento. Porém, para que essas crianças possam ser adultos responsáveis e felizes, o anseio da alma é o mais importante.

“História da Antopologia” ( )- Paul Mercier. Este livro vem, sem dúvida, preencher uma lacuna editorial no campo do conhecimento antropológico, na medida em que procura oferecer uma visão global da Antropologia enquanto ciência. Especialmente indicado para os que se iniciam no estudo da Antropologia, é um trabalho que interessará também ao leitor não especializado que deseje ampliar seus conhecimentos na área das ciências sociais.
“Invasão no Iraque (manipulação, censura e mentiras da imprensa dos EUA”. (2005)- Carlos Eduardo Magalhães. O governo norte-americano desrespeitou boa parte do mundo dito civilizado, quando ignorou o Conselho de Segurança da ONU, ao invadir o Iraque. Usou e abusou das mentiras sobre a existência das armas de destruição em massa (ADM) no país do ditador Saddam Husseim. E para isso, para sustentar essas mentiras, a mídia norte-americana foi fundamental. Mentiram, manipularam e censuraram informações para convencer a todos que haviam as tais ADMs no Iraque.

“Memórias de um Rato de Hotel” ( 1912 )- Dr. Antonio. Encontrado por acaso num sebo pelo bibliófilo Plínio Doyle, este livro foi publicado em 1912 e tem autoria atribuída a João do Rio, pseudônimo do jornalista e escritor carioca Paulo Barreto (1881-1921). Conhecido ladrão da época, o Dr. Antonio teria ditado suas memórias ao jornalista enquanto estava na prisão. “Há um grande erro na compreensão do roubo”, afirma ele a certa altura. “Um dia a espécie humana cairá em si.” Dr. Antonio professava a filosofia de que a mentira está na base de todas as instituições humanas – inclusive a Justiça. Assim, se o engano é universal, não haveria mal em furtar. Comparado a seus sucessores mais notórios, Dr. Antonio era amador. Bem cuidada graficamente, a edição ainda traz textos de Plínio Doyle, João do Rio e do pesquisador João Carlos Rodrigues.
“O Espírito das Artes Marciais” ( )- Roque Enrique Severino. Esta obra persegue alguns objetivos basilares no que longe à pratica das artes marciais. Entre eles, vale salientar a determinação no sentido de suprir a escassez de informação autentica comprobatória de que eles se ressentem, aliada a ausência total de ensinamentos filosóficos e místico que impregnam e sustentam tal pratica. Roque Enrique Severino (Lama Karma Zopa Norbu) insurge-se contra este estado de coisas que avilta essas artes, condenando as concepções errôneas de quem pensa serem elas meras pancadaria, adestramento de marginais, arruaceiros e inescrupulosos. Com invejável erudição, empreende uma incursão pelo universo das artes marciais, que desemboca nas suas mais remotas origens, fazendo desfilar ante os olhos do leitor uma galeria de personagens, tais como os monges Shao Lin, os Samurais, os Cavaleiros Andantes da Europa, os cavaleiros Tigres e Águias da América, cujos valores morais, políticos, filosóficos, guerreiros etc. deveriam constituir o protótipo para o decadente homem moderno. O resultado é um substancioso tratado de historia, filosofia, ética e religiões como o Budismo, Hinduismo, Islamismo, Cristianismo, Xintoísmo, entre outras.

“O diário de Marcos Vinicius” ( )-Maria Alice do Nascimento e Silva Leuzinger. É um livro de literatura juvenil, conta a vida de Marcos Vinicius um garoto sonhador e muito esperto. Não gostava de estudar, mas sim de ir a escola para ver as garotas, sempre escrevia em seu diário o que vivenciava durante o dia, e também o que sonhava ter…
“O Brasil como problema” (2010)- Darcy Ribeiro . O autor viveu movido por paixões. A primeira e a mais duradoura de todas foi a paixão pela vida. E a segunda, a paixão pelo Brasil. Jamais aceitou limitar-se à postura dos intelectuais que se isolaram nos claustros acadêmicos, vendo a vida de longe. Ele sonhou o Brasil como uma nova civilizaão, e foi à luta. Estes textos são um retrato nítido e palpavel dessa paixão desmesurada pelo nosso país. Darcy Ribeiro[1] (Montes Claros/MG, 26 de outubro de 1922 — Brasília, 17 de fevereiro de 1997) foi um antropólogo, escritor e político brasileiro, conhecido por seu foco em relação aos índios e à educação no país.

Angatuba- década de 70. A foto, um baile de carnaval de salão, no então distrito de Angatuba, Campina do Monte Alegre, que se transformou em município no ano de 1992.
“O Livro dos Espíritos” (1857)- Allan Kardec. É o marco do Espiritismo e primeiro livro da codificação da Doutrina. Traz nas dissertações iniciais de Kardec a definição da Doutrina Espíritas e dos a ela termos associados, bem como uma breve descrição dos seus conceitos básicos. Na parte adiante, os espíritos superiores respondem diretamente às perguntas (em forma de entrevista) sobre: Deus, a Criação, da vida dos Espíritos, encarnação, reencarnação, dos mundos, dos fenômenos (ação dos Espíritos no nosso mundo), das leis morais, das penas e recompensas futuras, etc. Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 / Paris, 31 de março de 1869) , influente educador, autor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do Espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita. Foi um pioneiro na pesquisa científica sobre fenômenos paranormais (mais notoriamente a mediunidade), assuntos que antes costumavam ser considerados inadequados para uma investigação do tipo. Adotou o seu pseudônimo para uma diferenciação da Codificação Espírita em relação aos seus anteriores trabalhos pedagógicos.

“O Menino que não mascava chiclê” ( )- Leo Cunha. Por não mascar chiclê, Bê encontra dificuldades para se integrar ao grupo de amigos. Porém, ao descobrir alguns “clichês” de comportamento, os compara com o “chiclê” e aí começa a brincadeira! Leonardo Antunes Cunha (Bocaiúva/MG, 05 de junho de 1966), escritor, tradutor e jornalista . Publicou mais de 40 livros infantis e juvenis, cinco livros de crônicas e diversas traduções. É graduado em Jornalismo e Publicidade (PUC-Minas), pós-graduado em Literatura Infantil (PUC-Minas), Mestre em Ciência da Informação e Doutor em Cinema (UFMG), com tese sobre os heróis cômicos nos filmes do cineasta francês Francis Veber. É professor universitário desde 1997, no curso de jornalismo Centro Universitário de Belo Horizonte – UniBH.
“O poder da Kabbalah – 13 princípios para superar desafios e alcançar a plenitude” ( )– Yehuda Berg. A realidade que nos é familiar é o Mundo Físico do 1 Por Cento em que vivemos. Aqui enfrentamos desafios e obstáculos, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Entretanto existe outro mundo, denominado Mundo dos 99 Por Cento. De acordo com a Kabbalah, tudo o que realmente desejamos (amor, alegria, paz de espírito e liberdade) se torna disponível a nós quando nos conectamos com essa dimensão além de nossos cinco sentidos. Ao lidarmos com nossos problemas de forma reativa, através de raiva, ciúme, medo e insegurança, nos desconectamos inadvertidamente da Fonte da Plenitude Duradoura. Imaginem se pudéssemos utilizar nossas dificuldades como trampolins para acessar constantemente o Mundo dos 99 Por Cento. Empregando ferramentas kabalísticas, podemos nos elevar acima das limitações do mundo físico e estabelecer uma conexão com a mais alta fonte de energia. Os 13 princípios contidos neste livro foram compilados a partir de ensinamentos existentes há mais de 4 mil anos. Quando os aplicamos, eles podem nos ajudar a remover caos, batalhas pessoais e desespero de nossas vidas, e nos reconectar com um destino de felicidade duradoura. Esse é o poder da Kabbalah. Esta edição apresenta novo conteúdo e oferece exercícios, disponibilizando maior acesso às formas de enfrentar os desafios da atualidade. Descobrimos como alinhar nossas ações com nosso propósito mais elevado na vida e nos tornamos conscientes das ilimitadas possibilidades que ela

“O tropeiro que não era aranha nem caranguejo” ( )-Mouzar Benedito. Um romance que remete aos tempos idos dos acontecimentos políticos do Brasil da primeira metade do século XX, através da vida do tropeiro Marcelino. Este se divide entre um amor que acredita não merecer por seus impulsos a uma vida agitada de tropeiro, cheia de aventuras, tiros e farras em casas de mulher-dama, no então despovoado interior de Minas e Goiás. Em suas andanças, o tropeiro percebe que o País está se modificando, porém, mantém o paradoxo referente ao predomínio do coronelismo.
“O Valete de Espada” (1986)- Gerardo Mello Mourão. Escrito na década de 1940, durante os anos em que Gerardo Mello Mourão, passou nas prisões do Estado Novo, ficou doze anos inédito e desconhecido, não fosse sua esposa ter enviado os originais clandestinamente ao Diário de Notícias, em 1955. O romance desde então é considerado pela crítica brasileira um dos mais importantes da literatura nacional. Pois trata com uma linguagem de alta voltagem poética e densidade simbólica, o fato de o homem estar inapelavemente perdido sobre a terra, já que distraído de si mesmo e de Deus. A personagem Gonçalo Falcão de Val-de-Cães faz uma verdadeira viagem aos infernos, tão intrigante como a de Homero, Dante e de toda uma elevada linhagem literária. Belo e tenso, não à toa O Valete de Espada foi vertido para inúmeras línguas e seu autor indicado ao Nobel de Literatura. A Coleção Letra de Bolso apresenta um livro desafiador, que exporá seus leitores diante da dramática condição de ser, do mundo, do tempo. Gerardo Majella Mello Mourão (Ipueiras/CE, 8 de janeiro de 1917 — Rio de Janeiro, 9 de março de 2007), poeta, ficcionista, jornalista, tradutor, ensaísta e biógrafo. Era membro da Academia Brasileira de Filosofia, da Academia Brasileira de Hagiologia e do Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura do Brasil. Cofundador da Associação Nacional de Escritores. Era um dos mais respeitados escritores brasileiros no exterior.

“Os meninos e o trem de ferro” (1906) – E. Nesbit. O misterioso desaparecimento do pai em Londres faz com que mãe e filhos se mudem para o interior da Inglaterra. A novidade da vida no campo, a proximidade da estrada de ferro e da estação compõem o ambiente em que as crianças viverão suas aventuras. E, com a liberdade de movimentos que passam a ter, envolvem-se em situações emocionantes, pontuadas pelas chegadas e partidas do trem que circula pela história toda como um personagem potente, temível, transformado em criatura quase viva na imaginação das crianças. Um clássico da literatura inglesa do começo do século XIX .Edith Nesbit (Kennington, 15 de agosto de 1858 – New Romney, 4 de maio de 1924), escritora e poetisa inglesa, que publicou suas histórias infantis sob o pseudônimo andrógino de E.Nesbit. Escreveu ou colaborou com mais de sessenta livros de ficção para crianças, muitos deles adaptados para o cinema e para a televisão.
“Parlamentarismo ou presidencialismo? República o Monarquia ? ( )- José Serra, Vladimir Palmeira , Cunha Bueno, Edgar de Barros. Não há democracia sem informação. É fundamental que nesse momento, em que se decide forma e sistema de governo, as principais idéias circulem de maneira democrática, em livro, para que todos possam conhecer as diferentes correntes de pensamento que defendem posições opostas. Com isso pretende-se um aprofundamento da discussão política, para além dos slogans e palavras de ordem que, por vezes, mantém nossos debates em nível rasteiro e inconseqüente.Obra séria e clara, Parlamentarismo ou Presidencialismo? é fundamental para dar substância a discussões em salas de aula, sindicatos, partidos políticos, entidades de classe, enfim, onde houver um espaço para o embate democrático .

“Os Barcos de Papel” ( )- José Maviael Monteiro. Quito, Miguel, André e Josoé resolveram explorar a caverna que encontraram durante um passeio. Mas a escursão se transforma em um perigo: o grupo se perde. E parece que a caverna esconde mais surpresas que eles podiam imaginar…Como escapar dessa situação? José Maviael Monteiro, autor de livros infanto-juvenis que marcaram a geração dos anos 80 em diante. Alguns de seus livros fizeram parte da Série Vaga-Lume. Nasceu em 1931, em Aracaju (SE), e desde demonstrou gosto pela leitura e a escrita. Os seus primeiros trabalhos publicados foram na área de divulgação cientifica. Formou-se em história natural em Salvador (BA), e veio fazer um estagio no Museu Nacional no Rio de Janeiro, fixando aí a sua residência nos 25 anos seguintes. Em 1980 publicou o primeiro livro “A Guerra das Formigas” (Editora Melhoramentos). A partir dai dedicou-se particularmente a leitura juvenil com bastante sucesso de público e critica. Faleceu em 1992.
“Orlando: Uma Biografia” (1928)- Virginia Woolf. O romance semi-biográfica é baseado em parte na vida da amiga íntima de Woolf, Vita Sackville-West, e geralmente é considerado um dos romances mais acessíveis de Woolf. A novela tem sido influente estilisticamente, e é considerada importante no literatura em geral, particularmente na história da escrita das mulheres e estudos de gênero. A adaptação para o cinema foi lançado em 1992, estrelado por Tilda Swinton como Orlando e Quentin Crisp como Rainha Elizabeth I. O livro não é narrado em fluxo de consciência, mas sim em uma versão satírica dos métodos convencionais dos historiadores. Orlando, jovem inglês que nasce na Inglaterra da Idade Moderna e, durante uma estada na Turquia, simplesmente acorda mulher. A personagem é dotada de imortalidade e o livro acompanha Orlando por seus 350 anos de vida. Bem-humorado, é um dos grandes exemplares do modernismo inglês e um dos ápices da arte literária de Virginia Woolf.Virginia Woolf (Londres, 25 de janeiro de 1882 / Lewes, 28 de março de 1941) , escritora, ensaísta e editora conhecida como uma das mais proeminentes figuras do modernismo. Woolf era membro do Grupo de Bloomsbury e desempenhava um papel de significância dentro da sociedade literária londrina durante o período entreguerras. Seus trabalhos mais famosos incluem os romances Mrs. Dalloway (1925), Ao Farol (1927) e Orlando (1928), bem como o livro-ensaio Um Teto Todo Seu (1929), onde encontra-se a famosa citação “Uma mulher deve ter dinheiro e um teto todo seu se ela quiser escrever ficção”.

“Poesia na Varanda” 92011)- Sonia Junqueira. De repente, a poesia toma conta de nós: brota, passa, entra, grita, brilha…e vai embora. Para onde? Será que ela volta? Quando? por onde vai passar? Sonia Marta Junqueira, mais conhecida como Sonia Junqueira (Três Corações, 19 de abril de 1945), professora e escritora brasileira. Formada em Letras pela UFMG, foi professora de português e de teoria da literatura. Durante anos, editou livros didáticos na Abril Educação, em São Paulo. Com a coleção Estrelinha (Ática), estreou na literatura infantil em 1982 e ganhou, em 1983, o Prêmio Jannart Moutinho Ribeiro, vinculado ao Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, como autora-revelação. Como autora, publicou livros didáticos de português para o ensino fundamental e mais de 100 títulos de literatura infantil. Em 2012, foi finalista do Prêmio Jabuti, categoria infantil, com o livro O Elefante Escravo do Coelho.
“Perestroika (Novas idéias para o meu país e o mundo)”- Mikhail Gorbachev. Perestroika, o conjunto de reformas que pretendiam modernizar a economia soviética com reflexos mundiais. Neste extraordinário e atualíssimo documento, Mikhail Gorbachev expôs suas diretrizes. Mikhail Gorbachev foi secretário geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1985 e 1991 e presidente da União Soviética entre 1988 e 1991. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1990. É autor de ‘O Golpe de Agosto’, ‘Tenho Esperança’ e ‘Perestroika’. Mikhail Sergueievitch Gorbachev ou Gorbatchev (Stavropol, 2 de março de 1931), político e estadista russo, mais conhecido por ter sido o último líder da União Soviética, entre 1985 e 1991. Durante seu governo, as suas tentativas de reforma, tanto no campo político, representadas pelo projeto Glasnost, como no campo econômico, através da Perestróica, conduziram ao término da Guerra Fria e, ainda que não tivessem esse objetivo, deram fim ao poderio do Partido Comunista no país, levando à dissolução da União Soviética. Entre as principais medidas tomadas por Gorbachev, estão a campanha contra o alcoolismo, a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão, após quase uma década de guerra, a anulação da condição da União Soviética como Estado socialista e a conivência com as reformas políticas neoliberais nos países do Pacto de Varsóvia, a chamada Doutrina Sinatra, que culminou na queda do muro de Berlim, em 1989.

“Poesia Traduzida ( )- Carlos Drummond de Andrade. Poesia traduzida apresenta ao leitor uma faceta quase desconhecida de Carlos Drummond de Andrade, reunindo pela primeira vez as traduções de poesia feitas pelo escritor mineiro, publicadas em jornais e revistas a partir do francês, do espanhol e do inglês. O conjunto totaliza 64 poemas e resultou de pesquisa feita pelos organizadores do volume, que localizaram originais a partir de indicações do arquivo de Drummond depositado na Fundação Casa de Rui Barbosa (RJ) e de especialistas na obra do poeta. Notas ao final do volume elucidam as circunstâncias de publicação de cada poema, incluindo explicações do próprio Drummond que originalmente acompanharam alguns dos textos. Traduções de poemas de Vicente Aleixandre, Guillaume Apollinaire, José Antonio Balbontín, Fernando de Córdoba y Bocanegra, Bertolt Brecht, Aimé Césaire, Paul Claudel, Marie-Laure David e outros.
Predadores da Inocência ( )- Giselda L. Nicolelis. Este livro traz uma história que mostra os lances mais terríveis, sofríveis e realistas do mundo das drogas e da prostituição infantil e juvenil. Passando por uma estudante, Anaíse aliciava garotas e passava drogas em uma escola. Oldinete cai nas garras desta quadrilha terrível e, para sair dessa, precisa da mãe da sua melhor amiga, de um detetive oriental, e de uma gangue do bem formada por treze garotas Giselda Laporta Nicolelis (São Paulo, 27 de outubro de 1938), escritora de literatura infanto-juvenil.É mãe dos cientistas Miguel Nicolelis e Lucas Nicolelis. Sua obra abrange mais de cem títulos, entre livros infantis e juvenis, ficção, poesia e ensaio, publicados por dezenas de editoras, com centenas de edições, e milhões de exemplares vendidos. Giselda se formou em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. No ano de 1972 publicou sua primeira história, com o primeiro livro sendo publicado dois anos depois, em 1974. A partir de então passou a se dedicar à literatura infantil e juvenil. Foi sócia-fundadora do Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil.

“A Moreninha” (1844)- Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882). Quatro estudantes de Medicina (Filipe, Leopoldo, Augusto e Fabrício) passam o feriado na casa da avó de um deles, numa ilha.1 Um deles apostou que se ficasse apaixonado por uma mulher por mais de quinze dias, escreveria um romance contando a história desta paixão. A partir daí, conhece Carolina (a Moreninha que dá título ao livro) por quem se apaixona.1O único obstáculo à união dos dois é a promessa de fidelidade feita pelo estudante a uma menina que conhecera na infância e cujo paradeiro e identidade desconhecia. Porém, esse empecilho é resolvido no final do livro, causando surpresa aos leitores e personagens do enredo.1Escrito no mesmo ano que Joaquim Manuel de Macedo se formou em medicina esta obra rendeu-lhe fama de forma tão intensa que o levou a abrir mão da carreira médica para dedicar-se exclusivamente à literatura e ao jornalismo.
“O ladrão que estudava Espinosa” ( )- Lawrence Block. O autor foi o primeiro a receber um Nero Wolfe, prêmio instituído em 1979 para homenagear autores de romances policiais à altura do mestre Rex Stout, o que significa, entre outras coisas, capacidade de criar tramas que são verdadeiros quebra-cabeças e deixar o leitor feliz e satisfeito por nãoco nseguir resolvê-los. Afinal, é para isso que existe o detetive, o herói da história. No caso, ele se chama Bernard Rhodenbarr e tem uma particularidade única: é obrigado a investigar crimes para provar à polícia que não foi ele quem os cometeu. Livreiro em Nova York, Bernie cultua outras paixões, mais lucrativas – como abrir fechaduras sem o uso de chaves e pilhar a propriedade alheia. Desta vez, o que ele faz é se apropriar de uma moeda de cinco centavos – mas um V-Nickel, raridade estimada em meio milhão de dólares. Em seguida ao roubo, entretanto, ocorrem dois assassinatos relacionados ao sumiço da peça. De quem a polícia desconfia?

“Marília de Dirceu & Cartas Chilenas” ( )- Tomás Antônio Gonzaga. Gonzaga escreveu os poemas de Marília de Dirceu para demonstrar seu amor pela jovem Maria Dorotéia de Seixas, sua musa e noiva, a quem deu o nome literário ‘Marília’. As cartas chilenas foram escritas para satirizar os abusos e as pesadas arbitrariedades do governador Cunha Meneses em Vila Rica, no período de 1783 e 1788. Um governador repugnante por sua corrupção e maldade. O nome “Cartas Chilenas’ deve-se ao artifício usado para situar os acontecimentos no Chile. O poema está dividido em treze cartas dirigidas pelo poeta Critilo a seu amigo Doroteu ; das cartas 7ª e 13 ª só ficaram fragmentos. Cunha Meneses foi satirizado sob o pseudônimo Fanfarrão Minésio, e Joaquim Silvério dos Reis, que viria a delatar os inconfidentes, aparece como Silverino; todos os personagens reais, já devidamente identificados pelos estudiosos, aparecem com pseudônimos.Tomás Antônio Gonzaga nasceu em Portugal, na cidade de Porto no dia 11 de agosto de 1744, filho do brasileiro João Bernardo Gonzaga e da portuguesa Tomásia Isabel Clarque. Gonzaga é o último de uma família de seis irmãos, e foi entregue aos cuidados dos tios, após o falecimento de sua mãe. Em 1752 veio para o Brasil, para a cidade do Recife com seu pai. Passou a infância na Bahia, onde estudou em um colégio jesuíta até 1759. Amigo de vários poetas arcadistas mineiros que tinha como mestre o poeta Cláudio Manuel da Costa.
“Mensagens de Maria para o Mundo” (1991)- Annie Kirkwood. Primeiro livro da autora, tornou-se best seller e foi traduzido para diversas línguas. Por meio de Annie, as mensagens de Maria foram divulgadas em todo o mundo. Agora, elas querem chegar até você e sua família, e, quem sabe, fazê-las ouvir suas próprias mensagens.

“O conto da mulher brasileira” (2008)- Edla van Steen. Uma antologia só de contos femininos, visando apontar e marcar a fecundidade da produção literária das mulheres. O ponto de partida da organizadora foi selecionar escritoras vivas e que já tivessem livros publicados. A coletânea feita, ordenada alfabeticamente, pretende traçar um panorama da literatura feminina brasileira. Edla van Steen (Florianópolis, 12 de julho de 1936) , escritora com mais de vinte livros publicados, entre contos, romances, entrevistas, peças de teatro e livros de arte. Têm vários prêmios nas áreas de cinema, teatro e literatura. É a única autora brasileira a ter quatro livros publicados nos Estados Unidos da América , com excelentes críticas no Washington Post Book World, Kirkus Reviews e Publishers Weekly, entre outros.
“O Livro da Mãe” ( )-Sérgio Franco. Das mães da mitologia grega às mães de gente famosa, das mães de novela às mães cantadas nas músicas que você ouve, este “Livro da Mãe” conta fatos, causos, curiosidades e tece comentários a respeito da personagem mais amada da face da Terra, desde que o mundo é mundo: sua Mãe.

“A Filha do Silêncio” (1961 )- Morris West. Um crime aparentemente frio e incompreensível é cometido em plena luz do sol em uma aldeia na Toscana, na Itália. A assassina vai a julgamento. É aí que vem á luz uma conspiração de silêncio feita por várias pessoas, todas ligadas a outro crime, cometido 16 anos antes. Morris West não brilha apenas por relatar o trâmites legais de um julgamento extremamente complicado, mas também por entremear com maestria os dramas pessoais do advogado de defesa e dos membros de sua família.
“Freud vida e obra (1995)- Carlos Estevam- Neste livro, o autor retrata e explica, com objetividade e em linguagem simples, a polêmica teoria de Freud, “pai da Psicanálise” e uma das personalidades mais influentes do mundo contemporâneo, além de abordar os principais momentos da vida do grande cientista Sigmund Freud. Carlos Estevam Martins (Rio de Janeiro, janeiro de 1934 – outubro de 2009) , sociólogo. Assistente de Álvaro Vieira Pinto, atuou no ISEB. Foi um dos fundadores, o primeiro diretor e autor do manifesto do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), fundado em 1961. Doutor em Ciências Sociais, é professor do Departamento de Ciência Política da USP e membro do Cebrap.

O Século do Cinema ( )- Glauber Rocha. Este é o terceiro volume da Coleção Glauberiana, que reúne a crítica cinematográfica de Glauber Rocha (1939-1981), juntamente com os títulos Revisão crítica do cinema brasileiro e Revolução do cinema novo. A reedição de “O século do cinema”, organizado pelo cineasta às vésperas de sua morte precoce, tem a novidade e o frescor de uma janela aberta sobre o presente da cultura nacional. Os artigos, escritos ao longo de vinte anos, dos primeiros passos nos jornais da Bahia, nos anos 1950, às reflexões do diretor mundialmente consagrado, nos falam do século do (e pelo) cinema com extremo entusiasmo e crítica, como num embate corpo a corpo com filmes e cineastas. Os textos compõem vastos painéis que passam em revista o cinema americano, (“Hollywood”), o italiano (“Neorrealismo”, onde cabem alguns cineastas rebelados, como Eisenstein e Buñuel) e francês (“Nouvelle vague”). O livro inclui prefácio iluminador de Ismail Xavier, além de fortuna crítica com textos de Orlando Senna, Rogério Sganzerla, Paulo Leminski, José Carlos Avellar e Pedro Karp Vasquez, e ainda uma entrevista ao crítico português João Lopes, concedida em 1981.
“O Navio Branco” ( )- Tchinguiz Aitmatov. “O Navio Branco” é uma das mais surpreendentes histórias sobre a infância alguma vez escritas.Fala do desamparo, medos e espantos de uma criança rodeada da dureza adulta dos habitantes de uma reserva florestal, onde apenas as lendas do seu avô encantam.Para ele, um distante navio branco representa os pais perdidos, a possibilidade de outra vida, o mundo.Neste seu livro, Tchinguiz Aitmatov surpreende tal como havia feito com “Djamila”, que Aragon considerou a mais bela história de amor do mundo.Tchingiz Aitmatov nasceu em 1928, na República do Quirguistão e morreu em Nuremberg, Alemanha, em 2008. Logo no início da sua carreira literária nos anos 50, obteve sucesso mundial com a novela Dlamília, já publicada em português. É autor de um grande número de obras de ficção e de várias peças. Figura maior das letras soviéticas, Chingiz Aitmatov continuou, no período da “Perestoika”, a ser respeitado, pela sua independência e pelo seu valor literário, tanto pelos novos ideólogos como pelos defensores do anterior regime.

“Os sete véus de isis” (1974)- (Molinero) Este foi durante muito tempo um livro proibido. Um livro maldito. Maldição e proibição, que nada tem a ver nem com as autoridades nem com as hierarquias divinas, porém que, inumeráveis “casualidades cósmica” obrigaram a silenciar este manuscrito, durante sete anos, período igual ao que custou escrever a mencionada obra. Em parte pode parecer ao leitor, uma obra de ficção científica ou uma fantasia sobre o tempo. Talvez sejam essas razões, as que deram a meu Avatar Lo-Musin, o direito a negar o livre arbítrio no qual habitualmente se desenvolve um Gurú, e não permitir que tal obra fosse à imprensa para todo o público, deixando-a exclusivamente como tema de estudo para meus discípulos. Passaram-se sete anos, que são um ciclo, tanto na vida de um homem, como na evolução da humanidade. Hoje, depois de inumeráveis esforços para vencer resistências que poderíamos denominar de força negras ou obscuras, “OS SETE VÉUS DE ISIS” sai à luz, sem medo às críticas, que inegavelmente esperamos, mas que formam parte das contas do rosário de orações de um Gurú.” Molineroo, ou YOGAKRISNANDA, nasceu na Espanha e ficou 48 anos no Brasil, entremeados por viagens iniciáticas por todo o mundo. No Brasil, onde tinha seu Templo, e no mundo, por onde estão seus discípulos, YOGAKRISNANDA descobriu segredos, ofereceu ensinamentos alquímicos e orientou na busca do homem cósmico, sempre com energia e alegremente.
“O dossiê Pelicano” (1992)- John Grisham Jr. Dois juízes: Rosenberg, famoso por defender causas liberais, Jensen, suspeito de tendências homossexuais. Um único assassino: terrorista, procurado em nove países diferentes, implacável, a serviço de um mandante insuspeitado. Quando a estudante de direito Darby Shaw começa a decifrar os dados de dois crimes que abalam a opinião pública americana, está apenas exercitando sua argúcia de primeira aluna. Depois do assassinato do professor Callahan, seu namorado, a questão adquire contornos deluta pela sobrevivência. Qual seria a relação das mortes com um lento processo envolvendo uma companhia petrolífera e uma pequena entidade, a Fundo Verde, interessada em impedir a extinção do pelicano marrom? Com a ajuda do jornalista Gray Grantham e tendo como pano de fundo a exótica Nova Orleans, Darby Shaw desmascara conexões capazes de derrubar um presidente. Com O dossiê pelicano, John Grisham se estabelece como autor de ritmo tenso e personagens convincentes a serviço de tramas sempre impecáveis. John Ray Grisham Jr. (Jonesboro, Arkansas, 8 de fevereiro de 1955) é o sexto escritor mais lido nos Estados Unidos da América, segundo a Publishers Weekly.

“Conversas de Cachorro” ( )- Caio Riter. “Conversas de Cachorro” é uma história em que cachorros conversam com seus donos (tudo é Possível!). Preconceitos são quebrados, amizades são fortalecidas e alguns amores florescem.
“Invasão Alienigena” (2004)- Edith Modesto. Neste livro, Daniel precisa fazer um trabalho escolar sobre a história dos computadores. Assim que começa a digitar o trabalho, encontra uma mensagem estranha, de um ator que se identifica como Góbius, um jovem extraterrestre do planeta Ergon. Além desse fato inesperado, o ET afirma que Daniel também é alienígena. Ao mesmo tempo que vão descobrindo a história do computador, Daniel e sua turma dão início a uma investigação para descobrir de onde vem esse ET e se procede a sua afirmação de que o menino é seu parente. Edith Modesto é escritora, professora universitária e pesquisadora, mestra e doutora em Semiótica francesa pela USP, terapeuta, especialista em diversidade sexual e questões de gênero e escritora de livros de ficção juvenil para 5 editoras.

“Uma Família Inglesa” (1868)- Júlio Dinis. No romance do escritor português, Carlos, o filho de um comerciante inglês do Porto e Cecília, a filha do guarda-livros deste, encontram-se num baile de carnaval. Sem saber de quem se trata, Carlos apaixona-se por ela. É a irmã deste, Jenn que descobre tudo, e tenta proteger Cecília de quem é amiga, por recear que seja apenas mais uma aventura de Carlos. Contudo, ao convencer-se de que não é, acaba por proteger os dois e ajudá-los a chegar à felicidade.
“Tapebuias” (2001)- Christiane Suplicy Teixeira. Isolamento, tratamento psicológico e medicação: este é o senso comum no que diz respeito à recuperação de toxicodependentes, no entanto, basta conhecer um pouco sobre as fazendas da esperança para que todas essas idéias caiam por terra.

“Colecionador de pedras” (2007)- Sergio Vaz. Sérgio Vaz é poeta, e, como poeta, sabe ser simples. Como simples, sabe tecer o coletivo. Como coletivo, sabe ser nós. E como nós, faz-nos grandes ao seu lado. ‘No meio de uma terra devastada pela canalhice plantada a tantos anos, alguém quer semear a poesia e certamente colherá incompreensão. Os pensamentos vadios do poeta se disseminam quando vê que subindo a ladeira mora a noite, e na margem do vento numa rua de terra ele lê a poesia dos deuses inferiores. Se outros poetas pedem silêncio, ele pede mais barulho. Se outros escritores pedem paz, ele quer guerra’. Sérgio Vaz (Ladainha/MG, 26 de junho de 1964). Seus primeiros livros foram edições independentes. Só veio a ser publicado por uma editora em 2007, quando a Global lançou Colecionador de Pedras.
“Venha ver o por do sol e outros contos” ( )- Lygia Fagundes Telles. Fatos fantásticos ou dramáticos revelam faces de uma existência voltada para o mágico e para a dor. Os contos deste livro captam a vida além das aparências do dia-a-dia. Lygia Fagundes Telles, nascida Lygia de Azevedo Fagundes ComIH (São Paulo, 19 de abril de 1923), escritora brasileira, galardoada com o Prêmio Camões em 2005. É membro da Academia Paulista de Letras desde 1982, da Academia Brasileira de Letras desde 19851 e da Academia das Ciências de Lisboa desde 1987.

“Universo Utópico” (1980)-Santa Catarina Fernandes da Silva. “Universo da Poesia” é um livro constituído exclusivamente de poesias. A autora Santa Catarina Fernandes da Silva nasceu em Bady Bassit/SP, em 1946 e se formou em Letras na Faculdade Rio-pretense de Filosofia, Ciências e Letras. Santa Catarina é poeta, escritora, memorialista e desde jovem gostava de escrever poemas e crònicas que eram publicadas em sua terra natal nos veículos A Notícia, Folha de Rio Preto e Diário da Região. A partir de 1970 começou a participar de antologias poéticas. Em 1980 mudou-se para São Paulo e estreou em livro de poesias Universo utópico. Depois, vieram outras obras. Sua poesia é visceral, lírica, sentimental e mostra o sofrimento alheio.
“Guerra dos Mascates” (1873 e 1874)- José de Alencar. Romance histórico situado no episódio de mesmo nome, ocorrido em Pernambuco em 1710-1711, foi escrito em 1870, após a desilusão do autor com a política. Foi publicado em dois volumes: o primeiro, em 1873; o segundo, em 1874. Para esse romance em que a mesquinharia dos motivos políticos ganha relevo, Alencar redigiu três notas de apresentação ou comentários: duas para o primeiro e uma para o segundo volume. Em todas, adverte contra a tentação dos leitores de “ver personagens contemporâneos disfarçados nessas figuras do século passado” – ou seja, desperta e renova a atenção do leitor para aquilo que justamente finge repudiar.O livro entrou para o prelo em 1871, como se vê na página de rosto, mas apenas em 1873 foi publicado e segundo o próprio Alencar: “ainda assim desacompanhado do outro tomo, que lhe serve de parelha”, que foi publicado em 1874.

“Teoria e Prática do Dr. Bach (teoria e prática)”- Mechthild Scheffer. A doença tem sempre origem na mente; sentimentos que durante muito tempo ficaram reprimidos emergirão primeiro como conflitos mentais e, mais tarde, como doenças físicas. O Dr. Edward Bach, médico inglês que clinicou na medicina ortodoxa durante muitos anos. Mechthild Scheffer é provavelmente a melhor autora de livros sobre Florais de Bach atualmente. Ela escreve com a autoridade de quem realmente tem conhecimento profundo sobre a terapia desenvolvida pelo Dr. Edward Bach na década de 30, bem como a vasta experiência de catorze anos em atendimentos terapêuticos.
“A Luta” (1998)- Norman Mailer. Zaire, 1974. Muhammad Ali, que perdera o título mundial dos pesos pesados por se recusar a lutar no Vietinã, desafia o campeão George Foreman. É a autonomia negra versus o establishment branco.Um dos relatos mais notáveis já escritos sobre eventos esportivos, A luta é também um retrato magistral das tensões políticas e ideológicas dos anos 70. Mas é pela força da palavra que este livro faz o coração acelerar: posto na pele do boxeador, o leitor pensa e sente como ele. Sente, por exemplo, que antes de entrar no ringue precisa vencer o inimigo interno: seu próprio medo. Norman Mailer, Prêmio Pulitzer em 69 e 80, consegue a proeza de nos fazer acompanhar a maior luta de boxe do século como se nenhum de nós conhecesse o resultado. A luta deu origem ao filme Quando éramos reis, que traz depoimentos de Norman Mailer e Spike Lee, entre outros, e que em 1996 ganhou o Oscar de melhor documentário. Norman Mailer, autor de uma extensa obra que o celebrizou como uma inteligência contestadora e libertária, fundou em 1955 a revista Village Voice. De 52 a 63 foi editor de Dissent. Em 69 foi preso por participar de manifestações contra a Guerra do Vietnã.

“A Primeira Vista” ( )- Luanne Rice. “À Primeira Vista” é a história de amor da planejadora de casamentos, May Taylor, e o jogador de hóquei, Martin Cartier. Os dois se encontram pela primeira vez num vôo, quando May ia levar sua filha Kylie para passar por uma série de testes. Kylie é uma criança mais especial que as demais. Ela consegue ver anjos e prever o que irá acontecer através dos sonhos. Desde muito pequena, May a levava a especialistas para tentar entender melhor a causa das visões de Kylie. E durante essa viagem Kylie consegue ver ao lado de um grande e lindo jogador de hóquei, uma menina, um anjo. Martin era então um famoso jogador de hóquei e que trazia consigo as dores de um passado que não o permitia ser totalmente feliz. A menina (anjo) que Kylie via ao seu lado era Natalie, a falecida filha de Martin. Kylie entendeu que a partir daquele momento sua missão junto à Natalie era ajudar Martin a se libertar do sofrimento pela perda da filha e da fúria que sentia do próprio pai, quem Martin julgava culpado pela morte de Natalie. Na viajem ocorre um problema que culmina com uma aterrissagem forçada. Martin, que já havia tido contato com a filha de May, a carrega no colo junto com a mãe. É então que os olhares de May e Martin se cruzam mais profundamente, e os dois se apaixonam, mesmo que a princípio não saibam. Editora: Reader’s Digest – Seleções de Livros
“As Aventuras de Tom Sawyer” (1876)- Mark Twain.O livro conta as aventuras do rapaz Tom Sawyer,que vive com sua tia Polly, o irmão Sid e o amigo Huckleberry Finn. Samuel Langhome Clemens (Florida, Missouri, 30 de novembro de 1835, Redding, Connecticut, 21 de abril de 1910) , mais conhecido pelo pseudônimo Mark Twain, escritor e humorista norte-americano acabou se tornando mundialmente famoso justamente por causa do personagem Tom Sawyer.

“Eles Não Usam Black-Tie” ( )-Gianfrancesco Guarnieri. Foi o texto que iniciou a fase nacionalista do Teatro de Arena e lançou o autor Gianfrancesco Guarnieri, servindo de modelo e estimulo para outros jovens escritores dramáticos brasileiros. Por sua importância na dramaturgia brasileira é tema frequente em vestibulares de diversas universidades. A obra trata de uma greve operária, colocando em cena moradores de uma favela e seus problemas socioeconômicos. O texto faz um recorte preciso de um momento altamente dramático: o jovem operário Tião fura o movimento grevista, pois, tendo engravidado a namorada, teme perder o emprego na hora em que mais necessita dele. As conseqüências de sua atitude são dolorosas e ele é obrigado a enfrentar não apenas seu pai, o líder grevista, mas também sua própria namorada, que o impele à frente de luta e o abandona.
“Movimentos Populares na Idade Média” (2013)- José Rivair Macedo. A Idade Média não foi uma época de valentes heróis com espadas mágicas, de terríveis dragões e de frágeis donzelas indefesas. Também não foi a época de trevas e de conformismo que nos fizeram crer durante muito tempo. Essas são imagens distorcidas que não condizem com a realidade social daquele momento em que nascia a atual Europa – berço do capitalismo e da civilização ocidental, da qual fazemos parte. Este livro descreve os traços gerais da sociedade feudal e do mundo urbano na Idade Média, retratando a condição social e as lutas de camponeses e artesãos. A linguagem clara e fluente leva a leitor a entrar em contato direto com a época retratada, por meio de narrativas e documentos históricos, além de mapas e belíssimas ilustrações. José Rivair Macedo nasceu em Umuarama, Paraná, em 1962. Licenciado em história pela Universidade de Mogi das Cruzes (SP) e Pós-Graduado na Universidade de São Paulo, atuou como professor da rede estadual e municipal de São Paulo e desde 1989 atua como professor universitário. No momento, é responsável pelas disciplinas de história da cultura e história medieval na UFRGS. Também participa do programa de pós-graduação em história nesta mesma universidade e realiza projetos de pesquisa como bolsista do CNPQ.

“O Mandarim” (1880)- Eça de Queiros. Escrito em Bristol, na Inglaterra, é considerada mais como uma novela do que um romance, pois há só um personagem central e o enredo concentra-se num só ato. Teodoro: o protagonista do romance, bacharel amanuense do reino, é um representante típico do burguês nacional, medíocre, frustrado, e de baixos valores morais. Ti Chin-Fu: o mandarim assassinado por Teodoro; embora não faça nenhuma ação no conto nem tenha nenhuma fala, é de importância fundamental na acção do enredo da obra. Vladimira (generala): mulher do general Camilloff, e amante de Teodoro por um breve período. General Camilloff: é o representante do Império Russo na China. Sá-Tó: intérprete de Teodoro durante a viagem na China.Dona Augusta: a dona da pensão onde Teodoro morava antes de enriquecer. Couceiro: grande tocador de viola-francesa, é um dos hóspedes de D. Augusta.Cabritinha: outro pensionista, é empregado na administração do bairro Central. Veriskof: representante alemão na China, culto e gordo, era o companheiro intelectual de Teodoro na China.
“Olhos de Cão Azul” (1974)- Gabriel Garcia Márquz. É livro que reúne onze contos escritos pelo autor entre 1947 e 1955. É uma introdução à obra particularíssima do autor de clássicos da literatura como “Cem Anos de Solidão” e “O Amor nos Tempos do Cólera”. Nesta obra, apresentam-se as perspectivas, motivos, liberdade e fantasia de um estilo que iria desenvolver em obras que o consagraram como um dos maiores escritores do século. O tema central desta coletânea é a morte. Apresentando-se de diversas maneiras, ela é uma presença inevitável, resumo de toda uma experiência de vida que define os personagens. Há histórias de mortos adquirindo consciência da morte, naquela faixa intermediária entre o ser vivo – ainda consciente – e o ser morto – que pretende adquirir consciência como o homem que é “corpo” e “caveira” do conto “A terceira renúncia”. Há, também, vidas que são como mortes, como nos contos “A outra costela da morte” e “Eva está dentro de seu gato”. Essa mesma morte apresenta-se como uma solução para o problema existencial, pois propicia uma plenitude impossível de ser obtida no decorrer da vida, como em “Nabo, o negro que fez esperar os anjos”. Em Olhos de Cão Azul, o autor recria a realidade hispano-americana mágica, inserindo nela o homem contemporâneo com sua problemática existencial, seus enigmas e sonhos. Neste universo móvel e descentrado, ele inventa um espaço para o real e resgata o mundo americano do esquecimento, criando uma literatura autônoma e original. Um excelente exemplar do realismo fantástico.

“Novas aventuras científicas de Sherlock Holmes (2003)- Colin Bruce. Nesse livro, o físico Colin Bruce elucida mistérios matemáticos que fazem parte da atmosfera de jogadores ambiciosos, empresários distraídos e vigaristas sem escrúpulos. Por meio de seus profundos conhecimentos de probabilidade, estatística e teorias dos jogos Sherlock Holmes resolve crimes e protege inocentes. Episódios intrigantes apresentam de maneira acessível questões de diversas áreas da matemática, lógica e teoria dos jogos, lembrando que às vezes podemos tropeçar em escolhas aparentemente simples, sobretudo quando envolvem probabilidade ou estatística. Ao mesmo tempo, Bruce mostra como situações cotidianas que nos cercam, como a oferta irresistível de assinar uma revista científica ou a análise contábil de uma empresa, exigem muita atenção e algum conhecimento para evitar decisões erradas.
“Disciplina-Limites da Idade Certa (….)- Içami Tiba. Limites e disciplina na escola – formado por dois capítulos: Sobre instituição escolar; Causas da indisciplina dos alunos; Delegar à escola a educação dos filhos – aborda os temas: Pais sob o comando dos filhos; Disciplina; Disciplina para estudar; Disciplina treinada; Disciplina adquirida; Disciplina aprendida; Disciplina absorvida; Cada contexto, uma conseqüência; Cada perfil, um comportamento; Auto-estima regendo a disciplina; Estilos comportamentais. Enfim, a nova versão de Disciplina – Limite na medida certa: Novos Paradigmas – Nova Geração foi revisada e atualizada com o intuito de instruir os pais que tem encontrado dificuldades para educar seus filhos. A Integrare Editora, por ter uma proposta de ser uma empresa socialmente responsável e por acreditar que o papel das empresas vai além de pagar impostos e gerar empregos, destina uma porcentagem do faturamento de todo lançamento para uma entidade governamental reconhecida, atitude que faz parte de sua política empresarial. Assim, no livro Disciplina – Limite na medida certa: Novos Paradigmas, a Fundação Gol de Letra – foi a entidade indicada pelo psiquiatra e escritor para receber este incentivo.

“As Revoluções Burguesas” ( )-Paulo Miceli. O livro é parte de “Discutindo a História”, coleção que tem por objetivo apresentar ao leitor um amplo painel da História Universal. A variedade de temas – desenvolvidos por diferentes autores e nem sempre com os mesmos enfoques – possibilita a estudantes e professores uma reflexão crítica do processo histórico e de suas abordagens. Paulo Celso Miceli , historiador paulistano e professor da Universidade Estadual de Campinas e autor de mais de 30 livros e centenas de artigos.
“O meio ambiente em debate” ( )-Samuel Murgel Branco. Por meio da técnica, o ser humano consegue usar o conhecimento que tem da natureza a favor de seus próprios interesses, mas nem sempre atua de forma a respeitar o equilíbrio natural, provocando dessa forma a degradaçăo ambiental. Para explicar esse processo, o autor parte do conceito de ecologia e de ecossistemas, para melhor compreender os impactos ambientais provocados pelo homem, analisando inúmeros exemplos em diversas regiőes do mundo e no Brasil. Em, O meio ambiente em debate, Samuel Branco adverte para a morte dos oceanos, os riscos do desmatamento, que cria desertos, bem como discute as diversas formas de energia e os efeitos danosos da industrializaçăo e da urbanizaçăo descontroladas. Essa interferêrncia predatória atingiu tal nível que exige de todos nós năo só a conscientizaçăo desse grave problema, como também a açăo efetiva e urgente no sentido de reverter esse processo para produzir um desenvolvimento sustentável.

“O Cavalo Cego” (1979)- josué Guimarães. O livro reúne seis contos em que o autor revisita o universo ficcional que está presente na maior parte de suas obras. Mas aqui, diferente¬mente da maioria de seus outros livros, lança mão de um estilo que alia o registro realista e o fantástico – na melhor tradição latino-americana então em voga, representante de uma reação aos governos totalitários que dominaram os trópicos na segunda metade do século 20.. Quando publicou O cavalo cego, em 1979, ¬Josué Guimarães (São Jerônimo, 7 de janeiro de 1921 — Porto Alegre, 23 de março de 1986 ) era um jornalista e um romancista conhecido e respeitado. Havia já publicado algumas de suas grandes obras, como “A ferro e fogo I (Tempo de solidão)” e “A ferro e fogo II (Tempo de guerra)” e “É tarde para saber”.
“Viagens na Minha Terra” (1946)- Almeida Garret. Obra na qual se misturam o estilo digressivo da viagem real (que o autor fez de Lisboa a Santarém) e a narração novelesca em torno de Carlos, Frei Dinis e Joaninha. É o ponto de arranque da moderna prosa literária portuguesa: pela mistura de estilos e de gêneros, pelo cruzamento de uma linguagem ora clássica ora popular, ora jornalística ora dramática, ressaltando a vivacidade de expressões e imagens, pelo tom oralizante do narrador, Garrett libertou o discurso da pesada tradição clássica, antecipando o melhor que a este nível havia de realizar Eça de Queirós. Mas a obra vale também pela análise da situação política e social do país e pela simbologia que Frei Dinis e Carlos representam: no primeiro é visível o que ainda restava de positivo e negativo do Portugal velho, absolutista; o segundo representa, até certo ponto, o espírito renovador e liberal. No entanto, o fracasso de Carlos é em grande parte o fracasso do país que acabava de sair da guerra civil entre miguelistas e liberais e que dava os primeiros passos duma vivência social e política em moldes modernos. João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett e mais tarde 1.º Visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de fevereiro de 1799 — Lisboa, 9 de dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, par do reino, ministro e secretário de estado honorário português. Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.

“A Parábola do Planeta Azul” (1998)-Fernando Carraro. O livro conta a história do anjo Rafael, que recebe de Deus a tarefa de aconselhar a humanidade sem tirar-lhe a liberdade. O Criador, insatisfeito com a atitude de alguns homens, com a prática da injustiça e a destruição do planeta, fica furioso. Rafael, que havia visto de perto tanto o lado bom quanto o lado mau das pessoas, mostra que, apesar de tudo, ainda existem homens e mulheres que se mobilizam e se sacrificam para preservar a dignidade da vida do planeta azul. Fernando Carraro nasceu em Americana/SP, em 1942. Atualmente vive em São Paulo e dedica-se ao magistério.
“Cadernos de Literatura Brasileira”- A edição deste segundo número dos ‘Cadernos de Literatura Brasileira’ traz o conto ´Hoje de madrugada´ – que, escrito em 1970, só sairia no livro ‘Menina a caminho e outros textos’ (1997) – e depoimentos de Modesto Carone, José Carlos Abbate, Augusto Nunes e Milton Hatoum, aos quais se soma um ensaio de Leyla Perrone-Moisés.Editora: INSTITUTO MOREIRA SALLES

“1930 – O Silêncio dos Vencidos (1981)”- de Edgard De Decca (Brasiliense) – Um exemplo da historiografia paulista exageradamente antivarguista. No entanto, descortinou as alternativas revolucionárias nos anos 20 e 30 e mostrou como as desastradas atitudes do Partido Comunista puseram a perder o movimento operário no Brasil. Edgar Salvadori de Decca, pesquisador Nivel 1A do CNPq, concluiu o doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo em 1979. Atualmente é professor Titular da Universidade Estadual de Campinas e Pró-Reitor de Graduação no período de 2005 a 2009.
“Hóspede da Utopia” (1981)-Fernando Gabeira. Em Hóspede da Utopia, a cena central é o término de uma relação marcada pela rotina, em fragmentos de cartas, lembranças do passado, viagens, e ligações telefônicas, resumidamente, em retalhos de comunicação, vai se costurando todo o enredo, que da mesma forma que começa, termina, deixando uma sensação incompleta, ou até mesmo, um desejo em saber se tudo acabará bem. Quem já esta acostumado com a forma com que o Gabeira escreve poderá pensar que se trata de mais uma de suas histórias reais, embora o mesmo deixe bem claro, no início do livro, que este trata-se de uma obra de ficção. Impossível, ainda mais para quem conhece a figura pública de Gabeira não imagine que muitos fatos narrados possam ter sido vividos.

“O Primeiro Amor e Outros Perigos (1999)- Marçal Aquino. Vinícius se apaixona por Bianca, sua amiga. Só que ela resolve namorar Fernando, o melhor amigo dos dois. Para complicar, passam o tempo todo juntos no colégio, investigando a misteriosa morte do professor de português. Marçal Aquino (Amparo/SP, 1958), jornalista, escritor e roteirista de cinema. Trabalhou como revisor, repórter e redator nos jornais “O Estado de São Paulo” e “Jornal da Tarde” na contemporaneidade, trabalha como jornalista fre-lancer e contribuiu recentemente para a revista “Época São Paulo”. Escreve ficção adulta e juvenil, faz roteiros para o cinema, tendo atuado como consultor no IV Laboratório de Roteiros Sundance/Rio Filmes a convite do Sundance Institute dos Estados Unidos, em 2002.
“Questão Nacional e o Marxismo” ( )- Jaime Pinski (org.)- O livro “Questão nacional e marxismo” surgiu num momento em que tanto a questão nacional quanto o marxismo provocavam discussões acaloradas dentro e fora da academia. Sua grande contribuição foi trazer aos leitores textos de pensadores importantes, que procuraram refletir sobre o tema tendo em vista realidades históricas específicas, para serem lidos como se acompanha um debate de idéias. Esta coletânea de Jaime Pinsky despertou o interesse e mereceu resenhas de pesquisadores do porte de Florestan Fernandes e Manuel Corrêa de Andrade entre outros. O historiador paulista Jaime Pinsky vem se preocupando com a produção de livros de textos para uso nos cursos de superiores de graduação e de pós-graduação, a fim de suprir uma das grandes faltas na formação universitária brasileira.

“O Caminho Para o Amor” ( )- Deepak Chopra. Muitos livros abordam a questão amorosa do ponto de vista comportamental, oferecendo dicas de como ter um relacionamento duradouro com o cônjuge. Em O caminho para o amor, o escritor indiano Deepak Chopra M.D. indica que as pessoas precisam algo mais do que mudanças de comportamento ou de novas práticas sexuais. Segundo Chopra, cada pessoa foi feita para ser protagonista de uma eterna história de amor que começa nos braços amorosos da mãe. Num primeiro momento a experiência passa a incluir a família, os amigos e os parceiros íntimos. Mas também vai assimilando o amor por coisas abstratas como o conhecimento e a verdade. A jornada de amadurecimento nos leva ao amor da doação e o florescimento de valores como compaixão, perdão e altruísmo. Até que, finalmente, existe a experiência direta do próprio espírito, que é o puro amor.
“Mercado Cultural” (2001)- Leonardo Brant. Neste guia, o consultor de marketing Leonardo Brant traça com objetividade os caminhos para o bom andamento de projetos culturais, expondo exemplos concretos. O autor orienta tanto o estudante como o profissional em busca de reciclagem e aperfeiçoamento sobre todas as etapas, desde como pautar e formatar projetos culturais, até a venda dos trabalhos a empresas patrocinadoras. A obra explora o assunto também pelo ponto-de-vista da empresa patrocinadora, fazendo uma análise da postura das empresas em relação ao patrocínio cultural, apresentando casos concretos e demonstrando como ampliar os benefícios do patrocínio. O livro aborda a questão das políticas públicas de cultura, propondo medidas para aprimorar o sistema de financiamento de cultura por meio de leis de incentivo.

“A Mulher na Construção do Futuro (….)- Rose Marie Muraro. Nos primeiros um milhão e meio de anos de História da humanidade, as mulheres eram o gênero predominante. Por isso, não havia guerras e a natureza era tratada como fonte de vida. Nos últimos quinhentos mil anos, os homens passam a ser o gênero predominante e os grupos humanos começam a lutar uns com os outros, em busca de mais território e de mais caça. Quando se inicia a História, quatro mil anos atrás, formam-se os primeiros estados e os Impérios da Antiguidade. O poder é atribuição dos homens e as mulheres ficam reduzidas às suas funções de procriadoras no âmbito doméstico. Só nos dias de hoje essa divisão é rompida e o masculino e o feminino passam a ter outras funções. Descubra quais são elas e como esta incrível e fascinante História vem se desenvolvendo ao longo dos milênios.
“Autobiografia de um iogue (1946)- Paramahansa Yogananda.. Considerado seu magnum opus o livro relata os poderes iogues de ressuscitar os mortos, ver através de paredes, curar doenças terminais, materializar perfumes e objetos, além de descrever a trajetória de estudos e meditação do autor, com ênfase na técnica de kriya Yoga e sua missão de difundi-la no Ocidente. Yogananda também descreve a sua procura por um guru (mestre espiritual) e seus encontros com Mahatma Gandhi- a quem deu iniciação em Kriya Yoga Rabindranath, o poeta, escritor e músico indiano laureado com o Prêmio Nobel de Literatura de literatura em 1920, Therese Neumann, a católica estigmatizada, Sri Anandamoyi Ma, uma santa hindu, Luther Burbank a quem o livro é dedicado — e outras personalidades famosas .Yogananda escreve abertamente sobre o seu desejo intenso, surgido na infância, de compreender todas as experiências de vida e morte. Quando criança, durante profunda concentração já se perguntava — o que há por trás da obscuridade dos olhos? A morte de sua mãe quando ele tinha apenas onze anos intensificou sua busca pessoal por Deus.

“Escreviver” (1987)- José Lino Grunewald. Livro escrito em duas partes, “Língua” e a “Linguagem”, a poesia concreta do autor. O livro traz também um histórico do Movimento Concretista Brasileiro. José Lino Fabião Gruenwald (Rio de Janeiro, 1931- 26 de julho de 2000), poeta, tradutor, crítico de cinema, música popular brasileira e literatura, jornalista, um dos participantes do grupo de poetas concretos Noigrandes.
“Independência do Brasil” (…)- José Ribeiro Júnior. A preocupação básica deste livro é mostrar a Independência do Brasil inserida no movimento do capital revelando como a maioria absoluta da população foi marginalizada deste acontecimento histórico, não se beneficiando em nada com a nova situação política. E, nesse sentido, compreender o processo da emancipação na crise do antigo sistema colonial, ou seja, quando esse sistema não mais se sustentaria em face das novas exigências do modo de produção capitalista. Tradicionalmente, a Independência é vista como um ato levado a efeito por heróis que, por amor ao Brasil, desencadearam a emancipação das amarras coloniais.

“Meu depoimento sobre o esquadrão da morte” (2002)- Hélio Biduco. No livro Meu Depoimento Sobre o Esquadrão da Morte, Hélio Bicudo narra apenas um episódio da luta contra a violência institucional. A obra, que já teve nove edições e foi traduzida para o francês, o espanhol, o italiano e o alemão, mostra como a violência policial exacerbada sob o pretexto de restabelecer a lei e a ordem se constitui na ante-sala dos regimes autoritários. Esta reedição é uma contribuição para reflexão mais profunda sobre o que seja a violência policial impune e sobre o que possa vir depois dela.
“Lolita (1955)- Vladimir Nabokov. Escrito em inglês e publicado em em Paris, mais tarde, foi traduzido pelo autor para o russo. O romance é notável por seu assunto polêmico: o protagonista é um narrador não confiável, um professor de Literatura de 37 para 38 anos chamado Humbert Humbert, que está obcecado por uma menina de 12 anos chamada Dolores Haze, com quem ele se envolve sexualmente depois de se tornar seu padrasto. “Lolita” é seu apelido para Dolores (tanto o nome quanto o apelido são de origem espanhola). O livro também é bem conhecido por seu estilo de escrita. A narrativa é altamente subjetiva como Humbert retira suas memórias fragmentadas, empregando um estilo de prosa sofisticada, durante a tentativa de ganhar a simpatia do leitor através de sua sinceridade e melancolia, embora perto do final da história Humbert refira a si mesmo como um “maníaco” que privou Dolores de sua infância, logo afirmando que “até mesmo a mais miserável das vidas em família era preferível àquela paródia de incesto”.Lolita está incluído na lista da revista Time dos 100 melhores romances anglófonos de 1923 à 2005, e é o quarto na lista de 1998 da Modern Library dos 100 melhores romances do século 20. Também foi incluído nos 100 melhores livros de todos os tempos, compilado em 2002 pelo Norwegian Book Club. Vladimir Vladimirovich Nabokov , (São Petersburgo, 22 de abril de 1899 / Montreux, Suíça, 2 de julho de 1977), escritor russo-americano. Nabokov escreveu seus primeiros nove romances em russo e então chegou à fama internacional como um mestre estilista de prosa em inglês. Também fez contribuições para a entomologia e tinha interesse em problemas de xadrez1 .Lolita é frequentemente citado entre seus romances mais importantes e é o mais conhecido, apresentando o amor por intrincado jogo de palavras e o detalhe descritivo que caracteriza todas as suas obras.

“O Resgate” (2014)- Nicholas Sparkis. Taylor McAden é voluntário do corpo de bombeiros da pequena Edenton. Destemido a ponto de parecer imprudente, enfrenta incêndios, participa de salvamentos, desafia a morte sem hesitar. Mas uma coisa ele não tem coragem de fazer: entregar seu coração. Por toda a vida ele se envolveu com mulheres que estavam mais em busca de apoio que de amor – e sempre se afastava delas assim que o relacionamento começava a ficar sério. Numa noite de tempestade, enquanto sinalizava postes de energia caídos, Taylor encontra um carro batido na beira da estrada. Assim que recobra os sentidos, Denise, a motorista, pergunta pelo filho. Mas Kyle, um menino de 4 anos que tem problemas de audição e de fala, não está em sua cadeirinha no banco traseiro. Durante a busca pelo garoto, Denise se surpreende ao ver que está diante de um homem capaz de abrir mão da própria vida para salvar uma criança. E o que Taylor nem imagina é que esse resgate será muito diferente de todos os que já fez, pois exigirá mais do que coragem e força física – e talvez possa levá-lo à própria salvação. O resgate é um livro arrebatador sobre sentimentos que abrem portas fechadas pela tristeza e sobre vidas que são transformadas quando se tem a ousadia de amar.
“Palavra de Mano” ( )- Adriano Bueno. A publicação visa lançar luz sobre o processo de formação do rap brasileiro como um gênero discursivo, apresentando o discurso das gangues de rua e do movimento negro como suas raízes sócio-históricas fundamentais. Constata-se, em primeiro lugar, como a fala da gangue marcou profundamente o rap de Los Angeles e a fala do movimento negro, por sua vez, definiu o rap de Nova Iorque, apontando como o grupo de rap brasileiro Racionais MC’s formulou uma síntese destes. Adriano Bueno é rapper (MC) e formou-se em Pedagogia pela Unicamp em 2010. Atualmente é trabalhador da Secretaria de Cultura de Campinas.

“Doce inferno – açúcar – guerra e escravidão no Brasil holandês (1580-1654)” ( ) – Elsa Gonçalves Avancini. A proposta da coleção História do Brasil em Documentos parte da reprodução comentada de documentos de época – textos oficiais, cartas, letras de música, artigos de jornal e fotos, entre outros – para expor temas relevantes da vida brasileira com a máxima fidelidade. Neste volume: – As grandes navegações dos séculos XV e XVI; – O ataque dos holandeses a Pernambuco e a expansão de seu domínio; a administração de Nassau; a expulsão dos holandeses; – A produção e o comércio do açúcar e o modo de vida da sociedade açucareira; – O domínio e a influência dos holandeses analisados por meio de cartas, documentos e trechos de obras.
“Os homens gostam de mulheres que gostam de si mesmas” (2008)- Steven Carter e Julia Sockol. O que será que os homens procuram nas mulheres? Será que eles se sentem atraídos por aquelas que têm carreiras brilhantes? Na verdade, não é nada disso. Os homens estão à procura de mulheres confiantes, que gostam delas mesmas e sabem expressar seus desejos. Essas mulheres se interessam pelo o que é importante para os homens e tentam agradá-los, sem que isso as torne antiquadas ou dependentes. Afinal, é perfeitamente normal que pessoas bem resolvidas queiram encontrar alguém com que possam dividir tanto os melhores momentos como suas inseguranças e fraquezas. Steven Carter e Julia Sokol, autores de “O Que Toda Mulher Inteligente deve Saber” – com mais de 300 mil exemplares vendidos no Brasil – apresentam neste livro conselhos que vão ajudá-la a construir uma relação equilibrada e enriquecedora, respeitando sua individualidade e a de seu parceiro. Quando o assunto é relacionamento, ser inteligente significa ter habilidade, charme, paciência, bom humor e coragem de ser quem você é. Em ‘Homens Gostam de Mulheres que Gostam de Si Mesmas’, você vai aprender que: – Nunca deve tratar o homem com quem está saindo como se fosse o útlimo.- Homens gostam de mulheres que constroem pontes, e não muros.- Você não deve se contentar com menos do que merece.- O importante não o que ele sente, mas o que você sente por si mesma.

“A Importância de Viver” ( )- Lin Yutang. “Há uma atitude científica e outra moral perante o universo. O cientista se interessa por encontrar a composição química do interior e da crosta da terra em que vive, a espessura da atmosfera que a rodeia, a quantidade e natureza dos raios cósmicos que a compõem, a formação das montanhas e rochas e a lei que rege a vida em geral. A atitude moral, por outro lado, varia muito, sendo ás vezes de harmonia com a natureza, às vezes de conquista e subjugação ou de domínio e utilização.Quem foi que inventou o mito do “Paraíso Perdido”? Afinal, era tão lindo o jardim do Éden e é tão feio o atual universo? Na realidade, somos uns ingratos e malcriados filhos de Deus. Lin Yutang (Banzi, Fujian, China, 10 de outubro de 1895 –Yangmingshan, Taipé, Taiwan, 26 de março de 1976), escritor chinês cujo trabalho original e traduções de textos clássicos chineses se tornaram muito populares no Ocidente.
“Viagem para outros tempos- um museu sem molduras” ( )- Mouzar Benedito. Paulinha, Cidinha, Carlinhos, Beto, Yumi e Zezinho acompanham com curiosidade a reforma do velho casarão do bairro. No que ele iria se tornar? Quem é o homem com cara de cientista maluco que está sempre por lá? Em busca dos segredos do Professor Américo, a turma toda embarca em uma grande aventura. Para surpresa de todos, o bairro ganharia um museu cheio de novidades, muitas nem tão novas assim.

“Teotônio, Guerreiro da Paz ( )-Marcio Moreira Alves. Em artigo escrito para o jornal Folha de São Paulo, o economista Luiz Carlos Bresser Pereira escreveu: “Marcio Moreira Alvez escreveu uma biografia admirável de Teotônio Vilela. Uma biografia que, como quer o poeta,é fruto da paixão medida. O jornalista e o cientista político se uniram para nos apresentar de forma ao mesmo tempo apaixonada e objetiva a vida de Teotônio Vilela e a análise da história brasileira a partir de meados dos anos setenta, quando o “guerreiro da paz” começa a assumir um papel decisivo na luta pela redemocratização do país. O estilo do livro é brilhante; o trabalho de pesquisa, que contou com a participação de Madalena Diegues, foi amplo; a análise do personagem e do momento histórico, extremamente competente. E a emoção do autor transborda no livro, ao mesmo tempo que é mantida pela análise”. Marcio Emmanuel Moreira Alves nasceu no Rio de Janeiro em 14 de julho de 1936. Iniciou suas atividades profissionais aos 17 anos como repórter do Correio da Manhã, jornal do Rio de Janeiro. Em 1956 foi correspondente de guerra do jornal durante o conflito anglo-egípcio, resultante da nacionalização do canal de Suez pelo presidente egípcio Gamal Nasser.
“O Bobo” (….)-Alexandre Herculano. O autor situa a narração no ano de 1128, dias antes da batalha de S. Mamede que opôs ao exército de D. Afonso Henriques ao da sua mãe D. Teresa. Assim podemos assistir às tramas medievais e à estratégia usadas por ambos os exércitos, assim como sabemos o porquê do ódio que D. Afonso Henriques nutre pelo conde Peres de Trava, amante da mãe. Nisto tudo, um homem tem um papel fundamental, alguém que todos menosprezam, alguém que aparentemente nada valia: D. Bibas, o Bobo da corte. Português, Alexandre Herculano nasceu em 1810 e faleceu em 1877. Ficou conhecido por suas narrativas históricas. Lutou contra democratas e tornou-se defensor das ideias liberais conservadoras. Foi um romancista e historiador português do século XIX.

“História das Invenções” (1935)- Monteiro Lobato. Livro infantil. Dona Benta resolve contar ao Pedrinho e à Narizinho, ao seu modo, sobre as invenções: como surgiram os aviões, o telefone, a batedeira de bolo e muitas outras. Ela explica que as invenções são apenas meios de aumentar o poder de nosso corpo. Capítulos: O bicho inventor, Da pele ao arranha-céu, Da pele ao arranha-céu (continuação), A mão, Mais mão, Ainda a mão, Últimas mãozadas, O pé humano, O pé que roda: a roda, O pé que voa: o avião, A boca, O nariz, O ouvido, O olho.
“Almas Gêmeas” (….)- Monica Buonfiglio. O que significa encontrar nossa alma gêmea? O que seria, de fato, uma alma gêmea? De onde veio a ideia de que os humanos, seres individuais, compartilhariam suas almas com outro ser? Mônica aproveita também para esclarecer, nos bastidores, algumas questões em relação às almas gêmeas. De acordo com uma pesquisa feita pela especialista em 1995, as almas gêmeas se encontraram, a grande maioria, quando eram universitários.”Todo mundo tem a sua alma gêmea. O ponto focal é ter afinidade e admiração quando você encontra o seu parceiro. Dessas pessoas, 90% são amigos, moram próximos, têm uma afinidade intelectual e, depois, uma afinidade sexual”, explica Buonfiglio. Outro ponto a se levar em consideração é o bom humor. Portanto, nada de cara feia e rabugice por aí!

“A Profecia Celestina” (2009)- James Redfield. Inspirado num antigo manuscrito peruano, “A Profecia Celestina” é uma parábola repleta de verdades fundamentais. O livro contém segredos surpreendentes . São as nove visões, que nos aproximam de uma nova e emocionante imagem da vida humana. A Profecia Celestina vai lhe trazer esperança e muitas surpresas. Você vai perceber como as previsões reveladas neste livro podem ser associadas aos fatos mais importantes do nosso século, e também ao nossos relacionamentos mais íntimos. Obras como esta iluminam nossa compreensão do futuro, nos ajudando a compreender o salto que que o homem se prepara para dar, quando chegar o próximo milênio. Um livro que surge uma vez na vida e muda tudo, para sempre.
A Casa Edison e Seu Tempo (….)- Humberto M. Franceschi. Livro do fonógrafo e pesquisador Humberto Franceschi sobre a trajetória da primeira companhia de discos do país – ativa de 1902 a 1932 – e de seu fundador, o imigrante tcheco Fred Finger. A obra inclui cinco CDs de imagem com diversos documentos do acervo da Casa Edison e quatro CDs de música.

“História, Cotidiano e Linguagens” ( )-Alex Moreira, Marcela Florio e Yvone Dias Avelino (0rgnzadores) .Composto por um total de treze textos, que procuram contemplar abordagens criativas sobre as relações entre História, Cotidiano e Linguagem. Esta obra busca a interdisciplinaridade nas linguagens, com o objetivo de descrever e analisar criticamente a realidade cotidiana. Procura-se estimular o debate sobre posturas teórico-metodológicas que não oponham linguagens artísticas e/ou midiáticas à produção científica.
“Introdução a Psicopatologia Psicanalítica” (1994) – Juan Carlos Kusnetzoff. A leitura deste livro, além de proporcionar uma ‘alfabetização’ em psicopatologia psicanalítica, pode se prestar para a consulta de alguns conceitos não muito divulgados na bibliografia clássica. Os textos de Freud são a fonte principal desta ‘Introdução’, embora o autor reconheça que outros autores em muito contribuíram para o desenvolvimento da clínica psicanalítica.

“Psicologia Diferencial” (2008)- Dante Moreira Leite. Este quarto livro da Série Dante Moreira Leite reúne um número expressivo dos escritos esparsos do autor que não haviam sido ainda recolhidos é dedicado aos problemas da educação. Entre os inéditos, significativos são os capítulos concluídos de sua História da psicologia contemporânea, que estão ao lado dos textos de Psicologia diferencial (1966,1986), de artigos e ensaios esparsos sobre educação, de dois experimentos já publicados, dois artigos teóricos sobre psicologia, de sua contribuição ao simpósio “A situação atual da Psicologia no Brasil” e da primeira parte do texto inédito Freud e as psicologias dinâmicas. Encontram-se também aqui artigos escritos para as revistas Pesquisa e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, Atualidades Pedagógicas e Ciência e Cultura, bem como a colaboração do autor nas atividades organizadas pela Associação Brasileira de Psicólogos e pela Sociedade de Psicologia de São Paulo para a regulamentação da profissão.
“O Índio e a Conquista Portuguesa” (2004)- Luiz Koshiba.Num texto polêmico, Luiz Koshiba examina o embate entre a cultura indígena e a européia e propõe uma categoria de análise mais adequada para o estudo das sociedades tribais.Com uma argumentação envolvente, o autor demonstra como os colonizadores portugueses acabaram por submeter guerreiros tupis-guaranis, transformando-os em trabalhadores.

“A natureza contraditória do espaço geográfico” ( )- Lenyra Rique da Silva- O livro traz uma contribuição nova para a compreensão do espaço geográfico em sua essência, com todos os seus conflitos, contradições e mediações que se articulam num processo interminável. Questiona os pesquisadores que têm trabalhado o assunto, percorrendo temas como a não-espacialidade do espaço e da natureza, a ingerência da renda da terra na questão agrária, entre outros. Indicado para geógrafos e sociólogos interessados na natureza social da geografia.
“Memórias” (1979)- Gregório Bezerra. Em “Memórias”, o líder comunista Gregório Bezerra repassa sua impressionante trajetória de vida e resgata um período rico da história política brasileira. O depoimento abrange o período entre seu nascimento (1900) até a libertação da prisão em troca do embaixador americano sequestrado, em 1969, e termina com sua chegada à União Soviética, onde permaneceria até a Anistia, em 1979. No exílio começou a escrever sua autobiografia. Nascido em Panelas, em 1900, no Agreste pernambucano, a 180 km de Recife, Gregório era filho de camponeses pobres, que perdeu ainda na infância, e com cinco anos de idade já trabalhava com a enxada na lavoura de cana-de-açúcar. Analfabeto até os 25 anos de idade e militante desde as primeiras movimentações de trabalhadores influenciados pela Revolução Russa de 1917, Bezerra teve papel de destaque em importantes momentos políticos da esquerda brasileira, e por conta disso totalizou 23 anos de cárcere em diversos presídios e épocas. Foi deputado federal (o mais votado em 1946) pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), ferrenho combatente do regime militar, e por essa razão protagonizou uma das cenas mais brutais da recém-instalada ditadura pós-golpe de 1964: capturado, foi arrastado por seus algozes pelas ruas do Recife, com as imagens tendo sido veiculadas pela TV no então Repórter Esso. A selvageria causou tamanha comoção que os registros da tortura jamais foram encontrados nos arquivos do exército.

“Do Nicho ao Lixo” (1992)- Francisco Capuano Scarlato. Este volume apresenta ampla discussão de um assunto de grande atualidade: a questão ambiental. Os autores fazem uma exposição dos problemas ambientais – chuva ácida, inversão térmica, camada de ozônio, efeito estufa, aterros sanitários, desmatamentos – e discutem a possibilidade do processo de evolução técnica, econômica e social que tantas modificações impõe à vida do planeta.
“A economia mundial da energia ( )- Jeran-Marie Martin. Escrito por um dos principais especialistas europeus em assuntos relacionados à questão da energia, o livro faz um balanço da situação energética mundial. Martin privilegia os aspectos técnicos e econômicos, apontando as perspectivas atuais, sem deixar de analisar os problemas ambientais e o futuro da energia nuclear.

“A História do Vinho” ( )- Hugh Johnson. O livro é considerado a obra-prima de Hugh Johnson e o grande clássico internacional da literatura do vinho. Esta é uma das mais abrangentes e, certamente, uma das obras mais agradáveis sobre vinho em todos os idiomas. O sucesso internacional desta obra é atribuído à prosa eloquente de Hugh Johnson, que combinada ao seu conhecimento excepcional, resultou na mais acessível e esclarecedora história do vinho jamais escrita. Esta edição ilustrada do clássico, segundo o autor, foi renovada e atualizada para trazer os mais recentes acontecimentos no mundo do vinho. É uma leitura fascinante, que traça a história da civilização sob a óptica do vinho, desde os seus primórdios, passando pelo esplendor do bacanal do mundo antigo até os dias atuais. Totalmente impressa a cores, em papel nobre e em capa dura, repleta de ilustrações, mapas e com uma seleção grandiosa de fotografias de arquivo, esta edição suntuosa é obrigatória para os amantes do vinho, historiadores, seguidores literários e afins.
“A Primeira Guerra Mundial” ( )- Luiz César B. Rodrigues. é um livro bem conciso, que apresenta os eventos que envolveram a primeira grande guerra, com todo o peso da matança e uma análise bem ácida. O livro não trouxe comentários sobre, por exemplo, a influência direta da indústria bélica sobre os eventos que levaram e mantiveram o conflito – que pode ser conferido no capítulo do “O Livro Negro do Capitalismo” – mas através da sua linguagem acessível, e sua narrativa clara, podemos ter uma excelente vislumbre desse verdadeiro genocídio. O livro é dividido em 5 capítulos, sendo que a abertura traz uma entrevista com o autor. Ao final, traz uma cronologia bem didática, além da bibliografia e uma última parte que discute o texto.

“Bandeirantes e Pioneiros” ( )- Vianna Moog. Primeira tentativa séria de interpretação comparativa entre a cultura norte-americana e a brasileira, “Bandeirantes e Pioneiros”, de Vianna Moog, é leitura indispensável. De maneira clara, o autor traça um perfil comparativo entre o grupo que desbravou os sertões brasileiros e os colonizadores americanos. Para Moog, o processo registrado no Brasil moldou o que viria a ser uma sociedade incerta, enquanto os Estados Unidos tornaram-se uma grande potência mundial. Entender como a colonização produziu resultados tão distintos é a principal questão debatida pelo autor neste clássico escrito em 1954, mas ainda tão atual.
“Cidade em Chamas ( )- Lee Child. o ex-militar, e também perspicaz investigador, Jack Reacher. No momento em que estava tentando fugir de um homem a quem havia batido na noite anterior, e de quem esperava uma vingança, recebeu a corona de uma bela mulher mexicana, o que a princípio lhe deixou um pouco desconfiado. Os dois começam a conversar com a pretensão de descobrir um pouco mais um do outro. Ela se chamava Carmen, era casada e tinha uma filha de nove anos. E, mais um pequeno detalhe que Reacher só saberia um pouco mais tarde. Estava com problemas, e precisava da ajuda daquele estranho a quem havia dado uma carona para qualquer lugar.

“Noites Paulistanas” (2005)- Helvio Morelli. A literatura nos presenteia com uma novidade sobre o universo musical nas décadas de 50 e 60, isto é, “Noites Paulistanas: Histórias e Revelações Musicais das Décadas de 50 e 60”, de Helvio Borelli. A obra de Borelli enfoca a vida cultural no centro da cidade de São Paulo, a qual deixou marcas na história da Música Popular Brasileira. “Noites Paulistanas” traz 40 entrevistas, entre eles, músicos e personagens da noite paulistana do período, com supervisão e consultoria do músico Sabá (contra-baixista do Jongo Trio). Ao levar em conta que os anos 60 foram de profundas transformações no mundo, causando o rompimento das barreiras da moral e dos costumes, Borelli, retrata a época em que havia grande facilidade de encontrar Vinícius de Moraes, Maysa, Gilberto Gil, César Camargo, João Gilberto, Tom Jobim, Chico Buarque, Jair Rodrigues, Caetano Veloso, Claudete Soares e Johnny Alf, simplesmente, no cotidiano da cidade, seja em uma casa de luxo ou em um boteco.
“Manifesto Verde” ( )- Ignácio de Loyola Brandão. Escrito em forma de carta aos seus filhos, em Manifesto verde Ignácio de Loyola Brandão faz um alerta sobre a preservação da natureza e apresenta as realidades e os desafios que devemos enfrentar em prol da conservação da vida na Terra. Publicado pela primeira vez em 1985, e em 1998 reescrito e ampliado, o livro agora ganha uma nova edição (a oitava) totalmente reformulada e atualizada. Com capa e projeto gráfico de Guto Lacaz, Manifesto verde é um relato comovente sobre a situação do meio ambiente, para ser lido e relido por todos. Concebido às vésperas de uma das suas inúmeras viagens pelo Brasil para realizar palestras, esta obra foi a forma que Loyola encontrou de passar uma série de coisas importantes que vêm acontecendo no mundo e que envolvem as palavras ecologia e verde. Com um texto simples, cheio de histórias, notícias e fatos tanto atuais como que já ocorreram em nosso país e no mundo há muitos anos, “Manifesto verde” traz casos curiosos e assombrosos sobre as mais diversas agressões à natureza.

“Estação Carandirú” ( Drauzio Varella. Dentro de suas paredes grossas, a posse de um maço de cigarros pode significar a diferença entre permanecer vivo ou morrer. Com uma população de mais de 7.200 presos e a dez minutos do centro da cidade, a Casa de Detenção de São Paulo, ou simplesmente o presídio do Carandirú, constitui um universo singular e quase desconhecido. Seus habitantes obedecem às normas de conduta da instituição e submetem-se, queiram ou não, a um rígido e implacável código penal próprio. Lá, homens como Mário Cachorro, Sem-Chance, Jeremias, seu Luís e Filósofo passam o dia soltos e são trancados nas celas à noite. Estação Carandirú é o relato de dez anos de convivência do médico Dráuzio Varella com os ocupantes da Casa de detenção. Médico cancerologista, iniciou um trabalho voluntário de prevenção à AIDS no Presídio em 1989.
“Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1995)- José Carlos Avellar. Este livro é mais um volume da coleção Artemídia, na qual os autores são convidados a escrever sobre seu filme predileto. ‘Deus e o Diabo na Terra do Sol’, filme dirigido por Glauber Rocha, foi escolhido pelo autor José Carlos Avellar, entre outras razões, pelo impacto que teve na época. No livro, Avellar analisa vários personagens, com atenção especial para Antônio das Mortes, que além de fazer parte de ‘Deus e o diabo’, aparece também em outro filme do diretor, ‘O dragão da maldade contra o santo guerreiro’. Outro aspecto singular do livro é o paralelo traçado por Avellar entre desenhos de Glauber Rocha e sua direção. A idéia de escrever o livro surgiu a partir de uma série de palestras ministradas por José Carlos Avellar no Rio de Janeiro, em 1994. Para o autor, ter escrito ‘Deus e o diabo’ é ter reencontrado um velho conhecido – o filme – para conversar de novo.

“D. Pedro !” ( )- Isabel Lustosa. O ângulo escolhido pela autora para analisar d. Pedro I foi o do herói macunaímico – aquele sem nenhum caráter. De personalidade turbulenta, mal-educado e chucro, Pedro de Bragança e Bourbon tinha tudo para ser um péssimo governante. Em certo sentido o foi: dizendo-se liberal, exerceu o poder de maneira autocrática, dissolveu a Constituinte que ele mesmo convocou, humilhava os aliados e amigos, quando no Brasil se cercou de uma corja de dar medo, e admitia abertamente a corrupção. Tanto que, ao abandonar o Rio de Janeiro, já no navio que o levaria à Europa, retrucou as queixas do marquês de Paranaguá, seu ministro, de que não tinha como se sustentar, com o exemplo de outro ministro: “Por que não roubou como Barbacena? Estaria bem agora”. No plano pessoal, d. Pedro I tratava as esposas (sobretudo a primeira) e amantes (cinco, contando apenas aquelas com quem teve filhos) de maneira pouco cavalheiresca. Era duro no trato e agressivo no comportamento. Mas, apesar de tantos defeitos, o primeiro imperador acabou sendo um herói à sua maneira, como demonstra Isabel Lustosa. Isabel Idelzuite Lustosa da Costa (Sobral/CE, 23 de setembro de 1955) , historiadora, ensaísta e escritora. Pesquisadora e historiadora da Fundação Casa de Rui Barbosa. Conhecida por seus estudos sobre a história da imprensa no Brasil, Isabel Lustosa é doutora em Ciência Política pelo Iuperj. Trabalhou no Museu da República e no IPHAN.1
“A Montanha Encantada” (1945)- Maria José Dupré. Livro infanto-juvenil que deu origem à série de aventuras com os cães Pingo e Pipoca, e que servem de prenúncio ao Cachorrinho Samba, e em seguimento às aventuras iniciadas por um grupo de garotos em “A Ilha Perdida”. A história trata da visita à fazendo pelo grupo de garotos composto por Oscar, Vera, Lúcia e Quico, aos quais se juntara a menina Cecília, uma prima, e que dá o mote da nova aventura ao relatar haver visto uma luz brilhar no alto da montanha ali existente. Da exploração do estranho brilho descobrem um mundo subterrâneo feito em ouro e habitado por anões, em que os valores diferem do mundo real. Dividido em dezoito capítulos, a obra revela como podem ser criativas as férias em um sitio, em que aventura se mistura à fantasia.1

“O Bobo” (1843)- Alexandre Herculano. “O Bob” , publicado inicialmente em “Panorama” em 1843 e editado postumamente em volume, apenas em 1878. O autor situa a narração no ano de 1128, dias antes da batalha de S. Mamede que opôs o exército de D. Afonso Henriques ao da sua mãe D. Teresa. Assim podemos assistir às tramas medievais e à estratégia usadas por ambos os exércitos, assim como sabemos o porquê do ódio que D. Afonso Henriques nutre pelo conde Peres de Trava, amante da mãe. Nisto tudo, um homem tem um papel fundamental, alguém que todos menosprezam, alguém que aparentemente nada valia: D. Bibas, o Bobo da corte. Em O Bobo as personagens históricas são relegadas para segundo plano e a enfâse é colocada em D. Bibas. É ele quem põe em relevo a importância de valores como a lealdade e a liberdade individual (D. Bibas recusa ser “escravo” de Fernando Peres de Trava, o qual, ao longo do romance, é objeto principal das suas graças).
“Por um Fio” (2004)- Drauzio Varella. Nesta obra, Drauzio Varella reflete sobre o impacto da convivência com a dor e com a perspectiva da morte no comportamento de pacientes e de seus familiares. Ao especializar-se em oncologia numa época em que o câncer ainda era chamado de aquela doença, Drauzio passou a ter contato diário com doentes graves. Dos trinta anos de experiência clínica, ele pinçou as histórias mais reveladoras da alma humana diante da doença. Há narrativas tristes, mas também histórias de curas quase impossíveis, graças aos avanços da medicina, ou mesmo de existências que encerram com tranqüilidade. E, ainda, episódios surpreendentes de mudança de vida, como se a visão da morte fosse um divisor de águas que confere novo sentido ao futuro.

“A Lição do Mestre” (1888)- Henry James. Trata-se de um conto enigmático e cruel sobre o casamento, o celibato – temas que reflectem as angustiantes opções pessoais de James – e sobre a posição do artista no mundo. O jovem e ambicioso escritor Paul Overt instala-se para um fim de semana numa casa nos arredores de Londres, onde reúne um número de convidados nos quais se inclui o famoso romancista Henry St. George e a mulher. Paul quer observar de perto a “grande figura” e fica perplexo quando se apercebe que a Senhora St. George considera a insigne obra do marido uma “mercadoria”, cuja função é proporcionar-lhes bem estar material. Paul conhece também a jovem, simpática e inteligente Marian (que cresceu na Índia e é por isso mais uma figura de mulher “diferente”) por quem desenvolve um interesse amoroso.
“A Cidade dos Prodígios” ( 1986 )- Eduardo Mendoza (Barcelona-1943). O enredo acompanha a cidade de Barcelona entre as duas Exposições Universais aí realizadas: de 1888 e 1929. O protagonista desta estória, Onofre Bouvila, é uma espécie de anti-herói que sobrevive e depois enriquece numa espécie de vida em “contra mão”: a sua sorte é o azar dos outros. Toda a cidade de Barcelona acaba por ser vista também nessa perspetiva: uma cidade que enriqueceu com base na desgraça alheia, no sucesso de uma casta de patifes como Onofre Bouvila. A própria Grande Guerra ou a ditadura de Primo de Rivera são vistas em Barcelona como oportunidades de enriquecimento. Ao longo do livro vamos assistindo também à afirmação do socialismo e do anarquismo como teorias da moda.

“Não Diga Noite” ( )- Amós Oz. Entre meias palavras e palavras não ditas, Teo e Noa conversam sobre o dia-a-dia, num diálogo pontuado pelo cansaço dos anos de convivência. Ao procurar o sentido que se esconde e se revela em cada frase, o casal tenta se decifrar num curioso jogo em que uma palavra pode significar seu oposto. Passando do cômico ao trágico sem qualquer reviravolta dramática, Amós Oz transforma a relação entre os dois amantes numa narrativa sutil que surpreende pelo modo como são vistos os acontecimentos mais banais. Amós Oz é considerado o melhor escritor israelense contemporâneo. O autor nasceu em Jerusalém, em 1939. Desde os anos 1960 tem se dedicado a uma extensa produção literária, que inclui romances, ensaios e críticas. Como escritor e ativista político, é o intelectual israelense mais renomado de nossos dias.
“Sua Santidade o Dalai Lama-Uma Ética para o novo milênio”- Dalai Lama. Quanto mais coisas vejo no mundo, mais claro fica para mim que, sejamos ricos ou pobres, instruídos ou não, todos desejamos ser felizes e evitar os sofrimentos. Constato que, de modo geral, as pessoas cuja conduta é eticamente positiva são mais felizes e satisfeitas do que aquelas que se descuidam da ética. Tentarei mostrar neste livro o que quero dizer com a expressão ‘conduta ética positiva’. Uma revolução se faz necessária, mas não uma revolução política, ou econômica, ou até mesmo tecnológica. O que proponho é uma revolução espiritual. Ao pregar uma revolução espiritual, estaria eu afinal defendendo uma solução religiosa para nossos problemas? Não. Cheguei à conclusão de que não importa muito se uma pessoa tem ou não uma crença religiosa. Muito mais importante é que seja uma boa pessoa. Estas declarações podem parecer estranhas, vindas de um personagem religioso. Porém, sou tibetano antes de ser Dalai-Lama, e sou humano antes de ser tibetano. Portanto, como ser humano tenho uma responsabilidade muito maior – uma responsabilidade que na verdade todos nós temos’. – Sua Santidade, o Dalai-Lama

“Cartas ao Mundo” ( )- Glauber Rocha. Caetano Veloso, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Ênio Silveira, João Ubaldo Ribeiro, Nelson Pereira dos Santos, Joaquim Pedro de Andrade, José Guilherme Merquior… estes são alguns dos destinatários das cerca de 270 cartas reunidas neste livro, escritas por Glauber entre os 14 e 42 anos e recuperadas após sua morte. Glauber Rocha oferece a seus correspondentes diários minuciosos em que faz revolução e auto-análise, fecha negócios, esboça tratados e vive o exílio. Vistas em conjunto, as cartas desenham o retrato de uma das mais apaixonantes e apaixonadas personalidades brasileiras deste século.
“A Orquestra Sinfônica” (1964)- Dorothy B Commins. Este livro apresenta o mundo da orquestra sinfônica: os músicos e seus instrumentos, o regente que dirige os músicos e interpreta a música, os grandes compositores do passado e do presente, as formas mais importantes de música orquestral, tais como overture, suíte, concerto, sinfonia, etc. Amplamente ilustrado, este é um livro indicado para músicos jovens e para jovens que amam a música.

“He (A Chave do Entendimento da Psicologia Humana” ( )- Robert A. Johnson. ”O que significa ser homem? Quais são os grandes marcos ao longo do caminho que levam à maturidade masculina? O consagrado autor Robert A. Johnson aborda o universo masculino em uma de suas coleções de maior sucesso (He, She, We). Recorrendo às teorias junguianas, o autor utiliza aqui um dos mais belos mitos do Ocidente – Parsifal e a busca do Santo Graal…
“A Guerra de independência dos Estados Unidos” ( )- Philip Clark. Você sabia que, para se tornarem independentes, os Estados Unidos tiveram que lutar muito contra os ingleses? A guerra de independência dos Estados Unidos detalha todos os episódios que fizeram parte do caminho percorrido pelos Estados Unidos para se tornarem um país livre. Com mapas e excelentes figuras, esse livro de Philip Clark vai transportar você para as batalhas e fatos emocionantes que fizeram da independência dos Estados Unidos um grande evento da história. Fora isso, o livro ainda traz um ótimo resumo datado dos principais momentos da guerra. Para finalizar, há informações sobre o primeiro movimento que lutou pela independência do Brasil e sobre a influência da independência americana sobre esse movimento.

“Tao-te king” ou ”Tao Te Ching” (escrito entre 350 e 250 a.C)-Lao Tse ou Lao Tzi., filósofo e alquinista chinês nascido entre os séculos 14 e 4 a.C.. Comumente traduzido como “O Livro do Caminho e da Virtude”, é uma das mais conhecidas e importantes obras da literatura da China. Sua autoria é, tradicionalmente, atribuída a Lao Tzi (literalmente, “Velho Mestre”), porém a maioria dos estudiosos atuais acredita que Lao Tzi nunca existiu e que a obra é, na verdade, uma reunião de provérbios pertencentes a uma tradição oral coletiva versando sobre o tao (a “realidade última” do universo)3 . A obra inspirou o surgimento de diversas religiões e filosofias, em especial o taoísmo e o budismo chan (e sua versão japonesa, o zen). Há muitos sentidos para o significado do nome Tao Te Ching. Suas palavras isoladas significam: Tao (Infinito, a Essência, a Consciência Invisível, o Insondável, ocomo, de como as coisas acontecem.); Te (que significa força, virtude, mas de uma forma não ligada aos nossos valores ocidentais); Ching (livro, escrito, manuscrito). Literalmente, portanto, significa “O livro de como as coisas funcionam”, e na realidade é este o seu objetivo, mostrar como as coisas no universo funcionam segundo o Tao. Também significa “O Livro que Revela Deus” e “O livro que leva à Divindade”.
“Os Militares no Poder” ( )- Carlos Castelo Branco. “A democracia que eles desejam impingir-nos é a democracia do anti-sindicato, ou seja, aquela que melhor atenda aos seus interesses ou aos dos grupos que eles representam. A democracia que eles pretendem é a democracia dos privilégios, a democracia da intolerância e do ódio. A democracia que eles querem, trabalhadores, é para liquidar com a Petrobras, é a democracia dos monopólios, nacionais e internacionais, a democracia que pudesse lutar contra o povo, a democracia que levou o grande presidente Vargas ao extremo sacrifício”. Não. O trecho acima não foi extraído de nenhuma fala dos candidatos à Presidência da República nas últimas eleições. Trata-se de uma parte do discurso feito pelo então presidente João Goulart, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, no dia 13 de março de 1964, pouco antes de os militares tomarem o poder. E está no livro “Os Militares no Poder” (Nova Fronteira), escrito pelo jornalista Carlos Castello Branco, testemunha ocular da história. Reunidas pela primeira vez em 1977, em três volumes lançados pela Nova Fronteira com o título “Os Militares no Poder”, as colunas de Castelinho ganharam uma reedição.

“Poder, Sexo e Letras na República Velha (1977)- Sérgio Miceli. Humberto de Campos, Lima Barreto, Hermes Fontes, Manoel Bandeira, Paulo Setúbal. A produção intelectual brasileira no período de 1889 a 1930 e suas relações com o poder é o tema analisado por Sergio Miceli. Quem foram os intelectuais pré-modernistas. A que classe social pertenceram. Como ingressaram na literatura. Suas relações com a classe dominante. Uma análise que enfoca, em perspectiva sociológica, o desenvolvimento da vida intelectual brasileira em seu período de formação. As biografias dos escritores, além de fértil fonte de informações, permite verificar o acerto das hipóteses levantadas pelo autor.
“Proclamação da República” ( )- Marcos Rey. Através de seu personagem Boterinho, jornalista do veículo republicano “O País” Marcos Rey tece sua visão sobre o memento histórico, e principalmente fazendo um alerta que república e democracia nem sempre andam juntas..

“São Bernardo” ( 1934) – Graciliano Ramos (1892-1953) O livro está situado na segunda etapa do modernismo brasileiro. “S. Bernardo” foi adaptado para o cinema por Leon Hirszman em 1972 e ganhou 9 prêmios em festivais nacionais e internacionais.1 com Othon Bastos e Isabel Ribeiro nos papéis centrais. O livro é parte de um grupo de obras pertencentes ao chamado Ciclo da Seca, que marcou o movimento Modernista da 2ª Geração (1930-1945).O autor compõe uma trama que tem como plano de fundo a situação dramática do Nordeste brasileiro, afetado com as secas periódicas, sobretudo as das primeiras décadas do século 20, que ocasionou o êxodo rural, a pobreza generalizada e as tentativas de sobrevivência dos sertanejos nordestinos.Embora escrito dentro desta temática, São Bernardo difere das outras obras contemporâneas a ela, pelo estilo da narrativa, já que se passa em 1ª pessoa e é uma obra em estilo psicológico.O narrador-personagem, Paulo Honório, narra sua vida, de guia de cego no interior do Alagoas até se tornar um grande latifundário, e como não mediu nenhum esforço para conseguir seus objetivos, deixando de lado os escrúpulos e a ética.
“Se me deixam falar” ( )- Moema Viezzer. “Este livro é uma história de vida: de uma pessoa, de um país e de uma classe social. O país é a Bolívia (…). O testemunho desta mulher que narra com toda simplicidade sua vida extrapola a economia dos estreitos limites das estatísticas, arranca a história dos museus para devolvê-la à vida do dia-a-dia, e reconduz a política à sua verdadeira dimensão de carne e osso.’ – Eduardo Galeano

“Amor e sexo na adolescência” ( )- Naumi de Vasconcelos. Um jovem pode desfrutar naturalmente do afeto e do prazer sem as culpas e as repressões da sociedade? Como amar, como descobrir o sexo, sem os rótulos do ‘certo’ e do ‘errado’? Por que nossa sociedade é, como disse Freud, baseada ‘na compulsão ao trabalho e na repressão aos impulsos’? A sexóloga Naumi de Vasconcelos discute os limites complexos dessas questões, colocando o sentimento dos jovens acima dos tabus.
“Para entender o Brasil o país do futebol” (2014)- Benedito Mouzar. O livro “Para Entender o Brasil, o país do futebol” traz curiosidades, dicas e histórias das cidades que sediaram jogos do Mundial. E, ainda bem, não segue o padrão Fifa. o lançamento da Liz Editorial foi realmente um achado: chamaram o Mouzar pra escrever sobre as 12 capitais que foram sede da Copa do Mundo 2014 (o livro foi lançado antes da Copa, lògicamente).” Para Entender o Brasil, país do futebol” só não tem “copa” no mundo porque não é publicação oficial, e ainda bem que não é. Pois em vez do “padrão Fifa”, temos o “padrão Mouzar”, garantia de que você vai descobrir coisas inusitadas e muito interessantes sobre cenários e culturas tão diferentes quanto as de Porto Alegre, Manaus e Recife.

“Correio do Tempo” (1999)- Mario Benedetti.(1920-2009)—“Correio do tempo” reúne relatos breves que mesclam ironia, delicadeza e profundidade, num estilo que consagrou Mario Benedetti em romances como “A trégua”, clássico contemporâneo da literatura latino-americana.Os contos neste livro tratam dos mais diversos tipos de encontros e despedidas, do distanciamento e da passagem do tempo: uma criança passa um fim de semana na casa do pai separado; um homem doente escreve ao amigo pela última vez; sobreviventes de dois naufrágios diferentes se encontram acidentalmente numa ilha deserta; uma visita inesperada de um preso político ao seu algoz; e um relato, cheio de compaixão, de um homem preso por matar quem amava. A maestria de Benedetti é evidente nos mínimos detalhes. Em recortes precisos, o escritor uruguaio é capaz de imprimir um humor sutil a suas histórias mesmo nos momentos mais improváveis, talento que se tornou uma de suas marcas registradas:“Houve um tempo em que eu sonhava com enchentes. De repente, os rios transbordavam e inundavam os campos, as ruas, as casas e até minha própria cama. Aliás, foi em sonhos que aprendi a nadar, e graças a isso consegui sobreviver às catástrofes naturais”, diz o personagem de um conto, para depois reclamar que sua nova habilidade funcionava apenas em sonho, “pois mais tarde tentei exercê-la, completamente acordado, na piscina de um hotel e quase morri afogado”.
“Noites Brancas” (1948)- Fiódor Dostoiévsk. “Noites Brancas” , obra do escritor russo Fiódor Dostoiévski. O livro que mais aproxima Dostoiévski do romantismo, foi escrito em 1848, antes de sua prisão. Como personagem central se tem o Sonhador, que em uma das noites brancas da capital São Petersburgo apaixona-se por Nástienka. Nesta obra, diferentemente de outras, em que a preocupação social é a diretriz para o enredo, desta vez encontramos um Dostoiévski romântico, lúdico. O personagem principal, que ao contrário das versões teatrais e cinematográficas, não tem nome, vaga errante pela “noite branca” de São Petersburgo. “Noite branca” refere-se a um fenômeno comum na Europa em que, mesmo com o Sol se pondo ele permanece um pouco abaixo da linha do horizonte, deixando a noite clara, causando uma atmosfera onírica. Um encontro casual muda completamente a vida do até então solitário protagonista: conhece a ingênua e também sonhadora Nástienka, que aos prantos, espera aquele a quem um ano antes tivera prometido o seu amor. Fiódor Mikhailovich Dostoiévski ( Moscovo, 11 de novembro de 1821 / São Petersburgo, 9 de fevereiro de 1881), ocasionalmente grafado como Dostoievsky – escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos. É tido como o fundador do existencialismo, mais frequentemente por “Notas do Subterrâneo”, descrito por Walter Kaufmann como a “melhor proposta para existencialismo já escrita.”

“A América que os europeus encontraram” ( )- Enrique Peregalli. A America que os Europeus encontraram, trata-se de um texto no qual o autor, aponta fatos, a America passa a ser o sujeito e os europeus tornam-se o objeto, ao afirma tal ponto de vista, entende-se que o autor acredita na idéia de que com a palavra “descobrimento”, nos remete de que os povos da America não tinham uma historia antes dos europeus chegarem a America. Iremos abordar nos parágrafos seguintes tais pontos. Os conquistadores espanhóis talvez tenham protagonizado o maior choque de civilizações da história da humanidade. Causando assim um grande genocídio na historia das Américas, desse encontro grandioso temos inúmeros relatos contados a partir da visão européia do mundo. Mas o conhecimento mais aprofundado sobre os povos pré-colombianos exige muito mais do que um simples olhar sobre esses relatos. Enrique Peregalli, uruguaio, é formado em Filosofia pelo Instituto Filosófico e Teológico do Uruguais e em História pela USP. Está radicado no Brasil há muitos anos.
“I Ching- O livro da mutações”- Richard Wilhelm (1873-1930). Esta obra é uma versão do clássico da sabedoria oriental, a partir da versão do original chinês para o alemão realizada e comentada pelo sinólogo alemão Richard Wilhem, incluindo o prefácio da edição inglesa. Tendo como mestre e mentor Lao Hai Hauan, que lhe possibilitou o acesso aos textos escritos em chinês arcaico, Richard Wilhem pôde captar o significado do texto original. O autor, sinólogo, teólogo e missionário alemão, também sempre é lembrado principalmente por suas traduções para outras línguas, incluindo o inglês e o português. Algumas de suas obras, como o “I Ching” tiveram introduções do psicólogo suíço Carl Jung de quem era amigo pessoal.

“Declaramos guerra ao inimigo interno” ( )-Samora Machel . O livro é o texto texto integral do discurso pronunciado no dia 18 de março de 1980 por Samora Machel. Nascido em Chilembene, na província de Gaza,Moçambique, Samora Machel foi líder revolucionário de inspiração socialista em seu país; liderou a Guerra da Independência de Moçambique e se tornou o primeiro presidente, governando de 1975 a 1986. Carinhosamente conhecido como o “Pai da Nação”, morreu em Mbuzini, Montes Libombos, em 19 de outubro de 1986, quando o avião em que regressava a Maputo caiu. Ém 1975 foi lhe atribuído o Prêmio Lénine da Paz.
“O feijão e o sonho” (1938 )Orígenes Lessa . Trata da história do poeta Campos Lara, oprimido entre a sua total incapacidade de compaginar seu sonho – suas ambições intelectuais e literárias – com o feijão de cada dia, isto é, com a sua obrigação de sustentar dignamente a mulher Maria Rosa e os três filhos. Há claramente uma desordem na alma do poeta, que coloca suas vaidosas aspirações como escritor acima das obrigações morais. No entanto, Campos Lara não o faz por mal. Vive num mundo de sonhos, e sua falta de senso prático é constantemente apontada – não raras vezes com certa malícia – por Maria Rosa. O balanço entre Maria Rosa e Campos Lara conduz o leitor a uma reflexão sobre desejos e obrigações, aspirações individuais e limites impostos pela realidade da vida.Orígenes Lessa (Lençóis Paulista, 12 de julho de 1903 / Rio de Janeiro, 13 de julho de 1986), jornalista, contista, novelista, romancista e ensaísta brasileiro, e imortal da Academia Brasileira de Letras. Em 1929, começou a escrever no Diário da Noite de São Paulo e publicou a primeira coleção de contos, O escritor proibido, calorosamente recebida por Medeiros e Albuquerque, João Ribeiro, Menotti del Picchia e Sud Menucci. Seguiram-se a essa coletânea “Garçon, garçonnette, garçonnière”, menção honrosa da Academia Brasileira de Letras, e ” A cidade que o diabo esqueceu”. Em 1932 participou ativamente na Revolução Constitucionalista, durante a qual foi preso e removido para o Rio de Janeiro. No presídio de Ilha Grande, escreveu “Não há de ser nada”, reportagem sobre a Revolução Constitucionalista, e Ilha Grande, jornal de um prisioneiro de guerra , dois trabalhos que o projetaram nos meios literários.

“O País de Outubro” ( 1955 )- Ray Bradbury. Coletânea de 19 contos de terror do escritor norte-americano Ray Bradbury: 1. O anão; 2. O próximo da fila; 3. O ficha de pôquer sempre atenta a de H. Matisse; 4. O esqueleto; 5. A jarra; 6. O lago; 7. O emissário; 8. Possuída pelo fogo; 9. O pequeno assassino; . 10. A multidão; 11. A caixinha de surpresa ; 12. A segadeira; 13. Tio Einar; 14. O vento; 15. O homem do segundo andar; 16. Havia uma velha senhora; 17. A cisterna; 18. Festa de família; 19. A morte maravilhosa de Dudley Stone. Ray Douglas Bradbury (Waukegan, 22 de agosto de 1920 / Los Angeles, 6 de junho de 2012) , escritor de contos de ficção-científica norte-americano de ascendência sueca. Foi o terceiro filho de Leonard e Esther Bradbury. Por causa do trabalho de seu pai (era técnico em instalação de linhas telefônicas), viajou por muitas cidades dos Estados Unidos, até que em 1934 sua família fixou residência em Los Angeles. Bradbury é mais conhecido pelas suas obras The Martian Chronicles (Crônicas Marcianas) (1950) e Fahrenheit 451 (1953).
“O Quinze” (1930 )- Rachel de Queiroz. Esta obra discorre sobre a grande seca de 1915, de que Rachel tanto ouviu falar. Ceição convence Mãe Nácia a partir. Vicente quer ficar, salvar o gado. Dona Maroca manda soltar o gado. Chico Bento vende as reses e parte com a família. Chegará à Amazônia? Não consegue as passagens e vai indo a pé. Um retirante em meio à seca. A fome e o cangaço. Este é um drama da terra. Rachel de Queiroz (Fortaleza, 17 de novembro de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2003) foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões . Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1994 na ocasião do centenário da instituição .

“O tio que flutuava” (1988 )- Moacyr Scliar. Literatura juvenil que conta a história de uma menino de 14 anos, Marcos. Marcos viajar para a casa dos tios, por ordem do pai, para ver o que estar acontecendo com seu tio Isaías, segundo diz o aviso que sua tia Clara mandou. Ao chegar lá o menino se depara com um grande problema, o tio dele está flutuando. Como resolver esse mistério? Marcos, também, se apaixona por uma vizinha dos seus tio, neta que uma mulher muito misteriosa a qual todos chamam de bruxa. Moacyr Jaime Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937 / Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2011) escritor formado em medicina, trabalhou como médico especialista em saúde pública e professor universitário. Sua prolífica obra consiste de contos, romances, ensaios e literatura infantojuvenil. Também ficou conhecido por suas crônicas nos principais jornais do país.
“Contato” (1985)- Carl Sagan. É um livro de ficção científica em que alguns dos traços da personalidade de Sagan ficam evidentes no caráter da protagonista, Ellie Arroway, do SETI. O livro discorre sobre muitos dos interesses do autor ao longo da sua vida, especialmente o primeiro contacto com extraterrestres. Tanto o livro como o filme adaptado por Robert Zemeckis têm em comum a discussão entre razão e fé. O filme é razoavelmente fiel à ideia principal do livro. Grandemente baseada na carreira do próprio Sagan, a história é uma defesa da Ciência. Uma ideia central ao livro é a de que a ciência e a razão também podem ser meios através dos quais uma pessoa pode experimentar um fascínio sobre o Universo que geralmente é associado exclusivamente à religião e à fé. Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 /Seattle, 20 de dezembro de 1996), cientista, astrobiólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico . Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas , e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana.

“A Jornada do Escritor” (2006 )- Christopher Vogler. O livro busca enumerar ao leitor todas as etapas de construção de personagens e situações necessários para se escrever uma boa história. Para isso, o autor usa estruturas míticas bastante conhecidas como base para o seu roteiro de escrita. O livro é dividido em três seções. A primeira descreve cada uma das personagens que são essenciais para qualquer tipo de história. A segunda propõe estágios ou situações primárias para que a narrativa tenha boa fluência até o final. Por fim, o epílogo faz um resumo da viagem e os apêndices usam ‘A jornada do escritor’ para analisar roteiros de filmes de sucesso como ‘Titanic’, ‘Guerra nas estrelas’ e ‘Pulp Fiction – Tempo de violência’. Christopher Vogler propõe ao leitor que crie novos caminhos para a sua própria jornada de escritor. Com este objetivo, ao fim de cada capítulo há uma seção com perguntas para o pleno entendimento e aplicação dos conceitos utilizados por Vogler, a fim de que o escritor seja bem-sucedido em sua viagem que é escrever.
“As Intermitências da Morte” (2005)- José Saramago. A frase inicial do livro “No dia seguinte ninguém morreu” é ponto de partida para ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência. Fiel ao seu estilo e ainda mais sarcástico e irônico, Saramago vai além de reflexões existenciais, fazendo uma dura crítica a sociedade moderna (o país da obra é fictício) ao relatar as reações da Igreja, do Governo, do Clero, dos repórteres, dos filósofos, dos economistas, das funerárias, casas de pensão, hospitais, seguradoras, das famílias com um moribundo em casa, da máphia, etc. ode-se dividir a obra em três partes. A primeira é a intermitência da morte, uma visão panorâmica dos fatos a partir do dia 1º de janeiro, quando ninguém mais morreu naquele país. Aqui são abordados os paradoxos da ausência da morte, conflitos, discussões e soluções para o problema dos que não morrem nem podem voltar a viver, os moribundos.

“As verdades e mentiras do doutor abobrinha” (1998)- Ana Maria Caira. Todos sabem que o Dr. Abobrinha é um grande vilão, mas aqui ele chega a ser ridículo, já que pretende derrubar o Castelo Rá-Tim-Bum e construir no lugar um prédio de cem andares. Sem comentários..
“ O Comedido Fidalgo: a Vida Aventureira de Cervantes em Sevilha 92012)- Juan Eslava Galan. As ruas da cidade de Sevilha, na Espanha do final do século XVI, receberam, pelo menos, dois grandes personagens: Alonso de Quesada e Miguel de Cervantes. O segundo ficou mundialmente famoso por Dom Quixote, sua obra universal, e até hoje é louvado como primeiro romancista espanhol. Do primeiro, pouco se sabia até a narração deste O comedido fidalgo, título que remete a ele próprio, o senhor Quesada.

“Evita a Militante no Camarim ( )- Horácio Gonzalez. Camarín: caldeira teatral de cores, nomes e símbolos. “Evita”: um nome engatilhado num camarim. Solto na sociedade Argentina, esse nome provoca uma mobilização social contra os antigos poderes da república oligárquica. Ecoando nos modos passionais da fala política, evoca matérias literárias saídas de radionovelas. Falas folhetinescas que se situam.
“Sinfonia do Zodíaco” ( )- Torkom Saraydoriam (1917-1997). Nós e o cosmos estamos indissoluvelmente ligados por um sistema de troca de energias em que cada parte influencia a outra. Armeno, Torkom também foi músico. Desde a infância ele foi treinado nos Ensinamentos da Sabedoria Eterna, sob a orientação de seu pai. Ele visitou mosteiros, templos e escolas de mistério que procuram respostas para suas perguntas sobre o mistério do homem e do universo. Suas obras representam uma síntese da cultura sagrada do mundo, criando uma abordagem verdadeiramente universal para a espiritualidade. Seu legado escrito abrange mais de 170 livros (metade dos quais foram publicados), centenas de peças musicais e palestras.

“O enterro da cafetina” ( 1967 )- Marcos Rey- Em “O enterro da cafetina” lemos a trajetória de madame Beth, uma judia polonesa que fez de seu Palácio de Cristal um dos mais sofisticados redutos do prazer da alta sociedade paulista da década de 20. O leitor acompanha a história através do depoimento de um publicitário que, de cliente, se tornara seu amigo fiel. Tão fiel, que se recusa a abandoná-la mesmo (ou principalmente) depois de vê-la na mais franca decadência. O carinho que o rapaz nutre pela simpática Betina o leva a transformar sua morte trágica em um megaevento, com direito a convidados ilustres (e outros nem tanto), comida e bebida a rodo e ampla cobertura da imprensa. Marcos Rey, pseudônimo de Edmundo Donato (São Paulo, 17 de fevereiro de 1925 / São Paulo, 1 de abril de 1999),escritor e roteirista, também redator de programas de televisão, adaptou os clássicos A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo em forma de telenovela e o Sítio do Picapau Amarelo. Também foi colaborador em episódios do antigo programa Cabaret Literário exibido entre as décadas de 70 e 80 pela RTC de São Paulo.
“O Muro” (1939 )-Jean-Paul Sartre. Escrita às vésperas da Segunda Guerra Mundial, as cinco narrativas de O muro refletem a perplexidade do homem frente a um mundo em convulsão. Nesse momento, quando as circunstâncias parecem carregar todos ao mais fundo individualismo, Sartre levanta questões que apelam à consciência política e filosófica. O apelo é feito a causas atuais, como valores burgueses, preconceitos sexuais e raciais – panos de fundo deste livro escrito por um jovem Sartre e indicado para todos os humanos inconformados com o modo a realidade do mundo é imposta. Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de Junho de 1905 / Paris, 15 de Abril de 1980) , filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra. Repeliu as distinções e as funções oficiais e, por estes motivos, se recusou a receber o Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia dizia que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma “essência” posterior à existência.

“O Prisioneiro” (1967)- Érico Veríssimo. Envolvido numa guerra fratricida em terra estrangeira, um tenente prestes a voltar a seu país presencia uma cena dramática: uma bomba destrói o bordel onde ele estava poucos momentos antes e mata a moça por quem se apaixonara. Um dos terroristas, capturado logo depois pelas forças aliadas, é um jovem de apenas dezenove anos cujas feições o remetem à amante morta. O coronel encarrega o oficial de interrogar o prisioneiro e descobrir o paradeiro de uma segunda bomba. Não há tempo a perder. O tenente tem duas horas para obter a verdade. Escrito em 1967, o romance se inspira nos eventos da Guerra do Vietnã. Erico Verissimo descreveu-o como “fábula moderna sobre vários aspectos da estupidez humana”, entre os quais a guerra e o racismo. O tenente negro sofre preconceito em sua terra natal. Reluta se deve ceder à engrenagem – a mesma que tirou a vida de seu pai. A vida e a dignidade de um homem valem menos do que a vida das muitas pessoas que o tenente poderia salvar? Os fins justificam os meios? Romance de conteúdo antibelicista com profunda repercussão moral, O prisioneiro suscita questões urgentes ainda em nossos dias.
“O Saci” ( ) – Monteiro Lobato. Pedrinho foi caçar no Capoeirão dos Tucanos, a mata virgem do Sítio do Picapau Amarelo, e encontrou um saci, que lhe contou os segredos da floresta e várias lendas do folclore brasileiro, como a Mula-sem-cabeça, o Boitatá, o Lobisomem, o Negrinho do Pastoreio e muitas outras coisas… Juntos, eles salvaram Narizinho do feitiço da Cuca, Pedrinho quase ficou cego com a Iara e a Cuca morreu de medo dos pingos d’água. A história do livro foi adaptada para o filme do mesmo título. A versão do filme é fiel ao livro, exceto quando Saci encontra o fio de cabelo preso ao pente da Iara (pois na história livro, Saci pula na cabeça da Iara e arranca o fio de cabelo dela). Nos livros, Saci pula no cabelo de Iara e arranca seu fio de cabelo, enquanto no filme, Saci extrai seu fio de cabelo. Na série de 1977, Saci não pula em cima da cabeça de iara, ele apenas se aproxima perto dela e extrai um fio de cabelo. Na série de 2001, Saci encontra um fio de cabelo no pente da Iara, como no filme.

“O Livro dos Cantares” ( )- She Keng. Os leitores de língua portuguesa poderão finalmente apreciar um dos livros mais antigos e famosos da China e mesmo de todas as civilizações: o Livro dos Cantares. Cobrem as poesias do Cancioneiro chinês mais de um milénio (1700 – 600 a.C.). Não são produções artísticas dum só autor; inspiraram-se no variado convívio humano dos séculos e dos povos que cedo formaram a gigantesca e sólida Pátria da China. Mais que obras de arte, as Canções são instantâneos da vida individual , familiar, religiosa, social e política dos Chineses, apanhados ao natural, formando , no conjunto, uma imagem impressionante de humanismo e civilização, capaz de inspirar e animar a qualquer povo irmão e a qualquer pessoa responsável.
“O amor nos anos 80” ( ) Flávio Gikovate. “Não há soluções prontas para os dilemas humanos e, dentro dos limites da biologia, devemos e podemos exercer nossa imaginação. Se formos fortes o suficiente para nos livrarmos das amarras impostas pela tradição e que nossos tempos não podem mais absorver como verdades absolutas, estaremos prontos para buscar formas originais de viver, um privilégio que a nossa geração não deveria abrir mão”. Flávio Gikovate (11 de janeiro de 1943), médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Formado pela USP em 1966, desde 1967 trabalha como psicoterapeuta, dedicando-se principalmente às técnicas breves de psicoterapia. Em 1970, foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres. Nos últimos trinta anos, escreveu 25 livros sobre problemas relacionados com a vida social, afetiva e sexual e seus reflexos na sociedade, alguns dos quais também publicados em língua espanhola.

“Fronteiras e Nações” (1992 )- André Roberto Martin. Trata de temas como a ex-URSS e os países do Oriente Médio. Recupera o sentido das fronteiras na natureza e na vida comunal mostrando que a questão nacional e a delimitação das fronteiras se inserem num processo mais amplo de compreensão. André Roberto Martin é o Livre-Docente em Geopolítica da Universidade de São Paulo. Além de autor do livro de 1992 Fronteiras e Nações é autor da Tese do Meridionalismo. É considerado o maior Geopolítico vivo brasileiro, atualmente é o Chefe do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo desde 2007.
“Desafios ao Capitalismo ( )- John G. Gurley. Este livro é uma magistral investigação sobre todos os principais aspectos da economia política do mundo contemporâneo. Começando com o fim da Guerra Fria em 1989 e o subseqüente colapso do comunismo, focaliza a globalização e a rapidez das mudanças tecnológicas, abarcando uma ampla gama de tendências econômicas e culturas políticas. Esta obra analisa e demonstra as fragilidades de uma economia global e integrada e recomenda medidas para fortalecê-la. Este livro é uma magistral investigação sobre todos os principais aspectos da economia política do mundo contemporâneo. Começando com o fim da Guerra Fria em 1989 e o subseqüente colapso do comunismo, focaliza a globalização e a rapidez das mudanças tecnológicas, abarcando uma ampla gama de tendências econômicas e culturas políticas. Esta obra analisa e demonstra as fragilidades de uma economia global e integrada e recomenda medidas para fortalecê-la.

“Amor de Perdição” (1862)- Camilo Castelo Branco (1825-1890) É o mais famoso romance do autor, um dos expoentes do romantismo em Portugal.Aredação dessa obra, sua maior novela passional, foi inspirada em fatos reais, vividos pelo tio de Camilo Castelo Branco,Simão Antônio Botelho, preso por homicídio na Cadeia da Relação do Porto.O narrador apresenta-se em terceira pessoa, apenas identificando-se ao final do livro como sobrinho de Simão, filho de Manuel Botelho, irmão de Simão. Possui aspectos autobiográficos. “Amor de Perdição” faz parte da chamada segunda fase do romantismo, em que o amor pode levar até as últimas consequências.
“Você pode curar sua vida” (2013)- Louise L. Hay. O que pensamos sobre nós torna-se verdade para nós. Acredito que todos, inclusive eu mesma, somos cem por cento responsáveis por tudo em nossas vidas, desde o melhor até o pior. Cada pensamento que temos está criando nosso futuro. Louise L. Hay apresenta sua filosofia e mostra como aplicá-la ao dia a dia. Sua teoria baseia-se no princípio de que somos responsáveis por nossas experiências, e que doenças do corpo originam-se na mente. Assim, ao nos livrarmos da culpa, dos ressentimentos e da autocrítica, podemos eliminar até mesmo enfermidades graves. Sucesso mundial, Você pode curar sua vida ensina a identificar as causas mentais de nossos problemas físicos e a superá-las por meio de meditação e exercícios.

“O Missionário” (1888)- Inglês de Souza. “O Missionário” nasceu do desenvolvimento do conto “O Sofisma do Vigário”. É um romance de tese, propondo o conflito entre a vocação sacerdotal e o instinto sexual, instigado pelo relaxamento dos costumes e pelo sensualismo da mameluca Clarinha, que acabam por vencer a frágil resistência do Pe. Antônio de Morais. Tomando o hábito o Padre Antônio de Morais vai para Silves, povoado paraense, à entrada da selva amazônica. Malgrado carente de vocação, granjeia prestígio de sacerdote correto e pio; todavia, a rotina da vilazinha, começando a enfastiá-lo, sugere-lhe a procura de um objeto mais valioso para aplicar seu talento. Aumentado o grupo de adversários, o presbítero num audacioso e arrebatado sermão desmancha a oposição e conquista novos admiradores, dentre os quais Chico Fidêncio, jornalista carbonário e anticlerical. O dia-a-dia de Silves, com seus mexericos e intrigas, passa a girar em torno do Padre Morais. Herculano Marcos Inglês de Sousa (Óbidos/PA, 28 de dezembro de 1853 / Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1918), professor, advogado, político, jornalista e escritor tido como introdutor do naturalismo na literatura brasileira através do seu romance “O Coronel Sangrado” publicado em Santos em 1877 e um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras. Inglês, que escreveu inicialmente com o pseudônimo Luiz Dolzani, ganhou reconhecimento literário após a publicação da obra “O Missionário”. Em suas obras, é perceptível a influência de escritores europeus, tais como Eça de Queirós e Emile Zola.
“História do Mundo para Crianças” (1953)- Monteiro Lobato.O livro infantil contempla toda a história da humanidade, desde seus primórdios até os últimos dias da Segunda Guerra Mundial. É um dos livros infantis mais longos de Lobato e também um dos mais perseguidos pela Igreja e pelo Estado Novo. Dona Benta, que é uma senhora de muita leitura, faz um apanhado da evolução humana, desde a formação da Terra, dos seus primeiros habitantes até a bomba atômica na cidade japonesa Hiroshima. São 35 noites de serão, narradas em 81 capítulos.

“O Ateneu” (1888)- Raul Pompéia (1863-1895)- Considerado como o único exemplar de romance impressionista na literatura brasileira.O livro conta a história de Sérgio, um menino que é enviado para um colégio interno renomado na cidade do Rio de Janeiro, denominado Ateneu. Comandado pelo diretor Aristarco, o colégio mantém regras rígidas e princípios da aristocracia da época. A obra critica a sociedade brasileira do final do século 19, tomando como metáfora o Ateneu, seu reflexo, um lugar onde vence sempre o mais forte. A história é narrada pelo personagem Sérgio, já adulto, em primeira pessoa e de forma não linear. O livro inicia-se com os primeiros contatos de Sérgio com o Ateneu. A entrada de Sérgio no Ateneu representa, para o próprio, a passagem para a idade adulta, por conta de seu afastamento dos pais, sobretudo dos carinhos e da proteção materna. Antes disso, cursara apenas algumas aulas num externato familiar e tivera aulas com um preceptor. O Ateneu era uma instituição de ensino para filhos de famílias abastadas, ainda que admitisse alguns alunos pelas vias da caridade. Por isso, seus educandos representavam “a fina flor da mocidade brasileira”, recebendo alunos de diversos estados brasileiros que eram enviados à corte e ao estabelecimento de Aristarco por conta da fama do pedagogo e dos livros que este enviava a todos os cantos do país à guisa de propaganda de sua instituição. Localizava-se no bairro do Rio Comprido, que teve sua urbanização iniciada em 1812 e já no século 19 recebeu uma pequena leva de imigrantes ingleses, depois de ter sido usada como área de cultivo da cana-de-açúcar (século 17) e do café (século 18 e século 19).
“Últimos Pedidos” (1989)- Graham Swift. Numa estranha expedição fúnebre, quatro trabalhadores londrinos — todos sexagenários — vão ao litoral realizar o último pedido de um amigo: ser cremado e ter suas cinzas espalhadas à beira-mar. Rodando de carro pelas estradas inglesas, fazem a urna funerária circular de colo em colo, como se quisessem se livrar do incômodo tema da finitude. Graham Swift, um dos grandes autores da Inglaterra contemporânea, reconstrói, num arranjo sinfônico, três gerações da classe operária inglesa. Fala de gente comum em sua luta cotidiana contra a natureza perecível das coisas, das relações humanas, da própria vida, construindo um romance meio cômico, meio dramático e sempre verdadeiro.

“Casé-Como toca esse rapaz” ( )- Fernando Licht Barros. Em “’Casé – Como toca esse rapaz”, o autor recupera a trajetória de José Ferreira Godinho Filho (Casé), saxofonista que se tornou um mito entre músicos brasileiros e estrangeiros. Nascido em Guaxupé (MG), em 1932, foi considerado um dos melhores instrumentistas do mundo pela revista Down Beat em 1958. Até ser encontrado morto em 1978, num hotel em São Paulo, tocou tanto nos palcos mais luxuosos do país como nas mais remotas bibocas. Deixou poucas gravações, ainda disputadas por colecionadores.
“Alô, alô, Amazônia” ( )- Benedito Rostan Martins. Sob o prisma da Semiótica da Cultura, esta dissertação objetiva analisar os textos de produções radiofônicas na Amazônia. Organizou-se um corpus de textos para as análises coletados do programa radiofônico Alô, Alô, Amazônia da Rádio Difusora de Macapá. As análises foram realizadas por um procedimento teórico-analítico e os resultados obtidos indicam que há uma organização textual típica para a enunciação resultante. Os temas básicos são: oralidades na cultura amazônica, caracterizada no primeiro capítulo; o rádio na Amazônia, definido no segundo capítulo e a mediação, definida no último capítulo. Consideramos esta pesquisa apenas uma introdução desses temas. Os textos das mensagens do Alô, Alô, Amazônia tornam-se cada vez mais complexos, sendo necessários criar níveis de análises.O rádio no Alô, Alô, Amazônia cria uma paisagem sonora e uma visualidade,elevando o rádio a uma função de reunião.Diálogos à distância são ocasiões em que o “homem da mensagem” e o destinatário se correspondem através de ondas radiofônicas.

“O homem que sabia javanês” ( )- Lima Barreto. O autor foi jornalista e um dos mais importantes escritores libertários brasileiros.Filho de pais mulatos em um Brasil que acabara de abolir a escravatura, o autor privilegia a temática social, retratando as injustiças sofridas pelos grupos marginalizados da sociedade. Alegando que sabe javanês, homem é solicitado que traduza a história que está em um livro herdado e supostamente,em javanês.O Barão, acreditando em todas as suas mentiras, ajuda a construir perante a sociedade a imagem de Castelo como um sábio e intelectual professor de javanês.Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro, em 01 de maio de 1881,melhor conhecido como Lima Barreto, foi um jornalista e um dos mais importantes escritores libertários brasileiros.Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados. Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos por seu estilo despojado, fluente e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas. : fiel ao modelo do romance realista e naturalista resgatando as tradições cômicas, carnavalescas e picarescas da cultura popular, ao mesmo tempo em que manteve. Também queria que a sua literatura fosse militante. Escrever tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função social.
“O festival de Besteiras que Assola o País” ( 1967 )- O livro “Febeapá I, O Festival de Besteiras que Assola o País” é a primeira obra dos três volumes, escritas pelo humorista Sérgio Porto, ou melhor, Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo que usava para assinar suas obras). O livro, foi publicado em 1967, é uma sátira dos militares que estava controlando o país em virtude do golpe militar de 1964. O golpe recebeu o carinhoso apelido de “Redentora”, uma alusão a “época de ouro para a besteira nacional” como se costumava falar. O humor de Sérgio Porto não permitiu que as demasiadas burrices cometidas pelos militares pudessem passar sem que fossem expostas ao ridículo. Sérgio Marcus Rangel Porto (Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1923 / 30 de setembro de 1968), cronista, escritor, radialista e compositor. Era mais conhecido por seu pseudônimo Stanislaw Ponte Preta.Começou sua carreira jornalística no final dos anos 40, atuando em publicações como as revistas Sombra e Manchete e os jornais Última Hora, Tribuna da Imprensa e Diário Carioca. Nesse mesmo período Tomás Santa Rosa também atuava em vários jornais e boletins como ilustrador. Foi aí que surgiu o personagem Stanislaw Ponte Preta e suas crônicas satíricas e críticas, uma criação de Sérgio juntamente com Santa Rosa – o primeiro ilustrador do personagem -, inspirado no personagem Serafim Ponte Grande de Oswald de Andrade. Porto também contribuiu com publicações sobre música e escreveu shows musicais para boates, além de compor a música “Samba do Crioulo Doido” para o teatro rebolado.

“O Egípcio” (1945)- Mika Waltari. O livro conta a jornada de um médico egípcio que abandonado quando criança, foi criado por pais adotivos. Tendo conhecido e ingressado na corte do faraó Amenófis IV (Aquenáton), ele conhece uma mulher bela e ardilosa, por quem se apaixona alucinadamente, perdendo todos os seus bens e a própria dignidade moral. Então ele foge do Egito e por uma amizade com um dos comandantes do faraó torna-se um espião do exército egípcio e por conta disso viaja para as terras da Babilônia, Creta, Hati e Síria. Mika Waltari (Helsinque, 19 de Setembro de 1908 /26 de agosto de 1979) escreveu vários livros, dentre os quais o mais conhecido é “O Egípcio”.Escreveu outras sete obras históricas, ambientadas em várias culturas antigas, como por exemplo “O Anjo Negro”, ambientada durante a queda de Constantinopla em 1453. Nessas obras, Waltari dava bastante destaque ao seu pessimismo e, em duas histórias ambientadas no Império Romano, à sua convicção cristã. Tornou-se membro da Academia Finlandesa em 1957 e recebeu título de doutor honorável pela Universidade de Turku em 1970. Waltari foi um dos mais prolíficos escritores da Finlândia e é considerado o mais conhecido escritor finlandês. Seus trabalhos foram traduzidos para mais de 40 idiomas.
“O Alienista” (1882)- Machado de Assis. Para alguns especialistas, trata-se de uma novela, outros o consideram um conto. A maioria dos críticos, porém, considera a obra um conto mais longo, por causa da sua estrutura narrativa. Publicado em 1882, quando aparece incorporado ao volume Papéis Avulsos, havia sido publicado previamente em “A Estação” (Rio de Janeiro), de 15 de outubro de 1881 a 15 de março de 1882.Simão Bacamarte decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Instalou-se em Itaguaí, onde funda a Casa Verde, um hospício, e abastece-o de cobaias humanas para as suas pesquisas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, sendo que na verdade eram apenas comportamentos, às vezes, estranhos. Durante a trama, a opinião das pessoas sobre a Casa Verde irá mudar inúmeras vezes, por vez apoiando Simão Bacamarte, e por vez querendo matá-lo. Tão revolucionária foi essa história que a Casa Verde chega a mudar até a política da cidade. Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 / Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) é amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário.Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.

“O menino do dedo verde” ( 1957 )- Maurice Druon. Tistu é um menino muito feliz, que nasceu e foi criado com todo o luxo que seus belos pais – donos da maior fábrica de canhões do mundo – podiam dar e o dinheiro podia comprar. Morava numa mansão – a “Casa-que-Brilha” – e tinha criados que o adoravam. Ao completar oito anos, seus pais decidem que já é hora do filho conhecer as coisas da vida e se preparar para, no futuro, assumir e dar continuidade aos negócios da família. No entanto, logo no terceiro dia de aula o menino é expulso do colégio por dormir durante as aulas. Com isso, os pais de Tistu decidem que a educação do menino se fará dentro de casa, sem livros, através de suas próprias experiências e observações. No dia de sua primeira aula com o jardineiro Bigode, Tistu descobre um dom excepcional: ele tem o dedo verde – o que significa que basta um toque de seu polegar para que surjam plantas e flores onde quer que ele encoste. Maurice Druon (Paris, 23 de abril de 1918 / Paris, 14 de abril de 20091 , escritor francês e decano da Academia Francesa de Letras.
“Odisséia” ( )- Homero. “Odisseia” é um dos dois principais poemas épicos da Grécia Antiga, atribuídos a Homero. É, em parte, uma sequência da “Ilíada”, outra obra creditada ao autor, e é um poema fundamental no cânone ocidental. Historicamente, é a segunda – a primeira sendo a própria Ilíada – obra da literatura ocidental. A “Odisseia”, assim como a “Ilíada”, é um poema elaborado ao longo de séculos de tradução oral, tendo tido sua forma fixada por escrito, provavelmente no fim do século 8 a.C.2 . A linguagem homérica combina dialetos diferentes, inclusive com reminiscências antigas do idioma grego, resultando, por isso, numa língua artificial, porém compreendida. Composto em hexâmetro dactílico era cantado pelo aedo (cantor), que também tocava, acompanhando, a cítara ou fórminx, como consta na própria Odisseia (canto VIII, versos 43-92) e também na Ilíada (canto IX, versos 187-190). O poema relata o regresso do protagonista Odisseu – do qual deriva o título da obra – (ou Ulisses, como era conhecido na mitologia romana), um herói da Guerra de Troia. Como se diz na proposição, é a história do “herói de mil estratagemas que tanto vagueou, depois de ter destruído a cidadela sagrada de Troia, que viu cidades e conheceu costumes de muitos homens e que no mar padeceu mil tormentos, quanto lutava pela vida e pelo regresso dos seus companheiros”. Odisseu leva dez anos para chegar à sua terra natal, Ítaca, depois da Guerra de Troia, que também havia durado dez anos. Homero, poeta épico da Grécia Antiga, ao qual tradicionalmente se atribui a autoria dos poemas épicos Ilíada e Odisseia. Os gregos antigos geralmente acreditavam que Homero era um indivíduo histórico, mas estudiosos modernos são céticos: nenhuma informação biográfica de confiança foi transmitida a partir da antiguidade clássica, e os próprios poemas manifestamente representam o culminar de muitos séculos de história contadas oralmente e um bem desenvolvido sistema já muitas vezes usado de composição poética. De acordo com Martin West, “Homero” não é “o nome de um poeta histórico, mas um nome fictício ou construído”. Para o historiador e filósofo Richard Tarnas, Homero – independentemente da polêmica sobre sua existência histórica – foi “uma personificação coletiva de toda a memória grega antiga”.

“Os Amantes” (1993). Morris West. Uma carta vinda da Itália, leva o advogado Bryan de Courcy Cavanagh a deixar seu escritório em Paris e dar um mergulho no passado, em plena década de cinqüenta, quando pisou pela primeira vez o solo europeu. Ao voltar ao ponto onde começou a traçar seu destino, ele revive não só as lições duramente aprendidas ao longo do caminho, como também as emoções de um amor inesquecível, vivido na tempestuosa atmosfera daqueles anos pós-guerra.Morris Langlo West (26 de abril de 1916 – 9 de outubro de 1999) foi um escritor australiano. Morris West nasceu em St. Kilda, Victoria, na Austrália. Formou-se em 1937 na Universidade de Melbourne e trabalhou muitos anos como professor. Passou 12 anos de sua vida em um mosteiro, mas não chegou a se ordenar padre. Em seus livros, West revela seus interesses no catolicismo romano, falando inclusive de muitos papas, e revela também um interesse na política internacional.
“Os hungareses” ( )- Suzana Montoro. Existe um fato alegórico que representa o romance, a mudança de nacionalidade da aldeia. O não falar que este momento provoca permeia todo o relato. Os personagens narram suas relações, porém a interação deles é pobre como a linguagem que perderam. O tom descritivo do livro é a perfeita adequação entre forma e conteúdo…Suzana Montoro nasceu em São Paulo, em 1957. Formou-se em Psicologia em 1979. Atua como Psicoterapeuta Clínica. Dedica-se, paralelamente, à atividade literária. Já publicou livros para crianças e jovens, que receberam o selo Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

“Os que bebem como os cães” ( ) – Assis Brasil. “Os que Bebem Como os Cães” deu novamente a Assis Brasil o Prêmio Walmap, em 1975.È uma obra de cunho político. Aqui, o autor denuncia o submundo da opressão militar. Embora não seja evidenciado o tempo em que transcorre a narrativa, fica implícito se tratar da ditadura militar no Brasil. O enfoque principal é o personagem Jeremias. Professor de Literatura, é preso por contestar o sistema vigente. A narrativa se inicia com o protagonista no cárcere. Completamente dopado, vivendo em um cubículo escuro, com os braços algemados para trás (em condições animalescas para comer, fazendo suas necessidades fisiológicas na roupa), ele ignora tudo relacionado à sua pessoa. Não se lembra de nada ligado a sua vida. O enredo vai repetindo a monotonia de sua estada na prisão (A CELA – O PÁTIO – O GRITO). Francisco Assis Almeida Brasil, mais conhecido como Assis Brasil (Parnaíba, 18 de fevereiro de 1932) , escritor membro da Academia Piauiense de Letras. Romancista, cronista, crítico literário e jornalista, atuou como crítico literário, intensamente, na imprensa brasileira, especialmente no Jornal do Brasil, Diário de Notícias, Correio da Manhã e O Globo, assim como nas revistas O Cruzeiro, Enciclopédia Bloch e Revista do Livro. Tem mais de 100 obras publicadas, entre elas Beira Rio Beira Vida, 1965; A Filha do Meio Quilo, 1966; O Salto do Cavalo Cobridor e Pacamão (Tetralogia Piauiense); Os que Bebem como os Cães (Ciclo do Terror); Nassau, Sangue e Amor nos Trópicos, Jovita e Tiradentes (romances históricos).
“Zeca Pagodinho-a vida que se deixa levar” ( )- Luiz Fernando Vianna. Para um artista brasileiro nada é mais significativo do sucesso do que ser associado a uma conquista da Seleção Brasileira de Futebol. Dessa forma, quando ‘Deixa a vida me levar’ se tornou hino da conquista do pentacampeonato, Zeca Pagodinho foi confirmado definitivamente como um dos ‘generais’ do samba. Ao longo de sua carreira, Zeca Pagodinho têm-se mostrado uma personalidade fascinante, capaz de unir o tradicional e o novo nos sambas que interpreta e compõe, sem ter qualquer pretensão de ser este elo. Pelo contrário, neste Perfil, Luiz Fernando Vianna conta a história deste anti-herói que, entre acertos e tropeços, construiu um capítulo singular na história do samba. Capítulo este que começou a ser escrito em Irajá, subúrbio do Rio de Janeiro, em meio a partidos, pagodes, terreiros, bares e casas, e evoluiu por onde quer que houvesse um bom samba. A seu modo, e fiel ao estilo ‘deixa a vida me levar’ – verso que iria consagrá-lo definitivamente – Zeca transformou-se na mais nova unanimidade nacional. Carioca suburbano típico, soube se adaptar aos redutos mais elitistas da cidade sem perder a autenticidade, se tornando um moderno e divertido Perfil do Rio.

“Quem ama educa” (2011 )- Betty Milan. Quem ama escuta reúne as melhores colunas publicadas por Betty Milan em Veja.com, onde ela responde às perguntas dos leitores. Da mulher que é amante de um homem comprometido e não suporta o triângulo. Da jovem que transa pensando no irmão. Do gay que procura prostitutas para se convencer de que não é gay. Betty faz o leitor refletir sobre si mesmo e sobre a vida. Betty Milan é paulista. Autora de romances, ensaios, crônicas e peças de teatro. Suas obras também foram publicadas na França, Argentina e China. Colaborou nos principais jornais brasileiros e foi colunista da Folha de S. Paulo e da Veja. Trabalhou para o Parlamento Internacional dos Escritores, sediado em Estrasburgo, na França. Em março de 1998, foi convidada de honra do Salão do Livro de Paris, cujo tema era o Brasil. Antes de se tornar escritora, formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo e especializou-se em psicanálise na França com Jacques Lacan.
“Quarup” (1967)- Antônio Calado. A ação de Quarup transcorre no período que vai da queda final de Getúlio Vargas (1954) ao golpe militar de 1964 e mostra, sob a ótica do jovem padre Nando, a realidade social e política do Brasil desses tumultuados dez anos. O padre Nando, um jovem ingênuo, puro e idealista, tem o sonho de reconstituir no Xingu uma civilização semelhante a que existiu nas Missões jesuíticas do sul do Brasil na época colonial e, para isso, tem que ir ao Rio de Janeiro, então capital do país, para obter a necessária licença do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão que deu origem à atual FUNAI. Antônio Carlos Calado (Niterói, 26 de janeiro de 1917 / Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1997) , jornalista, romancista, biógrafo e dramaturgo brasileiro.

“Os Colegas” (1972)- Lygia Bojunga. Em “Os Colegas”, livro ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais a autora cria um de seus mais famosos grupos de personagens, entre os quais a cachorra Flor, o ursíssimo Voz de Cristal, o coelho Cara-de-pau, e os vira-latas Virinha e Latinha: seres abandonados, vivendo à margem da vida, mas que – uma vez reunidos pelo acaso – descobrem a amizade, a solidariedade e uma intensa alegria de viver. Lygia Bojunga Nunes (Pelotas/RS, 26 de agosto de 1932), ou simplesmente Lygia Bojunga, iniciou a sua vida profissional como atriz, tendo-se dedicado ao rádio e ao teatro, até voltar-se para a literatura. Com a obra “Os colegas” conquistou um público que se solidificou com “Angélica” (1975), “A casa da madrinha” (1978), “Corda bamba” (1979), “O sofá estampado” (1980) e “A bolsa amarela” (1981). Por estes livros recebeu, em 1982, o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio literário infantil, uma espécie de Prêmio Nobel da literatura infantil. O prêmio foi concedido pela International Board on Books for Young People, filiada à UNESCO. Os colegas já antes havia conquistado o primeiro lugar no Concurso de Literatura Infantil do Instituto Nacional do Livro (INL), em 1971, com ilustrações do desenhista Gian Calvi.
“A arte cavalheiresca do arqueiro Zen ( ) Eugen Herrigel. O autor conta a sua extraordinária experiência como discípulo de um mestre Zen, com quem aprendeu a arte de atirar com arco, durante os anos em que viveu no Japão como professor da Universidade de Tohoku. Sem dúvida, este é um livro maravilhoso que ajudará o leitor a “penetrar na essência dessa experiência oriental, até agora tão pouco acessível aos ocidentais”. Eugen Herrigel (20 março de 1884, 18 de abril de 1955 ) filósofoalemão que ensinou filosofia na Universidade de Tohoku Imperial em Sendai , Japão (1924-1929 )e introduziu Zen para grande parte da Europa através de seus escritos . Enquanto vivia no Japão ele estudou kyūdō , japonês tradicional arco e flecha com Awa Kenzo (1880-1939), um mestre na arte, na esperança de aprofundar sua compreensão do zen.

“A pílula é um perigo?” (1971)- Robert Kistner, Josetle Allia, Paul Vaughan, Norbet Bensaid. Impresso pela Editora: Publicações Dom Quixote, trata de planejamento familiar, métodos anticoncepcionais, etc.
“A Torre de Babel” (1968)- Morris West. O Oriente Médio, às vésperas da Guerra dos Seis Dias, serve de ambiente a este romance de um dos mais famosos escritores de suspense. O livro focaliza as recentes lutas políticas no Oriente Médio, confirmando o senso de oportunidade de Morris West quanto à escolha de seus temas. Morris West nasceu em St. Kilda, Victoria, na Austrália. Formou-se em 1937 na Universidade de Melbourne e trabalhou muitos anos como professor. Passou 12 anos de sua vida em um mosteiro, mas não chegou a se ordenar padre. Em seus livros, West revela seus interesses no catolicismo romano, falando inclusive de muitos papas, e revela também um interesse na política internacional. Faleceu em 9 de outubro de 1999.

“As neves de Kilimanjaro e outros contos” -Ernest Hemingway. Os 12 contos escolhidos para a coletânea ‘As neves do Kilimanjaro e outros contos’ resgatam os temas de juventude de Hemingway: viagens, caçadas, lutas, apostas, aventuras, paixões. Seja na África, na Europa ou na América do Norte, em ringues de boxe ou em zonas de guerra, encontramos personagens determinados a fazer a vida valer a pena, mesmo quando estão em desvantagem. A seleção do escritor e professor Mário Feijó valoriza os diferentes interesses do jovem Hemingway e oferece ao leitor um panorama do talento narrativo e conciso de um dos melhores autores do século 20. Ernest Miller Hemingway (21 de julho de 1899/ 2 de julho de 1961), escritor norte-americano que trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Esta experiência inspirou uma de suas maiores obras, “Por Quem os Sinos Dobram”. Ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), se instalou em Cuba. Em 1953, ganhou o prêmio Pulitzer, e, em 1954, ganhou o prêmio Nobel de Literatura. Suicidou-se em Ketchum, em Idaho, em 1961.
“Bom Dia para os Defuntos” (1970)- Manuel Scorza. “Bom Dia para os Defundtos” é uma obra da literatura latino-americana do escritor peruano Manuel Scorza.Nesta obra, Scorza nos conta os relatos da luta do povo indígena peruano, entre os anos de 1950 e 1962, onde os camponeses e montanheiros se organizaram para recuperar suas terras que foram roubadas com o apoio do governo por grandes latifundiários e por uma empresa norte-americana, a Cerro de Pasco Corporation, que estavam explorando as ricas jazidas em minérios da região do altiplano do Peru. A história acaba com um desfecho trágico que resultou no massacre de camponeses revoltados com a exploração da burguesia nacional e internacional contra o povo peruano. Em seu realismo mágico, Scorza faz um relato bastante real e comovente deste fato da história do Peru. Esta obra foi um grande sucesso no Peru e depois de sua publicação e sua enorme repercussão entre a população peruana fez com que as autoridades do país libertassem o principal líder da revolta dos camponeses, Héctor Chacón, que ficou preso durante onze anos em uma prisão localizada no meio da floresta amazônica peruana. Manuel Scorza (Lima, 09 de setembro de 1928 / Madrid, 27 de novembro em 1983), romancista e poeta da geração dos anos 50, pertencente ao Indigenismo ou Neoindigenismo peruano em conjunto com seus companheiros Ciro Alegría e José María Arguedas.

“A formação das nações latino-americanas” ( )- Maria Lígia Prado. Esta análise crítica começa falando que as lutas pela independência na América espanhola, tiveram como principais fontes de inspiração, a invasão e ocupação da Espanha pelo exercito de Napoleão Bonaparte, imperador francês, a independência americana e a Revolução Francesa, além dos escritos dos pensadores como: Montesquieu, Rousseau e Voltaire, que desestruturaram o universo cultural e ideológico. Vigente do mundo feudal, através de seus escritos e também e que serviram de fonte de inspiração para o desencadeamento dessas guerras de independência, devido ao fato desses escritos terem penetrado nos rincões mais profundos do império colonial espanhol. Quanto à questão do Brasil, esta análise relata que o fenômeno é isolado, e que não haverá guerra pela independência, com o antigo aparelho administrativo colonial, passando a constituir o “novo” estado independente brasileiro, onde a cúpula dirigente do país continuará intacta aos fatos que aconteceram durante o período que separa essas duas etapas históricas, com os donos do poder continuando a ser os mesmos segmentos sociais, que faziam parte do poder político e econômico do Brasil durante o período colonial, mesmo que às vezes se mudassem as pessoas que iriam monopolizar esse poder.
“A Dor” (1985)- Marguerite Duras. No fim da Segunda Guerra Mundial, uma mulher espera por um homem que está preso num campo de concentração nazista. Ela é uma militante da Resistência. É membro do Partido Comunista francês. É também Marguerite Duras. Uma história de desespero e paixão, de despojamento e de apego à vida. Um amor que se debate para além das fronteiras da razão e do possível e luta para sobreviver a uma guerra. Mais um magnífico texto inédito da autora de “O amante”, vencedor do Prêmio Goucourt de 1984, e do roteiro cinematográfico de “Hiroxima, meu amor”.Marguerite Donnadieu, também conhecida como Marguerite Duras (Saigon, 4 de abril de 1914 — Paris, 3 de março de 1996), uma escritora e diretora/realizadora de filmes .Duras nasceu em Gia Định, atual distrito de Bình Thạnh em Saigon (atual Cidade de Ho Chi Minh), na colônia francesa da Cochinchina, sul do atual Vietnã. Sua família retornou à França, onde estudou Direito e também se tornou escritora. Decidiu mudar o apelido de família de Donnadieu para Duras, nome de uma vila do departamento francês de Lot-et-Garonne onde se situava a casa de seu pai. É autora de diversas peças de teatro, novelas, filmes e narrativas curtas . Seu trabalho foi associado com o movimento chamado nouveau roman (novo romance) e com o existencialismo.

“Fama e anonimato” (2004 ) – Gay Talese. Referência no meio jornalístico, a obra traça um panorama da cidade de Nova York e de seus habitantes, famosos ou anônimos, utilizando informações curiosas que parecem ser inúteis. Com a maestria digna de um ícone do jornalismo literário, Gay Talese reúne fatos bizarros e minuciosos para criar reportagens magníficas que mostram, por exemplo, que havia, nos anos 60, uma segunda Estátua da Liberdade na cidade, cuja única função seria confundir os desavisados. O livro reúne três séries de reportagens: a primeira, sobre o estranho universo urbano que é Nova York; a segunda, sobre a saga da construção da ponte Verrazzano-Narrows; e a terceira, sobre artistas e esportistas americanos. Com seu espírito de observação aguçado, o autor escreveu um perfil considerado exemplar pela leveza e audácia com que foi feito: “Frank Sinatra está resfriado”. Nesse texto, incluído na terceira parte do livro, o repórter faz um retrato certeiro do cantor, sem que tenha conseguido entrevistá-lo. Publicado no Brasil pela primeira vez em 1973, sob o título “Aos olhos da multidão”, o livro se tornou uma raridade disputada em sebos. Esta nova edição traz dois textos inéditos em livro, que narram o processo de criação do perfil de Sinatra e das matérias sobre a ponte Verrazzano-Narrows, além de um posfácio do jornalista Humberto Werneck.O jornalista e escritor Gay Talese (Ocean City, Nova Jersey, 7 de Fevereiro de 1932) é uma lenda viva. Como repórter, é autor de perfis memoráveis, e ainda hoje é lembrado pelo texto que escreveu sobre Frank Sinatra, publicado pela revista Esquire em 1966. Como escritor, é autor de onze livros, alguns dos quais marcaram época, como O Reino e o Poder, sobre seu ex-jornal, o The New York Times, e A Mulher do Próximo, uma estupenda reportagem sobre a revolução sexual nos Estados Unidos. Somando o repórter ao escritor, Talese tornou-se um dos mais festejados criadores do “novo jornalismo” – que investiga com as ferramentas de repórter e relata com os recursos literários de escritor. Já ganhou uns 10 milhões de dólares com seus livros e mora numa bela townhouse no elegante East Side de Manhattan.
“Edmund Wilson Uma Biografia” (1995) Jeffrey Meyers. Trata-se da biografia autorizada de Edmund Wilson (1895-1972). Jeffrey Meyers lançou no centenário do nascimento do escritor, um livro que seu editor descreve como “a primeira biografia integral de um titã literário”. Edmund Wilson (Red Bank, 8 de maio de 1895 — Talcottville, 12 de junho de 1972) foi um escritor, ensaísta, jornalista, historiador e crítico literário norte-americano. Como um dos grandes nomes da crítica literária e social dos Estados Unidos, influenciou o gosto literário de sua época ao apresentar novos escritores como William Faulkner e Ernest Hemingway. Jeffrey Meyers é crítico literário formado pela Universidade da Califórnia, autor de 400 artigos e 37 livros, membro da Royal Society of Literature e palestrante universitário, trabalhou incansavelmente durante um ano, sete dias por semana, para produzir a biografia de Edmund Wilson. A produção de Jeffrey Meyers é farta. Grossas biografias ostentando seu nome são lançadas com alarmante frequência.

“Operação França” ( ) – Robin Moore. Este não é um livro de ficção, embora assim pareça e seja mais carregado de emoção, de aventura, de mistério do que muito romance famoso. Conta ele a história real da mais decisiva e difícil investigação policial sobre o tráfico de drogas já realizada talvez no mundo. Tudo começou quase acidentalmente quando dois detetives de Nova York começaram a seguir numa prática de rotina um elemento suspeito que gastara exageradamente num night club. Mal sabiam eles que o homem era um dos principais negociadores na entrega iminente de uma importante partida de drogas. Tinha ligações com vários franceses, entre os quais Jean Jehan, diretor da maior rede de tráfico de heroína do mundo, e Jacques Angelvin, conhecido astro da televisão francesa. A história continua durante muitos meses cheios de suspense, desenrolando-se em clubes de luxo da Manhattan, pardieiros do Brooklyn e do Bronx, ruas ricas do Alto East Side, Paris, Marselha e Palermo. O prêmio foram 50 quilos de heroína quase pura, no valor de 32 milhões e meio de dólares quando vendida fortemente diluída nas ruas em envelopes de cinco dólares. Ao todo, a investigação envolveu mais de trezentos detetives e teve fascinantes detalhes de horas de exaustiva vigilância, adestrada intuição, sorte e falta de sorte e perigos muitos reais. Tudo isso contado por este livro verdadeiramente sensacional. Robert Lowell ” Robin ” Moore, Jr. (31 de outubro de 1925/ 21 de fevereiro de 2008), americano escritor que é mais conhecido por seus livros “Os Boinas Verdes” ,” Operação França”. Moore também é co-autor das letras para a ” Balada dos Boinas Verdes “, que foi um dos maiores sucessos de 1966 A canção também foi destaque no filme de 1968 “Os Boinas Verdes” , com John Wayne.
“A Paixão de Maria Madalena” ( )- Juan Tafur. O autor revela a vida pública e privada de Jesus Cristo e questiona as verdades oficiais da Igreja Católica, jogando luz a passagens ambíguas ou ausentes dos evangelhos canônicos: Quem eram, realmente, Jesus de Nazaré e seu pai José? Onde conheceram Lázaro? Jesus foi verdadeiramente julgado e condenado por Pilatos? Morreu na cruz? Qual era a relação entre Maria Madalena e Jesus e o que aconteceu com os dois depois que ele morreu?

“Águas da Primavera” (1872)- ivan Turgueniev. “Águas da Primavera” foi escrito por Turguénev entre 1870 e 1871. É a história de Dmítri Sánin, um jovem que se apaixona pela primeira vez quando visita a cidade de Frankfurt. Acaba por vender os seus bens na Rússia para trabalhar na pastelaria da família da sua amada. Mas no decurso de uns negócios, é atraído por uma mulher mais velha e sofisticada. Ivan Sergeievitch Turgueniev (9 de novembro de 1818/ 3 de Setembro de 1883) foi um romancista e dramaturgo russo. Apesar de que sua reputação como autor tenha decaído durante o último século, o seu romance “Pais e Filhos” é ainda considerado uma das obras mestras da ficção russa do século 19.
“Fernão Capelo Gaivota” (1970)- Richard Bach. Uma gaivota de nome Fernão decide que voar não deve ser apenas uma forma para a ave se movimentar. A história desenrola-se sobre o fascínio de Fernão pelas acrobacias que pode modificar e em como isso transtorna o grupo de gaivotas do seu clã. É uma história sobre liberdade, aprendizagem e amor. Richard Bach (Oak Park, Illinois, 23 de junho de 1936), escritor cuja principal ocupação ser piloto da reserva da Força Aérea e praticamente todos os seus livros envolvem o voo de certa maneira, desde suas primeiras histórias sobre voar em aeronaves até suas últimas onde o voo é uma complexa metáfora filosófica. Bach alcançou enorme sucesso com Fernão Capelo Gaivota, sucesso este não igualado por seus livros posteriores; entretanto, seu trabalho continua popular entre os leitores.

“A paixão do Dr. Christian” (1986 ) – Colleen McCullough. Uma história de criador e criatura: Judith, mulher ambiciosa e ardilosa, e Christian, um médico sem fama nem fortuna – que Judith lhe dará, mas a que preço?;A ação do livro ocorre em 2032, quando as fontes de energia secam, os transportes privados praticamente desaparecem e as famílias são amontoadas em habitações coletivas. O protagonista é o psicólogo e carismático Dr. Joshua Christian, encarregado pelo governo norte-americano para reerguer o combalido espírto da população. O romance tem uma intensa força emocional e trama complexa, com clímax surpreendente.Colleen McCullough (1 de junho de 1937) é internacionalmente aclamada como uma romancista australiana, autora de sucessos como Pássaros Feridos, Tim, entre outras obras literárias.
“Os meninos verdes” ( )- Cora Coralina. Um dia os meninos verdes apareceram no quintal da Casa Velha da Ponte. E agora, Dona Cora, o que é que se faz com esses seres estranhos? São gente, bicho ou salta-caminho? Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889/- Goiânia, 10 de abril de 1985) , poetisa e contista. Considerada uma das principais escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais), quando já tinha quase 76 anos de idade. Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

“Nossas forças mentais” ( )- Prentice Milford. O livre arbítrio nos foi legado para que o exerçamos com sabedoria. As leis do Universo são perfeitas, porque a Sabedoria Cósmica o é. A sorte e o azar são forjadas por cada um de nós, através do que semeamos com pensamentos, palavras e obras. Vale a pena adqulrlr este. livro. Prentice Mulford, jornalista, escritor e espiritualista norte americano, que nasceu em 1834 em Sag Harbor, Long Island e faleceu em 1891 em Sheepshead, Long Island, escreveu vários livros de literatura mentalista e que estimulavam o desenvolvimento da mente. Sua obra mais importante, foi “Nossas forças mentais” . Sua obra demonstra e quer convencer que que o cérebro humano tem poder incalculável, podendo exercer mudanças na vida cotidiana. Tal obra nunca esteve tão atualizada, com um valor inigualavel para a mudança intima. Em 1961 foi impresso e editado no Brasil, pela Editora Pensamento, de São Paulo a 11ª edição.
“Cinquentas tons de cinzas” (2011)- Erika Leonard James. “Cinquenta Tons de Cinza”, romance erótico bestseller da autora inglesa Erika Leonard James publicado em 2011. O primeiro livro de uma trilogia que está sendo tratado como o “pornô das mamães” vendeu mais de dez milhões de livros nas seis primeiras semanas. O título faz referência a um trocadilho com o nome do mestre da dominação descrito no livro, “Christian”, de sobrenome “Grey” (traduzido do inglês, “cinza”). Os segundo e terceiro volumes da trilogia são intitulados “Fifty Shades Darker” e “Fifty Shades Freed” .” Fifty Shades of Grey” faz parte da trilogia que soma mais de quarenta milhões de cópias vendidas em trinta e sete países, ultrapassando o “Harry Potte”r e “O Código Da Vinci” no Reino Unido.6 Entretanto, o site oficial no Brasil, ao anunciar o número de trinta milhões de cópias em dez semanas para “Cinquenta Tons de Cinza”, não especifica se o número se refere ao primeiro livro ou à trilogia. Foi publicado em quarenta e sete países, com propostas de lançamento no Brasil em agosto, setembro e novembro para cada livro da trilogia. No Brasil, a trilogia foi publicada pela Editora Intrínseca.Erika Leonard James (7 de março de 1963) melhor conhecida pelo pseudônimo E.L. James, escritora britânica, considerada pela revista Time umas das 100 pessoas mais influentes do mundo, em 2012.

“Gente de Hemsó” (1887) August Strindberg. O romance é considerado uma das obras-primas de August Strindberg. Escrito em sua maior parte quando o autor se encontrava no exílio autoimposto, foi publicado pela primeira vez em 1887, pela editora Bonniers, de Estocolmo. Estrondoso sucesso desde sua aparição, este romance foi concebido, nas palavras do próprio Strindberg, para reconquistar seu público depois de uma fase marcada pela polêmica e pelo ostracismo literário. A obra traça um quadro da natureza física e humana dos arquipélagos suecos, berço cultural da Suécia: poucos escritos são tão característicos daquele país escandinavo. Fino retrato psicológico de diversas personagens cativantes, Gente de Hemsö alia humor e lirismo, ocupando um lugar ímpar em meio à obra posterior de Strindberg, carregada de tensões e conflitos psicológicos. Adaptado para teatro, cinema e TV, traduzido para diversos idiomas, este romance permanece até hoje como uma das obras mais queridas do povo sueco. Johan August Strindberg (Estocolmo, 22 de janeiro de 1849 — Estocolmo, 14 de maio de 1912), um dramaturgo, romancista, ensaísta e contista, é autor, entre outros, de “O Pelicano”. “Figura ao lado de Henrik Ibsen”, “Søren Kierkegaard” e “Hans Christian Andersen” . É um dos pais do teatro moderno. Seus trabalhos são classificados como pertencentes aos movimentos literários naturalista e expressionista.
“Elogio da Mentira” (1998)- Patrícia Melo. “Elogio da Mentira” é o título de um livro escrito pela autora brasileira Patrícia Melo. É basicamente um romance policial onde o escritor de catorze livros, José Guber, solteiro, se envolve com a bióloga Fúlvia Melissa, casada, especialista em ofídios. A trama se desenvolve quando Fúlvia usando o pretexto de que o marido a maltrata, convida o escritor para um assassinato, que não funciona na primeira tentativa, mas deixa o marido, Ronald, sem uma perna. Depois, envolvido nos carinhos da bióloga, José Guber decide simular um assalto e Fúlvia mata Ronald sem piedade. Quando finalmente conseguem se casar, tudo se torna monótono e entediante, até que Josér Guber que estava em crise de criatividade, entrou para o ramo da auto-ajuda, se torna rico e passa a ter relações com a secretária Ingrid e juntos eles descobrem que José é apenas mais uma parte do plano da bióloga de se tornar rica. A escritora Patrícia Melo (Assis, 2 de outubro de 1962) , escreve principalmente obras policiais, conhecida por seus livros dedicados a analisar a mente de criminosos1 . É casada com o maestro John Neschling. Em 2001, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura por seu trabalho em “Inferno”. No mesmo ano, havia iniciado no teatro trabalhos com a peça “Duas Mulheres e um Cadáver” . Voltaria ao teatro em 2003, com a peça “A Caixa”. Na televisão, Patrícia acumulou dois trabalhos: a minissérie “Colônia Cecília”, que foi ao ar em 1989 na Rede Bandeirantes e “A Banqueira do Povo”, produção portuguesa exibida em 1993. No cinema, ficou conhecida por adaptar o livro “Bufo & Spallanzani”, de Rubem Fonseca para o cinema. Curiosamente, Rubem Fonseca seria responsável por adaptar seu romance “Matador” para o cinema em 2003, no filme “O Homem do Ano”. Em 2009 a autora levou toda sua obra para a Editora Rocco, onde os sete livros lançados pela Companhia das Letras serão relançados ano a ano.

“Pedro Pomar-Um comunista militante ( )- Wladimir Pomar. Este livro é um resumo biográfico da vida do dirigente comunista do PC do B, que vive 32 dos seus 63 nos na cladestinidade, em função de sua militância política contra o REGIME militar brasileiro. Fez importantes contribuições, tanto por sua atuação como por suas idéias, para a reflexão sobre a guerrilha no Brasil e o papel do partido político na formação revolucionária das massas, valendo-se especialmente da experiência da Guerrilha do Araguaia. Foi executado em São Paulo, no dia 16 de dezembro de 1976, durante o episódio que ficou conhecido como “Massacre da Lapa”. Wladimir Pomar (Belém, 14 de julho de 1936), analista político, escritor, é militante político desde 1949, ajudou a fundar o PC do B em 1962. Preso no regime militar, atuou clandestinamente durante a década de 70 até a extinção do AI-5 em 1978 por Ernesto Geisel. Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (1980) e integrou a executiva nacional do PT (1984-1990). Foi coordenador-geral da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva de 1989. Colabora regularmente com o jornal Correio da Cidadania e a revista Teoria e Debate. É autor de diversos livors e estudos sobre a China, entre os quais “O Enigma chinês: capitalismo e socialismo”, “China, o dragão do século XIX”; “Revolução Chinesa”, e “China – Desfazendo mitos”. Outra vertente de suas obras aborda a história do Brasil e da esquerda brasileira.
“O empinador de estrela’ ( )- Lourenço Diaféria. História de um menino com a cabeça repleta de ideias, de sonhos. O mundo, da casa às estrelas, era visto por meio de sua rica e livre imaginação, cheia de sonhos e vazia de ódios. Até que a doença do pai vem trazer uma realidade assustadora, com a qual ele tem de lidar. Lourenço Carlos Diaféria (São Paulo, 28 de agosto de 1933 / São Paulo, 16 de setembro de 2008), contista, cronista e jornalista cuja carreira começou em 1956 na Folha da Manhã, atual Folha de S.Paulo. Como cronista o início foi mais tardio, em 1964, quando escreveu seu primeiro texto assinado. Permaneceu no periódico paulista até 1977, quando foi preso pelo regime militar devido ao conteúdo da crônica “Herói. Morto. Nós”., considerada ofensiva às Forças Armadas. A crônica comentava o heroísmo do sargento Sílvio Delmar Hollenbach, que pulou em um poço de ariranhas no zoológico de Brasília para salvar um menino. A criança se salvou, mas o militar morreu, vencido pela voracidade dos animais. A crônica também citava o duque de Caxias, o patrono do Exército, lembrando o estado de abandono de sua estátua no centro da capital de São Paulo, próximo à Estação da Luz. Diaféria contratou o criminalista Leonardo Frankenthal e foi considerado inocente em 1980. Durante algumas semanas, a Folha deixou em branco o espaço destinado ao colunista, em repúdio à sua prisão.

“As chaves do reino” (1941)- A.J.Cronin. O livro conta a história do Padre Chisholm, que passou cerca de 30 anos como missionário em uma cidadela da China. O primeio capítulo do livro é entitulado “O Princípio do Fim”, e mostra um diálogo entre Chisholm e outro padre, que vem dizer que ele (Chisholm) deveria se aposentar por estar velho e ensinando coisas erradas ao povo, e por ter uma visão equivocada da realidade. No primeiro capítulo se tem a impressão de que o protagonista realmente tem uma concepção distorcida das coisas, da vida e da sua própria religião. É aí que Cronin começa a contar, a partir do segundo capítulo, a história de Chisholm desde a sua mais tenra idade, quando ele teve motivos de sobra para seguir a carreira de padre. Quando você chega ao último capítulo (cujo título é “O Fim do Princípio”), em apenas três páginas acontece o desfecho do primeiro capítulo, e é onde a opinião do leitor sobre todos os envolvidos na história é absolutamente diferente. O autor, o escritor escocês Archibald Joseph Cronin (Cardross, 19 de Julho de 1896 — Montreux, 6 de Janeiro de 1981), era formado em Medicina. Escreveu romances idealistas de crítica social, traduzidos em vários idiomas, e alguns deles adptados ao cinema e à televisão.
“Histórias fantásticas” (1972) -Adolfo Bioy Casares. Mistério, sobrenatural, questionamentos acerca da realidade, alusões mitológicas em contraponto com o real. Eis alguns dos temas propostos pelo argentino Adolfo Bioy Casares que o leitor vai encontrar em Histórias Fantásticas, novo volume que a editora Cosac & Naify faz chegar às livrarias após a publicação do clássico A Invenção de Morel. Utilizando-se de intrincados recursos descritivos, Casares faz com que o narrador dos contos sempre conte algo narrado por outro narrador, fazendo, por assim dizer, que sejam construídas histórias dentro das histórias. Os contos presentes no livro foram originalmente publicados entre 1948 e 1969. Adolfo Bioy Casares (Buenos Aires, 15 de setembro de 1914 — Buenos Aires, 8 de março de 1999) , escritor argentino cuja narativa criou um mundo de ambientes fantásticos regidos por uma lógica peculiar e marcados por um realismo de grande verossimilhança.

“Escolha seu Sonho” (1964) )- Cecília Meireles. Enquanto estava internada em um hospital realizando um tratamento para um câncer de mama, a escritora Cecília Meireles produziu a crônica “Escolha seu Sonho”. O livro, homônimo, é resultado da reunião de 18 textos da autora dessa época, pouco antes de falecer vítima da doença. A publicação é considerada um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Como todos os seus outros livros, o texto segue de fácil entendimento, estimulando o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto. Cecília Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 7 de novembro de 1901 / Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964), poetisa, pintora, professora e jornalista, considerada uma das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa.
“Rapa de tacho 1” ( )- Apparício Silva Rillo. “Rapa de Tacho 1” é o primeiro livro da série homônima. A série é uma coletânea de causos gauchescos. Apparício Silva Rillo (Porto Alegre, 8 de agosto de 1931 / São Borja, 23 de junho de 1995) , poeta, folclorista e escritor. Apesar de nascido em Porto Alegre, fixou residência em São Borja. Publicou artigos e ensaios na imprensa, livros de contos e de poesia e peças de teatro. Autor de Literatura de Latrina, sobre frases escritas nos sanitários das cidades gaúchas,Já se vieram 1978 e a série Rapa de Tacho. Ganhador do Prêmio Ilha de Laytano em 1980 e do Prêmio Nacional de Crônicas em 1978. Foi membro da Academia Rio-grandense de Letras e da Academia da Estância da Poesia Crioula. Escreveu diversas músicas em parceria com Luís Carlos Borges e Mario Barbará. Em São Borja têm uma escola em sua homenagem, que se chama: Escola Estadual Aparício Silva Rillo. É o autor dos hinos de São Borja, Cerro Largo e Santa Rosa.

“O jovem Stalin” ( )- Simon Sebag Montefiore. Depois de ter revelado as minúcias do terror stalinista em Stálin: a corte do czar vermelho, Simon Sebag Montefiore mergulha agora no passado do ditador soviético e faz um relato fascinante de sua infância e juventude. Trata-se de um período sobre o qual Stálin sempre lançou cortinas de fumaça, dando informações contraditórias e enganadoras, suprimindo fatos e personagens e minimizando sua importância. As revelações extraordinárias de O jovem Stálin deixam claro por que o czar vermelho preferia esconder boa parte de seu passado pré-soviético. Com o fim da União Soviética, emergiu um tesouro de informações sobre a vida de Stálin anterior à Revolução – os segredos de suas origens, os infortúnios e sucessos de sua infância, os eventos extraordinários e a carreira ímpar de um jovem que foi seminarista brilhante, intelectual, poeta, agitador, assaltante, pirata, incendiário, assassino e mestre da conspiração e da fuga de prisões. É com base neste material desencavado de inúmeros arquivos, especialmente da Geórgia, e em conversas com descendentes (e até mesmo testemunhas da época) que Simon Sebag Montefiore traça um retrato vívido, complexo e surpreendente dos anos de formação daquele que viria a ser Stálin. Simon Sebag Montefiore (Londres, 27 de junho de 1965), jornalista e historiador britânico de origem judaica especializado na história da Rússia. Formado na Gonville & Caius College da Universidade de Cambridge, é autor de Catherine the Great & Potemkin, uma biografia de Catarina, a Grande. Mais recentemente publicou ” A Corte do Czar Vermelho”.
“Cyrano de Bergerac” (1898)- Edmond Rostand. O personagem Cyrano de Bergerac é um herói romântico, que combate a covardia, a estupidez e a mentira. Ele ama sua prima,Madeleine Robin(Roxane), moça inteligente, mas um tanto pedante, que gosta de ser cortejada com palavras bonitas e originais. O jovem Cristiano também a ama, mas não sabe falar com brilhantismo, ao contrário de Cyrano, que tem o dom da palavra. Cyrano, sem esperanças de conquistar a prima, em razão de ser bastante feio, resolve ajudar Cristiano a conquistá-la através das palavras. O autor Edmond Eugène Alexis Rostand (Marselha, 1 de abril de 1868 — Paris, 2 de dezembro de 1918) foi um poeta e dramaturgo francês, cuja fama se deve, principalmente, por esta obra. Ele é pai do biólogo Jean Rostand.

“Espelhos-um história quase universal” (2008 ) -Eduardo Galerano. Em “Espelhos – uma história quase universal”, Eduardo Galeano analisa a história da humanidade – de sua origem aos dias de hoje – sob a ótica dos desvalidos, dos esquecidos da história oficial. Em tom de crônica poética, o livro traz um inquietante panorama de acontecimentos e de transformações do mundo, misturando o passado e o presente. São quase 600 histórias breves que, segundo o próprio Galeano, proporcionam ao leitor viajar através de todos os mapas e de todos os tempos, sem limites, sem fronteiras. Eduardo Hughes Galeano (Montevidéu, 3 de setembro de 1940), jornalista e escritor uruguaio, é autor de mais de quarenta livros, que já foram traduzidos em diversos idiomas. Suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História.
“Vazios e Plenitudes” ( )- Odete Lara. Este é um livro que traz algumas memórias esparsas de uma das musas da arte brasileira, uma estrela que abandonou os palcos e a fama para viver em reclusão espiritual. De leitura intimista, à maneira de Clarice Lispector, Odete extravasa os pensamentos mais internos. Suas viagens não ficaram de fora deste grande “diário”: Turquia, Escandinávia, China e Tibete. Todas as impressões são registradas. Suas vivências. Como ela mesma diz: “As páginas soltas que se seguem são reflexões feitas em diferentes ocasiões, lugares e situações, na tentativa de entender a mim e ao mundo”.

“Iracema” (1865)- José de Alencar. Iracema, lenda do Ceará é um romance da literatura romântica brasileira publicado em 1865 e escrito por José de Alencar, fazendo parte da trilogia indianista do autor. Os outros dois romances pertencentes à trilogia são “O guarani” e “Ubirajara”. “Iracema” é um termo do nheengatu que significa “saída de abelhas, enxame” (irá, abelhas + sema, saída). É um anagrama da palavra “América”. Na obra, o escritor José de Alencar explica que “Iracema” é um termo originário da língua tupi que significa “lábios de mel”: porém, segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, tal etimologia não é correta. José Martiniano de Alencar (Messejana/CE, 1º de maio de 1829 / Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877), jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro. Formou-se em direito, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Foi casado com Ana Cochrane. Era filho do senador José Martiniano Pereira de Alencar, irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar.
“Na toca do leão” (1986)- Ken Follett. Há um vale no Afeganistão rodeado de montanhas agrestes. Seu nome é Vale dos Cinco Leões, lugar de que falam as mais antigas lendas, onde homens e costumes permanecem imutáveis desde tempos imemoriais. Kenneth Martin Follett (Cardiff, 5 de junho de 1949), escritor nascido no País de Gales, autor de thrillers e romances históricos, vendeu mais de 100 milhões de cópias de seus trabalhos. Quatro de seus livros alcançaram número um no ranking de best-sellers do New York Times: “Triângulo” (1979), “A Chave de Rebeca” (1980), “O Vale dos 5 Leões” (1986) e “Mundo Sem Fim” (2007).

“Maria Madalena” ( 2002)-Margaret George. A autora apresenta seu romance mais ambicioso e envolvente: a história de Maria Madalena, a mulher que amou Jesus e tornou-se a mais tocante companheira dos discípulos do mestre. Mas quem teria sido de fato esta mulher? Uma prostituta? Uma divindade feminina? Uma liderança da Igreja? Ou tudo isso? Embora as referências bíblicas a Maria Madalena sejam surpreendentemente poucas, ela continua provocando controvérsia, curiosidade e veneração. Conhece-se mais sobre ela do que sobre a maioria dos discípulos de Cristo e até hoje ela é reverenciada como a “Apóstola dos Apóstolos”. Margaret George, notável por suas brilhantes pesquisas históricas e sua criatividade, recria com vigor a história de Madalena e sua época, nos primeiros anos do primeiro milênio cristão. Ela começa com a infância e adolescência de uma menina comum, seus sonhos, suas visões, seu erotismo, seu encontro com Jesus — um dos maiores personagens do livro, também recriado magistralmente — e termina, de forma dramática, com a descrição de uma impressionante transformação espiritual. A autora, Margaret George, é conhecida por escrever biografias de personagens históricos, como Cleópatra, Helena de Tróia, e Elizabeth Tudor. Ela nasceu em Nashville, Tennessee . Quando criança viveu em muitos lugares. Seu pai era um membro do serviço diplomático dos Estados. Ela se formou pela Universidade de Tufts, em literatura e biologia.
“Xisto no espaço” (1957)- Lúcia Machado de Almeida. Ganhadora de diversos prêmios literários, a mineira Lúcia Machado de Almeida tem um lugar de destaque na história de literatura infantojuvenil brasileira. Um de seus livros mais aclamados, “Xisto no espaço” é o segundo da famosa tríade de aventuras de Xisto, e leitura indispensável aos jovens. Neste volume da saga, o Universo. Assim, ao lado de seu inseparável amigo Bruzo, Xisto empreenderá uma longa e perigosa viagem interestelar, a bordo de sua astronave, e enfrentará terríveis alienígenas. Com uma aventura que mistura fantasia e ficção científica, esta obra seduz e estimula a imaginação, despertando o interesse do jovem pela leitura. Lúcia Machado de Almeida (São José da Lapa, Minas Gerais, 1910 / Indaiatuba, 30 de abril de 2005) é autora de livros infanto-juvenis de sucesso, principalmente entre os jovens dos anos 1980, e são editados até hoje.

Os sabores da fruta-pão ( )- Célestine Vaite. Os sabores da fruta-pão é um convite para uma viagem pela essência dos sentimentos e pela evolução humana em vários aspectos. A narrativa delicada que descreve a vida e as tradições no Taiti de forma vibrante faz do livro de Célestine Vaite, romance de costumes e relacionamentos, uma leitura inesquecível. Célestine Hitiura Vaite (nascido em 1966) é um escritora taitiana. Filha de uma mãe taitiana e de pai francês. Cresceu na comuna de Faaa na ilha de Tahiti , Polinésia Francesa . Em sua juventude, Vaite cresceu imerso na narrativa tradicional. Depois de ter ganho uma bolsa de estudos para uma escola de líderes de meninas em Papeete , ela tornou-se interessada em obras de autores franceses como Balzac , Flaubert , Zola e Maupassant . Apesar de ser uma nativa francêsa,, Vaite escreve em Inglês .
“O menino narigudo’ (2003 )- Walcyr Carrasco. Versão juvenil, criativa e atualizada da clássica peça teatral de Edmond Rostand. Cirano é dono de um nariz imenso. Quem poderia se apaixonar por um adolescente com um nariz desse tamanho? E Cirano ama Roxane, que ama Cristiano, que é o melhor amigo de Cirano. Mas Roxane ama também a poesia que Cristiano não sabe fazer. E quem melhor do que Cirano para ajudar Cristiano com lindos poemas de amor. Walcyr Rodrigues Carrasco (Bernardino de Campos, 2 de dezembro de 1951), um escritor, dramaturgo e autor de telenovelas, estreou como autor no teatro, com peças como Batom (que consagrou a atriz Ana Paula Arósio) e Êxtase. Walcyr também é autor de livros infantis, como “Vida de droga” e o próprio “O Menino Narigudo”, usados como livros paradidáticos nas escolas brasileiras.

“O amigo inglês” ( )- Jean Daniel, Os personangens do romance podem, com efeito, explicar-se pelas aventuras que constituem a trama dos contos. São jovens que, tentados pela Guerra Civil Espanhola e novos demais para fazê-la, atravessaram o século marcados por sua guerra contra os nazistas e por sua lutas contra o colonialismo. Jean Daniel Bensaid ( Blida – Argélia , 21 de julho de 1920), escritor e jornalista francês, começou seus estudos universitários na Argélia , mas por causa da II Guerra Mundial. Obteve licenciatura em filosofia da Sorbonne .
“Fogo nas entranhas” (1981)- Pedro Almodóvar. Debochado romance de Almodóvar, escrito em 1981, abordando seu tema predileto: as mulheres. Neste caso, quatro mulheres, vítimas da vingança de um homem desiludido com o amor após ser abandonado por elas.O cineasta espanhol Pedro Almodóvar Caballero (Calzada de Calatrava, 24 de setembro de 1949), também ator e argumentista nunca pôde estudar cinema, pois nem ele nem a sua família tinham dinheiro para pagar os seus estudos. Antes de dirigir filmes, foi funcionário da companhia telefónica estatal, fez banda desenhada (desenho em quadrinhos), ator de teatro avant-garde e cantor de uma banda de rock, na qual participava travestido. Foi o primeiro espanhol a ser indicado ao Oscar de melhor realizador. Publicamente homossexual, os seus filmes trazem a temática da sexualidade abordada de maneira bastante aberta.

“Memórias de uma moça bem comportada” (1958) – Simone de Beauvoir. Neste seu primeiro livro de memórias, retratando sua infância e juventude, Simone de Beauvoir nos conta que não foi tão comportada assim, em sua juventude. Nascida de uma família burguesa em 1906, desenvolveu desde cedo o gosto pela leitura. Desde pequena sofria com a solidão, por se perceber uma pessoa com pensamento mais avançado que os demais à sua volta. Aos 21 anos já estava graduada em Filosofia pela Sorbonne. Bem antes disso, já questionava a fé católica (quando criança, frequentava a igreja três vezes por semana). Adolescente, teve a consciência de que não acreditava mais em Deus. Durante o período em que foi estudante universitária, passou a frequentar bares e a beber socialmente, o que nunca havia feito antes. Apaixonou-se por um primo que muito influenciou sua intelectualidade, mas não foi correspondida. Teve poucas, mas grandes amigas. Conheceu Sartre, estudante como ela. Sua influência sobre Simone foi essencial, para que ela enveredasse pelo caminho do existencialismo. Sartre sentia carinho e atração por Simone, mas não era correspondido, ainda. Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (9 de janeiro de 1908 /14 de abril de 1986), escritora, filósofa existencialista e feminista francesa, escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia. As suas obras oferecem uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo.
“O Redentor” (2005) – Jo Nesbo- Às vésperas do Natal, o rigoroso inverno norueguês transforma Oslo em uma cidade desoladora, inóspita. Além das pessoas que andam apressadas pelas ruas à procura de presentes natalinos, apenas pedintes e viciados vagam sem destino pelas esquinas e praças em busca de dinheiro e drogas. O frio, porém, não impede a realização do tradicional show beneficente de fim de ano do Exército de Salvação. Com sua missão de caridade, a instituição promete alguma esperança em meio à degradação. Mas durante o evento um tiro é disparado, e um dos membros do Exército é assassinado na multidão. Imediatamente a equipe do inspetor-chefe Harry Hole entra em cena, mas há poucos indícios a seu dispor, não há suspeito, arma nem motivo. Além disso, Harry está em dúvida quanto a seu futuro na polícia. Apesar de aparentemente ter superado os problemas com álcool, ele ainda precisa lidar com seu novo chefe, Gunnar Hagen, um ferrenho defensor da disciplina e do cumprimento das normas. Não demorará muito até que os dois entrem em conflito. Após algumas investigações, Harry chega a um assassino profissional croata conhecido como mali spasitelj, “pequeno redentor”, por suas ações durante a guerra civil na antiga Iugoslávia. Mas ele não imagina que esse crime possa ter relação com outro, ocorrido 12 anos antes, e que talvez, mesmo nas caridosas fileiras do Exército de Salvação, uma mente doentia está à procura de sua presa. E quando o assassino descobre que matou o homem errado, Harry tem certeza de que nada o impedirá de eliminar seu verdadeiro alvo e voltar para casa. Jo Nesbø, o autor, nasceu em Oslo, Noruega, em 29 de março 1960. Além de escritor é músico e escritor. Estudou economia e análise financeira, Nesbø trabalhou como corretor de açőes e jornalista. Além disso, foi vocalista e compositor da banda pop Di Derre.

“Eldest” (2005) Christopher Paolini- Eldest é um livro do escritor norte-americano Christopher Paolini, sendo o segundo da série Ciclo da Herança, iniciada com o volume Eragon. Lançado em 23 de agosto de 2005, é seguido de “Brisingr”. Na trama, Ajihad, líder dos Varden, é assassinado e sucedido por sua filha, Nasuada (a quem Eragon jura lealdade), enquanto os Urgals capturam Murtagh e os irmãos bruxos chamados Gêmeos. Eragon, Arya e o anão Orik vão para Ellesméra (capital dos elfos escondida na Floresta Du Weldenvarden), onde Eragon deve continuar seu treinamento, feito por um cavaleiro ancião e dragão sobrevivente, Oromis e Glaedr, ambos debilitados. Apercebe-se de que gosta de Arya e confessa-lho, mas ela rejeita-o e não tarda a ir-se embora. Entretanto, na celebração do juramento de sangue, Eragon é transformado em semi-elfo e curado da cicatriz. …Christopher Paolini (Los Angeles, 17 de novembro de 1983) é um escritor de ascendência italiana de literatura fantástica e ficção. Ficou mundialmente famoso por essa série, dividida em quatro volumes, que já vendeu cerca de 25 milhões de exemplares mundialmente, em cerca de 41 países em que a obra foi publicada.
“Utopia” (1516)- Thomas Morus- O enredo discorre sobre o melhor estado de uma república e sobre a nova ilha Utopia. ) Escrito em latim, foi sua principal obra literária e tornou-se sinônimo de projeto irrealizável; fantasia; delírio; quimera; lugar que não existe, dando uso mais amplo do então neologismo “utopia”. Diálogos discutem algumas decisões que afetam a Europa; tendência dos reis para começar as guerras (em consequência gastam muito dinheiro); discutem o julgamento que dão ao roubo • revela os problemas das “enclousers” e por consequência a pobreza e as mortes provocadas pela fome (a quem são recusadas terras) • More tenta ainda convencer Rafael Hitlodeu a encontrar trabalho na corte como Conselheiro. Apesar de portador de grande sabedoria, Rafael recusa referindo que a sua visão é demasiado radical e não seria ouvido. Os jovens cedo seriam infectados com corrupção e más opiniões. ; More contempla o papel dos filósofos no trabalho de situações reais. Sir Thomas More, por vezes latinizado em Thomas Morus ou aportuguesado em Tomás Morus (Londres, 7 de Fevereiro de 1478 — Londres, 6 de Julho de 1535) foi homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de “Lord Chancellor” (Chanceler do Reino – o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento. Foi canonizado como santo da Igreja Católica em 19 de Maio de 1935 e sua festa litúrgica celebra-se em 22 de junho.Thomas More, seu nome de batismo.

“O apanhador no campo de centeio” (1951)- J.D.Salinger. O livro narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, um jovem de dezessete anos vindo de uma família abastada de Nova Iorque. Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, o Colégio Pencey, volta para casa mais cedo no inverno, depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso da escola. No regresso para casa, decide fazer um périplo, adiando, assim, o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre a sua curta vida, repassando sua peculiar visão de mundo e tentando definir alguma diretriz para seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si, como um professor, uma antiga namorada, sua irmãzinha, e, junto a eles, tenta explicar e inclusive entender a confusão que passa pela sua cabeça. Jerome David Salinger (Nova Iorque, 1 de janeiro de 1919 — Cornish, New Hampshire, 27 de janeiro de 2010), escritor norte-americano cuja obra mais conhecida é justamente o romance “O Apanhador no Campo de Centeio”. Filho de pai judeu de origem polaca e mãe de origem escocesa e irlandesa, começou escrevendo ainda na escola secundária, e publicou vários contos no início da década de 1940, antes de servir na II Guerra Mundial. Em 1948, escreveu o seu primeiro conto aclamado pela crítica, “Um dia perfeito para Peixe-banana”, publicado na revista The New Yorker, que seria o local de onde sairiam mais outros contos seus nos anos seguintes.
“A trégua” (1960 )- Mário Benedetti (Uruguai .1920-2009) O cotidiano cinzenta e rotineiro, marcado pela ausência de perspectivas, característica da classe média urbana, permeia as páginas desta história patética. Adotando a forma de um diário pessoal, o romance relata um breve período da vida de um funcionário viúvo, próximo da aposentadoria, cuja existência se divide entre o escritório, a casa, o café e uma precária vida familiar dominada por uma relação difícil com os filhos já adultos. Uma inesperada relação amorosa, que parece oferecer ao protagonista um horizonte de libertação e felicidade pessoal, é tragicamente interrompida e será apenas um parêntese – uma trégua – em sua luta diária contra o tédio, a solidão e a passagem implacável do tempo.

“O Físico” ( )- Noah Gordon. Na Pérsia do século 11, jovem cristão que deseja se tornar físico se disfarça de judeu para poder estudar numa universidade que não permite seguidores do cristianismo. Noah Gordon é um escritor americano. Nasceu em 11 de novembro de 1926 em Worcester, no estado de Massachusetts. Seus romances falam sobre história da medicina, ética médica e mais recentemente começou a focar em temas relacionados à Inquisição e a herança cultural judia. Serviu no exército americano durante a Segunda Guerra Mundial. Após o fim da guerra entrou no curso pré-médico por pressão de seus pais, o qual cursou durante apenas um semestre, pedindo transferência para o curso de jornalismo. Se formou como jornalista em 1950. Atuou como editor de algumas revistas científicas e publicou o seu primeiro romance (Rabbi) em 1965.
“Os cavaleiros do Graal ( )- Luiz Galdino. As poucas lendas encantaram tanto as pessoas quanto a do Graal. As histórias sobre o cálice onde teria sido recolhido o sangue de Cristo Crucificado atravessaram os séculos. O sonho de encontrá-lo motivou aventuras reais, expedições, assim como livros e filmes. Nesta história, você vai conhecer como tudo começou, na Inglaterra, nos tempos do Rei Arthur e dos cavaleiros da Távola redonda. Três heróicos cavaleiros andantes saem em busca do Graal. A missão os fará correr perigos. Mas do que nunca precisarão tanto da habilidade com as armas quanto da fé e da força de seus corações. Luiz de Alvarenga Galdino (Caçapava / SP, 17 de julho de 1940) começou escrevendo livros para adultos. Já havia publicado um romance e um volume de contos quando estreou na literatura infanto-juvenil. Sua obra soma-se mais de quarenta títulos, que inclui ficção para adultos, novelas infanto-juvenis e obras de não-ficção (ensaios sobre História e Pré-história brasileiras). Esses livros conquistaram quase trinta premiações, entre as quais o Prêmio Literário Nacional do Instituto Nacional do Livro (DF), Prêmio Nacional do Clmio Jabuti, além de alguns no exterior – México, Alemanha, Estados Unidos e Itália.

“Ponteios da Madrugada” ( 2010)- Francisco Moura Campos. ‘Ponteios da Madrugada’ é um livro lúdico que brinca e propõe ao leitor se tornar cúmplice de viagens, seja no mais completo vazio da poesia, seja na inspiração infantil. Francisco Campos propõe outras viagens, com o simples objetivo de se admirar da vida, seja em Salvador ou no Jardim Botânico. O próprio autor divide sua obra em seis espaços da memória. Francisco Moura Campos (Antonio Francisco Carvalho Moura Campos) nasceu em Botucatu, São Paulo. É formado em Engenharia Civil, pela Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo e pós-graduado em Engenharia Sanitária pela Faculdade de Higiene e Saúde Pública – Universidade de São Paulo. Paralelamente à atividade como engenheiro, foi editor de poesia e lançou vários poetas pela Editora Metrópolis (Chico Moura / João Scortecci Editores), da qual foi sócio diretor em 1986. Durante anos trocou experiências literárias com Carlos Drummond de Andrade. Participa ativamente, há trinta e cinco anos, da vida cultural de São Paulo.
“Assassinato na Casa do Pastor” (1930 )- Agatha Christie. St. Mary Mead. Um pacato vilarejo onde há quinze anos não ocorre um homicídio e onde as pessoas discutem a vida alheia tomando chá. Quando um sangrento crime acontece em plena casa do pastor, o alvoroço é grande. O arrogante inspetor Slack é escalado para investigar o caso. O mistério também intriga uma discreta moradora que gosta de jardinagem e de observar pássaros de binóculo, mas cujo principal hobby é o estudo do comportamento humano: Miss Marple. A estreia da sagaz velhinha, o aparecimento de personagens inusitados e a engenhosidade da trama fazem deste romance de 1930 um dos clássicos de Agatha Christie. Dame Agatha Mary Clarissa Christie DBE (nascida Miller; Torquay, 15 de setembro de 1890 / Wallingford, 12 de janeiro de 1976), mundialmente conhecida como Agatha Christie, uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros. Os livros de Christie são os mais traduzidos de todo o planeta, encontrando-se pelo menos em 103 idiomas diferentes. Venderam mais de 4000 milhões no total e são superados apenas pela Bíblia. Conhecida como “Duquesa da Morte”, “Rainha do Crime”, dentre outros títulos, criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros. Agatha Christie escreveu também sob o pseudônimo de Mary Westmacott.

“A consciência de Zeno” (1923) Ítalo Svevo. Já no fim da vida, Zeno Cosini, um bem-sucedido empresário de Trieste (norte da Itália), decide fazer um balanço de suas experiências no divã de um analista. Ali, deitado no estreito sofá, ele começa a se dar conta de que toda a sua história, passada e presente, se compõe de pequenos fracassos: o casamento com uma mulher que ele não escolheu, o trabalho que não lhe agradava, as tentativas falhadas de parar de fumar ou de simplesmente mudar de rumo, ter outro destino. A lenta escavação dos fatos e das impressões pela memória é então submetida à visão implacável, irônica e às vezes hilariante de Zeno – que assim, de certa forma, consegue libertar-se da “doença”, mas não de suas neuroses. Imediatamente aclamada por autores do porte do romancista James Joyce e do poeta Eugenio Montale, esta obra-prima de Italo Svevo põe do avesso as distinções entre sanidade e loucura, sucesso e derrota, ao mesmo tempo em que expõe ao ridículo os valores da moral burguesa. Valendo-se de recursos próprios da psicanálise, como a livre associação de idéias, o romance faz ainda uma sátira da ciência criada por Freud – de quem Svevo, aliás, foi tradutor. Italo Svevo, pseudônimo de Aron Hector Schmitz, nome depois italianizado para Ettore Schmitz (Trieste, 19 de dezembro de 1861 — Motta di Livenza, 13 de setembro de 1928), escritor e dramaturgo italiano, quinto dos oito filhos de uma abastada família judia originária da Alemanha.
“Carol” (2006)- Patricia Highsmith. Therese Believet vê Carol Aird pela primeira vez em uma loja de departamentos de Nova York, onde trabalha como vendedora. Carol está escolhendo um presente de Natal para a filha e resplandece numa aura de perfeita elegância. A vida suburbana de Carol é tão imbecilizante quanto o emprego de Therese, e ambas partem para uma jornada de erotismo e amor. Se esse caminho será sem volta só lendo o livro para descobrir. Patricia Highsmith (Fort Worth, Texas, 19 de Janeiro de 1921 – Locarno, Suíça, 4 de Fevereiro de 1995), escritora norte-americana famosa pelos seus thrillers criminais psicológicos. Iniciou a carreira na década de 1940, escrevendo roteiros para histórias quadrinhos para editora Nedor, sobretudo as do super-herói Black Terror. Tornou-se mundialmente famosa por “Strangers on a Train”, que teve já várias adaptações para cinema, sendo a mais famosa dirigida por Alfred Hitchcock em 1951, e pela série Ripliad com a personagem Thomas Ripley. Escreveu também muitas histórias curtas, frequentemente macabras, satíricas ou tingidas de humor negro.

“Viúva por unm ano” (2000)- John Irving. Ruth Cole tem uma personalidade complexa e contraditória que, mesmo longe de ser uma pessoa convencional e simpática, é uma personagem que dificilmente será esquecida. Sua história é contada em três partes, cada uma delas focada em um período crítico de sua vida, quando a encontramos pela primeira vez, no verão de 1958, é apenas uma garotinha de quatro anos em Long Island. Mais de três décadas depois, no outono de 1990, uma nova janela é aberta sobre sua vida. Ruth é, nesse momento, uma mulher divorciada com uma carreira literária muito mais bem resolvida que seus relacionamentos amorosos, pois ao longo dos anos ela acumulou boa razões para desconfiar de todos os homens. O desfecho ocorre em 1995, quando, aos 41 anos de idade, Ruth – então mãe e viúva – está prestes a se apaixonar pela primeira vez. Tão bem-humorado como perturbador, é uma história de amor com uma assustadora força emocional. Um grande romance sobre a passagem do tempo e a inexorabilidade da dor. John Winslow Irving (Exeter (Nova Hampshire, 2 de março de 1942) nascido como John Wallace Blunt Jr., é um romancista norte-americano, autor de best-sellers e vencedor do Óscar como roteirista. Irving foi aclamado depois do sucesso internacional de “The Word According to Garp”, em 1978. Todos os romances de Irving, como “The Cider House Rules” e “O filho de Deus vai pra guerra”, tornaram-se beste-sellers e muitos foram adaptados para o cinema.
“Do Amor” (1820) – Sthendal- De onde surge o amor? O que transforma um sentimento de simpatia numa paixão avassaladora? O que acontece com quem é presa de tal fenômeno? E qual o papel do ciúme? Partindo de tais questionamentos e de sua própria história pessoal (mais especificamente uma desilusão amorosa), Stendhal “Do amor”, a um só tempo uma fisiologia da paixão e uma confissão íntima. Dois anos depois seria publicado o livro, contendo a idéia que se tornaria célebre da ‘cristalização amorosa’ – a pessoa apaixonada cristaliza-se, isto é, fica paralisada, perde a habilidade de agir e raciocinar, sobretudo em presença do ser amado. Em 1818, Stendhal, que vivia então em Milão, havia sido apresentado a Matilde Dembowski, beldade lombarda casada com um oficial do exército polonês. Matilde, que era conhecida como uma mulher virtuosa e de fibra, não perdoou o escritor quando este, apaixonado, seguiu-lhe numa viagem ao interior da Itália, comprometendo sua reputação. O rompimento deixou Stendhal arrasado. Por isso Matilde, embora nem sempre nomeada, faz-se sentir inúmeras vezes em ´Do amor´ e das diversas fases dessa doença (como o próprio autor chamou o livro certa vez). Também nesta obra, apesar de romântico, Stendhal mostra-se um precursor do feminismo, ao abordar as relações espinhosas entre sexo, moral e religião. Um livro, tal como o sentimento, para ser desfrutado em todo o seu esplendor e em toda sua complexidade. Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal (23 de janeiro de 1783 / 23 de março de 1842) foi um escritor francês reputado pela fineza na análise dos sentimentos de seus personagens e por seu estilo deliberadamente seco. O reconhecimento da obra de Stendhal, como ele mesmo previu, só se iniciou cerca de cinquenta anos após sua morte, ocorrida em Paris.

“Manuscrito encontrado em Accra” (2012) – Paulo Coelho- 14 de julho de 1099. Enquanto Jerusalém se prepara para a invasão dos cruzados, um grego conhecido como Copta convoca uma reunião com os jovens e velhos, homens e mulheres da cidade. A multidão formada por cristãos, judeus e muçulmanos chega à praça achando que irá ouvir uma preleção sobre como se preparar para o combate, mas não é isso que o Copta tem a lhe dizer. Tudo indica que a derrota é iminente, mas o grego só quer instigar as pessoas a buscarem a sabedoria existente em sua vida cotidiana, forjada a partir dos desafios e dificuldades que têm de enfrentar. O verdadeiro conhecimento, acredita, está nos amores vividos, nas perdas sofridas, nos momentos de crise e de glória e na convivência diária com a inevitabilidade da morte. Na tradição de O Profeta, de Khalil Gibran, o Manuscrito encontrado em Accra, de Paulo Coelho, é um convite à reflexão sobre nossos princípios e nossa humanidade. “Ame. Não falo aqui apenas do amor por outra pessoa. Amar significa estar disponível para os milagres, para as vitórias e derrotas, para tudo o que acontece durante cada dia que nos foi concedido caminhar sobre a face da Terra.” Nascido no Rio de Janeiro em 26 de agosto de 1947, Paulo Coelho, escritor, letrista e jornalista, ocupa as primeiras posições no ranking dos livros mais vendidos no mundo. Vendeu, até hoje, um total de 100 milhões de livros , em mais de 150 países , tendo suas obras traduzidas para 66 idiomas e sendo o autor mais vendido em língua portuguesa de todos os tempos , ultrapassando até mesmo Jorge Amado, cujas vendas somam 55 milhões de livros A data do lançamento de “Manuscrito Encontrado em Accra”, em 25 de junho de 2012, coincidiu com o 25° aniversário da publicação de seu livro “O Diário de um Mago”.
A Força da idade (1960) Simone de Beauvoir. Neste livro, Simone de Beauvoir faz um retrato de sua época e traduz motivações e inspirações que a levaram a escrever suas primeiras obras. Ela também conta sobre o cotidiano da intelectualidade de esquerda francesa daquela época.Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (Paris, 9 de janeiro de 1908 — Paris, 14 de abril de 1986), escritora, filósofa existencialista e feminista, Escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia.

“Maldição eterna” (1983)- Manuel Puig. Maldição eterna a quem ler estas páginas, de Manuel Puig, é o encontro amargo de dois homens sós em Nova Iorque. O argentino enfermo e o norte-americano, que dele cuida, têm muito mais em comum do que a impossibilidade de comunicação entre os habitantes das grandes cidades: a ausência da mulher que ambos esperam, rechaçaram ou perderam para sempre. Juan Manuel Puig Delledonne (General Villegas, 28 de dezembro de 1932 — Cuernavaca, 22 de julho de 1990), escritor argentino de leitura muito apreciada em seus país e no Brasil. Em 1981 Puig transferiu-se para o Rio de Janeiro e adaptou “O beijo da mulher aranha” para o cinema, outra área que lhe era tamnbém muito familiar. É principalmente graças a este filme brasileiro, de 1985, dirigido por Héctor Babenco, que a obra do escritor ganhou notoriedade mundial. No filme, Sônia Braga faz o papel da Mulher Aranha; Valentín foi interpretado por Raul Julia, e William Hurt , Molina, em atuação magistral, que lhe rendeu o Oscar de melhor ator, em 1985. O livro foi igualmente adaptado para o teatro musical, e o próprio Puig adaptou-o também para o teatro.Na mesma época, escreveu, em língua portuguesa, o musical “Gardel, uma lembrança”.
“História do Olho” (1928)- Georges Bataille. Publicado em 1928, este texto de Georges Bataille inscreve-se definitivamente na história literária do século 20. A novela acompanha as descobertas, feitos e extravagâncias sexuais do narrador e de sua amiga Simone, dois jovens que vivem magicamente à margem da censura adulta, percorrendo um cenário de sonhos. O livro faz da história libertina um veículo de revelações sobre o corpo, a vida e a morte. Edição enriquecida por ensaios assinados por três personalidades revolucionárias da literatura no século passado – Leiris, Barthes e Cortázar. Georges Bataille (Puy-de-Dôme, 10 de setembro de 1897 / 8 de julho de 1962), escritor francês, cuja obra se enquadra tanto no domínio da Literatura como no campo da Antropologia, Filosofia, Sociologia e História da Arte. O erotismo, a transgressão e o sagrado são temas abordados em seus escritos.

“Fausto” (1808)- Wolfgang Goethe. Fausto é um poema trágico do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, dividido em duas partes. Está redigido como uma peça de teatro com diálogos rimados, pensado mais para ser lido que para ser encenado. É considerado uma das grandes obras-primas da literatura alemã. A criação da obra ocupou toda a vida de Goethe, ainda que não de maneira contínua. A primeira versão foi composta em 1775, mas era apenas um esboço conhecido como Urfaust (Proto-Fausto). Outro esboço foi feito em 1791, intitulado Faust, ein Fragment (Fausto, um fragmento), e também não chegou a ser publicado. A versão definitiva só seria escrita e publicada por Goethe no ano de 1808, sob o título “Fausto, uma tragédia”. A problemática humana expressada no Fausto foi retomada a partir de 1826, quando ele começou a escrever uma segunda parte. Esta foi publicada postumamente sob o título de “Fausto. Segunda parte da tragédia”, em cinco atos, em 1832.O livro do poeta trata da história de Fausto, o homem que faz pacto com o diabo. Ele começa com o personagem principal lamentando-se sobre o vazio que carrega dentro de si, apesar do vasto conhecimento que ele tem. Por isso, Fausto procura o lado espiritual como os mistérios da vida e magia O autor, .Johann Wolfgang von Goethe (Frankfurt, 28 de agosto de 1749 — Weimar, 22 de março de 1832) escritor e pensador que também fez incursões pelo campo da ciência. Como escritor, Goethe foi uma das mais importantes figuras da literatura alemã e do Romantismo europeu, nos finais do século 18 e inícios do século 19. Juntamente com Friedrich Schiller foi um dos líderes do movimento literário romântico alemão Sturm und Drang. De sua vasta produção fazem parte: romances, peças de teatro, poemas, escritos autobiográficos, reflexões teóricas nas áreas de arte, literatura e ciências naturais. Além disso, sua correspondência epistolar com pensadores e personalidades da época é grande fonte de pesquisa e análise de seu pensamento. Através do romance “Os Sofrimentos do Jovem Werther”, Goethe tornou-se famoso em toda a Europa no ano de 1774. Mais tarde, com o amadurecimento de sua produção literária, e influenciado pelo também escritor Friedrich Schiller, Goethe se tornou o mais importante autor do Classicismo de Weimar. Goethe é até hoje considerado o mais importante escritor alemão, cuja obra influenciou a literatura de todo o mundo.
“Eragon” (2005)- Christopher Paolini. “Eragon” é um livro escrito pelo escritor norte-americano Christopher Paolini. Trata-se do primeiro livro do Ciclo da Herança, anteriormente conhecida como Trilogia da Herança. Foi originalmente publicado pelo próprio autor. Depois foi publicado pela editora Alfred A. Knopf Publishing, tornando-se a partir daí um best-seller. Até 2005, Eragon já havia vendido cerca de 4 milhões de exemplares, em 38 países mundialmente1 .Embora tivesse concebido inicialmente as aventuras do Cavaleiro do Dragão Eragon em três volumes, o autor admitiu que, ao escrever aquele que seria o último volume, deu-se conta de que não conseguiria terminar a saga e responder a todas as questões deixadas nos dois primeiros títulos e, portanto, concluirá os passos do seu herói em mais um volume além do previsto e, assim, a Trilogia tornou-se o Ciclo da Herança. A história começa quando Eragon encontra na floresta uma pedra azul polida, acredita que teve sorte: poderá comprar carne para a família. Mas após lhe terem dito que a pedra não tinha valor, nasce dela um dragão azul, a que chama Saphira. Christopher Paolini (Los Angeles, 17 de novembro de 1983) é um escritor de ascendência italiana de literatura fantástica e ficção. Ficou mundialmente famoso por essa série, dividida em quatro volumes, que já vendeu cerca de 25 milhões de exemplares mundialmente, em cerca de 41 países em que a obra foi publicada.

“Eu gosto tanto de você” (2003 – Leila Rentroia Iannone. O padre Thomas vai passar a noite de Natal junto com as crianças abandonadas que vivem na praça da Sé. São várias crianças de diferentes faixas etárias, sofridas e famintas, que se envolvem com drogas e assaltos. Uma delas, Madá, gosta muito do padre mas não consegue dizer isso. Um rapaz, Gibi, procura por sua amante e ameaça espancar ou matar os meninos para dizerem onde ela está. Leila Rentroia Iannone é uma escritora paulistana.
“Contos” – Jack London. Um dos maiores escritores sociais estadunidenses, London tem uma profunda simpatia pelos oprimidos e uma grande indignação contra a opressão. Acreditava na “singularidade do indivíduo, como valor acima de todos os outros”. Nesta coletânea, temos textos que retratam o ser humano na sua dimensão de singularidade e que o insere no convívio social, abordando as questões que são também de nossa existência, do sentido de nossas ações, das nossas escolhas na vida. Jack London era o pseudônimo de John Griffith Chaney (São Francisco, 12 de janeiro de 1876 / Califórnia, 22 de novembro de 1916), autor, jornalista e ativista social, pioneiro no que era, então, o novo mundo das revistas comerciais de ficção, tendo sido um dos primeiros romancistas a obter celebridade mundial somente com as suas histórias, além de uma grande fortuna. Dentre as suas obras mais conhecidas, estão “Chamado selvagem”, “Antes de Adão”, “Caninos Brancos” e “O lobo do mar”.

“Nexus” (1960)- Henry Miller. Publicada entre 1949 e 1960, a trilogia da Crucificação Rosada é uma ficção bastante autobiográfica. Ambientados nos anos 1920 – os últimos da vivência americana de Miller, antes de sua partida para a Europa -, “Sexus”, “Plexus” e “Nexus” focalizam a organização da vida do protagonista/autor em torno de relações eróticas e seu intenso debate interno sobre a criação artística. “Nexu”s, o terceiro dos três volumes, organiza esse acúmulo de experiências, sentimentos e idéias. Aqui ganham clareza tendências e noções “alternativas” que se espalhariam pelo mundo a partir do final da década de 60: o interesse pela arte e pela filosofia oriental; o desprezo pelas convenções pequeno-burguesas; as tentativas de síntese metafísica reunindo o radicalismo de Nietzsche, a concepção da história de Spencer, as experimentações narrativas e os impasses religiosos de Dostoiévski, que o autor aponta como suas principais influências. Mesmo circulando de maneira clandestina, a obra de Henry Miller chamou a atenção de contemporâneos como Ezra Pound e T. S. Eliot. Nos anos 60, com os livros liberados nos Estados Unidos, Miller foi definitivamente consagrado como um dos maiores prosadores de língua inglesa.Henry Valentine Miller (Manhattan, New York, 26 de dezembro de 1891 – Los Angeles, 7 de junho de 1980), escritor norte-americano. Seu estilo é caracterizado pela mistura de autobiografia com ficção. Muitas vezes lembrado como escritor pornográfico, escreveu também livros de viagem e ensaios sobre literatura e arte. O autor foi homenageado pelo célebre crítico Otto Maria Carpeaux em prefácio para o livro “O Mundo do Sexo”, editora Pallas 1975, Rio de Janeiro. Uma de suas amantes foi a escritora Anais Nin. Há um filme ficcional sobre o período da vida em que eles se conheceram, “Henry and June”, baseado nos diários de Anaïs.
“Madame Oráculo” ( 1976 ) Margaret Atwood. Quem nunca desejou reinventar sua vida? Pois Madame Oráculo, terceiro romance na carreira profícua da canadense Margaret Atwood, conta a história de Joan Foster, uma autora de romances góticos que utiliza o pseudônimo Louisa K. Delacourt. Nem mesmo seu marido, o enfadonho Arthur, desconfia de sua dupla identidade. A trama de Madame Oráculo se dá entre o Canadá e a Europa, cenários em que as muitas mutações sofridas por Joan Foster são apresentadas aos leitores. E é através desta longa ? mas divertida ? jornada, que Atwood traça um retrato de uma mulher que não pôde realizar quase que a totalidade de seus projetos, mas que, ainda assim, continua a se recriar em busca do tal sentido profundo da existência. Nem que seja em uma pequena vila italiana com o sugestivo nome de…Terremoto. Margaret Eleanor “Peggy” Atwood (Ottawa, 18 de novembro de 1939), escritora canadense, romancista, poetisa, ensaísta e contista, que foi reconhecida com inúmeros prêmios literários internacionais importantes. Recebeu a Ordem do Canadá, a mais alta distinção em seu país.

“O chamado do Cuco” (2013)- Robert Galbraith. Um mistério elegante e emocionante impregnado da atmosfera de Londres – das ruas silenciosas de Mayfair aos pubs entocados do East End e à agitação do Soho – “O Chamado do Cuco” é um livro extraordinário, do autor Robert Galbraith (pseudônimo de J. K. Rowling). Apresentando Cormoran Strike, este é um romance policial clássico na tradição de P.D. James e Ruth Rendell, e marca o início de uma singular série de mistério. Joanne “Jo” Rowling (Yate, 31 de julho de 1965), também conhecida como J. K. Rowling, nome com o qual assina as suas obras, ou pelo seu nome de casada, Joanne Murray, escritora inglesa de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter, e de três outros pequenos livros relacionados a Harry Potter. .
“Na Selva Indiana” (1970)- Kenneth Anderson. Narrativa das aventuras vividas pelo autor em meio à selva, em busca das grandes feras que aterrorizavam os moradores locais.Kenneth Anderson (1910-1974), escritor britânico nascido na Índia e caçador , que escreveu livros sobre suas aventuras nas selvas do sul da Índia .Kenneth Anderson era de uma família escocesa que se estabeleceu na Índia por seis gerações. Seu pai (Douglas Stewart Anderson) foi superintendente da FCMA em Poona , Maharastra e lidou com os salários pagos ao pessoal militar, tendo um título honorário de capitão. Seu pai tinha um rifle, era caçador de aves aquáticas, e isso influenciou a decisão de Anderson para se tornar também caçador.

“O Bastião Albanês” (1990)- Bernardo Joffly. Estamos em 1990. Todo o planeta foi reocupado pelo capitalismo… Todo? Não! Um pequeno país, que lembra fatalmente os quadrinhos de “Asterix”, resiste ao invasor e teima na utopia socialista.”O Bastião Albanês” é um relato em primeira mão: o carioca Bernardo Joffily, 39, que viveu cinco anos em Tirana, retorna à terra de Enver Hodxha e percorre os Bálcãs numa missão de bisbilhotice. Entrevista Ismael Kadaré, o romancista albanês que virou moda em Paris. Relata a “crise das embaixadas”, que foi manchete no mundo inteiro. Conta o que muda e o que permanece na política e na economia do último bastião socialista da Europa.Bernardo Joffily (Rio de Janeiro, 20 de outubro de 1950) é um jornalista carioca. Foi editor do portal www.vermelho.org.br de 2002 a 2009. É também autor do atlas histórico brasileiro “IstoÉ Brasil 500 anos” (1998) e da agenda Brasil outros 500 (2000). Na juventude participou da resistência à ditadura, sendo vice-presidente da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) em 1968-1970. Filiou-se ao PCdoB em 1973 e foi eleito para o Comitê Central deste partido em 2005. Trabalhou como radialista na Rádio Tirana (1974-1979) e foi chefe de redação do semanário Tribuna da Luta Operária (1979-1987). Em março de 2002 ajudou a fundar o Vermelho, tido como o maior site .org brasileiro. Tem também traduzido obras do inglês, francês, espanhol, italiano e em especial da obra do romancista Ismail Kadaré, do albanês.
“O beijo da mulher aranha (1976)- Manuel Puig. Considerado o melhor livro de Manuel Puig, “O Beijo da Mulher-Aranha”, publicado em 1976, é um pungente e sensível mergulho no relacionamento de um preso político, Valentin, com seu companheiro de cela homossexual, Molina, acusado de corromper menores. É a Quarta publicação do escritor argentino e também seu momento de completa maturidade literária. A adaptação teatral da obra, em agosto de 1981, chegou aos palcos brasileiros no momento em que o livro, em sua oitava edição, completava quase cinquenta semanas nas listas dos mais vendidos no país. Agora, em sua 16a edição é relançado pela José Olympo.

“O Desafio Mundial” ( 1980 )- Jean Jacques / Servan Schreiber. Reflexões de um autor que antecipou as conseqüências para o mundo do poder do cartel do petróleo, do desenvolvimento tecnológico do Japão e do início do fim da Guerra Fria. Vencedores e perdedores na nova ordem político-econômica mundial .O escritor francês Jean-Jacques Servan-Schreiber, também conhecido como JJSS (13 de Fevereiro de 1924, Paris/7 de Novembro de 2006) ,era também jornalista e político. Foi fundador do semanário L’Express.
“Absalão, Absalão! (1936) William Faulkner. O livro narra o mal que perpassa quatro gerações da família do protagonista Thomas Sutpen. O condado de Yoknapatawpha, localizado na cidade imaginária de Jefferson no sul do Estados Unidos, é o microcosmo criado por Faulkner onde os embates e desencontros da trajetória de Sutpen tornam-se espelho da tragédia do homem contemporâneo. William Cuthbert Faulkner (New Albany, 25 de setembro de 1897 / Byhalia, 6 de julho de 1962) é considerado um dos maiores escritores estadunidenses do século 20. Recebeu o Nobel de Literatura de 1949. Posteriormente, ganhou o National Book Awards em 1951, por Collected Stories e em 1955, pelo romance “Uma Fábula”. Foi vencedor de dois prêmios Pulitzer, o primeiro em 1955 por “Uma Fábula” e o segundo em 1962 por “Os Desgarrados”.

Cinzas do Norte” (2005)- Milton Hatoum. “Cinzas do Norte” foi o terceiro romance de Milton Hatoum a ganhar o Jabuti, conceituado prêmio brasileiro de literatura, publicado em (2005). Milton usa como pano de fundo de suas obras o cotidiano de nossas cidades. Seja em Manaus, Rio de Janeiro ou Londres, as paixões, os conflitos e a angústia humana. “Cinzas do Norte” é uma viagem aos anos iniciais da ditadura militar no Brasil, implantação da Zona Franca de Manaus e criação do bairro da Cidade Nova, retratados pela personagem Mundo e sua arte, e ainda, as relações conflitantes entre cultura e progresso, regionalismo e provençalismo, estudantes e militares. A influência de Gustave Flaubert na obra de Hatoum é marcante. Mundo, personagem principal, é uma alegoria do exílio. Milton Hatoum (Manaus, 19 de agosto de 1952), escritor, tradutor e professor, é considerado um dos grandes escritores vivos do Brasil. Descendente de libaneses, ensinou literatura na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e na Universidade da Califórnia em Berkeley. Escreveu quatro romances: “Relato de um Certo Oriente”, “Dois Irmãos”, “Cinzas do Norte” (esse último vencedor do Prêmio Portugal Telecom de Literatura e todos os três primeiros ganhadores do Prêmio Jabuti de melhor romance) e “Órfãos do Eldorado”. Seus livros já venderam mais de 200 mil exemplares no Brasil e foram traduzidos em oito países, como a Itália, os Estados Unidos, a França e a Espanha. Hatoum costuma em suas obras falar de lares desestruturados com uma leve tendência política.
“O sol também se levanta” (1927)- Ernest Hemingway. O livro retrata o cotidiano de um grupo de expatriados boêmios, ingleses e norte-americanos, após o término da Primeira Guerra Mundial. A ação se desenrola nas cidades de Paris e Pamplona, durante as Festas de São Firmino. O estadunidense Jacob Barnes é o protagonista e narrador da história. Conhecido como Jake, ele trabalha como repórter em Paris. Jake volta impotente da guerra e acaba se apaixonando por Lady Brett Ashley, mulher de personalidade fútil, que trata os homens como simples objetos e envolve-se com vários deles, apesar de ser comprometida. Hemingway criou tipos humanos complexos representando assim uma geração contaminada pela ironia e pelo vazio diante da vida, com seus valores morais destruídos pela guerra e irremediavelmente perdidos. Temas como a solidão e a morte, os preferidos do escritor, são explorados de forma brilhante. Escrito originalmente em 1926 e publicado em 1927, “O sol também se levanta” foi o primeiro romance de Ernest Hemingway, sendo considerado por muitos como sua obra mais refinada em termos de técnica literária.

“O legado de Madalena” (2005)- Laurence Gardner. Prostituta arrependida? Ou uma mulher cuja verdadeira identidade poderia fazer ruir os alicerces do Cristianismo? A obra histórico-investigativa de Laurence Gardner a respeito dos arquivos secretos e da linhagem de Jesus e Maria Madalena começou com “A Linhagem do Santo Graal – A verdadeira história do casamento de Maria Madalena e Jesus Cristo” – um best-seller no mundo todo, lançado no Brasil pela Madras Editora. Desde então, outro campeão de vendas, o romance “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, despertou um novo debate sobre a vida misteriosa de Madalena. Laurence Gardner (17 de maio de 1943 – 12 de agosto de 2010) , escritor e conferencista na ” história alternativa “gênero de pesquisa.O primeiro livro de Laurence Gardner “Linhagem do Santo Graal” foi publicado em 1996. Ele usou seus livros propondo várias teorias, incluindo a crença de que Jesus e Maria Madalena tinham se casado e tido filhos, cujos descendentes incluíram Rei Arthur e a Casa de Stuart . Em “Segredos Perdidos da Arca Sagrada” , ele afirmou que a Arca da Aliança era uma máquina para a fabricação de “ouro monoatômico” – um suposto elixir que poderia ser usado para prolongar a vida. Seus livros também incluiu teorias sobre a Maçonaria , a Ordem dos Templários , o Santo Graal e conexões propostos entre ateismo e judaísmo .
“Um grito no escuro” (1988)- John Bryson. O ano de 1980 foi marcado por uma tragédia em M. T. Isa, Estado australiano de Queensland. O pastor adventista Michael e sua esposa Lyndi Chamberlain saem de férias com seus filhos Aldam, Reagan e Azaria. À noite, no acampamento em Ayers Rock (a maior rocha do mundo), Lyndi vê sua filha Azaria, de dois meses, ser atacada e levada por uma espécie de cão selvagem. Michael e Lyndi, desesperados, saem à procura do bebê, contando com a ajuda de outros acampantes e da polícia. Em vão. O corpo não é encontrado e a imprensa noticia o fato de maneira sensacionalista, criando boatos sobre sacrifícios e cultos estranhos. A família Chamberlain faz declarações à imprensa que as distorce, transformando-as em acusações. Lyndi acaba presa, condenada por assassinato. Oito anos depois do desaparecimento de Azaria, Michael e Lyndi são inocentados. Esta história acabou rendendo um livro , “Grito no escuro”, que foi adaptado num filme dirigido por Fred Schepisi: “Um Grito no Escuro”. O autor, .John Bryson (nascido em 25 de dezembro de 1935 em Melbourne , Austrália ), ex- advogado, é autor de obras de ficção , biografia e não-ficção. Este livro é a sua obra mais conhecida.

“O Pianista” (1998) – Władysław Szpilman. Władysław Szpilma um famoso pianista judeu-polonês que trabalha na rádio de Varsóvia, vê seu mundo ruir com o começo da Segunda Guerra Mundial e a Invasão da Polônia em 1 de setembro de 1939. Após a estação de rádio ser bombardeada pelos alemães, Szpilman vai para casa e descobre que o Reino Unido e a França declararam guerra contra a Alemanha Nazista. Ele e sua família se alegram achando que a guerra vai acabar logo. Quando a SS assume o controle de Varsóvia após a saída da Wehrmacht, as condições de vida da população judia rapidamente se deterioram e seus direitos são gradualmente retirados: primeiro eles limitam a quantidade de dinheiro para cada família, depois eles devem usar faixas nos braços com a Estrela de Davi para serem identificados e, eventualmente, no Dia das Bruxas de 1940, eles são forçados a ir para o Gueto de Varsóvia. Lá eles enfrentam a fome, perseguição, humilhação e o medo sempre presente de morte e tortura. Os nazistas ficam cada vez mais sadistas e as famílias presenciam muitos horrores infligidos a outros judeus. O livro foi paras telas em filme do mesmo nome dirigido por Roman Polansky. Władysław Szpilman (Sosnowiec, 5 de dezembro de 1911 / Varsóvia, 6 de Julho de 2000) pianista polonês, autor de sua própria história, e de sua família na Segunda.Guerra Mundial. Nascido numa família judaica, trabalhou em Varsóvia como pianista para a rádio polaca (onde conheceu uma cantora e o seu marido ator) até a invasão da Polónia pela Alemanha em 1939. Com a Alemanha Nazista estabelecendo o gueto de Varsóvia, ele foi forçado a instalar-se ali com a família, tal como todos os que eram de ascendência judaica.
“Os Miseráveis” (1862)- Victor Hugo. “Os Miseráveis” é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas). Victor Hugo é também autor de “Os Trabalhadores do Mar” e “O Corcunda de Notre-Dame”, entre outras obras.A história passa-se na França do século 19 entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resulta, por cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert. Victor-Marie Hugo (Besançon, 26 de fevereiro de 1802 / Paris, 22 de maio de 1885), novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país.

“O Recurso do Método” (1974 ) – Alejo Carpentier. Ele é um homem refinado, tem residência em Paris, veste-se com requinte, é anfitrião de gosto irrepreensível. Assina os melhores jornais, gosta de ler bons escritores e cultiva a convivência com eles. Adora óperas e canto lírico, é consumado gastrônomo e homem de ação, tem profunda admiração pelo racionalismo cartesiano. Pena que ele seja um sanguinário ditador latino-americano. Neste romance pleno de ironia e sarcasmo, onde a invenção literária elevou a língua espanhola até limites insuspeitados, os temas de repressão e dos regimes ditatoriais, tão banalizados pela dura realidade da América Latina, estão reinventados e admiravelmente recriados pela imaginação poderosa do maior romancista de Cuba. Alejo Carpentier (Havana, 26 de dezembro de 1904 / Paris, 24 de abril de 1980), novelista, ensaísta e músico cubano. Filho de um arquiteto francês que dois anos antes se transferira para Cuba. Aos dezessete anos desistiu do estudo de arquitetura para tornar-se jornalista. Em 1928 foi preso por razões políticas, fugindo, com ajuda de intelectuais franceses, para a França onde ficou até 1939, quando retornou a Cuba para trabalhar no rádio. De 1945 até 1959 morou na Venezuela, regressando mais uma vez a Cuba, com a vitória da revolução, para dirigir a Editora Nacional. A partir de 1966 foii morar em Paris onde exerceu a função de ministro-conselheiro junto à Embaixada Cubana até 1980, quando morrue em abril. Sua literatura é frequentemente associada ao realismo fantástico.
“Caim & Abel (1987)- Jeffrey Archer. “Caim & Abel” trás a saga de dois homens (William Kane e Abel Rosnovski) apesar da história de vida deles serem super diferentes eles são parecidos!Por serem muito inteligentes, competentes e ambiciosos, mas entre eles há uma rivalidade.O fato é que os dois acabam cativando, e cada um tem suas razões o que nos leva a entender o motivo de seus atos. É uma trama extremamente bem construída, apresentando um panorama histórico das transformações da sociedade, dos costumes e da política no século 20. Enfim é uma história recheada de superações. O destino une seus caminhos e os dois, que tantos se odiaram durante a vida inteira, acabam aos poucos arrumando formas de se entenderem, agora se passarão a ser amigos, só descobrirão lendo o livro. Jeffrey Howard Archer, (Londres, 15 de abril 1940), político e escritor de grande sucesso da Inglaterra. Foi membro do Parlamento Britânico e deputado pelo Partido Conservador, recebeu um título não-transmissível em 1992. Sua carreira política, depois de ser alvo de muita controvérsia, terminou finalmente após a condenação por perjúrio e a sua consequente detenção.É casado com Mary Archer, uma cientista especializada em energia solar.

“Dizem por aí” (2013) Ali Cronin. Ashley é uma garota diferente da maioria que vemos por aí. Ela sabe o que quer e não se importa com a opinião dos outros. Diferente de todos da sua idade, ela não está tão preocupada com a faculdade, afinal para que se inscrever para algo que ela nem tem certeza do que quer? Ashley também nunca foi de ficar sonhando com o príncipe encantado, as coisas para ela funcionavam de uma maneira diferente: festas, diversão, bebidas e sexo sem compromisso. Tem coisa melhor? Ali Cronin, a autora, trabalhou em inúmeras revistas inglesas para adolescentes e foi responsável pelo site jovem da BBC antes de se dedicar totalmente à escrita. É autora de “Skins”, livro baseado na famosa série de TV.
“Cartas à Milena” ( 1952)- Franz Kafka. “Cartas à Milena” é um livro com algumas cartas de Franz Kafka para Milena Jesenská de 1920 até 1923. As cartas que foram publicadas originalmente em alemão em 1952 como Briefe an Milena, foram editadas por Willy Haas, que decidiu apagar algumas passagens que este considerou que poderiam causar sofrimento à algumas pessoas que ainda viviam na época. A coleção de cartas foi publicada pela primeira vez em língua inglesa pela Schocken Books em 1953. Uma nova edição alemã, restaurando as passagens que Haas havia apagado, foi publicada em 1986. Esta edição inclui algumas cartas de Milena para Max Brod. Franz Kafka (Praga, 3 de julho de 1883 / Klosterneuburg, 3 de junho de 1924), escritor tcheco, autor de romances e contos, considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século 20. A maior parte de sua obra, como “A Metamorfose”, “O Processo” e “O Castelo”, está repleta de temas e arquétipos de alienação e brutalidade física e psicológica, conflito entre pais e filhos, personagens com missões aterrorizantes, labirintos burocráticos e transformações místicas.

“As Formigas”(1991)- Bernard Werber. Cem milhões de anos antes de nós, elas já estavam presentes, espalhadas em legiões, cidades e impérios por toda a superfície da Terra. Criaram uma civilização paralela, construíram verdadeiros reinos, inventaram as mais sofisticadas armas, conceberam uma completa arte da guerra e da política, que até hoje não conseguimos igualar, dominaram uma espantosa tecnologia. Tiveram os seus próprios Átila, Cristóvão Colombo, Júlio César, Maquiavel e Leonardo da Vinci. Está próximo o grande dia das formigas. Este romance, diferente de qualquer outro, nos diz o porquê e nos mergulha, de maneira impressionante, num universo de crimes, monstruosidades e guerras sem precedentes. Para além da imaginação, permite que se penetre no mundo dos infraterrestres. Então, olhe onde pisa. Tendo lido “As Formigas”, talvez você nunca mais veja a realidade da mesma maneira.Bernard Werber (nascido em 18 de setembro de 1961 em Toulouse ) é um escritor de ficção científica francês ativo desde a década de 1990. Apesar de ter apenas o seu primeiro livro disponível em inglês, a obra de Bernard Werber foi traduzida em mais de trinta línguas, e reúne filosofia, espiritualidade, ficção científica, suspense, ciência, biologia, mitologia, consciência e muito mais assuntos nessas linhas.
“Memórias de minhas putas tristes” ( 2004)- Gabriel García Márquez. “No ano que completei noventa anos, quis presentear-me com uma noite de amor louco com uma adolescente virgem”. E é assim, sem rodeios, que Gabriel García Márquez nos apresenta a história deste velho jornalista que escolhe a luxúria para provar a si mesmo, e ao mundo, que está vivo. Primeira obra de ficção do autor colombiano em dez anos, “Memória de Minhas Putas Tristes” desfia as lembranças de vida desse inesquecível e solitário personagem em mais um vigoroso livro de Gabriel García Márquez. O leitor irá acompanhar as aventuras sexuais deste senhor, narrador dessas memórias, que vai viver cerca de “cem anos de solidão” embotado e embrutecido, escrevendo crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano, dando aulas de gramática para alunos tão sem horizontes quanto ele, e, acima de tudo, perambulando de bordel em bordel, dormindo com mulheres descartáveis, até chegar, enfim, a esta inesperada e surpreendente história de amor. Escolhido o presente, ele segue para o prostíbulo de uma pitoresca cidade e ao ver a jovem de costas, completamente nua, sua vida muda imediatamente. Quando acorda ao lado da ainda pura ninfeta Delgadina, o personagem ganha a humanidade que lhe faltou enquanto fugia do amor como se tivesse atrás de si um dos generais que se revezaram no poder da mítica Colômbia de Gabriel García Márquez. Agora que a conheceu, ele se vê à beira da morte. Mas não pela idade, e sim por amor. Para uns, “Memória de Minhas Putas Tristes” trata-se de uma reflexão romanceada sobre o amor na terceira idade. Para outros, é um hino de louvor à vida e, por extensão, ao amor, já que um não existe sem o outro no imaginário do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. Sempre sublime, Gabriel García Márquez presenteia-nos com esta jóia narrativa repleta de sabedoria, memória e bom humor, que confere ainda mais brilho à sua genialidade literária. Gabriel José García Márquez (Aracataca, 6 de março de 1927 — Cidade do México, 17 de abril de 2014), escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. Considerado um dos autores mais importantes do século 20, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas. Foi laureado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado “Cem Anos de Solidão”. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e viveu até a morte no México. Era pai do cineasta Rodrigo García.

“As Flores do Mal” (1857)- Charles Baudelaire. Livro considerado um marco da poesia moderna e simbolista. “As Flores do Mal” reúnem, de modo exemplar, uma série de motivos da obra do poeta: a queda; a expulsão do paraíso; o amor; o erotismo; a decadência; a morte; o tempo; o exílio e o tédio. Pelas palavras de Paul Valéry: ´As Flores do Mal não contêm poemas nem lendas nem nada que tenha que ver com uma forma narrativa. Não há nelas nenhum discurso filosófico. A política está ausente por completo. As descrições, escassas, são sempre densas de significado. Mas no livro tudo é fascinação, música, sensualidade abstracta e poderosa´ ´Neste livro atroz, pus todo o meu pensamento, todo o meu coração, toda a minha religião (travestida), todo o meu ódio´, escreveu Baudelaire sobre este livro numa carta. Em 1857, no dia 25 de junho, são publicadas As “Flores do Mal”. O livro foi logo violentamente atacado pelo Le Figaro e recolhido poucos dias depois sob acusação de insulto aos bons costumes. Baudelaire foi condenado a uma multa de 300 francos (reduzida depois para 50) e o editor a uma multa de 100 francos e, mais grave, seis poemas tiveram de ser suprimidos da publicação, condição sem a qual a obra não poderia voltar a circular. Em 1860 sai a segunda edição de “As Flores do Mal”. Foi organizada em cinco secções segregadas tematicamente, Charles-Pierre Baudelaire (Paris, 9 de abril de 1821 / Paris, 31 de agosto de 1867) , poeta boémio ou dandi ou flâneur e teórico da arte francesa. É considerado um dos precursores do Simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século19
“A Aldeia” (1940)- William Faulkner;  “A Aldeia” é o primeiro volume da trilogia que conta, de forma irônica e humorística, a saga dos ardilosos e gananciosos Snopes, uma gente pobre que já aparecera em vários livros; os Snopes têm passado incerto, negociam com cavalos e acabam por dominar toda a região, deixando apenas devassidão por onde passam. William Cuthbert Faulkner (New Albany, 25 de setembro de 1897/ Byhalia, 6 de julho de 1962 é considerado um dos maiores escritores dos Estados Unidos do século 20. Recebeu o Nobel de Literatura de 1949.

“Um assassinato, um Mistério, um Casamento” (1876 )- Mark Twain. Escrito originalmente em 1876, “Um Assassinato, um Mistério, um Casamento” só foi publicado pela primeira vez em 2001. Twain escrevera o conto baseado em uma proposta de sua própria autoria: que 12 autores criassem uma história com o mesmo enredo. Seu manuscrito – o único da série que foi terminado – foi leiloado na década de 1940, mas a Corte Americana na época entendeu que “propriedade” não incluía “direitos de publicação”. O caso só foi finalizado mais de 50 anos depois, quando finalmente foi publicada a história do fazendeiro, que em crise financeira, sonha em casar sua filha com um homem rico. Uma herança inesperada e um forasteiro desencadeiam uma série de acontecimentos, nessa edição ilustrada por Peter de Sève, cujo traço tradicional deu vida a personagens em “Mulan”, “Vida de Inseto” entre outros. A edição em questão tem apresentação da escritora Ana Maria Machado. Samuel Langhorne Clemens (Florida, Missouri, 30 de novembro de 1835 / Redding, Connecticut, 21 de abril de 1910), mais conhecido pelo pseudônimo Mark Twain, escritor e humorista norte-americano. mais conhecido pelos romances “As aventuras de Tom Sawyer” (1876) e sua sequência “Aventuras de Huckleberry Finn” (1885), este último frequentemente chamado de “O Maior Romance Americano”.Nascido durante uma das passagens do Cometa Halley, Twain morreu 74 anos depois, pouco depois do astro voltar a se aproximar da Terra. “Será a maior decepção da minha vida se eu não for embora com o cometa”, escrevera ele em 1909. “O Todo-Poderoso disse, indubitavelmente: ‘cá estão esses dois inexplicáveis fenômenos; eles chegaram juntos, e devem partir juntos'”.
“Um Girassol na Janela (1984)- Ganymédes José. “Um Girassol na Janela” é um livro lançado em 1984 pelo escritor brasileiro de literatura infantil Ganymédes José. A história gira em torno de Vivinha(viviane), que ao perder a mãe vai morar com o pai em São Paulo e precisa acostumar-se com novas regras e valores. Vivinha transforma tudo em amor e alegria mudando a vida de todos em sua volta. “Um Girassol na Janela” é considerado para muitos um plágio de “Pollyana” de Eleanor H. Porter por ter um enredo idêntico.Ganymédes José Santos de Oliveira (Casa Branca/SP, 15 de maio de 1936 / 9 de julho de 1990) foi um dos mais influentes escritores da literatura infantil brasileira nos anos 70 e 80. Recebeu vários prêmios, como o Prêmio APCA 1976, da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Jabuti 1985, da Câmara Brasileira do Livro, entre outros. Também exerceu as profissões de cronista, ficcionista, poeta, tradutor, teatrólogo, musicista, restaurador de imagens sacras, advogado, professor e ilustrador de livros.

“Um estudo em vermelho” (1888)- Arthur Conan Doyle. “Um estudo em vermelho” é a primeira história de Sherlock Holmes e o primeiro livro publicado por Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). Muito menos do que um livro de estréia, esta história nasceu clássica, com seu ritmo vertiginoso de suspense e mistério que consagraria seu protagonista Sherlock Holmes como o mais apaixonante e popular detetive da história da literatura. Um estudo em vermelho propõe um enigma terrível e invencível para a polícia, que pede auxílio a Holmes: um homem é encontrado morto, sem ferimentos e cercado de manchas de sangue. Em seu rosto uma expressão de pavor. Um caso para Sherlock Holmes e suas fascinantes deduções narrado por seu amigo Dr. Watson, interlocutor sempre atento e não raro maravilhado com a inteligência e talento do detetive. Sir Arthur Ignatius Conan Doyle DL nasceu em Edimburgo, Suécia, em 2 de maio de 1859, morreu em Crowborough em 7 de julho de 1930. Além de escritor era médico. Escreveu 60 histórias sobre o detetive Sherlock Holmes, consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um escritor prolífico cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e romances, poesias e obras de não-ficção.
O Nome da Rosa (1980)- Umberto Eco. Eco retratou um episódio, passado durante a Idade Média, no qual o riso era considerado, pela Igreja, um pecado. O enredo de “O Nome da Rosa” gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano William de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que não desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risona criada por Eco e atribuída romantescamente à Aristóteles. A aventura de William de Baskerville é desta forma uma aventura quase quixotesca. Umberto Eco (Alexandria, 5 de janeiro de 1932) , escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional. É titular da cadeira de Semiótica (aposentado) e diretor da Escola Superior de ciências humanas na Universidade de Bolonha. Ensinou temporariamente em Yale, na Universidade Columbia, em Harvard, Collège de France e Universidade de Toronto. Colaborador em diversos periódicos acadêmicos, dentre eles colunista da revista semanal italiana L’Espresso, na qual escreve sobre uma infinidade de temas.

“O Príncipe & O Guarda” (2013 )- Kiera Cass.“O Príncipe & O Guarda”, o leitor pode acompanhar de perto os pensamentos e emoções dos dois homens que lutam pelo amor de America Singer. Antes de America chegar ao palácio, já havia outra garota na vida do príncipe Maxon. O conto O príncipe não só proporciona um vislumbre das reflexões de Maxon nos dias que antecedem a Seleção, como também revela mais um pouco sobre a família real e as dinâmicas internas do palácio. Descobrimos como era a vida do príncipe antes da competição, suas expectativas e inseguranças, assim como suas primeiras impressões quando as trinta e cinco garotas chegam. Para America, a vida antes da Seleção também era muito diferente. A começar pelo fato de que ela estava completamente apaixonada por um garoto chamado Aspen Leger. Criado como um Seis, ele nunca imaginou que acabaria se tornando membro da guarda do palácio. Em O guarda, acompanhamos Aspen a partir do momento que o grupo de trinta e cinco garotas da Seleção é reduzido para a Elite, conhecemos sua rotina dentro das paredes da casa da família real — e as verdades sobre esse mundo que America nunca chegou a conhecer. Leitura indispensável para os fãs de A Seleção, esta antologia inclui, ainda, um final estendido do conto O Príncipe; conteúdos extras exclusivos, como uma entrevista com a autora e dados inéditos sobre os personagens; além dos três primeiros capítulos de A escolha, o aguardado desfecho da trilogia, que será lançado em maio de 2014. Kiera Cass ( nasceu em 1981, Carolina do Sul) publicou o primeiro livro da trilogia A Seleção em 2012.
“O Punho de Deus” (1994) – Frederick Forsyth . Só depois de ler este livro do mestre do thriller de espionagem Frederick Forsyth é que o leitor ficará sabendo por que os Aliados não avançaram até Bagdá nem eliminaram Saddam Hussein; por que a invasão por terra foi adiada; quem realmente destruiu a ameaça dos Scuds lançados contra Israel; quem era o espião dentro do círculo íntimo de Saddam; e por que Saddam realmente acreditava que podia vencer, e por isso se recusou a sair do Kuwait. Nenhum desses fatos jamais foi revelado…até agora! Frederick Forsyth, nascido em Ashford, Inglaterra, em 25 de agosto de 1938) é autor de outras grandes obras como “O Dia do Chacal” e “Dossiê de Odessa”.

“O pequeno vampiro” (1979 )- Angela Sommer Bodenburg. Anton adora ler histórias de terror, principalmente de vampiros, aqueles seres terríveis, com dentes enormes e afiados. Mas Anton nunca tinha ouvido falar de um vampiro como Rüdiger. É um vampiro muito simpático que, como Anton, também gosta de ler.Com ele dá até para brincar de “mocinho e bandido”. Angela Sommer-Bodenburg (18/12/1948) é o autora alemã de livros de fantasia para crianças. Sua contribuição mais famosa foi justamente a série “O Pequeno Vampiro”, que já vendeu mais de 10 milhões de cópias e foi traduzido em mais de 30 idiomas. Sommer-Bodenburg afirma que seu “vampiro não é um monstro sanguinário, no entanto, um vampiro, mas um pouco carinhoso com medos e fraquezas que talvez possam ajudar as crianças livrar de seus próprios medos”.O romance, escrito em 1979, gerou uma série de livros, e a trama foi adaptada para teatro, rádio, televisão e cinema. A versão cinematográfica de O Pequeno Vampiro foi dirigido por Ulrich Edel, e lançado em 2000.
“O sexto mandamento” ( )- Lawrence Sanders. Lawrence Sanders pertence ao número priviligiado de escritores cujo sucesso brotou logo com a primeira obra; no seu caso foi Dossier Anderson, uma intriga policial estruturada com a regularidade mecânica de um relógio. Além de O Primeiro Pecado Mortal escreveu também, entre outros livros, os da saga do detective McNally, como “O Plano de McNally”, “A Prova de McNally” e “O Castigo de McNally”. Lawrence Sanders (Nova York, 15 de março de 1920 – Pampano Beach, Flórida, 7 de fevereiro de 1998) , romancista norte-americano, escreveu ainda, “A Traição de Sullivan”, de 1990 e “O Primeiro Pecado Mortal”, de 1973, que em 1980 deu origem ao filme homônimo, com Frank Sinatra.

“O Velho e o Mar” (1952)- Ernest Hemingway. “O Velho e o Mar foi a última grande obra de ficção de Hemingway a ser publicada ainda durante a sua vida, sendo uma das suas obras mais famosas. Conta a história de um velho pescador que luta com um gigante espadarte em alto mar por entre a Corrente do Golfo. Apesar de ter sido alvo de apreciações muito divergentes por parte da crítica, é uma obra que permanece uma referência entre os livros de Hemingway, tendo reafirmado a importância do autor em tempo de o qualificar para o Prêmio Nobel de Literatura de 1954. Ernest Miller Hemingway (Oak Park, 21 de julho de 1899 / Ketchum, 2 de julho de 1961) trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Esta experiência inspirou uma de suas maiores obras, “Por Quem os Sinos Dobram”. Ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), se instalou em Cuba.
“A Duquesa de Langeais (1834)- Honoré de Balzac. Este romance é o mais rico e o mais completo do conjunto de A História dos Treze. O general Armand de Montriveau está apaixonado por Antoinette de Langeais, uma coquette casada por conveniência que brinca com os sentimentos do general durante longos meses. Quando ele enfim descobre que está sendo enganado, passa a desprezá-la, e ela, que começa a amá-lo então, decide desaparecer. Ajudado pelos poderosos “Treze”, espécie de franco-maçons com gosto pelo fantástico e o oculto, como Balzac adora colocar em cena, ele a persegue até um mosteiro espanhol onde ela refugiou-se sob o nome de sœur Thérèse (irmã Teresa). Lá, ela concorda em recebê-lo na presença da madre superiora a quem ela faz acreditar que este misterioso homem é seu irmão. Contudo, no último momento, ela admite sua culpa e seu amor por Montriveau. Esse início leva o leitor a um longo retorno na narrativa, à época em que a duquesa era musa nos salões parisienses. O espírito dos “Treze” permeia o romance, em particular a cena de violência onde Montriveau, aconselhado por Ronquerolle, ameaça a Duquesa de marcá-la na fronte com uma cruz de Lorraine em brasa.Honoré de Balzac (Tours, 20 de maio de 1799 / Paris, 18 de agosto de 1850) foi um prolífico escritor francês, notável por suas agudas observações psicológicas. É considerado o fundador do Realismo na literatura moderna.Sua magnum opus, A Comédia Humana, consiste de 95 romances, novelas e contos, que procuram retratar todos os níveis da sociedade francesa da época, em particular a florescente burguesia após a queda de Napoleão Bonaparte em 1815.

“O Símbolo Perdido” (2009 )- Dan Brown. Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas. Em “O símbolo perdido”, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon – eminente maçom e filantropo – a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Dan Brown (22 de junho de 1964) , escritor norte-americano. Seu primeiro livro, “Fortaleza Digital”, foi publicado em 1998 nos Estados Unidos. A este seguiram-se “Ponto de Impacto” e “Anjos e Demônios”, a primeira aventura protagonizada pelo simbologista de Harvard Robert Langdon. Seu maior sucesso foi o polêmico best-seller “O Código da Vinci”, mas seus outros cinco livros também tiveram uma grande tiragem. Entre seus grandes feitos, está o de conseguir colocar seus quatro primeiros livros simultaneamente na lista de mais vendidos do The New York Times.
“Os riscos de dormir sozinha” ( )- Elise Juska. A vida de Charlotte pode ser resumida em uma palavra deliciosa de se pronunciar: tran-qüi-li-da-de. Nos últimos 15 anos, não teve um único companheiro para perturbá-la. Dona de uma rotina pacata, é muito apegada aos hábitos domésticos: compras no supermercado, programas de perguntas-e-respostas na televisão. De vez em quando, ainda arruma um tempinho para fazer as unhas e ler um livro. Só que, à noite, por mais que se esforce, Charlotte não consegue pregar os olhos. Apesar de tranqüilizantes e outros artifícios estranhos, fica ouvindo barulhos estranhos e imaginando ladrões invadindo a casa. Para piorar, Emily, sua filha “moderninha”, anda contribuindo para a insônia da mãe. Emily é professora em uma escola primária e se orgulha muito do “método alternativo de aprendizado” – nada de boletins e provas. Sua mãe também não entende por que a filha adota uma dieta vegetariana radical. Para espanto maior, a filha espalhou piercings por todo o corpo. Embora Charlotte raramente entenda a filha, já aprendeu a guardar seus comentários. Porém, quando Emily e o novo namorado chegam para passar o fim de semana, segredos são revelados, obrigando Charlotte a tomar algumas decisões impensáveis. “Os riscos de dormir sozinha” é o segundo livro de Elise Juska, revelação do gênero “literatura mulherzinha”. Nas palavras da Kirkus Reviews, Elise é “uma nova escritora excelente, inteligente e engraçada, cujas histórias nos fazem lembrar as façanhas de Bridget Jones”.

“Os últimos quartetos de Beethovene outros contos” (2013)- Luís Fernando Veríssimo. Amor, sexo, relacionamentos, obsessões, violência, morte, tem de tudo em Os últimos quartetos de Beethoven e outros contos: de histórias ligeiras, como a do passageiro com fobia por avião, a mais densas, como a do ex-militante assombrado por lembranças do passado. Vícios e virtudes do ser humano temperados pelo humor incomparável de um mestre da narrativa curta. Os cinco eram apaixonados pela Livia. Um dia ela teve a ideia de um pacto de sangue para unir a turma até a morte. A amizade sobreviverá ao ritual? O texto inédito batiza “Os últimos quartetos de Beethoven e outros contos”, o primeiro livro só de contos de Luis Fernando Verissimo. O autor, Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre, 26 de setembro de 1936), é um escritor mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, mais precisamente de sátiras de costumes, publicados diariamente em vários jornais brasileiros, Verissimo é também cartunista e tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e romancista bissexto. Já foi publicitário e copy desk de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Érico Verissimo.
“Pequeno Tratado das Grandes Virtudes” (1995 )- André Comte Sponville. É melhor ensinar as virtudes, dizia Spinoza, do que condenar os vícios. É melhor a alegria do que a tristeza, melhor a admiração do que o desprezo, melhor o exemplo do que a vergonha. Não se trata de dar lições de moral, mas de ajudar cada um a se tornar seu próprio mestre, como convém, e seu único juíz. Com que objetivo? Para ser mais humano, mais forte, mais doce. Virtude é poder, é excelência, é exigência. André Comte-Sponville (Paris, 12 de março de 1952), filósofo materialista francês. Ex-aluno da École normale supérieure da rue d’Ulm, foi amigo de Louis Althusser. Politicamente social-democrata, ao comentar a crise econômica mundial de 2008, declarou: “A esquerda já renunciou à nacionalização. Entendeu que o Estado não é bom para gerar riqueza. Agora, a direita precisa entender que o mercado não serve para criar justiça. Precisamos do mercado para o que está à venda, e do Estado para o que não está”

“O Homem Casado” (2000)- Edmund White. “O Homem Casado” conta a vida de Austin, um jornalista americano de 49 anos especialista em artigos sobre mobiliário do século 18I, que vive em Paris onde encontra Julien, “o homem casado”, num ginásio e, quase imediatamente se apaixona por ele iniciando uma relação longa e estável. Ambos são soropositivos e Julien, o último a descobrir, é o primeiro a contrair a doença. A descrição dos últimos meses de vida de Julien, com Austin a tentar desesperadamente mantê-lo vivo durante uma viagem por Marrocos, são leitura difícil, dura, carregada de emoções fortes. Edmund Valentine White III (13 de Janeiro de 1940), romancista, escritor de contos e crítico literário, nascido em Cincinnati, Ohio. A sua obra mais conhecida é, provavelmente, “A vida privada de um rapaz”, o primeiro volume de uma trilogia autobiográfica que tem continuação com Um belo quarto vazio e Sinfonia a despedida.
“Garabombo, o Invisível” (1972 ) – Manuel Scorza. O livro “Garabombo, o Invisível” é uma obra da literatura latino-americana do escritor peruano Manuel Scorza. Ele é o segundo volume do ciclo de cinco partes do romance intitulado “A guerra silenciosa”. Em sua saga, Scorza descreve o combate entre o Peru e os sobreviventes das culturas pré-colombianas em uma revolta camponesa andina onde os índios dos mais altos pontos dos Andes haviam começado a combater com os proprietários de terras do Cerro de Pasco, sob o silêncio da imprensa peruana. Centenas de homens morreram por tocar esta luta desesperada que Scorza testemunhou nos anos 60. Embora muitos dos nomes, lugares, datas e eventos são reais, o autor ficcionaliza seu testemunho, acrescentando humor, mito e fantasia. Ele denuncia que os historiadores quase não registraram o terror e atrocidade desse combate desigual nas cordilheiras de Pasco em 1962. Garabombo, protagonista principal da novela, que é modelado em Fermín Espinoza, um índio quem Scorza conhecia pessoalmente , cerca de dezoito meses depois do massacre de Rancas, o Garabombo, invadiu as fazendas Uchumarca, Chinche e Payán para recuperar os territórios para a comunidade de Yanahuanca. dando começo a uma guerra que liquidaria o feudalismo no centro do Peru. Manuel Scorza (Lima, 09 de setembro de 1928 – Madrid, 27 de novembro em 1983), romancista e poeta da geração dos anos 50, pertencente ao Indigenismo ou Neoindigenismo peruano em conjunto com seus companheiros Ciro Alegría e José María Arguedas.

“Meus verdes anos” (1956 )- José Lins do Rego. O livro fala sobre as memórias da infância do escritor no início do século 20. Aborda temas como infância, sociedade, divisão de classes, preconceito racial, a descoberta da sexualidade e outros sobre a ótica de um menino. É o menino sofrido que se faz presente em vários momentos. A construção social da infância como um época específica da vida. O texto nos envolve com muitos personagens e retrata a sociedade paraibana através da história pessoal e da sua família. São memórias que desconstroem o mito da infância feliz. Fala sobre a criança largada, abandonada dentro da sua própria família. Ninguém conhecia seus sentimentos, não era ouvida a sua voz. Algumas coisas retratadas no livro ainda são bastante atuais. O livro contribui para reflexão sobre a infância de ontem e de hoje. José Lins do Rego Cavalcanti (Pilar/AL, 3 de junho de 1901 / Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1957), escritor que, ao lado de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado, figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Segundo Otto Maria Carpeaux, José Lins era “o último dos contadores de histórias.” Seu romance de estreia, “Menino de Engenho” (1932), foi publicado com dificuldade, todavia logo foi elogiado pela crítica.
“O Pequeno Nicolau – Sempé & Goscinny -“O Pequeno Nicolau” é uma série francesa franco-belga (História em Quadrinhos) infantil, de tom humorístico, escrita por René Goscinny e ilustrada por Jean-Jacques Sempé, publicada entre 1956 e 1964. Ele retrata o mundo visto por um garotinho inocente e encrenqueiro (Nicolau), que não entende a reação dos adultos nunca. Ele gosta muito de fazer parvoíces e então quando os seus pais ralham com ele, ele nunca percebe nada e desata logo a chorar. A série do Pequeno Nicolau contém 5 títulos: “O Pequeno Nicolau”; “As Férias do Pequeno Nicolau”; “Novas Aventuras do Pequeno Nicolau”; “O Pequeno Nicolau e seus Colegas” e “O Pequeno Nicolau no Recreio”. René Goscinny (Paris, 14 de Agosto de 1926 — Paris, 5 de Novembro de 1977) foi um argumentista hada, também criador dos personagens Lucky Luke, Iznogoud, o califa Harun Al Mofad (Harun Al Sindar), João Pistolão, Humpá-Pá e Asterix o gaulês, entre outros. Jean-Jacques Sempé (Bordeaux, 17 de Agosto de 1932) ficou conhecido ilustrador francês que se distinguiu principalmente pela ilustração da série O Pequeno Nicolau.

“Sem saída” (1997)- Kenneth Fearing. “Sem saída” é a história de Earl Janoth, um magnata do mundo editorial de revistas de Nova York; da loura e linda Pauline Delos, amante de Janoth; e de George Stroud, redator de uma das revistas das empresas Janoth. Pauline morre em seu apartamento, na companhia de Janoth, que manobra para se livrar de qualquer suspeita. Kenneth Fearing prende a atenção do leitor com um clássico de mistério e suspense, em que não faltam intrigas, problemas e aventuras; e um final violento e inesperado. Kenneth Flexner Fearing (Oak Park, Illinois, 28 de julho de 1902 – 26 de junho de 1961), poeta, novelista e editor-fundador americano. Ele escreveu o livro do thriller com o título “The Big Clock” em 1946 e no cinema foi realizado por John Farrow em 1948 e com as interpretações de Ray Milland e Charles Laughton. Agora, o remake foi “Alta Traição” , com Kevin Costner e Gene Hackman e foi nesta realização de Roger Donaldson.
“Os Frutos Dourados do Sol” (1953) – Ray Bradbury.”Os frutos dourados do sol” forma juntamente com ‘Crônicas Marcianas’ e ‘O Homem Ilustrado’ a grande trilogia de contos fantásticos de Ray Bradbury. De certo modo, ‘Os Frutos Dourados do Sol’ é seu livro mais importante na área da fantasia, assim como ‘Crônicas Marcianas’ o é no da ficção científica propriamente dita. Mas as classificações não devem ser tomadas ao pé da letra quando se trata de Bradbury: por sua obra perpassa o sopro da poesia; nela, as coisas mais naturais estão envolvidas numa névoa mágica. Alguns contos deste livro consagraram definitivamente seu autor e vários deles se transformaram em peças de teatro ou seriados de televisão. O curioso é que cada leitor de Bradbury tem preferência por um conto diferente – e, de fato, é difícil escolher o melhor dentre os 22 do volume. Em cada um deles está a marca de um dos maiores contistas do nosso tempo: sua imaginação surpreendente, a linguagem vibrátil, a poesia das coisas e dos seres e a fé do autor na grandeza do homem. Ray Douglas Bradbury (22 de agosto de 1920/ 6 de junho de 2012) grande escritor de contos de ficção-científica norte-americano de ascendência sueca. dbury.Bradbury é mais conhecido pelas suas obras The Martian Chronicles (Crônicas Marcianas) (1950) e Fahrenheit 451 (1953).

“Recordações da Casa dos Mortos (1862)- Fiódor Dostoiévski. “Recordações da Casa dos Mortos” é um romance retratando a vida de condenados nas prisões da Sibéria. O livro é uma união imprecisa de uma coleção de fatos e eventos ligados à vida nas prisões da Sibéria, organizado particularmente mais pelo tema do que com a intenção de formar uma história contínua. O próprio Dostoiévski passou quatro anos exilado em uma dessas prisões, em função de sua condenação por envolvimento com o Círculo de Petrashevsky, um grupo literário russo banido por Nicolau I, devido à sua preocupação quanto ao perigo representado pelo relativo potencial subversivo lincado à revolução de 1848). A experiência deu-lhe condições de descrever com grande autenticidade as condições da vida nestas prisões e do caráter dos condenados que nelas viviam. Em 1927-28, o romance foi reescrito e adaptado para ser apresentado em forma de ópera por Leoš Janáček; a adaptação foi chamada de Z Mrtvého Domu, “Da Casa dos Mortos”. Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, ( Moscovo, 30 de outubro (c. juliano) / 11 de novembro de 1821/ São Petersburgo, 28 de Janeiro (c. juliano) / 9 de fevereiro de 1881), escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos. É tido como o fundador do existencialismo, mais frequentemente por “Notas do Subterrâneo”, descrito por Walter Kaufmann como a “melhor proposta para existencialismo já escrita.”
“Batleby, o Escrivão” (1853)- Herman Melville. A história apareceu pela primeira vez, anonimamente, na revista americana Putnam’s Magazine, divida em duas partes. A primeira parte foi publicada em novembro de 1853, e concluída na publicação em dezembro do mesmo ano. A novela foi relançada no livro The Piazza Tales em 1856 com pequenas alterações. A narrativa parece ter sido inspirada, em parte, pelas leituras de Melville das obras de Ralph Waldo Emerson, e alguns ainda fazem paralelos específicos ao ensaio de Emerson “The Transcendentalist”.O narrador, um antigo advogado que comanda um confortável negócio, onde ajuda homens ricos a lidar com hipotecas e títulos de propriedade, relata a história do homem mais estranho que ele já conheceu.A história foi transformada em filme duas vezes: primeiro em 1970, com Paul Scofield e depois em 2001, com Crispin Glover. Herman Melville (1 de agosto de 1819, Nova York / 28 de setembro de 1891, Nova York), escritor, poeta e ensaísta norte-americano que, embora tenha obtido grande sucesso no início de sua carreira, sua popularidade foi decaindo ao longo dos anos. Faleceu quase completamente esquecido, sem conhecer o sucesso que sua mais importante obra, o romance “Moby Dick”, alcançaria no século 20. O livro, dividido em três volumes, foi publicado em 1851 com o título de “A baleia” e não obteve sucesso de crítica, tendo sido considerado o principal motivo para o declínio da carreira do autor.

“A Dócil/ O Sonho de Um Homem Ridículo” ( )- Fiodor Dostoiévski. Designadas pelo próprio autor como ‘narrativas fantásticas’, as duas novelas aqui reunidas foram publicadas pela primeira vez nas páginas do ‘Diário de um Escritor’, publicação mensal redigida por Dostoiévski entre 1876 e 1881. Em ‘A Dócil’, um homem desesperado de seu relacionamento, tentando compreender passo a passo as razões que a levaram ao suicídio. Já em ‘O sonho de um homem ridículo’, o narrador, a ponto de acabar com a própria vida, adormece na poltrana diante do revólver carregado. Principia então um dos sonhos mais extraordinários da história da literatura, durante o qual Dostoiéviski anuncia a possibilidade de uma vida utópica em outro planeta antes de seus habitantes serem contaminados pelo veneno da autoconsciência. Fiódor Mikhailovich Dostoiévski , Moscou, 11 de novembro de 1821 /São Petersburgo, 9 de Fevereiro de 1881), escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos. É tido como o fundador do existencialismo, mais frequentemente por “Notas do Subterrâneo”, descrito por Walter Kaufmann como a “melhor proposta para existencialismo já escrita.”
“Paixão Pagu-autobiografia precoce de Patrícia Galvão” (2005)- Patrícia Galvão. Texto autobiográfico, escrito em 1940, quando Pagu havia recém-saído da última das suas 23 prisões como inimiga política número um da ditadura Vargas, o livro é uma longa carta que ela escreveu ao homem que amava, o escritor Geraldo Ferraz. Mostra Pagu nua, sem subterfúgios, corajosa e sincera. Ela revela desde sua vida sexual iniciada precocemente até os altos e baixos do seu casamento com Oswald de Andrade. A militância política, as prisões, os amores, acertos e erros dessa mulher são narrados com autoanálise e desvendar de coisas. Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, (São João da Boa Vista/SP 9 de junho de 1910 / Santos, 12 de dezembro de 19622), escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista e jornalista. Teve grande destaque no movimento modernista iniciado em 1922, embora não tivesse participado da Semana de Arte Moderna, tendo na época apenas doze anos de idade. Militante comunista, foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas.

“Freya das Sete Ilhas” ( )- Joseph Conrad. Pela beleza da narrativa e a riqueza das tramas e personagens, “Freya das Sete Ilhas” é uma das mais belas histórias de Joseph Conrad, que mostra a fragilidade total da criatura humana diante do avanço inexorável de acontecimentos, sobre os quais não tem o menor domínio, e de atitudes do mundo em torno, a que não tem como fugir. Freya é uma jovem de extrema beleza e forte caráter, por quem se apaixona, e é correspondido, um capitão e proprietário de navio, dedicado ao comércio nos mares do Pacífico. A hostilidade do pai da moça e a inveja de um oficial holandês, que mandava no arquipélago Sete Ilhas, criam obstáculos terríveis para o casal, que vive uma dramática e comovente história de amor.Joseph Conrad, (Berdyczew, 3 de dezembro de 1857 / Bishopbourne, 3 de agosto de 1924), escritor britânico de origem polaca. Muitas das obras de Conrad centram-se em marinheiros e no mar.O filósofo Bertrand Russell, que veio a conhecê-lo depois da sua chegada a Inglaterra, tinha verdadeiro fascínio pela sua obra, em especial, pela obra Coração das trevas. (O grau de amizade foi tal que Russell baptizou um de seus filhos com o nome “Conrad”.)
“O assassinato e outras histórias” ( )- Anton Tchekov. Traduzido e organizado pelo romancista Rubens Figueiredo, este livro traz seis contos longos escritos por Anton Tchekhov na última fase de sua obra. Neles, o tema é o cotidiano da amesquinhada vida russa no final do século 19. Tchekhov revela-se um profundo conhecedor da vida rural e urbana, dos costumes de mujiques, de comerciantes, de proprietários de terra e de jovens intelectuais. Suas narrativas captam um universo amplo, contraditório, tenso, em que o leitor não pode nunca permanecer impassível. A edição traz algumas cartas de Tchekhov, escritas durante os anos mais produtivos de sua vida.Anton Pavlovitch Tchecovnota (Taganrog, 29 de janeiro de 1860 / Badenweiler, 15 de julho de 1904), médico, dramaturgo e escritor russo, considerado um dos maiores contistas de todos os tempos.Em sua carreira como dramaturgo criou quatro clássicos e seus contos têm sidos aclamados por escritores e críticos. Tchecov foi médico durante a maior parte de sua carreira literária, e em uma de suas cartas4 ele escreve a respeito: “A medicina é a minha legítima esposa; a literatura é apenas minha amante.”

“O anel de Tutacâmon ( )- Rogério Andrade Barbosa. O livro narra as aventuras fantásticas de Júnior, jovem observador que, ao comprar uma imitação do anel de Tutancâmon, penetra nos meandros do crime. O autor mostra um pouco da realidade africana: suas lutas internas, bandos de criminosos, além dos conflitos alimentados pelas diversas facções políticas. Rogério Andrade Barbosa é professor de literatura e autor de muitos livros. Graduou-se em Letras na UFF (RJ) e fez Pós-Graduação em Literatura Infantil Brasileira na UFRJ. Trabalha na área de literatura Afro-Brasileira e programas de incentivo à leitura, proferindo palestras e dinamizando oficinas. Ex-voluntário das Nações Unidas no Guiné-Bissau, lecionou dois anos lá. Atualmente é diretor-executivo da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil(AEI-LIJ).
“Tempo de Aprender” (1965)- Jessamyn West. Livro de contos. Mary Jessamyn Ocidental (18 de julho de 1902 /- 23 de fevereiro de 1984), escritora americana de contos e romances. Ela se formou no Fullerton União da High School em 1919 e no Whittier College , em 1923. Lá, ela ajudou a fundar a Sociedade Palmer em 1921.

“Seus olhos viam Deus” -Zora Neale Hurston- O livro ‘Seus olhos viam Deus’ apresenta a história de Janie Crawford, uma heroína afro-americana que enfrenta o tabu de escolher seu próprio destino, na Flórida da década de 1930. Jane incorpora o inconformismo e a revolta contra o que se espera de uma mulher, pobre e negra. Ela denuncia de forma crítica a violência contra as mulheres em geral, mas principalmente contra as negras. Zora Neale Hurston (7 de janeiro de 1891 – 28 de janeiro de 1960) foi uma folclorista, antropóloga e escritora nascida em Eatonville, Florida, e educada na Universidade de Havard e Barnard College. Seus livros hoje em dia fazem muito sucesso. Zora escreveu sua própria biografia.
“The cow went to the swamp-A vaca foi pro Brejo” (1988 )-Millôr Fernandes. Foi a partir da sugestão de um amigo que Millôr começou a traduzir para o inglês expressões tipicamente brasileiras. As mais de seiscentas frases reunidas neste livro dão uma amostra de por que o autor é reconhecido como uma das mentes mais talentosas que o Brasil já teve. Nessa “master class” da tradução literária – ou da tradução literal -, Millôr nos ensina como dizer que fulano é “casca grossa” (thick bark), ou que um amigo “meteu os pés pelas mãos” (he stuck his feet through his hands), ou que chegou a hora de “tirar a barriga da miséria” (to take the belly from the wretchedness). Ao criar este antimanual de tradução, Millôr Fernandes capacitou o leitor a “tirar de letra” (to take of letter) as dificuldades de tradução sem “pisar na bola” (step on the ball). Compilação abrangente de expressões que não estão no “pai dos burros” (the father of the asses), A vaca foi pro brejo (The cow went to the swamp) é o livro de referência ideal para quem quer “fazer bonito” (to make beautiful) e ficar “por cima da carne seca” (above the dried meat) na hora de falar inglês.

“Arqueologia de Madalena” (2004)- Fernanda Camargo-Moro. Maria Madalena. Prostituta arrependida ou uma mulher à frente de seu tempo? Recentes descobertas arqueológicas situam Madalena como filha de uma família de prestígio, uma mulher erudita e de personalidade forte. A construção de sua imagem como promíscua seria parte de um plano de desmoralização do sagrado feminino nas escrituras e parte da luta pelo poder nos primeiros dias do cristianismo. Uma das mais impressionantes teorias situa Maria como um dos apóstolos, o mais próximo de Jesus, e autora de um evangelho proibido. Há também os que defendem um profundo amor ligando Jesus e Madalena, que teriam se casado e produzido uma linhagem, os Merovíngios da França. Ao unir a análise de antigos manuscritos ao seu trabalho de campo na Terra Santa e nas antigas terras da Palestina, a arqueóloga Fernanda de Camargo-Moro constrói uma imagem humana e surpreendente de Maria Madalena. Em ‘Arqueologia de Madalena’ , algumas das respostas sobre o relacionamento de Madalena com os apóstolos e o seu amor por Jesus tomam forma.Fernanda de Camargo-Moro (Rio de Janeiro 1933) é museóloga, historiadora, doutora em arqueologia com pós-doutorado em arqueologia ambiental. Tendo feito seus estudos em Coimbra e Paris, e trabalho de campo na Ásia e no Oriente Médio. Foi professora-assistente e depois titular da cadeira de arqueologia do Curso de Museus, antiga Faculdade de Museologia, além de assistente da cadeira de antropologia da Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Foi Presidente da Fundação de Museus do Estado do Rio de Janeiro, Diretora superintendente de museus do Estado do Rio de Janeiro, Membro do Conselho de Cultura do mesmo estado, e Presidente do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio do Município do Rio de Janeiro
“Histórias da Bíblia ( )- Michael Coleman. Basta abrir este livro para conhecer as histórias mais famosas do Ocidente sob novos – e hilariantes – pontos de vista. Aqui você lerá o diário de Adão e conhecerá a sua verdadeira personalidade; descobrirá como Deus e Noé bolaram o plano de transformar a Terra numa grande enxurrada, e como Noé fez para reunir toda aquela bicharada dentro da sua arca; saberá todas as coisas que Moisés fez – e que o transformaram na grande estrela do Antigo Testamento – a partir de seu próprio relato, entre muitas outras anedotas interessantíssimas. Além disso, dez seções de fatos fantásticos discutem como os animais, os símbolos, os direitos da mulher e outros assuntos são abordados na Bíblia.Michael Coleman, nascido em 12 de maio de 1946, escritor ínglês de livros infanto-juvenis entre outro.

“A Ilustre Casa de Ramires” ( 1900)- Eça de Queirós. É um romance realista da terceira fase do escritor português que representa a sua maturidade intelectual e o apogeu do seu estilo, onde a crítica corrosiva e a ironia cáustica que haviam marcado a segunda etapa da sua produção, fase de adesão ao naturalismo, cederam lugar a uma postura de maior esperança nos valores humanos e abriram espaço para um certo otimismo. A história aparente narra a vida de Gonçalo Mendes Ramires, a sua chegada à política e as tradições familiares portuguesas, mas fica evidente a analogia que Eça faz com a história portuguesa, as suas mudanças políticas e a sua tradição. O administrador Gouveia, uma das personagens, chega a afirmar, nas últimas linhas da obra, que o seu amigo Gonçalo se parece com Portugal. Escrita e publicada em meio a instabilidade política da monarquia e sob a humilhação do ultimato inglês, o autor sugere um retorno ao colonialismo e à aristocracia como saída para Portugal. José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845 / Paris, 16 de agosto de 1900) é um dos mais importantes escritores lusos. Foi autor, entre outros romances de reconhecida importância, de “Os Maias” e “O crime do Padre Amaro”. Este último é considerado por muitos o melhor romance realista português do século 19.
“Vozes de Marrakech” (1968)- Elias Canetti. O livro apresenta o trabalho de Elias Canetti em formas pouco conhecidas do leitor habituado a seus trabalhos de fôlego, como o romance “Auto-de-fé” e o estudo “Massa e poder”. Em uma apropriação pessoal do relato de viagem, que jamais perde de vista o cuidado narrativo e o apuro poético da linguagem, Canetti aproveita a estadia de uma semana no Marrocos, a convite de amigos que filmavam um documentário para a rede de TV inglesa BBC, para lançar mão de um tema caro à sua trajetória literária. Dividindo suas impressões entre 14 crônicas, cuja organização sugere um mosaico de quadros e ações dispostas no intervalo de um dia e uma noite, o autor percorre uma cidade cravada entre tempos e culturas díspares. Elias Canetti (Ruse/Bulgária, 25 de julho de 1905 / Zurique, 14 de agosto de 1994), romancista que escrevia em língua alemã. Foi galhardeado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1981.Sua primeira obra literária foi o romance Die Blendung (Auto-de-Fé) (1935). Os dramas Hochzeit (O Casamento) (1932), Komödie der Eitelkeit (Comédia da vaidade) (1950) e Die Befristeten (Os que têm a hora marcada) (1964) desmascaram o rosto de uma sociedade profundamente corrompida. Colocou o fundamento teórico de sua obra no ensaio Massa e Poder (Masse und Macht) (1960), que põe em relevo o significado fundamental dessa fenomenologia para a realidade política.

“Conhecimento proibido” ( )- Roger Shattuck. “O que nos for proibido é o que desejaremos.” Pronunciada por um personagem da literatura inglesa do século 14, essa frase é uma das muitas trilhas seguidas por Roger Shattuck ao abordar um problema antigo e delicado: os limites do conhecimento humano. Há alguma coisa que não podemos ou não devemos conhecer? Dono de uma rara inteligência humanista, Shattuck faz aqui uma espécie de história da curiosidade, e, investigando dos mitos gregos à engenharia genética, identifica na dinâmica mais básica da cultura ocidental um confronto permanente entre dois pólos: de um lado, o poder coercitivo das leis e dos costumes; de outro, as condições de liberdade de que desfruta a produção simbólica da mente (palavras, imagens, filmes etc.).Roger Whitney Shattuck (20 de agosto de 1923, New York / 08 de dezembro de 2005 Lincoln, Vermont ) foi escritor mais conhecido em seu país por seus livros sobre literatura francesa , arte e música do século 20. Deixou Yale para se juntar ao Corpo Aéreo do Exército, servindo como um piloto de carga no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial . Após a guerra, voltou para a escola, graduando-se na Universidade de Yale em 1947. Após, mudou-se para Paris , onde trabalhou para a Unesco. Nesta função, entrou em contato com luminares da cultura europeia, como Jean Cocteau , Alice B. Toklas e Georges Braque , e conheceu sua futura esposa Nora Branca, uma dançarina do balé russo.
“Coração de Tinta” (2004 ) Cornelia Funke. Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante noturno finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição. É que Mo tem uma habilidade estranha e incontrolável: quando lê um texto em voz alta, as palavras tomam vida em sua boca, e coisas e seres da história surgem como que por mágica. Numa noite fatídica, quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado Coração de tinta. Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de Coração de tinta um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.Cornelia Funke (Dorsten, 10 de dezembro de 1958), escritora alemã de literatura infantojuvenil.Sua fama internacional surgiu com o livro de fantasia “O Cavaleiro do Dragão”, que ficou na lista dos mais vendidos do New York Times por 78 semanas, que continuou com “O Senhor dos Ladrões” , que imediatamente subiu para a 2ª posição da lista dos mais vendidos do New York Times, ficando lá por 19 semanas e vendeu 1,5 milhões de cópias.

“Morrer de amor” (1972)- Pierre Duchesne. Na véspera das convulsões que sacudiram a França em 1968, Danièle, jovem professora da província se apaixona por um de seus alunos, Gerárd, um homem a seus olhos mas menor aos olhos da lei. Danièle e Gerárdi são, para todo o mundo, o escândalo porque se recusam a aceitar as normas. Os amantes decidiram lutar até o fim… É preciso que a lição não se perca…O canadense Pierre Duchesne (nascido em 1940) é o atual vice-governador de Quebec e ex-secretário-geral da Assembleia Nacional de Quebec .
“Seus olhos viam Deus” -Zora Neale Hurston- O livro ‘Seus olhos viam Deus’ apresenta a história de Janie Crawford, uma heroína afro-americana que enfrenta o tabu de escolher seu próprio destino, na Flórida da década de 1930. Jane incorpora o inconformismo e a revolta contra o que se espera de uma mulher, pobre e negra. Ela denuncia de forma crítica a violência contra as mulheres em geral, mas principalmente contra as negras. Zora Neale Hurston (7 de janeiro de 1891 – 28 de janeiro de 1960) foi uma folclorista, antropóloga e escritora nascida em Eatonville, Florida, e educada na Universidade de Havard e Barnard College. Seus livros hoje em dia fazem muito sucesso. Zora escreveu sua própria biografia.

“O Cortiço” (1891)- Aluísio Azevedo. “O Cortiço” é um romance naturalista que denuncia a exploração e as péssimas condições de vida dos moradores das estalagens ou dos cortiços cariocas do final do século 19. A obra descreve a ascensão social do comerciante português João Romão, dono de uma venda, uma pedreira e um cortiço, próximo ao sobrado de um patrício endinheirado, o comendador Miranda. A rivalidade entre os dois aumenta à medida que cresce o número de casinhas do cortiço, alugadas, na sua maioria, pelos empregados da pedreira, que também fazem compras na venda de João Romão, que, desse modo passa a enriquecer rapidamente. Com a intenção obsessiva de tornar-se rico, João Romão economiza cada moeda e explora quem for sempre que tem oportunidade como a escrava fugida chamada Bertoleza que o auxilia no trabalho duro e para quem ele forjou um documento de alforria. Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo (São Luís/MA, 14 de abril de 1857 / Buenos Aires, 21 de janeiro de 1913) , romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista maranhense; além de bom desenhista e discreto pintor. Sua obra é tida na conta de irregular por diversos críticos, uma vez que a produção oscile entre o romantismo de tons melodramáticos, de cunho comercial para o grande público, e o naturalismo já em obras mais elaboradas, deixando a marca de precursor do movimento. Feito diplomata em 1895 deixou definitivamente da pena, indo servir na Espanha, Inglaterra, Itália, Japão (do qual fez apontamentos antevidentes e singulares), Paraguai e Argentina. Em 1910, feito já cônsul de primeira classe, voltou a instalar-se em Buenos Aires, onde conviveu com Pastora Luquez, de quem adotou os dois filhos. Passados quase três anos, veio a falecer, já como fundador da cadeira nº 04 da Academia Brasileira de Letras. Em 1918, por iniciativa de Coelho Neto, teve seus restos mortais transladados de Buenos Aires para São Luís, onde repousam definitivamente.
“Memórias de Adriano” (1951)- Marguerite Yourcenar. É uma autobiografia imaginária sobre a vida e a morte do imperador romano Adriano. O livro está organizado em seis partes, incluindo um prólogo e um epílogo: “Animula vagula blandula”, “Varius multiplex multiformis”, “Tellus satabilita”, “Saeculum aureum”, “Disciplina augusta” e “Patientia”. Toma a forma de uma carta redigida por Adriano e dirigida ao seu filho adoptivo e futuro imperador Marco Aurélio, então com dezassete anos1. Marguerite Yourcenar, pseudônimo de Marguerite Cleenewerck de Crayencour (Bruxelas, 8 de junho de 1903 / Mount Desert Island, 17 de dezembro de 1987), escritora belga de língua francesa educada de forma privada e de maneira excepcional: lia Jean Racine com oito anos de idade, e seu pai ensinou-lhe o latim aos oito anos e grego aos doze.Foi a primeira mulher eleita à Academia Francesa de Letras em 1980, após uma campanha e apoio ativos de Jean d’Ormesson, que escreveu o discurso de sua admissão.

“A briga dos dois Ivans” ( )-Nikolai Gogol. Ivan Ivánovitch e Ivan Nikíforovitch são dois respeitáveis cidadãos de Mírgorod, uma vila no interior da Ucrânia, nas primeiras décadas do século 19. Apesar de muito diferentes um do outro, mantêm uma amizade que é objeto de admiração de toda a cidade. Vizinhos entre si, estão sempre a se frequentar para jogar conversa fora e cheirar rapé. A amizade de longa data chega ao fim quando Ivan Nikíforovitch chama Ivan Ivánovitch de raposa velha, depois de se recusar a trocar sua arma por uma porca mais dois sacos de aveia. Este trabalho menos conhecido talvez seja a destilação perfeita da genialidade de Nikolai Gógol, considerado por muitos estudiosos como um dos maiores humoristas e satíricos de todos os tempos. Uma novela simultaneamente animada por um sentimento de alegria e leveza, com momentos do mais puro pastelão, ao lado de um cinismo resignado sobre a condição humana.Nikolai Vasilievich Gogol, (Poltava, Ucrânia, 20 de março de 1809 / Moscovo, 21 de fevereiro de 1852), foi um proeminente escritor russo de origem ucraniana. Apesar de muitos de seus trabalhos terem sido influenciados pela tradição ucraniana, Gogol escreveu em russo e sua obra é considerada herança da literatura russa. Toda a sua obra é fundada no realismo, mas um realismo muito próprio com rasgos do que viria a ser um surrealismo. Apesar da crítica fulminante, a obra é hoje apontada como absolutamente russa.
“Por que não pediram a Evans?” (1934)- Agatha Christie. Bobby Jones, filho do vigário de Marchbolt, uma pequena cidade do sul do País de Gales, um dia está jogando golfe com seu amigo, o Dr. Thomas. Quando vão procurar a bola que caíra no penhasco, encontram um homem desmaiado. Deduzem que ele caiu devido à neblina. O Dr. Thomas avalia a situação e diz que o homem morrerá em poucos minutos. Enquanto o médico vai buscar ajuda, Bobby fica ao lado do moribundo, que recupera os sentidos por poucos segundos e pergunta: “Por que não pediram a Evans?”. Na tentativa de identificar a pessoa morta, Bobby descobre no seu bolso a fotografia de uma linda mulher.A polícia encontra a mulher da foto, que diz ser irmã do morto. Analisando os últimos movimentos do homem, concluem que a sua morte foi um acidente. Mas Bobby reconhece que a suposta irmã que se apresenta não é a mesma mulher da foto e, junto com a sua amiga de família nobre, Lady Frances Derwent, que adora aventuras, se empenham em investigar este interessante mistério.

“Que loucura!” (1980)- Woody Allen. Cineasta consagrado como um dos maiores autores do cinema mundial, Woody Allen exercitou seu humor e seu espírito também em peças de teatro e livros de contos publicados com sucesso internacional (Que Loucura!, Cuca Fundida, Sem Plumas, O Nada e Mais Alguma Coisa, Sonhos de um Sedutor, Manhattan, A Lâmpada Flutuante). Com “Que Loucura!” o leitor que está acostumado ao seus filmes verá o mesmo talento e o humor requintado em textos saborosos e hilariantes. Woody Allen, nome artístico de Allan Stewart Königsberg, (Nova Iorque, 1 de dezembro de 1935), cineasta, roteirista, escritor, ator. Ele trabalhou como um escritor de comédia na década de 1950, escrevendo piadas e roteiros para televisão e publicação de vários livros de peças curtas de humor. No início de 1960 , Allen começou a atuar como comediante de stand-up , enfatizando monólogos ao invés de piadas tradicionais. Em seus filmes,ele desenvolveu a personalidade de intelectual, neurótico, nebbish, inquieto e inseguro, que ele insiste que é bem diferente de sua personalidade na vida real
“Sangue Errante” ( )- James Ellroy. A história se passa entre 1968 e 1972, pouco depois dos assassinatos de Martin Luther King, John Kennedy e Robert Kennedy. Assassinatos estes que se misturam na trama, com eventuais pistas de que, de alguma forma, dois dos protagonistas – o agente especial do FBI Dwight C. Holly e o ex-policial, agente do FBI e lacaio da Máfia, Wayne Tedrow Jr. – estão relacionados a eles. O outro componente de tríade é mais ingênuo: Donald Crutchfield, referido ao longo do livro como ‘Crutch’, ‘Merdinha’ e ‘Pariguayo’ é um motorista e pretenso detetive particular que, entre um serviço de adultério e outro, espia mulheres pelas janelas. Os três, seja por capricho do moribundo diretor homossexual enrustido do FBI, John Edgar Hoover, ou ainda do poderoso homem de negócios com ligações mafiosas Howard Hughes, acabam se vendo ligados e envolvidos em uma trama para desacreditar o movimento militante negro e na construção de cassinos na República Dominicana – para tentar reaver os lucros que a Máfia americana perdeu com a revolução castrista em Cuba. James Ellroy (Los Angeles, 4 de março de 1948) escreveu três livros até que a trilogia Lloyd Hopkins (da qual faz parte “Sangue Errante” )tornasse o escritor alguém que pudesse viver, efetivamente, de escrever e vender livros. Foram seis romances até que a história da “Dalia Negra” transformasse definitivamente a sua história na literatura.

“Vida” (2010)- Keith Richards. O que o mito do rock Keith Richards revela em seu livro “Vida” surpreende até quem conviveu com ele, verdades até hoje não ditas. Imagina para os fãs do Rolling Stones? Em “Vida”, Keith Richards conta, de maneira crua e feroz, sua história, vivida de forma intensa no meio do fogo cruzado – desde a primeira infância, quando cresceu num bairro pobre ouvindo obsessivamente os discos de Chuck Berry e Muddy Waters, até o modo como levou a guitarra ao limite absoluto e uniu forças a Mick Jagger para formar os Rolling Stones. Com honestidade rasgada, Keith revela altos e baixos do rock’n’roll, a subida meteórica para a fama, as notórias prisões, as mulheres que teve, o vício em álcool e heroína. A lenda viva reconta como criou os solos envenenados que definiram Gimme Shelter e Honky Tonk Woman, seu romance com a infame Anita Pallenberg (mãe de três de seus filhos) e a morte trágica de Brian Jones. Da paixão por Patti Hansen a seu relacionamento com Mick Jagger, o leitor segue Keith em uma viagem inacreditável, porque é a jornada de um artista que vive sem temores e sem limites.Sir Keith Richards (Dartford, 18 de dezembro de 1943), é um dos grandes nomes do rock do século 20, Richards é mais conhecido como integrante e fundador dos The Rolling Stones. Foi considerado o quarto melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
“A Tempestade” -Histórias de Shakespeare ( )- Andrew Matthews. Depois de passar doze anos abandonado numa ilha deserta ao lado de sua filha Miranda, Próspero resolve fazer justiça. Para recuperar o trono, o antigo duque de Milão utiliza seus conhecimentos de magia e provoca uma grande tempestade, fazendo naufragar o navio em que estão seus traidores e trazendo-os para perto de si. Mas em vez de semear o ódio e investir na vingança, ele opta pelo caminho da reconciliação através do amor. Será com a ajuda do inexperiente coração de Miranda, que nunca viu outro homem a não ser seu pai, que Próspero reestabelecerá a união e provará a força que tem uma paixão verdadeira. Conheça a surpreendente história da última peça de Shakespeare e descubra qual é a relação desta Tempestade com a própria vida do escritor.

“Tônio Kroeger” (1903)- Thomas Mann- Tônio Kroeger, filho do cônsul Kroeger e de uma mulher trazida do sul, de cabelos negros e com aura romântica, vive alguns dos dilemas de inadaptabilidade da juventude, que se transfiguram em sua condição perante sua sociedade e sua individualidade no conflito entre suas pretensas obrigações disciplinares conservadoras e os arroubos espirituais e artísticos de sua própria persona. O lirismo que parece lhe emanar do peito se materializa nos poemas que escreve, em sua admiração elogiosa de Hans Hansen (colega por quem possui um afeto muito grande) e na admiração pelo espírito fogoso de sua mãe. Ao mesmo tempo, no entanto, Kroeger sente remorso por devotar-se a essas paixões e à arte em geral, sentindo-se deslocado do status quo de seu tempo e de seu meio. Thomas Mann (Lübeck, 6 de Junho de 1875 — Zurique, 12 de agosto de 1955), romancista alemão considerado um dos maiores romancistas do século 20, tendo recebido o Nobel de Literatura de 1929. Irmão mais novo do romancista Heinrich Mann e pai de Klaus, Erika, Golo (aliás Angelus Gottfried Thomas), Monika, Elisabeth e Michael Thomas Mann.Filho do comerciante Johann Heinrich Mann e da brasileira Júlia da Silva Bruhns, nasceu no estado de Schleswig-Holstein, norte da Alemanha, onde mais de 90% da população é protestante. A família de Thomas Mann detinha ali um negócio havia várias gerações.
“Terra de Caruaru (1961 )- José Condé. Se nos anos de seca, a terra escaldava, murchava o mato e morria o gado – na estação das chuvas os aguaceiros caíam dia e noite sobre as telhas vãs, empapavam o chão dos roçados, faziam transbordar o leito do Ipojuca. Então, redes rangiam ao suave embalo de corpos satisfeitos. Pinicados de violas tristes se misturavam, na sobra da noite, com o coaxar de sapos e rãs nas cacimbas. O amor esquentava o corpo dos homens. José Ferreira Condé (Caruaru, 22 de outubro de 1917 — Rio de Janeiro, 27 de setembro de 1971), jornalista e escritor, autor do conto “Venturas e Desventuras do Caixeiro-Viajante Ezequiel Vanderlei Lins”, o seu Quequé para os Íntimos, que narra a história de um caixeiro-viajante que é casado com três mulheres diferentes, estabelecendo a poligamia. Ele vai ao tribunal para responder por isso, mas as três mulheres fazem a defesa dele. A TV Globo produziu uma minissérie, com o título “Rabo-de-Saia”, baseada nesse personagem. O conto compõe a obra “Pensão Riso da Noite: rua das Mágoas (cerveja, safona e amor)”.Dirigiu os jornais “Pra Você” e “O Jaú”; trabalhou no “Correio da Manhã”, na Editora José Olympio e na Agência Nacional. Durante muitos anos foi cronista social. Fundou com os irmãos Elysio e João Conde o “Jornal de Letras” que serviu de base para os grandes escritores da literatura nacional como Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Rachel de Queiroz entre outros.

“Sobre homens e montanhas” (1999)- Jon Krakauer. Você sabia que é possível escalar cachoeiras? Sabia que o monte McKinley, no Alasca, o maior dos Estados Unidos, possui um dos ambientes mais inóspitos do planeta e que mesmo assim cerca de trezentas pessoas o escalam a cada ano? Você sabe qual é a segunda maior montanha do mundo? E sabe que ela é bem mais difícil de ser escalada do que o Everest? Por que tantas pessoas arriscam a vida nas paredes de gelo e rocha? Nessa coletânea de artigos e reportagens sobre aventuras vividas ao redor do mundo, do Himalaia ao Alasca, Jon Krakauer, autor de “No ar rarefeito” e “Na natureza selvagem”, mostra homens e mulheres que enfrentam paredes de gelo e rocha por todo o planeta, revela o que eles fazem, como sobrevivem e o que os motiva. Jon Krakauer (Brookline, Massachusetts, 12 de Abril, 1954), escritor, jornalista e alpinista americano. Competiu no tênis em Corvallis High School e graduou- se em 1972. Em 1972 estudou no Hampshire College, em Massachusetts, e em 1976 recebe seu diploma em Estudos Ambientais. Grande admirador de Truman Capote de quem recebeu forte influência no estilo jornalístico.
“De moto pela América do Sul” ( )-Ernesto Che Guevara. Elaborado por Ernesto Che Guevara, em forma narrativa, graças às suas anotações detalhadas, é o relato da viagem feita por Che e o seu amigo Alberto Granado, desde Argentina até a Venezuela, em 1952. Aventura e emoção entremeadas de reflexões sobre múltiplos aspectos da América, a miséria dos índios, o espanto de conhecer o mar, o mundo percebido pelos olhos de um jovem de 23 anos, disposto à surpresa e à compaixão, mas também querendo descobrir sua verdadeira vocação, aproveitar a vida, enamorar-se verdadeiramente. Ernesto Guevara de la Serna, conhecido como “Che” Guevara (Rosário, 14 de junho de 1928 / La Higuera, 9 de outubro de 1967) , foi um político, jornalista, escritor e médico argentino-cubano, um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana (1953-1959) que levou a um novo regime político em Cuba. Ele participou desde então, até 1965, da reorganização do Estado cubano, desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo, principalmente na área econômica, como presidente do Banco Nacional e como Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de várias missões internacionais.

“Quadribol Através dos Séculos” (2001) -Kennil Worthy Whisp. J. K. Rowling, atendendo aos apelos dos leitores da série Harry Potter, escreveu, sob o pseudônimo de Kennilworthywhisp, o livro “Quadribol Através dos Séculos”, um histórico completo sobre o jogo quadribol, desde a origem até o presente século, as modificações ocorridas no esporte, descrição do times e sua difusão pelo mundo. Quem leu as aventuras do aprendiz de feiticeiro mais famoso do mundo já deve estar familiarizado com o quadribol, esporte típico dos bruxos e tão popular para eles quanto o futebol para os não-bruxos. No quadribol, os jogadores ficam suspensos em suas vassouras durante a partida e cada time tem sete jogadores: um goleiro, dois batedores, três artilheiros e um apanhador. Eles jogam quatro bolas de diferentes tamanhos. Joanne “Jo” Rowling (Yate, 31 de julho de 1965), também conhecida como J. K. Rowling, nome com o qual assina as suas obras, ou pelo seu nome de casada, Joanne Murray, é uma escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter, e de três outros pequenos livros relacionados a Harry Potter. Desde criança, Joanne gostava de ler contos como “O Vento nos Salgueiros” e “O Cavalinho Branco”. Muitos autores influenciaram sua obra, e fizeram nascer em Joanne a vontade latente de tornar-se escritora.
“A volta do gato preto” ( )- Érico Veríssimo. Em 1943, desgostoso com a ditadura Vargas, Erico Verissimo decidiu aceitar o convite do Departamento de Estado dos Estados Unidos para dar um curso de literatura brasileira no país. A volta do gato preto é o relato dos dois anos em que Erico morou entre San Francisco e Los Angeles, dando aulas e conferências em Berkeley e em outras universidades. Na primeira visita aos Estados Unidos, em 1941, Erico cruzara o território de ponta a ponta em três meses e conhecera escritores e artistas como Alfred Hitchcock e Thomas Mann. As impressões dessa viagem estão em Gato preto em campo de neve. Nesta segunda ida ao país, o escritor tem um contato mais íntimo com o cotidiano dos americanos, que estavam em plena Guerra Mundial. Erico pinta para os brasileiros sua impressão dos Estados Unidos assim como pintou o Brasil para os americanos em suas aulas e conferências. E inclui em seu relato também trivialidades familiares: as pequenas descobertas dos filhos no país; a decepção inicial da mulher, Mafalda, com um país que não correspondia ao dos filmes de Hollywood; a adaptação de todos à cultura norte-americana. Enquanto soldados lutavam nas frentes de batalha e aviões patrulhavam a costa do Pacífico, Erico falava em literatura, tentando explicar o Brasil e os brasileiros a jovens estudantes e a si mesmo.

“A Religiosa” (1796) – Denis Diderot. A história é baseada em fatos reais que aconteceram com Marguerite Delamarre, trancada em um convento contra sua vontade. O relato denuncia os defeitos pecaminosos e barbáries cometidas entre os religiosos, contendo críticas severas clássicas da literatura de sua época. Sua obra representa o ódio contra a Igreja que se espalhou pela França durante a Revolução Francesa. O resultado foi o número crescente de invasões a conventos com o objetivo jurado de que a pretensão era resgatar as virgens supostamente enclausuradas nos porões. Ainda sim muitas das críticas não tinham fundamento, mas se a intenção era chamar a atenção da sociedade para esse assunto com certeza conseguiu. O livro foi publicado várias vezes por se tratar não só de críticas escritas, mas também de um retrato do que acontecia durante o Iluminismo. Denis Diderot (Langres, 5 de outubro1 de 1713 / Paris, 31 de julho de 1784), filósofo e escritor francês, começou sua educação formal no Colégio Jesuíta de Langres. A primeira peça relevante da sua carreira literária é “Cartas sobre os cegos para uso por aqueles que veem”, em que sintetiza a evolução do seu pensamento desde o deísmo até ao cepticismo e o materialismo ateu, e tal obra culminou em sua prisão.
“Euclides da Cunha-Militante da República” ( )- Waldenice Nogueira Galvão. Talvez seja possível se falar de obra – Os sertões – mais conhecida do que seu autor – Euclides da Cunha. Sua vida – com um final trágico em um tiroteio com o amante de sua esposa – tem como pano de fundo a Escola Militar, criada em 1810, “uma das primeiras de nível superior a serem instaladas no país” … “instituição de que [Euclides] foi um dos mais característicos frutos”. Sua obra, “um conjunto amplo e diversificado”, tem em “Os sertões” seu ponto alto, considerada por alguns como uma das maiores obras já escritas por um brasileiro. Exageros à parte, essa obra é resultado de seu trabalho, como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo, na cobertura da Guerra de Canudos, confronto que ocorreu em 1896/1896, no interior da Bahia, na comunidade que dá nome ao conflito, entre o Exército brasileiro e integrantes de movimento popular estabelecido no local, forças absolutamente desiguais.No dizer da autora, “Os Sertões é uma obra de arte literária que aborda o avesso da modernização capitalista”. Walnice Nogueira Galvão é uma crítica literária brasileira. Graduada em Ciências Sociais pela USP, em 1961, fez seu doutorado em Letras, escolhendo como tema para sua tese a obra de João Guimarães Rosa. A tese As formas do falso – Um estudo sobre a ambiguidade no Grande Sertão: veredas, de 1970, foi seu primeiro livro. Em 1972, veio No calor da hora – A guerra de canudos nos jornais, que lhe deu a livre-docência, Foi professora e pesquisadora de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP, atuando como primeira assistente de Antonio Candido de Mello e Souza. Publicou mais de 30 livros, além de artigos para jornais e revistas, tornando-se uma das principais estudiosas da obra de Guimarães Rosa e de Euclides da Cunha. Dedicou-se também a estudos de gênero, com A donzela-guerreira (1998).

“Edições Perigosas” ( )- John dunning. Cliff Janeway é um tira muito peculiar. Concilia a violenta tarefa diária de caçar assassinos sanguinários com o refinado hobby de colecionador de livros raros. Eis que livros e crimes convergem no caso do assassinato cruento de um humilde mascate de livros. Janeway se move em várias frentes: encara um assassino astucioso e capaz de reduzir suas vítimas ao estado de hambúrguer malpassado; comenta Mark Twain, Faulkner e até Stephen King, do ponto de vista de um livreiro, e redescobre o amor, sob a forma de uma misteriosa figura feminina. Graças à prosa potente e à diabólica imaginação ficcional de John Dunning, o leitor segue ávido os passos de Cliff Janeway, talvez o mais cativante personagem de romance policial desde o detetive Marlowe criado por Raymond Chandler .John Dunning (9 de janeiro de 1942), escritor americano de ficção e não- ficção policial . Ele é conhecido por seus livros de referência sobre rádio antigo e sua série de mistérios que caracterizam Denver livreiro e ex-policial Cliff Janeway.
“A desintegração do leste” : URSS, Iugoslávia, Europa Oriental” (1993)- Nelson Balic Olic. No início dos anos 90, o mundo assistiu a grandes transformações políticas, ora pacíficas, ora violentas. A maior delas, sem dúvida, foi a ‘implosão’ do império soviético, como resultado da falência do modelo de sociedade que, acreditava-se, faria surgir um novo mundo e um novo homem. Nelson Bacic Olic , geógrafo, professor dos Ensinos Fundamental e Médio, autor de paradidáticos, co-autor de Geografia do Sistema Uno de Ensino.

“Nada dura para sempre” (1994). Sidney Sheldon. Kat Hunter, Betty Taft (Honey) e Paige Taylor são as únicas mulheres em um grupo de médicos residentes de um hospital de São Francisco. Além de trabalharem juntas, elas dividem o mesmo apartamento e protagonizam situações, no mínimo, insólitas: a primeira, por pouco não provoca a interdição do hospital; a segunda mata um doente em troca de 1 milhão de dólares; e a terceira é assassinada. Em “Nada Dura Para Sempre”, Sidney Sheldon envolve o leitor em uma trama na qual transitam profissionais da medicina e mafiosos, pacientes e viciados em drogas. Um jogo de gato e rato capaz de tirar o fôlego, com todos os elementos que transformaram os livros de Sheldon em campeões de vendas. Sidney Schechtel (Chicago, 11 de fevereiro de 1917 — Rancho Mirage, 30 de janeiro de 2007), mais conhecido como Sidney Sheldon, escritor e roteirista norte-americano. Durante sua vida, Sheldon publicou dezoito romances; todos alcançaram a lista de mais vendidos do jornal The New York Times. Eles totalizaram mais de 300 milhões de cópias vendidas, com traduções para 51 idiomas, distribuídos em cerca de 180 países.
“O Amante de Lady Chatterley” ( 1928)- D.H. Lawrence. “O Amante de Lady Chatterley” foi impresso confidencialmente em Florença em 1928, não foi impresso no Reino Unido até 1960. Lawrence acabou considerando enternecer seu livro, e fez alterações significativas no manuscrito original a fim de fazê-lo palatável aos leitores. Foi publicado em três versões diferentes. A publicação do livro causou um escândalo devido a suas cenas explícitas do sexo, incluindo palavras que não podem ser escritas sob pena de censura, e talvez particularmente porque os amantes eram um homem da classe trabalhadora e uma mulher burguêsa. Diz-se que a história foi baseada nos eventos infelizes da vida doméstica do próprio Lawrence, e que a inspiração para a “locação” do livro foi Ilkeston, em Derbyshire, onde ele viveu por um tempo. A obra recria as relações entre uma aristocrática inglesa, seu marido (paralítico em conseqüência da guerra) e seu guarda florestal: ao mesmo tempo em que defende a liberdade sexual, ataca frontalmente as convenções sociais. O romance desenvolve o tema do conflito entre a imperiosa exigência do sexo e a serenidade do amor. David Herbert Lawrence ou D. H. Lawrence (Nottingham, 11 de Setembro de 1885 — Vence, 2 de Março de 1930) foi um controverso e prolífico escritor inglês, conhecido pelos seus romances, poemas e livros de viagens. Pertence à escola modernista. A sua obra aborda temas considerados controversos no início do século 20, como a sexualidade e as relações humanas por vezes com características destrutivas e estende-se a praticamente todos os géneros literários, tendo publicado novelas, contos, poemas, peças de teatro, livros de viagens, traduções, livros sobre arte, crítica literária e cartas pessoais. Além de escritor, Lawrence também era pintor e produziu muitas obras expressionistas.

“João Cândido- o herói da ralé ( )- Eridan Passos. Esta é uma biografia da vida do famoso almirante negro que liderou a Revolta da Chibata, um dos episódios mais marcante da história da marinha brasileira. O herói João Cândido foi imortalizado no samba-enredo de Aldir Banc e João Bosco, e pela voz de Elis Regina na sua intepretação de “O mestre-sala dos mares”. Sobre a autora: primeiro Eridan Passos quis ser bailarina. Ligou o rádio rodopiou. Era criança, Bahia, e ninguém reparou. Sossegou a Ana Pavlova e passou a escrever diários e cadernos de recordação secretíssimos. Depois, o curso de Direito, a agitação dos anos 60. Desfilou em passeatas, rodou mimeógrafos e leu tudo de Carmem da Silva e Simone de Beauvoir. Esperava o sonho. Veio o AI-5. Desembarcou na rodoviária do Rio de Janeiro com um toca-discos e uns livros. Alugou quarto, dividiu sanduíches, passeou a pé, tornou-se funcionária. E poeta. Dois livros: “Mesa de trabalho” (1985) e “Sobre a página em branco” (1987), que inclui o poema de nossa capa.
“Os mortos vivem” (1961)- Série Perry Rhodan. Apesar das hábeis manobras realizadas no espaço galáctico, o trabalho pelo poder e pelo reconhecimento da Humanidade no seio do Universo, realizado por Perry Rhodan, forçosamente teria de ficar incompleto, pois os recursos de que a Humanidade podia dispor na época eram insuficientes face aos padrões cósmicos. Cinqüenta e seis anos passaram-se desde a pretensa destruição da Terra, que teria ocorrido no ano de 1984.Uma nova geração de homens surgiu. E, da mesma forma que em outros tempos a Terceira Potência evoluiu até transformar-se no governo terrano, esse governo já se ampliou, formando o Império Solar. Marte, Vênus e as luas de Júpiter e Saturno foram colonizados. Os mundos do sistema solar que não se prestam à colonização são utilizados como bases terranas ou jazidas inesgotáveis de substâncias minerais. No sistema solar não foram descobertas outras inteligências. Dessa forma os terranos são os soberanos incontestes de um pequeno reino planetário, cujo centro é formado pelo planeta Terra.Esse reino planetário, que alcançou grau elevado de evolução tecnológica e civilizatória, evidentemente possui uma poderosa frota espacial, que devia estar em condições de enfrentar qualquer atacante.Mas Perry Rhodan, administrador do Império Solar, ainda não está disposto a dispensar o manto protetor do anonimato. Seus agentes cósmicos todos eles mutantes do célebre exército — continuam a ser instruídos no sentido de, em quaisquer circunstâncias, manter em sigilo sua origem terrana. Porém…Nesta aventura, Rhodan se vê às voltas com um seqüestro… O seqüestro de sua amada Thora! Escrito por uma equipe de autores que se alternam, “Perry Rhodan” é um periódico semanal (novela) de tradição germânica (Heftchen), um tipo de livro de bolso pulp2

“No País das Sombras Longas” (1996)- Hans Ruesch. ‘No País das Sombras Longas’ é uma ficção sobre a vida no Pólo Norte baseada em fatos antropológicos reais. Através da história de Ernenek, um esquimó típico, Hans Ruesch descreve os hábitos sociais, sexuais, alimentares, crenças religiosas e práticas médicas de um povo que é capaz de viver nos limites da resistência humana. Um relato sobre uma comunidade que, com a chegada do homem branco, se afastou para as regiões mais distantes, a fim de manter a sua identidade e a sua eterna aliança com a natureza. Hans Ruesch (Nápoles, 17 de maio de 1913 / Massagno, 27 de agosto 2007), era um entusiasta do automobilismo. Como piloto profissional, chegou a alcançar grandes vitórias internacionais, ate que na véspera da 2ª Guerra Mundial, partiu partiu para os Estados Unidos, onde se manifestou sua vocação literária. Começou colaborando em diversas das famosas revistas norte-americanas. O seu primeiro livro é “No Pais Das Sombras Longas ” romance que ja foi traduzido em 21 linguas.
“Contos de Amor” ( )-Sch. I. Agnon. Como um Kafka de coração abrandado pelo Cântico dos Cânticos, Agnon (Prêmio Nobel de Literatura em 1967) teceu ao longo de sua obra de ficcionista, durante sessenta anos, uma série de contos em que o tema é o amor e que são aqui reunidos, em uma tradução direta do hebraico por Rifka Berezin, para a Editora Perspectiva (a primeira a trazer este autor para o nosso público, em 1967, com a publicação de Novelas de Jerusalém). Enriquecido com as delicadas ilustrações de Rita Rosenmayer, o volume é aberto com a tradução por Jacó Guinsburg do poema inédito de Agnon Com o Coração, e encerrado por uma reflexão-ensaio de Sérgio Coelho. Partindo da simplicidade comovente da parábola, herança de seu cultivo judaico, mas mantendo uma indagação em aberto, a presente antologia entrelaça histórias de solidão e reencontro, de desespero e de fé, onde pulsa sempre o mistério impenetrável de uma história de amor. Shmuel Yosef Agnon, nascido Shmuel Yosef Czaczkes (Buchach, 17 de julho de 1888 / Rehovot, 17 de fevereiro de 1970), foi o primeiro israelense a receber o Nobel de Literatura, em 1966, juntamente com Nelly Sachs. Uma das figuras centrais da moderna ficção israelita, a sua obra lida com o conflito entre a vida e linguagem judaica tradicional e o mundo moderno, e a tentativa de recapturar as tradições em extinção do shtetl europeu. Em termos gerais, a sua criação também contribuiu para a delineação do carater do narrador na literatura moderna.

“Ubirajara” ( 1874) – José de Alencar- O obra caracteriza-se pelo enredo que mostra o “primeiro termo” da tríade indianista de José de Alencar, onde sua personagem principal é um índio brasileiro puro, que ainda não se corrompeu perante à cultura europeia. Jaguaré, jovem caçador araguaia, procura em outras terras um inimigo com quem possa lutar, pois levando um prisioneiro para sua taba ele conseguiria o título de guerreiro. Mas em vez de um guerreiro, ele encontra uma índia tocantim de nome Araci, que era filha do chefe da tribo. Ela diz que em sua nação existem cem guerreiros que vão disputá-la em casamento e Jaguarê é convidado a ser mais um deles. Jaguarê prefere dizer a Araci que mande todos eles para combater com ele e assim ela fez….José Martiniano de Alencar (Messejana /CE, 1 de maio de 1829 /Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877), jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro. Formou-se em direito, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro.
“Incidentes em Antares” (1971)- Érico Veríssimo. “Incidente em Antares” foi o último romance escrito por Érico Veríssimo. A obra aborda a temática do fantástico e do sobrenatural, o chamado Realismo Fantástico No ano de 1963 em 11 de dezembro morrem sete pessoas em Antares. Como os coveiros estão em greve, os defuntos passam a vagar pela cidade, vasculhando a intimidade de parentes e amigos. Devido à sua condição de defuntos, podem fazer isto sem temer represálias. O livro é dividido em duas partes, onde se misturam acontecimentos reais e irreais. Na primeira parte, é apresentado o ajustamento das duas facções políticas da cidade (os Campolargo e os Vacariano) às oscilações da política nacional. Apresenta também a união dos mesmos em face da ameaça comunista, como é conhecida na cidade a classe operária, que reivindica seus direitos. Na segunda parte, acontece o “incidente” do título, com a greve geral em Antares e a morte inesperada de sete pessoas, incluindo a matriarca dos Campolargo, Quitéria. Érico Lopes Veríssimo (Cruz Alta/RS, 17 de dezembro de 1905 / Porto Alegre, 28 de novembro de 1975) éi um dos escritores brasileiros mais populares do século 20.

“Noite” ( 1954 )-Érico Verríssimo. A novela Noite é única na obra de Erico Verissimo. Isenta do caráter épico de O tempo e o vento, não pratica a crônica de costumes dos romances do “ciclo de Porto Alegre”, não busca o realismo e não tem o tom de crítica e sátira política de O senhor embaixador e Incidente em Antares. Noite é uma viagem ao interior da culpa. O personagem central, o “Desconhecido”, ou “Homem de gris”, perambula pelas ruas de uma cidade submersa no anonimato sem reconhecê-las. Não sabe quem é, nem de onde veio, nem aonde dirigir seus passos. Atormenta-o uma culpa inenarrável. Sabe que cometeu um crime, mas não sabe como fazer para descobrir qual foi esse crime – e qual é sua identidade. Usando os cenários conhecidos, Erico compôs o painel social de uma sociedade que se perdeu em seus labirintos, tomada pelo anseio de modernidade, e ao mesmo tempo presa a suas raízes do passado. A novela fala de seres neutralizados pelo anonimato que caracteriza a modernidade: por isso todos os personagens flutuam no espaço intermediário das almas condenadas Érico Lopes Veríssimo (Cruz Alta, 17 de dezembro de 1905 /Porto Alegre, 28 de novembro de 1975) um dos escritores brasileiros mais populares do século 20.
“História Sexual da MPB” (2006)- Rodrigo Faour. Em sete capítulos, ‘História Sexual da MPB’ destaca ‘O amor na MPB’ (falando do amor mal-resolvido que permeou a maior parte das letras românticas de nossa música até os anos 60); ‘a evolução da mulher’, ‘a sensualidade e o erotismo’, ‘o duplo sentido e a sacanagem’, ‘as canções de apelo gay’, ‘as transgressões em temas de amor e sexo’ e, finalmente, um capítulo em que compara o escândalo provocado pela dança do maxixe na virada do século XIX para o XX, com o funk carioca, entre os anos 90 e o momento atual – mostrando que a hipocrisia continua presente em assuntos de sexualidade, apesar de toda a revolução sexual dos últimos 40 anos. Para relatar a evolução do comportamento afetivo e erótico do brasileiro através de nossa música, Rodrigo Faour ouviu ainda cerca de 70 personalidades, entre letristas, intérpretes, além de psicanalistas e estudiosos de MPB. O livro conta com um encarte, que traz mais de 150 capas de discos representativas das últimas cinco décadas, espelhando a evolução do amor e do sexo na canção brasileira. Rodrigo Faour (Rio de Janeiro, 1972) é crítico musical, jornalista, produtor musical e pesquisador. Formou-se em jornalismo em 1994 na PUC-Rio.

“Solo de Clarineta” (1973)- Érico Veríssimo. “Solo de Clarineta” Livro de memórias em dois volumes. Traz reflexões do escritor sobre sua obra e é o testemunho de um período da história brasileira e mundial. Revela a trajetória da família Veríssimo, desde a infância do autor, passando pela decadência econômica da sua família e pela luta de sua mãe para manter os filhos com o trabalho de costureira, até a sua consagração como um dos escritores mais importantes da literatura brasileira. O primeiro volume foi publicado em 1973 e segue da infância de Érico até a década de 1950, quando Dave Jaffe pede sua filha Clarissa em casamento. “Solo de clarineta – Memórias 2” , a continuação de “Solo de Clarineta”, inicia com o casamento de Clarissa, e registra as viagens do escritor pelos Estados Unidos e pela Europa. Inacabada, essa segunda parte foi organizada postumamente por Flávio Loureiro Chaves, e publicada em 1976.
“Invenções do desespero” ( )- Eunice Arruda. Livro de poesias de Eunice Arruda. A autora é pós-graduada em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Prêmio no Concurso de Poesia Pablo Neruda, organizado pela Casa Latinoamericana, Buenos Aires, Argentina, 1974. Presença em antologias, com poemas publicados no Uruguai, Colômbia, França, Estados Unidos, Canadá. Fez parte da diretoria da União Brasileira de Escritores e do Clube de Poesia de São Paulo. Ministra oficinas de criação poética desde l984, em locais como a Biblioteca Mário de Andrade e a Oficina da Palavra (Secretaria de Estado da Cultura).

“A Volta ao mundo em 80 Dias” ( 1873)- “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, romance de aventura escrito pelo francês Júlio Verne e lançado em 1873. A obra retrata a tentativa do cavalheiro inglês Fileas Fogg e seu valete, Passepartout, de circunavegar o mundo em 80 dias. É considerada uma das maiores obras da literatura mundial, tendo inspirado várias adaptações ao cinema e ao teatro.Fíleas Fogg é um senhor inglês da Era Vitoriana, um tanto quanto solitário e sereno, que mora em Londres e tem uma rotina inalterável: acorda sempre no mesmo horário, faz a barba, toma café da manhã e parte para o Reform Club, onde passa o restante do dia. Lá, Fogg almoça e lê os principais jornais da capital inglesa. À noite, reúne-se com os colegas para a tradicional partida de uíste jogo de cartas para duas duplas (ancestral do Bridge) e para comentar os assuntos do dia. À meia-noite, pontualmente, volta para casa. E assim se segue até o fatídico dia da aposta.É aconselhável, para que a leitura deste livro seja mais interessante e profunda, que o leitor tenha uma visão global do planisfério terrestre, que possua alguns conceitos básicos de geografia, principalmente na compreensão de coordenadas. Júlio Verne, em francês Jules Verne (Nantes, 8 de fevereiro de 1828 / Amiens, 24 de março de 1905) escritor considerado por críticos literários o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua. Até hoje Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
“O Cemitério de Praga” (2011)- Umberto Eco- Trinta anos após O Nome da Rosa, Umberto Eco nos envolve, mais uma vez, em uma narrativa vertiginosa, na qual se desenrola uma história de complôs, enganos, falsificações e assassinatos, em que encontramos o jovem médico Sigmund Freud (que prescreve terapias à base de hipnose e cocaína), o escritor Ippolito Nievo, judeus que querem dominar o mundo, uma satanista, missas negras, os documentos falsos do caso Dreyfus, jesuítas que conspiram contra maçons, Garibaldi e a formação dos Protocolos dos Sábios de Sião. Curiosamente, a única figura de fato inventada nesse romance é o protagonista Simone Simonini, embora, como diz o autor, basta falar de algo para esse algo passar a existir… Nascido em Alexandria em 5 de janeiro de 1932, Umberto Eco é um escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional. É titular da cadeira de Semiótica (aposentado) e diretor da Escola Superior de ciências humanas na Universidade de Bolonha. Ensinou temporariamente em Yale, na Universidade Columbia, em Harvard, Collège de France e Universidade de Toronto. Colaborador em diversos periódicos acadêmicos, dentre eles colunista da revista semanal italiana L’Espresso, na qual escreve sobre uma infinidade de temas. Eco é autor entre outros dos notórios “O nome da rosa” e “O pêndulo de Foucault. Junto com o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière, lançou em 2010 “N’Espérez pas vous Débarrasser des Livres” (“Não Espere se Livrar dos Livros”, publicado em Portugal com o título “A Obsessão do Fogo” e ainda inédito no Brasil).

“Um estranho no espelho” (1976)- Sidney Sheldon. “Um estranho no espelho” conta a história de um famoso comediante, Toby Temple, casado com uma aspirante a atriz, Jill Castle. Toby Temple, o comediante de maior público no cinema e na TV, desde criança sabia que seria famoso fazendo as pessoas rirem.Então, sem dinheiro algum, mas com muita força de vontade, tenta desesperadamente entrar para o hall da fama. Jill Castle, nascida Josephine Czinsky, uma beldade sensual, era uma menina pobre, filha de uma costureira, que sempre invejou a vida que levavam as crianças ricas. Sua mãe era uma fanática religiosa, que considerava o sonho de sua filha ser uma estrela de Hollywood, um pecado. Mas Jill não desiste, e foge de casa após uma decepção com seu namorado.Assim, as histórias dessas duas pessoas se cruzam, em Hollywood. Sheldon nos captura para dentro da historia mostrando a força de uma paixão, mas também as suas conseqüências.Toby e Jill estão destinados a se amar apaixonadamente, mas o desenlace da história fará você sentir um frio na espinha e o tomará de absoluta surpresa .Sidney Schechtel ( 11 de fevereiro de 1917/30 de janeiro de 2007), mais conhecido como Sidney Sheldon, foi um escritor e roteirista norte-americano que publicou dezoito romances; todos alcançaram a lista de mais vendidos do jornal The New York Times. Eles totalizaram mais de 300 milhões de cópias vendidas, com traduções para 51 idiomas, distribuídos em cerca de 180 países; por esse fato, ele é considerado “o escritor mais traduzido do mundo” pelo Guinness. O escritor também é creditado por 250 roteiros televisivos, seis peças para a Broadway e 25 filmes.
“Cem Sonetos de Amor (1959)- pablo Neruda. “Cem Sonetos de Amor” é um livro de Pablo Neruda publicado em 1959 com cem sonetos relacionados ao romantismo, amor etc., divididos em quatro partes: Manhã, Meio-dia, Tarde e Noite, nas quais Neruda expressa todo o conteúdo da palavra amor. O soneto “A Dança” foi divulgado no filme Patch Adams, no qual Patch o recita para Monica Potter. Cinco outros sonetos (“Si no fuera porque tus ojos…”, “Amor, amor, las nubes…”,”No estés lejos de mí…”, “Ya eres mía”, “Amor mío, si muero y tu no mueres”) foram musicados por Peter Lieberson, que orquestrou as canções durante temporada que passou em Abadiânia. Há uma gravação ao vivo com James Levine e a Sinfônica de Boston. Pablo Neruda (Parral, 12 de Julho de 1904 / Santiago, 23 de Setembro de 1973) , poeta chileno, bem como um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século 20 e cônsul do Chile na Espanha (1934 — 1938) e no México.

“Sobre a Família” ( séc.13 )- Leon Battista Alberti. Renascença italiana texto clássico da ciência da educação tratado da famÍlia. Leon Battista Alberti (Génova, 18 de Fevereiro de 1404 — Roma, 20 de Abril de 1472) foi um arquiteto, teórico de arte e humanista italiano. Ao estilo do ideal renascentista, foi filósofo da arquitetura e do urbanismo, pintor, músico e escultor. Sua vida é descrita em Vite, de Giorgio Vasari. Personificou o ideal renascentista do «uomo universale», ou seja, o letrado humanista capaz em numerosos campos de atividade. Filho ilegítimo de um florentino exilado em Gênova, pertencente a uma família de mercadores. Estudou Direito na Universidade de Bolonha. Sua carreira jurídica foi abreviada em consequência de uma doença que lhe provocou a perda parcial da memória.Em Roma, em 1452, completou seu principal trabalho teórico, “Dez Livros sobre Arquitetura”, o primeiro grande tratado moderno de arquitetura. Na foto, estátua de Leon Battista Alberti.
Copacubana (2011 )- Hector Bisi- No livro, Pedro Juan (o personagem) vem ao Rio como convidado especial de um Congresso de Travestis-escritores em Copacabana, no Rio de Janeiro.“Deste encontro nasce COPACUBANA, o lugar mais quente ao sul de Havana.” Em dupla, os dois homens vivem aventuras com as mirdes até que o quarentão parece se apaixonar verdadeiramente por uma delas. Seria uma redenção? Hector Bisi é escritor e redator de publicidade. Nasceu em Belém, PA, morou em Londres e vive em São Paulo. Foi engenheiro civil na Amazônia, servente de obra na Inglaterra e agente de modelos em São Paulo.

“Os eleitos” (1992 )- Tom Wolfe. O autor sempre acreditou que tanto para realizar ficção como não-ficção é necessário fazer reportagem. Em ‘Os eleitos’, Tom Wolfe reproduz a história dos pilotos de provas que se transformaram nos astronautas do primeiro projeto espacial americano. Ao usar os mais sofisticados recursos literários, Wolfe mostra como a matéria jornalística pode ser lida com a fluidez de um romance envolvente. Thomas Kennerly Wolfe (mais conhecido como Tom Wolfe), nascido em 2 de Março de 1931, jornalista e escritor norte-americano, conhecido por seu estilo marcadamente irônico. Nos EUA, é considerado um dos fundadores do new journalism, movimento jornalístico dos anos 60 e 70.
“Contos e lendas dos grandes enigmas da história” ( )- Gilles Massadier. Há muitos e muitos anos, historiadores, arqueólogos e cientistas tentam desvendar fatos históricos controversos. Alguns deles já possuem explicações plausíveis e amplamente aceitas; outros continuam uma total incógnita. Através de narrativas fictícias baseadas em dados históricos reais, o escritor Gilles Massardier apresenta dez enigmas que datam desde a Pré-história até a Idade Contemporânea. Você conhecerá Imhotep, o responsável pela construção da primeira pirâmide; verá uma cidadezinha da França ser aterrorizada por um lobo que mais parece uma fera; acompanhará um jardineiro tentando provar a existência do tesouro dos templários a qualquer custo; ouvirá as incríveis peripécias de D´Éon, um cavaleiro francês que ninguém sabia se era homem ou mulher; entre muitas outras aventuras. O autor nasceu em 1965 em Saint-Étienne, na França. É professor de história e geografia em um liceu francês.

“O pardal é um pássaro azul” (1975)- Heloneida Studart. Marina dos Carvalhais Medeiros pertence a uma família muito tradicional e matriarcal. É apaixonada pelo primo, João, que está envolvido em delicadas questões políticas. Quando um visitante inesperado e misterioso chega a casa dos Carvalhais Medeiros, Marina se vê obrigada a encarar verdades novas e antigas e tomar decisões extremas. Heloneida Studart (Fortaleza, 25 de abril de 1932 /Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2007), escritora, ensaísta, teatróloga, jornalista, defensora dos direitos das mulheres e política brasileira. Heloneida foi seis vezes deputada estadual do Rio de Janeiro pelo Partido dos Trabalhadores.
“Cartas do meu moinho” (1866 ) – Alphonse Daudet. Livro que trás uma série de contos , apresentando personagens envolventes em situações emocionantes.A narrativa é poética e encanta pela simplicidade e pelas descrições das belíssimas paisagens.O leitor é tomado por grande senso de humanidade, diante das situações e personagens apresentados aqui. Alphonse Daudet (Nîmes, 12 de maio de 1840 / Paris, 17 de dezembro de 1897), romancista, poeta e dramaturgo francês. Filiou-se à escola naturalista, produzindo uma obra variada, satírica, tirando as personagens da vida parisiense. Seu estilo é cristalino, brilhante, deixando transparecer, com frequência, os sentimentos de paixões recalcadas. Criou o personagem Tartarin, herói alegre e gabola, das novelas Tartarin de Tarascon e Tartarin sur les Alpes.

“Perdas e Ganhos” (1996 )- Lya Luft. “Entendi que a vida não tece apenas uma teia de perdas mas nos proporciona uma sucessão de ganhos. O equilíbrio da balança depende muito do que soubermos e quisermos enxergar.” Lya Luft. Num misto de ensaio e memórias, em”Perdas e Ganhos”, Lya retoma diversos temas de “O rio do meio”, livro publicado em 1996, vencedor do prêmio de melhor livro da Associação Paulista de Críticos de Arte. Considera o ser humano ao mesmo tempo bom e capaz, fútil, medíocre e até cruel. Embarcado numa vida que é um dom, um mistério, e uma conquista a cada momento. Lya acredita que “a felicidade é possível, que não existe só desencontro e traição, mas ternura, amizade, compaixão, ética e delicadeza.” Sobre isso dialoga, aqui, com seu leitor. Lya Fett Luft (Santa Cruz do Sul/RS, 15 de setembro de 1938), escritora, tradutora brasileira, colunista da revista mensal Veja e professora da UFRGS aposentada.No total, já escreveu e publicou 23 livros, entre romances, coletâneas de poemas, crônicas, ensaios e livros infantis. Os livros de Lya Luft continuam sendo traduzidos para diversos idiomas, como alemão, inglês e italiano.
“Pequeno dicionário analfabético de abobrinhas” (1997)- Mouzar Benedito. O livro se resume a uma bem humorada leitura acerca do significado de certas coisas como : “vocês sabem o que um cristão?”- “diz aí”- “É uma imagem grande de Cristo”, ou “E uma frente fria, vocês sabem? ” -“Nem”. -“É uma mulher que só gosta der sexo anal”. Nasceu em Nova Resende, MG. Jornalista e geógrafo, é o quinto entre os dez filhos de um barbeiro e uma dona de casa, ex-professora rural. Nasceu em novembro de 1946. Foi engraxate, aprendiz de barbeiro e de seleiro, caixeiro, calculista, técnico em contabilidade, pesquisador de cultura popular, professor, tradutor de teatro e de livros etc. Trabalhou ou colaborou em cerca de trinta jornais e trinta revista. Participou da fundação dos jornais Versus e Em tempo e colaborou em várias outras publicações alternativas. Tem 22 livros publicados e participou de três coletâneas.

“Na sala com Danuza” ( )- Danuza Leão. Em ‘Na sala com Danuza’ não se encontram regras dogmáticas, exageros, modismos. O que Danuza apresenta é quase uma crônica da vida em sociedade – os pequenos gestos que melhoram nosso dia-a-dia, o detalhe que faltava para um jantar perfeito entre amigos, a gafe que podemos evitar. E é justo esse tom que dá atualidade ao texto – enquanto uma regra pode cair em desuso, enquanto a moda quase sempre caduca, certas coisas permanecem. Basta saber observá-las. Danuza Leão (Itaguaçu/ES, 26 de julho de 1933), jornalista e escritora capixaba.Irmã da cantora Nara Leão, foi casada com o jornalista Samuel Wainer, fundador do extinto jornal Última Hora. Nos anos 1950 foi modelo profissional.
“Mitologias” ( ) Roland Barthes. Tendo como base uma série de textos escritos sobre assuntos do cotidiano, visando sobretudo a ‘realizar, por um lado, uma crítica ideológica da linguagem da cultura dita de massa e, por outro, uma primeira desmontagem semiológica dessa linguagem’, o autor Roland Barthes busca desmistificar os mitos em que se vêm constituindo inúmeros aspectos de uma realidade constantemente mascarada pela imprensa, pelo cinema, pela arte e pelos demais veículos de comunicação, sempre a serviço de interesses ideológicos.

“Miguel Street ( 1959 )- V.S,Naipul. Após duas tentativas fracassadas de escrever um romance, V. S. Naipaul resolveu se debruçar sobre suas memórias de infância em Port of Spain, Trinidad, nos conturbados anos 1930 e 40. O livro que resultou desse esforço, Miguel Street, foi concluído pouco antes de o autor completar 23 anos, mas só foi publicado quatro anos depois, em 1959, após o sucesso de O massagista místico. Nesse livro, Naipaul descreve a vida na Miguel Street, rua de um bairro pobre de Trinidad, em uma série de histórias curtas ligadas pelo mesmo narrador, um garoto que nunca é nomeado. Nesse mundo em que os donos de carrocinhas de lixo são aristocratas e a violência doméstica é generalizada, desfilam os tipos mais excêntricos: Bogart, que passa o dia jogando paciência; homem, que planeja sua própria crucificação e pede para ser apedrejado, mas se revolta quando atiram pedras nele; Laura, que tem oito filhos com sete homens diferentes; e Bhakcu, um suposto gênio da mecânica que se torna líder espiritual. “Miguel Street” é um livro de cor local e de aguda sensibilidade para descrever as mais diversas manifestações da condição humana, traços que já prenunciam o grande escritor que Naipaul viria a se tornar. Sir Vidiadhar Surajprasad Naipaul, Kt. (Chaguanas, 17 de agosto de 1932) , escritor britânico nascido em Trinidad e Tobago. De família indiana, assina seus livros como V. S. Naipaul. Radicou-se na Inglaterra onde foi estudar em 1950, aos dezoito anos. Foi agraciado com o Nobel de Literatura de 2001.
“Memórias das Trevas-Uma devassa na vida de Antônio Carlos Magalhães” (2014)- José Carlos Teixeira Gomes. Esta é a história do jornalista que encarou o suposto Leão da Bahia. Leão da Bahia? Para João Carlos Teixeira Gomes ele não é nada disso: Antonio Carlos Magalhães não passaria de um estado que vive nas trevas, sob o domínio do medo e da intimidação. João Carlos Teixeira Gomes, o Joca, desarmado até os dentes, só não partiu para um duelo ao cair da tarde com o dono da Bahia. Sempre em legítima defesa, ele teve que usar todos os recursos do talento na sua profissão para que não se apagasse a chama do único jornal que ainda resistia ao cerco imposto pela fúria do então governador biônico, posto no cargo como delegado da ditadura. Esta obra emocionante é o retrato de como a coragem e a dignidade prevalecem, sempre, sobre a opressão e a tirania. O escritor João Carlos Teixeira Gomes, mais conhecido como “pena de aço”, também poeta, ocupa a cadeira nº15 da Academia de Letras da Bahia. Publicou em 1985 um livro sobre Gregório de Mattos e a tradição da sátira peninsular (Gregório de Mattos, o Boca de Brasa) que foi muito bem recebido pela crítica e pelo público.

“O clube dos contrários” ( )- Sílvia Zatz. A mãe do Juca dizia: cadeira é para sentar. Juca discordava: servia também como estacionamento de nave espacial. “Por que será que a gente tem sempre que fazer tudo do jeito dos adultos?” Para provar que as coisas podiam ser diferentes, Juca fundou o Clube dos Contrários, cujos membros só falavam em gualín (“língua” de trás para a frente) e onde o chamavam de Caju. Foi interessantíssimo, é claro, mas eles enfrentaram certos problemas. Por exemplo: no mundo dos adultos, jogava-se a casca fora e comia-se a banana; no mundo ao contrário, devia-se então jogar fora a banana e comer a casca? Sílvia Zatz nascida em São Paulo, em 1969, formou-se em comunicação social e cinema pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Trabalha com designer de jogos para o mercado de brinquedos, além de promover eventos e treinamentos em empresas. Já foi co-autora de diversos jogos, a maioria voltados para público infano-juvenil. Seu trabalho inclui a criação de cenários, personagens e enredos, além da pesquisa necessária para que o conteúdo dos jogos corresponda à realidade e para que eles não tragam nenhuma informação errada. Sílvia é responsável pela adequação da linguagem utilizada na regra e no próprio jogo à faixa etária prevista para os jogadores.
” O sabá das feiticeiras” ( ) John updike. Se você pensa que bruxaria é coisa de soturnos ambientes medievais, precisa ler este romance para mudar de opinião, pois as feiticeiras aqui apresentadas são mulheres moderna, da segunda metade do século XX, que dirigem seus próprios carros, jogam tênis. Não assustam as pessoas, pelo contrário – são simpáticas, sedutoras mesmo – pelo menos, nunca ficam sem namorado. E foram transformadas em feiticeiras pela monotonia e desinteresse da existência que levavam em sua pequena cidade praiana, nos Estados Unidos, onde pouca coisa acontece no verão. As bruxarias que elas inventam, juntamente com seus casos amorosos, serviram para dar algum movimento a Eastwick, embora possa se considerar que a agitação tenha sido para melhor. Tudo isso tendo como pano de fundo de suas aventuras uma descrição muito crítica do ambiente em que viviam. Um livro engraçado, com alguns toques de tragédia.John Hoyer Updike (Shillington, Massachusetts, 18 de março de 1932 / Beverly, Massachusetts, 27 de janeiro de 2009), escritor, novelista e crítico literário. Tornou-se famoso e reconhecido mundialmente com sua séria de novelas Rabbit, iniciada em 1960, que seguem a vida do jogador de basquetebol Harry ‘Rabbit’ Angstrom, escritas num período de mais de trinta anos e pelas quais ganhou por duas vezes o Prêmio Pullitzer. Também de sua autoria, “As Bruxas de Eastwick”, escrito em 1984, tornou-se um best-seller e grande sucesso no cinema, no filme homônimo estrelado por Jack Nicholson e Cher.Em sua obra constam doze livros de ficção, cinco volumes de poesia e uma peça de teatro.

“O tronco do Ipê” (1871)- José de Alencar. “O Tronco do Ipê” é o segundo romance regionalista do escritor brasileiro José de Alencar. Tem sua ação situada em 1850, numa fazenda do interior fluminense. Segundo o projeto explicitado na nota de abertura do romance Sonhos d’Ouro, o regionalismo permitiria descobrir, nas regiões “onde não se propaga com rapidez a luz da civilização”, as tradições, os costumes e a linguagem de timbre brasileiro. Um velho tronco de ipê, outrora frondoso, representa a decadência da fazenda. Bem próximo, numa cabana, mora o negro Benedito, espécie de feiticeiro, que guarda o segredo da família. Mário, o personagem central, que viveu desde criança na fazenda, juntamente com a amiga Alice, descobre que o pai da moça, Joaquim, é o assassino de seu pai. Desesperado, Mário tenta suicídio, pois não pode se casar com a filha de um assassino. Mas o negro Benedito o impede, contando-lhe o segredo: Joaquim não matou o pai de Mário. Ele foi tragado pelas águas do Boqueirão e está enterrado junto ao tronco do ipê. Mário reconcilia-se com a vida e casa-se com Alice.
“Os Pilares da Terra (1989)- Ken Follett. A história passa-se na Inglaterra do século 12, durante um período conhecido como A Anarquia onde dois possíveis sucessores vão lutar pelo trono inglês. É neste cenário que Tom, um humilde pedreiro e mestre de obras, persegue o seu sonho de erguer uma imponente catedral gótica. Em 2007 foi publicado uma sequência, intitulada World Without End, mas onde a ação se desenrola 157 anos depois no mesmo local, em Kingsbridge. Kenneth Martin Follett (Cardiff, 5 de junho de 1949), escritor britânico nascido no País de Gales, autor de thrillers e romances históricos. Follett vendeu mais de 100 milhões de cópias de seus trabalhos. Quatro de seus livros alcançaram número um no ranking de best-sellers do New York Times: Triângulo (1979), A Chave de Rebeca (1980), O Vale dos 5 Leões (1986) e Mundo Sem Fim (2007). É formado em Filosofia pela University College, de Londres, começou sua carreira como jornalista, primeiro no South Wales Echo e, depois, no Evening Standard de Londres.

“Robinson Crusoé” (1719)- Daniel Defoe / Adaptação de Monteiro Lobato. Aos dezoito anos, Robinson Crusoé foge de casa e se engaja num navio. Sonhava novas terras, correr o mundo, correr perigo. Não podia imaginar o que o destino lhe reservava pela frente… Publicado em 1719, estee romance de Daniel Defoe tornou-se um clássico da literatura mundial, uma leitura inesquecível. Daniel Defoe (Londres, 1660 – Londres, 21 de abril de 1731), escritor e jornalista inglês, famoso pelo seu livro “Robinson Crusoé”. Nascido como Daniel Foe, provavelmente na paróquia de St.Giles Cripplegate, foi aluno de Charles Morton, cujo estilo, juntamente com aqueles de John Bunyan e da oratória da época, poderá tê-lo influenciado construtivamente. Depois de acabados os estudos, Defoe tornou-se comerciante, embora a sua tendência para a especulação não tenha favorecido essa carreira.
“A Ilha no espaço” (1979)- Osman Lins. Uma trama de crime, suspense e mistério, numa história bem brasileira, intrigante e atual. Descrevendo, num texto vibrante e conciso, o drama dos condôminos de um edifício, onde misteriosamente muitos moradores aparecem mortos. Uma novela moderna de suspense e mistério, que pode estar acontecendo no prédio ao lado do nosso, no bairro vizinho, em algum lugar da nossa cidade. “A ilha no espaço”, embora o nome do livro possa dar impressão equivocada do gênero literário, retrata a vida de personagens comuns e seus problemas do cotidiano. Envolvendo o medo, a insegurança, a inversão de valores e, principalmente, a solidão, as situações são descritas com apurado senso crítico, sem entediar o leitor. Osman da Costa Lins (Vitória de Santo Antão/PE, 5 de julho de 1924 / São Paulo, 8 de julho de 1978), autor de contos, romances, narrativas, livro de viagens e peças de teatro. Seu romance Avalovara (1973) é uma das maiores obras universais de arquitetura narrativa, construído a partir de um palíndromo latino, dentro de uma espiral a partir dos quais vão sendo desenvolvidos todos os capítulos do livro. Lisbela e o Prisioneiro, texto para teatro, de 1964, virou especial na rede Globo (1994), com os atores Diogo Vilela e Giulia Gam, sendo depois adaptado por Guel Arraes para o cinema, com Selton Mello e Débora Falabella (2003).

“Os Sete Minutos” ( 1969)- Irwing Wallace. o por Irving Wallace e publicado em 1969. Três policiais em Oakwood (Califórnia) vão a uma livraria prender o livreiro Ben Fremont por vender o livro “Os sete minutos”, de J J Jadway, considerado obsceno. Enquanto isso, Mike Barrett, um advogado que largara o emprego numa firma de advocacia, recebe um telefonema de Phillip Sanford, um editor amigo dele, que conta o ocorrido em Oakwood. Barrett tenta um acordo com o promotor público, Elmo Duncan, mas sem sucesso. Nesse meio-tempo, Jerry Griffith, filho do publicitário Frank Griffith, é preso por estuprar uma moça em Los Angeles. Os policiais descobrem um exemplar do livro “Os sete minutos” no carro dele. Duncan, influenciado por um industrial chamado Luther Yerkes, decide assumir o caso e acusar o livro “Os sete minutos” de obscenidade. O livro esteve incluído na lista de best sellers do New York Times (New York Times Adult Best Seller Lists) durante o ano de 1970. Em 1971, Russ Meyer dirigiu o filme The Seven Minutes, com roteiro baseado no livro de Wallace. Irving Wallace (19 de março de 1916/29 de junho de 1990), escritor e roteirista, também é pai do historiador David Wallechinsky e da escritora Amy Wallace.
“Fique onde está e então corra” (2013 )- John Boyne. Alfie Summerfield nunca se esqueceu de seu aniversário de cinco anos. Quase nenhum amigo dele pôde ir à festa, e os adultos pareciam preocupados – enquanto alguns tentavam se convencer de que tudo estaria resolvido antes do Natal, sua avó não parava de repetir que eles estavam todos perdidos. Alfie ainda não entendia direito o que estava acontecendo, mas a Primeira Guerra Mundial tinha acabado de começar. Seu pai logo se alistou para o combate, e depois de quatro longos anos Alfie já não recebia mais notícias de seu paradeiro. Até que um dia o garoto descobre uma pista indicando que talvez o pai estivesse mais perto do que ele imaginava. Determinado, Alfie mobilizará todas suas forças para trazê-lo de volta para casa. John Boyne (30 de abril de 1971), romancista irlandês. Ensinou língua inglesa no Trinity College, e Literatura Criativa na Universidade de East Anglia, onde foi galardoado com o prêmio Curtis Brown. Começou a escrever histórias aos 19 anos e teve o primeiro romance publicado dez anos depois . Trabalhou em uma livraria dos 25 aos 32 anos.

“Os três guerreiros” ( 1985 )- Philip Caputo. Um país perdido na África uma ambição sinistra de poder e três soldados da fortuna se juntam para fazer deste livro uma aventura inesquecivel.Philip Caputo (10 de junho de 1941), escritor, roteirista e jornalista americano, tendo sido laureado com o Prêmio Pulitzer. Caputo nasceu em Westchester, Illinois, e em 1965, como tenente de infantaria da Marinha dos Estados Unidos, foi enviado ao Vietnã. Ele retornou ao Estados Unidos em 1966. Após servir três anos na carreira militar, Caputo trabalhou para o Chicago Tribune como jornalista. Retornou para o Vietnã como correspondente estrangeiro para o Chicago Tribune. Cobriu a queda de Saigon, em 1975, e atuou na Itália, União Soviética, e Oriente Médio.
“Tragédia na Iugoslávia-Guerra e Nacionalismo no Leste Europeu” ( )- Jayme Brener. De modo simples e acessível, a coleção História Viva aborda os principais acontecimentos os últimos anos da História do Brasil e do mundo. Coordenada por Emir Sader, doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Neste volume: -O crescimento do nacionalismo em todo o mundo; -A crise econômica mundial e os movimentos nacionalistas; -Origem histórica dos conflitos na Iugoslávia. Jayme Brener é jornalista.

“Boquinhas pintadas” (1969)- Manuel Puig,. “Boquinhas Pintadas” é o segundo romance do escritor argentino Manuel Puig. É uma crítica à classe média argentina, tendo como centro o drama de um jovem tuberculoso e suas relações com a sociedade que o via morrer. Com milhares de exemplares vendidos e inúmeras traduções em diversos idiomas, “Boquinhas Pintadas” tornou-se um bestseller. Neste livro, o autor confessou que buscava criar uma nova forma de literatura popular baseada no velho folhetim. O resultado é uma leitura fascinante. Juan Manuel Puig Delledonne (General Villegas, 28 de dezembro de 1932 / Cuernavaca, 22 de julho de 1990) em 1981, transferiu-se para o Rio de Janeiro e adaptou “O beijo da mulher aranha” para o cinema. É principalmente graças ao filme brasileiro dirigido por Héctor Babenco, que a obra do escritor ganhou notoriedade mundial.
“O Melhor da Crônica Brasileira 1” (1980 )- “O Melhor da Crônica Brasileira 1” é uma coletânea de quatro autores brasileiros: Armando Nogueira, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz e Sérgio Porto. Armando Nogueira: se utiliza do futebol, que era a sua especialidade. José Lins do Rego: com suas histórias cheias de nostalgia, enfocando o nosso nordeste. Rachel de Queiroz: também envereda pelo nordeste e recordações da infância. Sérgio Porto: é o menos eloquente nesta edição, mas está bem, também.

“O mito da civilização Atlântica: Glauber Rocha e o Cinema Novo; cinema e sociedade” (1982)- Raquel Gerber. O livro aborda, naturalmente o cinema, e mais o cinema brasileiro, Glauber Rocha seu Cinema Novo, filmes e historeicidade, a linguagem , consciência , personalidade, símbolo e sociedade. Raquel Gerber é cineasta, socióloga e historiadora.
“O Coruja” (1887)- Aluísio Azevedo. A obra retrata a classe média oitocentista, e seus problemas como: o casamento, as finanças, a juventude, heranças, intrigas, etc. Ainda que relevante, o personagem que dá título ao romance, é figura secundária dentro do enredo. O protagonista é Teobaldo, André, O Coruja, conheceu no internato e do qual se fizera protetor até a sua morte. Segundo o professor Massaud Moisés, a obra flutua entre o esteticismo com vistas ao entretenimento e o flagrante verídico da conjuntura do final do século 19. Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo (São Luís, 14 de abril de 1857 — Buenos Aires, 21 de janeiro de 1913) foi um romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro; além de bom desenhista e discreto pintor.

“Vaso etrusco” ( )- Álvaro Pacheco. Há nesta nesta coletânea poemas e versos memoráveis repletos de reflexões. Álvaro Pacheco nasceu em 28 de novembro de 1933 no Piauí e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1959. Jornalista, editor, poeta, advogado de formação.
“A Guerra de Hugo Chavez contra o coloniialismo – ( )-Núnzio Renzo Amenta. “… e agora me veio um sonho, me veio ali… na esquina de um povoado, ainda há pouco. Íamos, depois de um ato onde havia muita gente – eu queria descansar por lá… à beira-mar. Era em Margarita exatamente, e então vamos, já ao cair do sol, e vamos cruzando uma esquina para ir a algum lugar descansar um pouco. Íamos em caravana, uma caminhoneta qualquer e eu dentro, olhando… olhando… olhando cada esquina, cada casa, tratando de olhar tudo e, de repente, disse ao garoto, ao companheiro que dirigia: ‘pare, pare’ – porque vi umas crianças brincando com uma bola de borracha – e disse ainda: ‘que bom que há também uma menina jogando’, que necessitava correr ainda mais, e então… em uma cadeira, um senhor com os cabelos brancos olhando as crianças brincando de bola e com uma menina em suas pernas, eu disse, aí está, esse sou eu… o último sonho.” Hugo Rafael Chaves Frias. O autor,

“A falta que ela me faz” (1980 ) – Fernando Sabino. Uma nova concepção do casamento. O hábito de falar sozinho. Quanto maior, menos se vê. A falta que faz uma mulher. Como fumar o último cigarro e nenhum mais depois do último. Atrás do sorriso e mesmo da boa risada, uma aguda visão dos seres humanos, faz deste livro uma experiência fascinante. Fernando Tavares Sabino (Belo Horizonte, 12 de outubro de 1923 / Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2004) aos 14 anos publicou seu primeiro conto, que saiu na revista da polícia mineira. Passou a escrever crônicas para a revista Carioca, que promovia um concurso permanentemente – o qual vencia com freqüência, tanto que chegava a receber o dinheiro adiantado.
“A Cidade Antiga” ( 1864)- Fusatel de Coulanges. Seguindo o método cartesiano, e baseado em textos de historiadores e poetas antigos, o autor investiga as origens mais afastadas das instituições das sociedades grega e romana. Logo no prefácio da obra, tem-se a advertência do erro que constitui analisar os costumes de povos anteriores com os parâmetros atuais, sendo necessário despir-se de preconceitos a respeito desses povos e estudá-los à luz dos fatos. O fundamento das instituições dos povos grego e romano, para o historiador, estava na religião e no culto. Cada família tinha sua crença, seus deuses e seu culto. As regras de propriedade, sucessão, etc., eram reguladas por esse culto. Com o tempo, a necessidade levou os homens a se relacionarem mais constantemente, e as regras que regiam a família foram transferidas a unidades cada vez maiores, até chegar-se à cidade. Portanto, a origem da cidade também é religiosa, como indica a prática da lustração, cerimônia periódica onde todos os cidadãos se reuniam para serem purificados, e os banquetes públicos em homenagem aos deuses municipais. Mas as leis eram privilégio da aristocracia, o que logo gerou grande desconforto à plebe e ocasionou as primeiras revoluções, que alteraram o fundamento da sociedade da religião para o bem-comum. Essa cidade ainda se transforma durante algum tempo, até sua extinção com a chegada do cristianismo.Numa Denis Fustel de Coulanges (Paris, 18 de março de 1830 / Massy, 12 de setembro de 1889) historiador francês, positivista e gênio do século 19. Sua obra mais conhecida é justamente ” A Cidade Antiga”.

“A busca dos óculos de Graal” ( )- Derico Sciotti. Neste livro, Derico Sciotti, da banda do Programa do Jô, apresenta a história de… Derico. E como ele criou o Deriquismo. E como ele buscou os Óculos de Graal. E de como ele era orelhudo…João Frederico Sciotti, mais conhecido como Derico, (São Paulo, 17 de julho de 1966) é o saxofonista famoso por suas atuações no talkshow televisivo do apresentador, ator, músico e escritor Jô Soares.
“A Pequena Manicaca” – (Eu, Aviação e Sertanópolis) ( )- Eulina Esteves- “Sempre tive pendores pela aviação e jamais pude pilotar, visto que as minhas ocupações me impediram. Mesmo assim, voei com amigos, pilotos treinados, que me fizeram gozar as emoções do vôo e das acrobacias. Hoje, tenho mais de trezentos mil quilômetros voados…por todo o orbe. E, não gozei do prazer soberbo de pilotar um avião. A aviação é, e sempre foi uma tentação. Não admira que a “executiva”, instruída nos segredos da indústria e do comércio, após períodos de medo e de receio forte, aderisse às lides aviatórias. Nem os labores da dona de casa a impediram, quando o vírus das alturas contaminou-a, tornando-a, então, caso perdido, a invejar o vôo dos corvos e dos pássaros que enfeitam, graciosamente, os ares, e soberbamente os dominam, em seus plácidos remígios. Isso aconteceu, com o nosso Santos Dumont, o sonhador que acreditava em seus devaneios e que realizou o grande desejo humano de voar.” Eulina Esteves virou “manicaca” após vôos inseguros, trepidantes de aprendiz, num aviãozinho amarelo como um girassol, que trambolhou os miolosos miolos austeros da dona de casa, da mãe de filhos e da esposa. Vencido o pavor, iniciou-se em sua vida de Interior do Estado do Paraná, um brilhante transcorrer de emoções, de experiências inolvidáveis, que lhe deram firmeza nas decisões, abrindo-lhe as portas do mundo maravilhoso do silêncio. “Silêncio, o grande Império do Silêncio, -exclama Carlyle- mais alto que as estrelas, mais profundo que o reino da Morte!” De lá, do azul puro dos céus, tornava como se tivesse renascido, cheia de fé no futuro e de forças que lhe tangiam os nervos, num desejo incontido de fazer algo diferente, de viver emoções e experiências nunca aprendidas. A “manicaca”, e este seu pequeno livro, são provas real e indiscutível da vitória daquela pequena mulher que se tornou “anjo motorizado” e que viveu beleza, que sentiu novas cores em seu mundo, antes apagado e mesmo aborrecido.

“A sabedoria da India e da China” ( )- Lin Yutang. Um antologia dos tesouros das duas grandes literaturas orientais, coligida, anotada e prefaciada por Lin Yutang.Lin Yutang (Banzi, Fujian, China, 10 de outubro de 1895 / Yangmingshan, Taipé, Taiwan, 26 de março de 1976) , escritor chinês cujo trabalho original e traduções de textos clássicos chineses se tornaram muito populares no Ocidente.Lin nasceu no sudeste da China, uma região montanhosa que causou uma impressão profunda na sua consciência, de tal modo que se considerou sempre um filho das montanhas (num dos seus livros comentou que a sua idéia de inferno era um apartamento urbano). O seu pai era um pastor cristão. Lin fez seu bacharelado na St. John’s University em Xangai; mais tarde, obteve bolsa parcial para continuar o doutorado na Universidade Harvard. Lin deixou Harvard mais cedo, em razão da mudança para a França e, mais tarde, para Alemanha, onde completou os requisitos para um doutorado (em chinês) na Universidade de Leipzig. De 1923 a 1926 lecionou Literatura inglesa na Universidade de Pequim.Seus primeiros dois livros, “Minha terra e meu povo” (1935) e “A importância de viver” (1937), escritos em inglês, garantiram-lhe o reconhecimento internacional. Outros livros: “Entre lágrimas e risos” (1943), “Momento em Pequim” (1939), “O portão vermelho” (1953) e “Dicionário de chinês moderno” (1973).
“A Variante Lüneburg ( 1993 ) Paolo Maurensig. Este romance policial noir constrói um labirinto em cujo centro há um espaço em forma de tabuleiro de xadrez. No tabuleiro, um cadáver. A partir daí, a narração se desdobra no espaço e no tempo, envolve outros tabuleiros (alguns corriqueiros, outros extraordinariamente humildes ou requintados, um outro dotado de poderes mágicos) e outras vidas, todas corroídas pela paixão do jogo e pelo esforço mental e psicológico que ele exige. A solução do mistério está num campo de concentração nazista, tabuleiro cercado de arame farpado, onde as peças são os prisioneiros e seus carrascos. Paolo Maurensig ( Gorizia , 1943 ), escritor italiano , cujo sucesso literário veio em 1993 com “A variante de Lüneburg” . O segundo romance, “Canon inverso” de 1996 ,focado em música , em um quadro Central Europeu que foi a base para a versão cinematográfica dirigida por Ricky Tognazzi .

“A vida modo de usar” ( 1978 )- Georges Perec. Sobre esta obra de Georges Perec, Italo Calvino escreve: “Exemplo daquilo que chamo de hiper-romance é A vida, modo de usar, romance extremamente longo, mas construído com muitas histórias que se cruzam (não é por nada que no subtítulo traz romances no plural), renovando o prazer dos grandes ciclos à la Balzac. Creio que este livro, publicado em Paris em 1978, quatro anos antes da morte prematura do autor aos 46 anos, talvez seja o último verdadeiro acontecimento na história do romance. E isso por vários motivos: o incomensurável do projeto nada obstante realizado; a novidade do estilo literário; o compêndio de uma tradição narrativa e a suma enciclopédica de saberes que dão forma a uma imagem do mundo; o sentido do hoje que é igualmente feito com acumulações do passado e com a vertigem do vácuo; a contínua simultaneidade de ironia e angústia; em suma, a maneira pela qual a busca de um projeto estrutural e o imponderável da poesia se tornam uma só coisa”. Georges Perec (7 de Março de 1936 / 3 de Março de 1982), romancista, poeta, argumentista e ensaista francês, membro da OuLiPo (Ouvroir de Littérature Potentielle). Suas obras são escritas segundo regras baseadas tanto na literatura quanto na matemática. É um dos mais importantes romancistas franceses do pós-Segunda Guerra Mundial
“Cândido, ou o Otimismo” ( 1759 )- Voltaire. “Candido, ou o Otimismo” , é um conto filosófico em tom de sátira. A novela já foi traduzida em centenas de línguas e, em português, seu título costuma ser Cândido ou O Otimismo ou simplesmente Cândido. Foi realizado, ao que parece, em três dias, em 1758, ainda sob a impressão do terremoto de Lisboa, com assinatura de um pseudônimo, “Senhor Doutor Ralph”. Narra a história de um jovem, Cândido, vivendo num paraíso edênico e recebendo ensinamentos do otimismo de Leibniz através de seu mentor, Pangloss. A obra retrata a abrupta interrupção deste estilo de vida quando Cândido se desilude ao testemunhar e experimentar eminentes dificuldades no mundo. Voltaire conclui a obra-prima com Cândido — se não rejeitando o otimismo — ao menos substituindo o mantra leibniziano de Pangloss, “tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis”, por um preceito enigmático: “devemos cultivar nosso jardim”. François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire (Paris, 21 de novembro de 1694 / Paris, 30 de maio de 1778), escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês. Conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio. É uma dentre muitas figuras do Iluminismo cujas obras e ideias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana. Escritor prolífico, Voltaire produziu cerca de 70 obras2 em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos.

“A menina que fez a América” (1990)- Ilka Brunhilde Laureito. São Paulo, Brasil, início do século XX. Bondes, iluminação a gás, ruas largas e arborizadas. De quantos olhos a menina calabresa precisa para captar a modernidade da cidade industrial? Você acredita que só se nasce uma vez na vida? Fortunatella se parece com cada um de nós no que temos de comum: os ascendentes imigrantes. Você já tentou descobrir quantos fios teceram sua vida? lka Brunhilde Laurito (São Paulo, 10 de julho de 1925 / Corumbataí, 11 de dezembro de 20121 ), escritora, poetisa e professora, em 1948, Ilka publicou “Caminho”, seu livro de estreia. Ativista, Ilka tomou parte de movimentos de divulgação literária, como o Poesia na Praça e Poetas na Praça, em 1969 e 1975, respectivamente. Na década de 1980, organizou “Casimiro de Abreu”, livro da coleção Literatura Comentada (Abril Educação), e publicou, com Flora Bender, “Crônica: História, Teoria e Prática”. Formada em letras pela USP, Ilka trabalhou no magistério secundário e superior e vem publicando, além de poesia, contos, crônicas e ficção infanto-juvenil. Na década de 1960, foi diretora do Departamento de Cinema e Educação da Cinemateca Brasileira.
“As Dunas” ( )- Emily Rodda. Quando as sete pedras preciosas do mágico Cinturão de Deltora foram roubadas, o maligno Senhor das Sombras invadiu o reino e escravizou o seu povo. Determinados a livrar o reino do tirano, Lief, Barda e Jasmine saíram numa perigosa busca para encontrar as pedras perdidas agora escondidas em locais aterrorizantes em todo o reino. Eles já encontraram três pedras e agora precisam encontrar a quarta, oculta em um deserto desolado e iridiscente, mantido zelosamente por um guardião desconhecido. Separação, destruição e inimigos aterrorizantes e estranhos os aguardam na horripilante experiência nas Dunas. Jennifer Rowe (Sydney, 2 de abril de 1948), mais conhecida pelo pseudonimo Emily Rodda, escritora australiana vencedora de vários prêmios. Suas obras de romance policial para adultos são publicadas com seu nome, enquanto seus trabalhos para crianças são publicadas sob o pseudônimo Emily Rodda. É mais conhecida pela série juvenil de fantasia “Deltora Quest”, com tres séries de livros:” Deltora Quest”, “Deltora Quest 2” e “Deltora Quest 3” que vendeu mais de 15 milhões de cópias, a série completa conta com 15 livros.

“Barco a Seco” ( 2002 )- Rubens Figueiredo. Expulso da família pobre com que vivia, um órfão tira partido de circunstâncias incomuns para melhorar de vida. Guardando segredo da sua origem, torna-se perito em arte. Especializa-se num pintor cuja vida e morte são obscuras e cujos quadros, feitos sobre pedaços de barcos e tampas de caixa de charuto, retratam o mar de forma obsessiva. O perito luta para reconstituir a face genuína do pintor, embora saiba que sua reputação vulgar gera lucros maiores. Igualmente fascinado pelo mar, e também às voltas com um passado que permanece na sombra, o perito resiste ao impulso que ameaça fundir sua imagem à do pintor. O passado e o mar, a traição inevitável, a face destrutiva do conhecimento, a guerra entre filhos e pais são temas que percorrem este romance contundente, nutrido por conflitos que o próprio narrador, em vez de refugar, desafia e chama para si. Rubens Batista Figueiredo (Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1956) é um romancista e tradutor brasileiro, duas vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura. Graduou-se em português-russo pela Faculdade de Letras da UFRJ. Já trabalhou em editoras da capital fluminense e foi professor de tradução literária na PUC-Rio. Possui sete livros em sua obra, além de mais quarenta traduções publicadas, principalmente da língua russa para o português. Também é professor de português para o Ensino médio.
“Os Sertões” (1902)- Euclides da Cunha. Trata da Guerra de Canudos (1896-1897), no interior da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte desta guerra como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo. Pertence, ao mesmo tempo, à prosa científica e à prosa artística. Pode ser entendido como um obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana. Mas não é errado lê-lo como uma epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a paisagem e a incompreensão das elites governamentais. O crítico literário Alexei Bueno considera Os Sertões uma das três grandes epopeias da língua portuguesa, podendo ser comparada à “Ilíada” — assim como “Os Lusíadas” podem ser comparados à “Eneida” e “Grande Sertão: Veredas”, à “Odisseia”.cConsiderada uma obra pré-modernista, o estilo de “Os sertões” é conflituoso, angustiado, torturado. Dá a impressão de sofrimento e luta. O autor faz uso de muitas figuras de linguagem, às vezes omite as conjunções (assindetismo), outras repete-as reiteradamente (polissindetismo). Ocorre, com frequência, a mistura de termos de alta erudição tecno-científica com regionalismos populares e neologismos do próprio autor.Euclides da Cunha deixou claro em “Os Sertões” seu ponto de vista no que se refere ao racismo. Como a maioria dos de sua época, acreditava numa “raça superior”, e em sua íntima relação com os de pele clara. Euclides Rodrigues da Cunha1 (Cantagalo/RJ, 20 de janeiro de 1866 / Rio de Janeiro, 15 de agosto de 1909), engenheiro, militar, físico, naturalista, jornalista, geólogo, geógrafo, botânico, zoólogo, hidrógrafo, historiador, sociólogo, professor, filósofo, poeta, romancista, ensaísta e escritor.

“Olga” ( 1985)-Fernando Morais. “Olga” é um livro no estilo jornalismo literário. A obra fala sobre a vida de Olga Benário, jovem militante comunista alemã, de origem judaica, que após participar de uma ação paramilitar audaciosa, na qual libertou seu companheiro de militância e namorado Otto Braun da prisão de Moabit, Alemanha, resultando na fuga de ambos para a União Soviética, envolveu-se com o militar e político comunista brasileiro Luís Carlos Prestes. Ela foi enviada pelo Comintern ao Brasil ao lado de Prestes, para promover a revolução comunista neste país, unindo-se ao recém constituído movimento Aliança Nacional Libertadora (ANL). Na viagem de ida ao Brasil, com falsas identidades, a fachada de casal obrigava Olga e Prestes a intimidades imprevistas e eles acabam se envolvendo emocionalmente. Na chegada, Olga deslumbra-se com o Brasil e prossegue ao lado de Prestes na luta pelos ideais comunistas e contra o governo brasileiro do presidente Getúlio Vargas. Após uma tentativa fracassada de golpe político e mititar, posteriormente denominado Intentona Comunista, ambos acabam presos. Olga então descobre-se grávida de Prestes na prisão, enquanto Prestes perde a patente de capitão e inicia um período de prisão política que durará nove anos. Olga é deportada grávida pelo governo brasileiro do presidente Getúlio Vargas para a Alemanha, que se encontava então sob regime do nazismo. A criança fruto da união de Olga e Prestes, Anita Leocádia Prestes, nasceu em uma prisão na Alemanha, tendo sido posteriormente resgatada pela mãe de Prestes, Leocádia, após uma intensa campanha internacional. Olga morreu em uma câmara de gás do campo de concentração nazista de Bernburg, em fevereiro de 1942, sem saber que Anita estava desde então sã e salva com sua avó Leocádia. Estimou-se em 2005 que na reedição da Companhia das Letras o livro de Morais tinha vendido mais de 170 mil exemplares, sendo considerado um sucesso editorial. A obra também foi adaptada para o cinema em 2004 pelo cineasta Jayme Monjardim – “Olga “. Fernando Gomes de Morais (Mariana/MG, 1946), jornalista, político e escritor brasileiro. Sua obra literária é constituída por biografias e reportagens.Desde 2006, Morais trabalha em dois projetos polêmicos: a biografia do político baiano Antônio Carlos Magalhães e um livro em que o ex-ministro José Dirceu narra sua passagem pelo Governo Lula.
“O visconde partido ao meio” (1952)- Ítalo Calvino. “O visconde partido ao meio” veio a compor com “O cavaleiro inexistente” e “O barão nas árvores” uma trilogia a que Italo Calvino chamou de “Os nossos antepassados”, uma espécie de árvore genealógica do homem contemporâneo, alienado, dividido, incompleto. É a história de Medardo di Terralba, o voluntarioso visconde que, na defesa da cristandade contra os turcos, leva um tiro de canhão no peito, mas sobrevive, ficando absurdamente partido ao meio. A metade direita atormentada pela maldade, e a esquerda, pela bondade. “Ainda bem que a bala de canhão dividiu-o apenas em dois”, comentam aliviadas suas vítimas. Italo Calvino (Santiago de las Vegas, 15 de outubro de 1923/ Siena, 19 de setembro de 1985) , um dos mais importantes escritores italianos do século 20. Nascido em Cuba, de pais italianos, sua família retornou à Itália logo após seu nascimento. Formado em Letras, participou da resistência ao fascismo durante a Segunda Guerra Mundial e foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, tendo se desfiliado em 1957. Sua carta de renúncia em 1957 ficou famosa.

“Caçadas de Pedrinho (1933)- Monteiro Lobato. “Caçadas de Pedrinho” o livro relata uma descoberta do Marquês de Rabicó: uma onça anda rondando as proximidades do Sítio do Picapau Amarelo. Pedrinho e Narizinho decidem então organizar uma expedição para caçar a fera, mas sem avisar Dona Benta ou Tia Nastácia, que com certeza se oporiam à aventura. Durante a caçada, eles encontram Quindim, um rinoceronte falante, e decidem trazê-lo para morar no sítio. José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 / São Paulo, 4 de julho de 1948) foi um dos mais influentes escritores brasileiros de todos os tempos. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel (“Contos da Carochinha”) da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária.
“A Maldição do Horrendo” ( ) – Anna Fienberg, Kim Gamble. Horrendo era o único garoto da cidade que dizia “por favor”, “muito obrigado” e fazia coisas como carregar as sacolas das velhinhas. Ele tinha sido amaldiçoado ao nascer por uma bruxa que não gostava de insultos e palavrões, e foi condenado a não fazer nenhuma maldade, por pequenina que fosse, o resto de sua vida. Os outros garotos caçoavam e batiam nele, mas Horrendo não reagia. Acontece que todos os anos, sempre na mesma época, um bando de piratas invadia a cidade e sequestrava os meninos que completavam 12 anos para trabalharem em seus navios como escravos. A maioria das crianças morria no mar antes de poder voltar para casa. Apesar de ter conseguido escapar, Horrendo se deixou capturar com a intenção de salvar seu único amigo. No navio ele começou a trabalhar como cozinheiro e descobriu uma vocação. Suas iguarias eram tão apreciadas que Horrendo ganhou a simpatia do imediato e de outros cruéis marujos. Finalmente, o herói outrora rejeitado, lidera a fuga do navio e passa a ser reconhecido por seus feitos. O interessante nesta história é que em um mundo no qual a violência impera, um garoto gentil consegue não só sobreviver mas também integrar-se e ser respeitado. Uma boa opção para pré-adolescentes.Anna Fienberg nasceu em 1956 na Inglaterra, escritora de ficção jovem-adulto e literatura infantil.Ela já trabalhou como editor de revista de escola . Em 1988 seu primeiro trabalho foi publicado. Kim Gamble, escritora nascida na Austrália.

“A Mulher do Vizinho” (1962)- Fernando Sabino. Crônicas, contos e relatos elaborados dentro da mais apurada técnica de ficção: episódios, incidentes, reminiscências, reflexões, encontros e desencontros apresentados com rica inventiva, como se o próprio leitor participasse – nisto residindo o seu maior fascínio. Um gênero literário exclusivo de Fernando Sabino: sob a aparente singeleza, transparecem o humor, a ironia, às vezes o espírito satírico – mas sobretudo a solidária sensibilidade do autor para o que há de delicado ou divertido nas criaturas. Fernando Tavares Sabino (Belo Horizonte, 12 de outubro de 1923 /Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2004) , escritor e jornalista . Aos 14 anos publicou seu primeiro conto, que saiu na revista da polícia mineira. Passou a escrever crônicas para a revista Carioca, que promovia um concurso permanentemente – o qual vencia com freqüência, tanto que chegava a receber o dinheiro adiantado. No início da década de 1940 começou a cursar a Faculdade de Direito e ingressou no jornalismo como redator da Folha de Minas. O primeiro livro de contos, “s grilos não cantam mais” foi publicado em 1943, no Rio de Janeiro quando o autor tinha apenas dezoito anos, e sendo que alguns contos do livro foram escritos quando Fernando Sabino tinha apenas quatorze anos.
“Amor de Perdição” ( 1862)- Camilo Castelo Branco. “Amor de Perdição” é o mais famoso romance do autor, um dos expoentes do romantismo em Portugal. A redação dessa obra, sua maior novela passional, foi inspirada em fatos reais, vividos pelo tio de Camilo Castelo Branco,Simão Antônio Botelho, preso por homicídio na Cadeia da Relação do Porto.O narrador apresenta-se em terceira pessoa, apenas identificando-se ao final do livro como sobrinho de Simão, filho de Manuel Botelho, irmão de Simão. Possui aspectos autobiográficos. “Amor de Perdição” faz parte da chamada segunda fase do romantismo, em que o amor pode levar até as últimas consequências.Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (Lisboa, 16 de Março de 1825 / Vila Nova de Famalicão, São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890), escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda o 1.º Visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís. Camilo Castelo Branco foi um dos escritores mais prolíferos e marcantes da literatura portuguesa.

“Câncer-Direito e Cidadania” ( )- Antonieta Barbosa. A autora e uma ex-paciente de câncer de mama que viveu toda a burocracia do estado na busca do reconhecimento de seus direitos ao tratamento. O livro está na 12ª edição e visa conscientizar os doentes de seus direitos, estimulando-os a exigir o cumprimento das leis e a resgatar sua cidadania. Os pacientes desconhecem, por exemplo, que têm direitos assegurados por lei. A obra esclarece, além de toda dificuldade da doença, os caminhos legais, as repartições dos órgãos públicos e toda documentação necessária para benefícios. Antonieta Barbosa, advogada pernambucana, após 25 anos de trabalho no serviço público, aposentou-se com o objetivo de realizar o sonho de ingressar na carreira jurídica. Um diagnóstico de câncer de mama em 1998 interrompeu esse sonho e mudou completamente os rumos da sua vida.
“Berenice Detetive – Uma aventura da Turma do Gordo” (1987)- João Carlos Marinho. O autor realiza aqui um antigo sonho seu – colocar a energia, a vida e a alegria da turma dentro da estrutura rígida de uma história policial clássica que exige rigoroso realismo e perfeito desdobramento lógico dos fatos, dando condições ao leitor de penetrar no mistério e na grande surpresa final. O tema é o assassinato de uma escritora que vai fazer uma palestra em classe e come uma maçã envenenada entregue por um dos alunos. Mas muitos alunos deram maçãs. Há que investigar a vida particular da escritora e a vida de cada aluno para saber quem tinha interesse no crime. A vida íntima da escritora se desvenda, personagens curiosos vão aparecendo, um guru que fundou uma seita fazendo uma salada de budismo e coisas da cabeça dele, numa réplica do sempre atual Tartufo, e por aí afora.João Carlos Marinho Silva (Rio de Janeiro, 25 de setembro de 1935 é o autor, também, entre outros, do livro “O Gênio do Crime”, publicado em 1969. Na maioria de seus títulos, seu nome aparece apenas como João Carlos Marinho. Sua obra é considerada um dos marcos da renovação da literatura infanto-juvenil brasileira iniciada na década de 1970, e é sempre citada como uma referência importante pelos autores da geração envolvida nessa mudança, como Ruth Rocha e Ana Maria Machado.O livro “O Gênio do Crime” foi publicado em espanhol com o título El Génio del Crímen e foi adaptado para o cinema em 1973 pelo diretor Tito Teijido, com o título “Detetive Bolacha contra o Gênio do Crime”.

“Bel-Ami” (1885)- Guy de Maupassant. Georges Duroy, conhecido como Bel-Ami, é rapaz pobre, de origem camponesa, que procura fortuna e a afirmação social em Paris. Ele sempre consegue das mulheres o que ele deseja: de algumas, o prazer efêmero; de outras, pelo casamento, a projeção financeira e profissional. No retrato de Georges Duroy, Guy de Maupassant traça um perfil sutil e mordaz da sociedade parisiense no final do século 19. Henri René Albert Guy de Maupassant, ou simplesmente Guy de Maupassant (5 de Agosto de 1850, Fécamp / 6 de Julho de 1893, Tourville-sur-Arques) , escritor e poeta francês com predileção para situações psicológicas e de crítica social com técnica realista. Foi amigo do célebre escritor francês Gustave Flaubert, a quem se referia como “mestre”. Além de romances e peças de teatro, Maupassant deixou 300 contos, todos obras de grande valor. Merecem destaque, entre os mais famosos,” Mademoiselle Fif”i e “Bola de sebo”. “A Pensão Tellier” e “O Horla” podem ser considerados seus contos mais significativos.
“Barata” ( 2007 )- Reinaldo de Moraes. Barata pra todo lado. Você tem medo? Então nem abra este livro. Senão uma pode escapar e entrar na sua vida e virar seu bichinho de estimação preferido e ser raptada pelo seu irmão e ir parar no ciberespaço e enfrentar perigos virtuais dos mais perigosos e deixar você louco de aflição pra tirar ela de lá e acabar fazendo você mesmo cair no ciberespaço e enfrentar perigos horrorosos pra tirar a pobre baratinha de lá e conseguir, mas ela pode estar mais pra lá do que pra cá e pode ser que você tenha de levá-la ao médico – opa! médico de barata? – e que ela fique curada e que a sua mãe descubra tudo e que depois de tudo por que você teve de passar a danada da barata não queira mais viver com você. Pode ser pior? Só para quem não tiver coragem de se envolver nesta deliciosa aventura escrita por Reinaldo Moraes, que trata com humor e fantasia das relações familiares, do apego exagerado aos bichinhos de estimação, tão comum na infância, do envolvimento dos pequenos com o mundo da internet e do reconhecimento dos próprios limites e dos limites do outro, seja esse outro um ser humano ou… barata! Reinaldo Moraes nasceu em São Paulo, em 1950. Estreou com “Tanto faz” (1981) e depois “Abacaxi” (1985) – reeditados em 2011 num volume único, pelo selo Má Companhia. Passou dezessete anos sem publicar ficção, até lançar o romance juvenil “A órbita dos caracóis” (2003), os contos “Umidade” (2005) e o romance “Pornopopéia” (2009).

Awankana ( )- Giselda Laporta Nicolelis e Ganymédes José. Que relação havia entre a múmia inca e as misteriosas mortes no museu? Em 1994, quatro pessoas são encontradas mortas no Museu de Arqueologia Latino-Americano, ao lado de uma múmia inca. No chão, uma faca cerimonial de ouro, com a figura de um Deus alado incaico. Tão logo tomam conhecimento dessa notícia, Sach’a e o professor Ortegas partem de Cuzco para São Paulo. Havia chegado a hora de encontrar o elo perdido, de tentar desfazer um mistério de quinhentos anos.
“Contos Fluminenses” (1870)- “Contos Fluminenses” é um livro de contos do escritor brasileiro Machado de Assis, com tema relacionado ao Rio de Janeiro do período imperial. O livro foi publicado em 1870 e o conto mais famoso é Miss Dollar. Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 / Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) escritor amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época. Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século 19 e do século 20 e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico e público.Influenciou grandes nomes das letras, como Olavo Bilac, Lima Barreto, Drummond de Andrade, John Barth, Donald Barthelme e outros.

“Crônicas 4” ( )- Rubem Braga/ Carlos Drummond de Andrade / Fernando Sabino / Paulo Mendes Campos. Um grande cronista precisa viver o dia-a-dia com olhos atentos aos menores detalhes. Nada pode passar em branco e o que seria apenas um flash da realidade transforma-se em boa literatura. Acompanhe o olhar curioso e bem-humorado de Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos sobre o ser humano e seu cotidiano.
Deltora Quest 1.3 – A Cidade dos Ratos” ( )- Emily Rodda. Lief, Barba e Jasmine, três companheiros que têm em comum somente o ódio que nutrem pelo inimigo, saíram numa perigosa busca para encontrar as sete pedras preciosas do mágico Cinturão de Deltora. Somente quando o cinturão estiver completo novamente, o malvado Senhor das Sombras poderá ser derrotado. Eles obtiveram êxito em encontrar o topázio dourado e o grande rubi. Os misteriosos poderes das duas pedras fortaleceram os amigos e lhes deram coragem para prosseguir na busca pela terceira pedra. Contudo, nenhum deles sabe que horrores os aguardam na proibida “Cidade dos Ratos”.

“Deltora Quest – As Florestas do Silêncio” ( )- Emily Rodda. O maligno Senhor das Sombras está tramando invadir Deltora e escravizar o seu povo. Há somente uma coisa que o impede: o mágico Cinturão de Deltora com suas sete pedras preciosas de fantástico e misterioso poder. Quando as pedras são roubadas e escondidas em locais sombrios e terríveis em todo o reino, o Senhor das Sombras triunfa e Deltora está perdida. Em segredo, com apenas um mapa desenhado à mão para guia-los, dois estranhos companheiros saem numa perigosa busca. Determinados a encontrar as pedras perdidas e livrar seu país do tirano, eles lutam para atingir sua primeira meta – as sinistras “Florestas do Silêncio”. Jennifer Rowe (Sydney, 2 de abril de 1948), mais conhecida pelo pseudonimo Emily Rodda, é uma escritora australiana vencedora de vários prêmios. Suas obras de romance policial para adultos são publicadas com seu nome, enquanto seus trabalhos para crianças são publicadas sob o pseudônimo Emily Rodda. É mais conhecida pela série juvenil de fantasia Deltora Quest, com tres séries de livros: Deltora Quest, Deltora Quest 2 e Deltora Quest 3 que vendeu mais de 15 milhões de cópias , a série completa conta com 15 livros.
“Visão do Paraíso” (1959)- Sérgio Buarque de Holanda. Visão do paraíso aborda e analisa os mitos edénicos aos quais recorreram grande parte das narrativas acerca do descobrimento e colonização da América, escritas entre o final do século 15 e o século 18. Os motivos edénicos investigados por Sérgio Buarque de Holanda eram representações coletivas nas quais se associava o continente americano ao bíblico Jardim do Éden. “Visão do paraíso” é um dos mais significativos e eruditos textos da historiografia brasileira. É um trabalho que se pode classificar como representativo da corrente historiográfica chamada história das mentalidades. Publicado em 1959, pela Editora José Olympio, o texto originou-se da tese elaborada pelo autor em 1958 no contexto do concurso que o conduzira à cátedra de História da Civilização Brasileira da Universidade de São Paulo.Sérgio Buarque de Holanda (São Paulo, 11 de julho de 1902 / São Paulo, 24 de abril de 1982) foi um dos mais importantes historiadores brasileiros. Foi também crítico literário e jornalista Em 1936, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal. Neste mesmo ano, casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teria sete filhos: Sérgio, Álvaro, Maria do Carmo, além dos músicos Ana de Hollanda, Cristina Buarque, Heloísa Maria (Miúcha) e Chico Buarque. Ainda em 1936, publicou o ensaio “Raízes do Brasil”, que foi seu primeiro trabalho de grande fôlego e que, ainda hoje, é o seu escrito mais conhecido. Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde obteve o título de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais no ano de 1925. Em 1936, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal (atual UERJ). Em 1939, extinta a Universidade do Distrito Federal, passou a trabalhar na burocracia federal. Em 1941, passou uma longa temporada como visiting scholar em diversas universidades dos Estados Unidos.

“Fragmentos de um discurso amoroso” ( )- Roland Barthes. A necessidade deste livro funda-se na consideração seguinte – o discurso amoroso é hoje de uma extrema solidão. Tal discurso talvez seja falado por milhares de sujeitos, mas não é sustentado por ninguém; é completamente relegado pelas linguagens existentes, ou ignorado, ou depreciado ou zombado por elas, cortado não apenas do poder, mas também de seus mecanismos (ciência, saberes, artes).Roland Barthes (Cherbourg, 12 de novembro de 1915 / Paris, 26 de março de 1980), escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês. Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris, fez parte da escola estruturalista, influenciado pelo lingüista Ferdinand de Saussure. Crítico dos conceitos teóricos complexos que circularam dentro dos centros educativos franceses nos anos 50.
“Goosebumps – O Porão Macabro – Histórias de arrepiar!” ( ) – R.L.Stine. Experiências assustadoras acontecem aqui! Doutor Brener era um bom pai de família. Mas, ultimamente, vive trancado no porão de sua casa, trabalhando em um projeto secreto onde realiza estranhas experiências.Não dorme mais, não conversa com ninguém e se alimenta de modo espepcialmente nojento. Estaria doente? Ou apenas louco? Isso é o que pensam seus filhos, desde que pessoas começaram a desaparecer e os aterradores gritos foram ouvidos no porão. Robert Lawrence Stine (Columbus, 8 de outubro de 1943) conhecido como R.L. Stine e Jovial Bob Stine, escritor americano, é chamado de “Stephen King da literatura infantil,” é autor de centenas de romances de ficção de terror, incluindo os também livros das séries Rua do Medo, Hora do Arrepio. Os livros de RL Stine já venderam mais de 400 milhões de cópias, o que o fez entrar para o Guinness World Records (livro dos recordes).

“Animal Tropical” ( )- Pedro Juan Gutiérrez. ´É o terceiro livro, entre a ficção e a realidade, lançado pelo escritor cubano. O autor de “Trilogia suja de Havana” e de “O Rei de Havana”, narra em primeira pessoa sua luta pela sobrevivência física e moral numa Cuba deteriorada pela escassez e numa Suécia entorpecida pelo bem-estar. Seja nas ruas sujas e fervilhantes de vida de Havana Velha, onde mora, seja nas alamedas assépticas de Estocolmo, onde passou uma temporada como escritor convidado, Gutiérrez constrói e defende seu espaço pessoal com um humor auto-irônico e, principalmente, com um erotismo cru, insolente, despudorado. A vivência desses dois universos contrastantes – o nórdico e o caribenho – é encarnada nos relacionamentos sexuais do narrador com duas amantes: a mulata Gloria, prostituta havanesa, e a loura Agnes, intelectual sueca. Em ambos os casos, a experiência radical e exasperada do sexo é o modo que ele encontra para garantir sua integridade num mundo em ruínas. Pedro Juan Gutiérrez (Matanzas, 1950), escritor, pintor e jornalista, é reconhecido internacionalmente como um dos escritores mais talentosos da nova narrativa cubana. Começou a trabalhar aos onze anos, como vendedor de sorvete e de jornal. Foi soldado sapador durante quase cinco anos, instrutor de natação e caiaque, cortador de cana-de-açúcar e trabalhador agrícola de 1966 a 1970, técnico em construção, desenhista técnico, locutor de rádio e, durante 26 anos, jornalista. É pintor, escultor e autor de vários livros de prosa e poesia. Atualmente, vive em Havana e dedica-se exclusivamente à literatura e à pintura.
“Amores Perfeitos” (1994)José Angelo Gaiarsda. Gaiarsa, autor conhecido por suas posições polêmicas e contestadoras, neste livro adoça as palavras para propor uma nova forma de cooperação e união entre os seres humanos. Para alcançar esse objetivo, como sempre, ele aponta a hipocrisia social e detona algumas sagradas instituições. Dividir e classificar os ‘tipos’ de amor, segundo ele, condiciona os relacionamentos e seria conseqüência da intromissão da família nos envolvimentos afetivos, dificultando a felicidade amorosa. ose Angelo Gaiarsa (Santo André, 19 de agosto de 1920 /São Paulo, 16 de outubro de 2010), um psiquiatra brasileiro. Autor de mais de 35 livros e com intensa participação na imprensa, principalmente a televisiva.

“A Madona de Cedro” (1957)- Antonio Callado .Delfino Montiel mora na cidade de Congonhas do Norte no interior de Minas Gerais, cidade por qual é conhecida pelas inúmeras peças de pedra-sabão guardadas na Igreja Católica Matriz da cidade, consideradas obras-de-arte e relíquias, dentre elas peças feita pelo famoso escultor Aleijadinho que no mercado são obras consideradas patrimônio público em valor inestimável. Por lá reencontra um velho amigo: Adriano Mourão, ele é convencido pelo amigo à viajar para o Rio de Janeiro para à serviço de empreendimentos de peças de pedra-sabão, por lá Delfino conhece Marta com quem mantêm um relacionamento amoroso e pretende-se casar, mas conforme os padrões morais exigidos pela família, Delfino que se encontra desempregado só irá se casar com Marta, quando estiver consolidado em um emprego de rendimento salarial. Antônio Carlos Calado (Niterói, 26 de janeiro de 1917 / Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1997) jornalista, romancista, biógrafo e dramaturgo. Apesar de formado em Direito (1939), nunca exerceu atividade na área jurídica. Militou na imprensa diária no período entre 1937 a 1941, nos jornais cariocas O Globo e Correio da Manhã. Em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, transfere-se para Londres onde trabalhou para a BBC até 1947. Depois da libertação de Paris, trabalhou no serviço brasileiro da Radiodiffusion française.
“Contes & Poesias-A literatura nos trilhos” ( )- I Concurso Paulista de Contos e Poesias. Os poemas aqui publicados vão desde um primor de economia verbal e concisão ao retratar a multidão das metrópoles no metrô, até uma raridade, um acróstico bem-sucedido, passando por textos mais confessionais e líricos, e outros mais voltados para o código, para a experimentação com a palavra. Os contos incluem relatos que poderiam ser perfilados no gênero fantástico, ou catalogados como representantes da narrativa realista, além daqueles de cunho memorialístico, e ainda alguns mais próximos da crônica.

“Contos Completos de Oscar Wilde” ( )- O livro reúne todos os contos de um dos mais importantes autores da literatura inglesa, exemplos de uma vasta produção que inclui teatro, romance, contos, poesia, além de trabalhos sobre crítica social. Nesta magnífica edição bilíngue estão reunidos seus quatro livros de contos: “O Príncipe Feliz e outros Contos”; “O Retrato do Sr. W. H.”; “O Crime de Lorde Arthur Savile e outros Contos”; e “A Casa das Romãs”. Dentro desses trabalhos constam algumas de suas mais famosas histórias, dentre elas “A Rouxinol e a Rosa”, “O Príncipe Feliz”, “O Fantasma de Canterville”, “O Pescador e sua Alma” e “O Crime de Lorde Arthur Savile”. “Contos Completos de Oscar Wilde” traz ao leitor os contos escritos entre 1888 e 1891, produzidos durante o período mais feliz, e menos turbulento, da vida do escritor Oscar Wilde, nome de um dos maiores autores da língua inglesa. Nascido em 1854 na cidade de Dublin, Irlanda, Wilde viveu na efervescente Londres, na Inglaterra de fins do século 19, frequentando ciclos de escritores, atores e figuras de destaque da época. Nessas reuniões, o autor aproveitava para demonstrar seu talento não só como escritor, mas também como intérprete, lendo em voz alta os contos que produzia, com a entonação, a ênfase e a dicção próprias dos atores. Exímio contador de histórias, Wilde encantava os círculos ingleses com sua ironia, a precisão formal de seus textos e, claro, com sua própria presença.
“Deltora Quest – A Montanha do Medo” ( ) – Emily Rodda. Lief, Barda e Jasmine saíram em uma perigosa busca para encontrar as sete pedras perdidasdo mágico Cinturão de Deltora. Mas o seu reino somente será libertado do poder do cruel Senhor das Sombras quando todas as pedras tiverem sido ecolocadas no Cinturão. Quatro pedras foram encontradas. Agora, embora notícias perturbadoras de casa tenham chegado até Lief e ele esteja ansioso por retornar, a busca precisa prosseguir. Para encontrar a quinta pedra, os heróis devem se aventurar até quase a fronteira das Terras das Sombras, e mergulhar na escuridão e no terror do reino do monstruoso sapo Gellick – a Montanha do Medo.

“Histórias de não se crer” ( ) – Lia Neiva. Contos de suspense, histórias do “incrível” que arrepiam e prendem o leitor em um só fôlego, fazendo-o vivera fantasia da superstição popular : a cartomanete Madame Zelda, as bruxas Luciféria, Asmodia e Serendipe, a mão de cera, o bule de chá que é testemunha do mais incrível sortilégio… Esse livro é um exercício sobre o difícil de acreditar, difícil…porém possível. Formada pela faculdade de filosofia da PUC do Rio de Janeiro,Lia Neiva é carioca e,por opção,escritora de livros de crianças e jovens.Autora de inúmeras obras ,algumas delas premiadas pela FNLIJ e pela associação paulista de críticos de arte.Tem outros títulos publicados pela Editora Ao Livro Técnico:O Prefeito perfeito e a coruja fogueteira
“História das Invenções” (1935)- Monteiro Lobato. Dona Benta resolve contar ao Pedrinho e à Narizinho, ao seu modo, sobre as invenções: como surgiram os aviões, o telefone, a batedeira de bolo e muitas outras. Ela explica que as invenções são apenas meios de aumentar o poder de nosso corpo. Capítulos :O bicho, inventor, Da pele ao arranha-céu, Da pele ao arranha-céu (continuação), A mão. Mais mão, Ainda a mão, Últimas mãozadas, O pé humano, O pé que roda: a roda, O pé que voa: o avião, A boca, O nariz, O ouvido, O olho.

“Evangelho dos peixes para a ceia de Aquário” ( )- Luís Augusto Cassas. A obra o Evangelho como boa notícia, usando dois códigos só possíveis em nosso tempo: o código do inconsciente coletivo, onde vivem os grandes arquétipos que são os sonhos ancestrais da humanidade, e o código da astrologia, que fala das Eras de Peixes e de Aquário, este também um código dos grandes símbolos arquetípicos da humanidade. Quando se fala de peixes, não se pensa em peixes, mas no seu significado simbólico. Peixes está no lugar do espírito de doação irrestrita, do amor incondicional e da compaixão, espírito este que encontrou no Cristo da fé sua suprema expressão. Agora estamos deixando Peixes, sem perder nada de seu valor perene. Entramos em Aquário, o repositório de todas as águas, aquelas que tudo geraram e de onde veio também a vida. A vida quer mais vida. Por isso Aquário representa a solidariedade universal, caminho que leva à plena realização o processo da individualização humana. Luís Augusto Cassas , poeta maranhense é autor de diversos livros, entre eles, “Deus Mix: salmos energéticos c/ guaraná & cassis” -2001; “Bhagavad-Brita (a canção do beco)” – 1999; “Ópera Barroca: (guia erótico-poético & serpentário-lírico da cidade de São Luís do Maranhão)” – 1998, e “Em nome do filho (advento de aquário)” – 2003.
“Laços de família” (1960)- Clarice Lispector. O livro reúne treze contos, que são eles: Devaneio e embriaguez duma rapariga; Amor; Uma galinha; A imitação da rosa; Feliz aniversário; A menor mulher do mundo; O jantar; Preciosidade; Os laços de família; Começos de uma fortuna; Mistério em São Cristóvão; O crime do professor de matemática; O búfalo. A maioria dos protagonistas dos contos são pessoas comuns abaladas por uma epifania durante suas atividades do cotidiano (ex.: compras no supermercado em “Amor”, ou uma reunião de família em “Feliz Aniversário”). O livro parece refletir as experiências da própria autora na época. Como o próprio título sugere, as personagens de “Laços de Família” são na sua maioria donas de casa lutando para balancear as exigências do casamento e da família com uma vida menos controlável e selvagem. Esse tema pode ser observado na protagonista Ana do conto “Amor”. Na história, a vida organizada de Ana desaba quando ela se confronta com um “selvagem” Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Em sua estrutura, os contos lembram um romance posterior,”A Paixão Segundo G.H”.

“Libertinagem & Estrela da Manhã” ( )-Manuel Bandeira. Nesta obra, a poesia de Manuel Bandeira, afastando-se de suas origens pós-simbolistas, alcança a maturidade definitivamente pessoal, através de um lirismo ao mesmo tempo moderno e profundo. Apresentação de Godofredo de Oliveira Neto. Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de abril de 1886 / Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968) , poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor . Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 1922 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema “Os Sapos” o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Clarice Lispector e Joaquim Nabuco, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco.
“Luiz Gamna-O libertador de escravos e sua mãe libertária, Luzia Nahin” ( )- Mouzar Benedito. Pouco se conhece da história de importantes escravos que lutaram ativamente pela libertação de todos, como é o caso da culta e combativa escrava Luíza Mahin, que participou da revolta dos malês (1835) e da Sabinada (1837), e do seu filho, Luiz Gama, o abolicionista que, já no século 19, lavraria um dos mais ousados e libertários pareceres da nossa História: “O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa”. Mouzar Benedito nasceu em Nova Resende, MG. Jornalista e geógrafo, é o quinto entre os dez filhos de um barbeiro e uma dona de casa, ex-professora rural. Nasceu em novembro de 1946. Foi engraxate, aprendiz de barbeiro e de seleiro, caixeiro, calculista, técnico em contabilidade, pesquisador de cultura popular, professor, tradutor de teatro e de livros etc.

“Longe daqui aqui mesmo” ( )- Antônio Bivar. Os anos 70 são palco desta prosa de Antonio Bivar em dois livros que contam momentos marcantes de sua vida. Verdes vales do fim do mundo é resultado de um diário mantido durante o exílio voluntário do autor em Londres, no ano de 1971, logo após ter recebido o prêmio Molière pela peça “Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã”. Bivar, na época um festejado autor teatral, no auge dos seus 30 anos, viaja pela primeira vez à Europa para fugir da censura imposta pelo regime militar brasileiro. Após esse retiro, o autor passou um curto período no país, mas logo retornou a Londres para uma segunda temporada, que resultou em “Longe daqui aqui mesmo”, a continuação de suas andanças pela Europa entre 1971 e 1973, que começou justamente onde o outro livro termina. Antonio Bivar (São Paulo, 1939) é autor de diversas peças de sucesso, como a premiada Cordélia Brasil, que lhe valeu o prêmio Molière de 1970. Participou intensamente da agitação inovadora dos movimentos de contracultura dos anos 60, 70 e começo dos 80. Foi organizador do mais importante festival de música punk realizado no Brasil nos dias 27 e 28 de novembro de 1982 no Sesc Pompéia (SP), que contou com a participação de bandas punks que fizeram história no cenário nacional e internacional, destaque especial para Inocentes, Olho Seco, Cólera e Ratos de Porão.
“Anjos cabalísticos” ( ) Mônica Buonfiglio. Ete livro procura levar a seus leitores informações sobre os anjos de guarda; suas origens, o nome de cada um deles, as características de que nasce sob sua proteção, a influência que o gênio contrário pode exercer na vida de cada um, a importância dos gênios da humanidade e sua relação com os elementais da natureza.Sua proincipal preocupação , no entanto, foi aproximar casa pessoas de seu anjo guardião, mostrando como isso pode interferir positivamente em sua vida. onica Buonfiglio, escritora com mais de 60 livros editados no Brasil e exterior, foi recordista de vendas nos anos de 95 e 96. Nesse período, atingiu a marca de seis milhões de exemplares permanecendo na lista de mais vendidos da revista Veja por 35 semanas consecutivas. Seus livros mais conhecidos são “Anjos Cabalísticos” e ” Almas Gêmeas” que foram lançados também nos Estados Unidos, Uruguai, Portugal, Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia, onde Monica realiza congressos sobre temas como Anjos, Almas Gêmeas, Vida após morte, Cabala, Regressão de Memória, Numerologia, Salmos etc.

“Dom Quixote de La Mancha (1605)- Miguel Cervantes. É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. A coroa espanhola patrocinou uma edição revisada em quatro volumes a cargo de Joaquín Ibarra. Iniciada em 1777 concluiu-se em 1780 com tiragem inicial de 1600 exemplares. O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis. A história é apresentada sob a forma de novela realista.É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas européias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. Miguel de Cervantes Saavedra (Alcalá de Henares, 29 de setembro de 1547 / Madrid, 22 de abril de 16161 ), romancista, dramaturgo e poeta. Seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura. A sua influência sobre a língua castelhana tem sido tão grande que o castelhano é frequentemente chamado de La lengua de Cervantes (A língua de Cervantes).
“Maysa- Só numa multidão de amores ( )- Lira Neto. “Deusa das canções de dor-de-cotovelo”, “rainha da música de fossa”, “Edith Piaf dos trópicos”, a cantora e compositora Maysa foi uma personalidade muito mais complexa do que sugere sua imagem pública. Intérprete de clássicos da música brasileira como “Ouça” e “Meu mundo caiu”, a artista nascida no Rio de Janeiro em 1936 é tema dessa biografia escrita pelo jornalista Lira Neto a partir de pesquisas em arquivos familiares, de entrevistas com cerca de 200 pessoas (parentes, amigos, ex-namorados, ex-maridos, músicos, produtores) e, sobretudo, com base no acesso irrestrito ao diário íntimo de Maça. O resultado é um retrato cheio de nuances de uma cantora que não apenas se tornou um ícone da vida boêmia, mas foi ela mesma uma cronista da vida noturna, escrevendo as letras de muitas de suas canções – num trânsito incessante entre as figuras da musa e da poeta. João de Lira Cavalcante Neto (Fortaleza/CE, 25 de dezembro de 1963), jornalista e escritor especializado em biografias. Além de jornalista e escritor, também é editor de livros. Já trabalhou como coordenador editorial de duas editoras: Edições Demócrito Rocha (Fortaleza) e Contexto (São Paulo). Em 2007, foi agraciado com o Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria melhor biografia do ano, pelo livro “O Inimigo do Rei: Uma biografia de José de Alencar” ou a mirabolante aventura de um romancista que colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil (Editora Globo). O extenso subtítulo da obra é uma referência à estética do folhetim do século 19.

“Homem Comum” (2006)- Philip Roth. Neste pequeno romance com pouco mais de 120 páginas Philip Roth trata de temas centrais da existência humana tais como morte, velhice, desejos, arrependimentos e doenças. O autor conta a história do protagonista, propositadamente sem nome para ressaltar o tom de universidalidade de seu romance, através de suas doenças da infância à sua velhice, como um confronto permanente do homem com sua morta O título Everyman foi tirado por Philip Roth de uma peça inglesa do século 15. Trata-se uma alegoria cristã sobre a morte. Philip Milton Roth (Newark, Nova Jersey, 19 de março de 1933), romancista norte-americano de origem judaica, considerado um dos maiores escritores norte-americanos da segunda metade do século 20. É conhecido sobretudo pelos romances, embora também tenha escrito contos e ensaios. Entre as suas obras mais conhecidas encontra-se a colecção de contos «Goodbye, Columbus», de 1959, a novela «O complexo de Portnoy» (1969), e a sua trilogia americana, publicada na década de 1990, composta pelas novelas «Pastoral Americana» (1997), «Casei com um comunista» (1998) e «A Marca humana» (2000). Muitas das suas obras refletem os problemas de assimilação e identidade dos judeus dos Estados Unidos, o que o vincula a outros autores estado-unidenses como Saul Bellow, laureado com o Nobel de Literatura de 1976, ou Bernard Malamud, que também tratam nas suas obras a experiência dos judeus norte-americanos.
“Na Terra dos Lobos” ( )- Jack London. Coletânea de contos de Jack London, a maioria deles no Alasca,onde London viveu por muitos anos e magistralmente transpôs para o papel esta experiência. Foi o pseudônimo de John Griffith Chaney (São Francisco, 12 de janeiro de 1876 – Califórnia, 22 de novembro de 1916), autor, jornalista e ativista social norte-americano, pioneiro no que era, então, o novo mundo das revistas comerciais de ficção, tendo sido um dos primeiros romancistas a obter celebridade mundial somente com as suas histórias, além de uma grande fortuna. Dentre as suas obras mais conhecidas, estão “Chamado selvagem”), Antes de Adão”, “Caninos Brancos”) e “O lobo do mar”.

“62/Modelo para Armar” (1968 )-Julio Cortázar. Publicado originalmente em 1968 este livro tem sua origem no capítulo 62 de O jogo da amarelinha , obra-prima de Cortázar. Neste romance, ele se aprofunda em questões sobre a relação entre nossas ações e a realidade e sobre as estranhas leis que regem as coincidências e as causalidades. Julio Florencio Cortázar (Embaixada da Argentina em Ixelles, 26 de agosto de 1914 / Paris, 12 de fevereiro de 1984) escritor argentino considerado um dos mais inovadores e originais de seu tempo, mestre do conto curto e da prosa poética, comparável a Jorge Luis Borges e Edgar Allan Poe. Foi o criador de novelas que inauguraram uma nova forma de fazer literatura na América Latina, rompendo os moldes clássicos mediante narrações que escapam da linearidade temporal e onde os personagens adquirem autonomia e profundidade psicológica inéditas. Seu livro mais conhecido é “O Jogo da Amarelinha”, de 1963, que permite várias leituras orientadas pelo próprio autor. Cortázar inspirou um grande número de cineastas, entre eles o italiano Michelangelo Antonioni, cujo longa-metragem “Blow-up” foi baseado no conto “As Babas do Diabo” (do livro As Armas Secretas).
“1934” ( ) – Alberto Moravia. Na itália fascista, o jovem intelectual Lucio busca a melhor forma de conviver com seu desespero, procurando não sucumbir ao trágico desespero do suicídio. Num balneário em Capri conhece Beate, atriz alemã casada com um oficial nazista, jovem aparentemente tão desesperada quanto ele. A angustia existencial das personagens principais, contrapõe,com aguda sensibilidade, o sinistro momento histórico do recrudescimento do fascismo e do nazismo, criando uma obra de forte cunho social e político. Alberto Moravia, pseudônimo de Alberto Pincherle (Roma, 28 de novembro de 1907 / Roma, 26 de setembro de 1990), escritor e jornalista italiano. O nome Moravia como será conhecido mundialmente era de sua avó paterna. Seu pai,Carlo Pincherle Moravia, arquiteto e pintor era nascido em Veneza, de uma família judaica. Sua mãe, Teresa Iginia De Marsanich, era de Ancona . Começou escrevendo para a revista 900 onde publicou seu primeiro conto. Escreveu sua primeira novela,”Os Indiferentes” em 1929. Trabalhou durante muitos anos no jornal Il Corriere della Sera, tendo viajado para a Inglaterra, onde morou dois anos, aos Estados Unidos, México e China.

“A Hora da Estrela” (1977)- Clarice Lispector. A Hora da Estrela é o penúltimo romance e último livro publicado em vida pela escritora brasileira Clarice Lispector. O romance narra a história da datilógrafa alagoana Macabéa, que migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. O livro possui duas temáticas: é uma obra sobre a vida de uma retirante na cidade grande, mas também uma reflexão sobre o papel da escritora na sociedade antiga. É talvez o seu romance mais famoso, sendo adaptado para o cinema por Suzana Amaral em 1985. Haya Pinkhasovna Lispector (Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 / Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977), escritora e jornalista nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira. Quanto à sua brasilidade, Clarice, seu nome brasileiro, declarava-se pernambucana.
“Em busca do tesouro de Magritte” ( )- Ricardo da Cunha Lima. Com fotos dos trabalhos de René Magritte, pintor belga, este livro conta a história de seus quadros de forma intrigante e muito bem-humorada. As obras estão desordenadas e o objetivo é colocá-las na seqüência certa, para que se descubra um tesouro. Nessa procura, os leitores são convidados a contar outras histórias, e aí a busca ao tesouro fica ainda mais interessante. Ricardo da Cunha Lima nasceu em São Paulo, em 1966. Quando ainda estava estudando para ser cineasta publicou o seu primeiro livro infantil, “Lambe o dedo e vira a página”, que fez bastante sucesso e recebeu o Prêmio Jabuti. “Em busca do tesouro de Magritte” também ganhou prêmios (da Associação Paulista de Críticos de Arte e da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil). Após a faculdade de cinema, também cursou letras na Universidade de São Paulo e hoje é professor da área de latim. Seu livro De cabeça pra baixo ganhou quatro prêmios.

“Memórias” ( ) -Gregório Bezerra. Em “Memórias”, Gregório repassa sua impressionante trajetória de vida e resgata um período rico da história política brasileira. O depoimento abrange o período entre seu nascimento (1900) até a libertação da prisão em troca do embaixador americano sequestrado, em 1969, e termina com sua chegada à União Soviética, onde permaneceu exilado até 1979. Gregório é a legítima expressão do povo brasileiro, no que ele tem de mais autêntico e verdadeiro. É a genuína personificação dos explorados e oprimidos da nossa terra; jamais, dos poderosos, dos exploradores.Gregório Lourenço Bezerra (Panelas/PE, 13 de março de 1900 / São Paulo, 21 de outubro de 1983), político brasileiro. A primeira das suas muitas prisões ocorreu em 1917, quando participava de uma manifestação de apoio à Revolução Bolchevique e das primeiras ondas de greve geral por direitos trabalhistas no Brasil. Preso por cinco anos na antiga Casa de Detenção do Recife, conheceu o cangaceiro Antônio Silvino, de quem se tornou amigo. Após sair da prisão decidiu ingressar na carreira militar. Em 1922 alistou-se no exército; alfabetizou-se e em 1929 entrou para a Escola de Sargentos. Foi instrutor da Companhia de Metralhadoras Pesadas na Vila Militar e instrutor de Esportes, no Rio de Janeiro. De volta ao Recife, filiou-se, em 1930, ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).
“Nas ruas do Brás” (2000 )- Drauzio Varella. O médico Drauzio Varella, autor de “Estação Carandiru”, neto de imigrantes espanhóis e portugueses, relembra alguns episódios de quando brincava e brigava nas ruas do Brás, o bairro de São Paulo onde se criou. Drauzio conta algumas coisas que hoje soam estranhas. Por exemplo: só quando já estava com seis anos é que foi ao médico pela primeira vez. Mais estranho ainda parece o tratamento prescrito pelo doutor: “Receitou injeções de penicilina, trinta dias de repouso absoluto na cama e um regime alimentar inacreditável: seis dias sem comer, dos quais os três primeiros sem beber”. Drauzio teve experiências que hoje seriam impossíveis, mas, de certa forma, foi um menino igualzinho aos de agora: a maneira como as crianças sentem as alegrias e as tristezas não mudou nada. Drauzio Varella (São Paulo, 1 de janeiro de 19433 4 ), médico oncologista, cientista e escritor. Formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo, na qual foi aprovado em 2° lugar , conhecido por popularizar a medicina no país, através de programas de rádio e TV. Foi também um dos fundadores da Universidade Paulista e da Rede Objetivo, onde lecionou física e química durante muitos anos.

“Namoro- Relação de amor e Sexo” ( ) – Flávio Gikovate. O sonho de realização amorosa é o maior que existe em nós. Sonhamos com a intimidade física e também com a possibilidade de falar tudo o que se passa conosco. Sonhamos com um parceiro atento, compreensivo e sincero, disposto a nos ouvir e a falar de si mesmo com a mesma abertura e lealdade. Sonhamos com a possibilidade de jogar o jogo da vida em dupla, um ajudando o outro. É um sonho possível? É coisa para os contos de fadas? Se não é impossível -e não é-, por que então são tão poucos os casais que conseguem viver em harmonia e cumplicidade? Neste livro, o psiquiatra Flávio Gikovate procura ajudar você a pensar sobre a questão do amor e tenta sugerir as respostas para se conseguir alcançar a felicidade sentimental.Flávio Gikovate (11 de janeiro de 1943), médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Formado pela USP em 1966, desde 1967 trabalha como psicoterapeuta, dedicando-se principalmente às técnicas breves de psicoterapia. Em 1970, foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres. Nos últimos trinta anos, escreveu 25 livros sobre problemas relacionados com a vida social, afetiva e sexual e seus reflexos na sociedade, alguns dos quais também publicados em língua espanhola.
“Na marca do pênalti” ( )- Leo Cunha. Em Campos Gerais, a vida gira em torno do futebol! Olha a ginga! De trivela! Que drible! Duas torcidas dividem a cidade onde cada morador parece guardar um segredo. Segredos que têm a ver com futebol, é claro. Nina tem 12 anos e é torcedora fanática. Sempre foi uma garota bem-comportada, até que seus amores futebolísticos levam-na a participar do roubo de uma prova, na escola. Daí ela e seus amigos ficam Na marca do pênalti.Leonardo Antunes Cunha (Bocaiúva/MG, 05 de junho de 1966), escritor, tradutor e jornalista. Publicou mais de 40 livros infantis e juvenis, cinco livros de crônicas e diversas traduções. É graduado em Jornalismo e Publicidade (PUC-Minas), pós-graduado em Literatura Infantil (PUC-Minas), Mestre em Ciência da Informação e Doutor em Cinema (UFMG), com tese sobre os heróis cômicos nos filmes do cineasta francês Francis Veber. É professor universitário desde 1997, no curso de jornalismo Centro Universitário de Belo Horizonte – UniBH.

“K” ( )- B.Kucinski. Ditadura militar, 1974. Um jovem casal, ela química, professora na Universidade de São Paulo, ele físico trabalhando em uma empresa, desaparece sem deixar o menor sinal. Pânico na família e nas amizades, buscas incansáveis, qualquer fiapo de informação reacendendo esperanças, sofrimento indizível com a agonia da incerteza. Mais tarde a realidade se impôs, trágica e definitiva: eram militantes da resistência e tinham sido sequestrados, torturados e assassinados. Talvez na “Casa da Morte”, em Petrópolis? Nada foi confirmado e eles continuam na lista dos “desaparecidos”. Bernardo Kucinski (São Paulo, 1937), jornalista e cientista político , colaborador do PT e professor da Universidade de São Paulo (USP). Ministra a cátedra de Jornalismo Internacional, entre outras. Trabalhou como assessor da Presidência da República durante o primeiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva. Cursou graduação em Física na USP entre 1967 e 1968. Militante estudantil durante o regime militar, foi preso e exilado. Retornou e entrou para os quadros da USP na Escola de Comunicações e Artes em 1986. Em 1991, obteve grau de doutor em Ciências da Comunicação pela USP , com tese sobre a imprensa alternativa no Brasil entre 1964 e 1980. Ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura em 1997.
“Cleópatra e sua víbora” ( )- Margaret Simpson. Cleópatra foi a última rainha do Egito. Morreu há mais de dois mil anos, mas vai ser para sempre uma morta de fama. Desde os tempos dos romanos todo mundo tem alguma coisa a dizer sobre ela. Por exemplo, que ela era muito sedutora, o que é verdade. Mas ao contrário do que se pensa, ela não era linda como uma atriz de cinema. Era baixinha e até meio gorducha. Cleópatra e sua víbora conta a história dessa mulher fatal. A autora, Margaret Simpson, nasceu na Inglaterra e é autora e roteirista infanto-juvenil. Entre outros, escreveu As lendas do rei Artur, publicado pela Companhia das Letras.

“Dom Quixote das Crianças” (1936)- Monteiro Lobato. Emília um dia resolve mexer na estante de livros da Dona Benta e se depara com um que ela nunca tinha visto antes, Don Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes. Dona Benta começa a ler o livro para as crianças, mas elas têm dificuldade para entender a história porque acham muito difícil o estilo do autor. A paciente senhora, então, decide interromper a literatura e começa a contar a história do seu jeito. José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté/SP, 18 de abril de 1882 / São Paulo, 4 de julho de 1948, um dos mais influentes escritores brasileiros de todos os tempos.
“E não sobrou nenhum” (1939)- Agatha Christie. Anteriormente publicado como “O Caso dos Dez Negrinhos”. “E não sobrou nenhum” é o maior clássico moderno das histórias de mistério. Dez pessoas diferentes recebem um mesmo convite para passar um fim de semana na remota Ilha do Soldado. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma voz acusando cada uma de um crime oculto cometido no passado. Mortes inexplicáveis e inescapáveis então se sucedem. E a cada convidado eliminado, também desaparece um dos soldadinhos que enfeitam a mesa de jantar. Quem poderia saber dos dez crimes distintos? Quem se arvoraria em seu juiz e carrasco? Como escapar da próxima execução? Trata-se do livro mais vendido de Agatha Christie em todo o mundo, foi adaptado para o cinema por René Clair. O novo título foi retirado de uma canção folclórica inglesa.

“Memórias de um aprendiz de escritor” ( 2005)- Moacyr Scliar. Moacyr Scliar, médico e escritor, coloca em obra de ficção sua autobiografia de menino entre livros e autores, sobretudo os clássicos brasileiros e estrangeiros. Em suas narrações ele mostra que um bom autor, antes de tudo, é um bom leitor.Cliar foi o sétimo ocupante da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras. Foi eleito em 31 de julho de 2003, na sucessão de Geraldo França de Lima, e recebido em 22 de outubro de 2003 pelo acadêmico Carlos Nejar.
“Kim” ( )- Rudyard Kipling . Kim, ou, para lhe darmos o nome completo, Kimball O’Hara, era filho de um sargento de um regimento irlandês da Índia. O pai e a mãe morreram-lhe quando era criança e ele ficou entregue aos cuidados de uma tia. Por companheiros tinha só rapazes indígenas e pôde, assim, aprender a falar a língua deles e a conhecer todos os seus costumes. Ele e um velho sacerdote ambulante tornaram-se grandes amigos e juntos percorreram todo o norte da Índia. Um dia, Kim encontrou por acaso o antigo regimento do pai, em marcha, e quando fazia uma visita ao acampamento foi preso por suspeita de furto. Encontraram-lhe a certidão de nascimento e outros documentos e o pessoal do regimento, vendo que ele lhe pertencia, tomou conta dele e mandou-o educar. Mas, todas as vezes que conseguia ir passar férias fora, Kim vestia-se à moda indiana e andava entre os indígenas como se fosse um deles. Rudyard Kipling, nascido Joseph Rudyard Kipling (30 de dezembro de 1865, Bombay, Índia / 18 janeiro de 1936, Londres), escritor Inglês contista, poeta e romancista , vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1907.

“A ilha perdida” (1945)- Maria José Dupré. Na fazenda do padrinho, perto de Taubaté, onde Vera e Lúcia gostavam de passar férias, corre o rio Paraíba. Rio imenso, silencioso e de águas barrentas. Ao atravessar a fazenda ele fazia uma grande curva para a direita e desaparecia atrás da mata, mas subindo-se ao morro mais alto da fazenda, tornava-se a avistá-lo a uns dois quilômetros de distância e nesse lugar, bem no meio do rio, via-se uma ilha que na fazenda chamavam de “Ilha Perdida”. Solitária e verdejante, parecia mesmo perdida entre as águas volumosas.Quico e Oscar, os dois filhos do padrinho, ficavam horas inteiras sentados no alto do morro e conversando a respeito da ilha.Quem viveria lá? Seria habitada? Maria José Dupré, ou Sra. Leandro Dupré como assinava inicialmente seus livros (Botucatu, 1 de maio de 1905/ Guarujá, 15 de maio de 1984) , escritora brasileira mais conhecida como autora da sua obra-prima, “Éramos Seis” e pela série de livros infantis sobre o “Cachorrinho Samba”. Maria José foi alfabetizada pela mãe e seu irmão mais velho. Ainda em Botucatu, estudou música em aulas particulares e pintura no Colégio dos Anjos. Sua formação literária, contudo, deu-se antes mesmo da frequência na escola: seus pais, apesar de não serem ricos, mantinham o hábito da leitura e ainda menina já tinha travado contato com livros clássicos portugueses e mundiais, de autores como Eça de Queiroz, Leão Tolstoi, Nietzsche, Rimbaud, Goethe e muitos outros. Mudou-se para a cidade de São Paulo, onde cursou a Escola Normal Caetano de Campos, formando-se professora. Sua vida na literatura começa após se casar com o engenheiro Leandro Dupré.
“As pupilas do Senhor Reitor” (1867)- Júlio Dinis. “As Pupilas do Senhor Reitor” foi um sucesso. Devido ao modo como foi produzido, o texto apresenta pouco apuro no estilo, com chavões, variedades, suspenses, distensões, revezadamente; claramente dirigido à classe popular, baseado em costumes rurais. Ambientado na segunda metade do século 19, em uma aldeia portuguesa, conta a história de Margarida e Clara e seus romances com os filhos do fazendeiro José das Dornas: Daniel e Pedro. Joaquim Guilherme Gomes Coelho (Porto, 14 de novembro de 1839 / Porto, 12 de setembro de 1871). médico e escrito português, que no período mais brilhante da sua carreira literária usou o pseudónimo de Júlio Dinis, foi o criador do romance campesino e as suas personagens, tiradas, na sua maioria, de pessoas com quem viveu ou contatou na vida real, estão imbuídas de tanta naturalidade que muitas delas nos são ainda hoje familiares. É o caso da tia Doroteia, de “A Morgadinha dos Canaviais”, inspirada por sua tia, em casa de quem viveu, quando se refugiou em Ovar, ou de Jenny, para a qual recebeu inspiração da sua prima e madrinha, Rita de Cássia Pinto Coelho. Júlio Dinis viu sempre o mundo pelo prisma da fraternidade, do optimismo, dos sentimentos sadios do amor e da esperança. Quanto à forma, é considerado um escritor de transição entre o romantismo e o realismo.

“Chega de Saudade” ( )-Ruy Castro. Chega de saudade reconstitui a vida boêmia e cultural carioca dos tempos da Bossa Nova – boate por boate, tiete por tiete, história por história. Para compor este fascinante mosaico envolvendo música e comportamento, Ruy Castro ouviu dezenas de seus participantes: compositores, cantores, instrumentistas – além dos amigos e inimigos deles. O resultado é uma narrativa que se lê como um romance, cheia de paixões e traições, amores e desamores, lances cômicos e trágicos – protagonizados por João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Newton Mendonça, Nara Leão, Carlinhos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Maysa, Johnny Alf, SylvinhaTelles, Elis Regina e pela legião de jovens que eles seduziram com seu charme e suas canções – para sempre. Ruy Castro (Caratinga, 27 de fevereiro de 1948) é um jornalista e escritor com passagem por importantes veículos da imprensa do Rio e de São Paulo a partir de 1967, e escritor, a partir de 1988. É reconhecido pela produção de biografias como “O Anjo Pornográfico” (a vida de Nelson Rodrigues), “Estrela Solitária” (sobre Garrincha) e “Carmen” (sobre Carmen Miranda), e de livros de reconstituição histórica, como “Chega de Saudade” (sobre a Bossa nova) e “Ela é Carioca” (sobre o bairro de Ipanema, no Rio).
“Eu,Detetive- O Caso do Sumiço” ( )- Stella Carr e Laís Carr Ribeiro. Cada capítulo é uma peça do quebra-cabeça. O jogo consta de um tabuleiro-mapa, com desenhos dos locais onde se passa a ação da aventura. O local de partida é a Praça Central e o objetivo é solucionar o mistério, enquanto lê o livro. Os detetives-jogadores precisam visitar todos os locais. A entrada em cada um deles dá direito à leitura do capítulo do livro que lhe corresponde em nome e número. A Escola Aprenda e Viva é o local da chegada após a visita por todos os locais, quem chegar primeiro pode revelar as suas conclusões e o mesmo acontece com os outros participantes

“Jane Eyre (1847 )- Charlotte Bronté. J Apesar de possuir ainda vários elementos da literatura gótica, tais como a ambientação em castelos, o clima de mistério sugerido pelo segredo do passado, a tragicidade dos personagens, o período histórico do gótico já havia terminado, e Charlotte Brontë não tem sido considerada dentro desse tipo de literatura.Jane Eyre é a autobiografia ficcional da personagem principal. Conta como Jane, órfã de pai e mãe, vive infeliz na casa de uma tia que a detesta. Após um confronto com esta, Jane é enviada para uma escola, onde conhece os primeiros momentos de felicidade. Após seis anos como aluna e mais dois como professora, decide procurar uma nova posição. Encontra-a em Thornfield Hall, como preceptora da jovem Adèle, a pupila de Edward Rochester. Charlotte Bronten (21 de abril de 1816 / 31 de março de 1855), escritora e poeta inglesa, a mais velha das três irmãs Brontë que chegaram à idade adulta e cujos romances são dos mais conhecidos da literatura inglesa. Escreveu o seu romance mais conhecido, “Jane Eyre” com o pseudónimo Currer Bell.
“Mulher & Homem – O mito da desigualdade” ( )- Dulce Whitaker. É possível estabelecer uma ponte para unir homens e mulheres na construção de um mundo melhor? Esta é uma das várias questões colocadas pela socióloga Dulce Whitaker neste seu livro, onde é traçado um contraponto entre a socialização do homem e a da mulher. A autora mostra como técnicas às vezes muito sutis são utilizadas para construir artificialmente a feminilidade em nosso tipo de sociedade. A verdadeira natureza do homem e da mulher está sendo destruida? Por que a mulher é sufocada e desvalorizada em suas emoções e sensibilidade implacavelmente reprimidas? Que critérios definem masculinidade e feminilidade? Todas essas perguntas são analisadas e discutidas profundamente pela autora, que mostra como, atualmente, o modelo maculino de busca frenética da realização profissional e o modelo feminino de fragilidade e dependência social e psicológica estão criando um mundo alienado e esquizofrenico, onde mulheres e homens parecem destinados à neurose e infelicidade. Dulce Consuelo Andreatta Whitaker possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1967), Mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1979), Doutorado em Sociologia da Educação pela Universidade de São Paulo (1984) e Pós-doutorado em Sociologia pela Universidade de Oxford (1986). Atualmente é professora voluntária e colaboradora, atuando na pós-graduação em Educação Escolar do Campus de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Professora da Pós-graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente do Centro Universitário de Araraquara – UNIARA.

“Morte de um Inglês” ( )- Magdalen Nabb. Misteriosamente um inglês aparece assassinado. Tratava-se de um homem velho, recluso e considerado antipático, mas sem inimigos declarados. O marechal Guarnaccia começa a ligar os fatos e chega a uma verdade tão óbvia e evidente, a qual ninguém parecia querer enxergar. Muitos são os suspeitos, entre eles um idoso, uma menina pequena fascinada por armas, o proprietário do apartamento e alguns homens com quem ele mantinha negócios escusos. Em Morte de um Inglês, Magdalen Nabb usa uma linguagem dinâmica e cativante, colocando em evidência as diferenças culturais entre duas importantes nações europeias ? Inglaterra e Itália. Mesmo tratando-se de um romance policial, o leitor se divertirá com o verdadeiro choque cultural apresentado. Magdalen Nabb (16 de Janeiro 1947 -agosto 2007), escritora inglesa, mais conhecida por Marechal Guarnaccia romances policiais. Nascida perto de Blackburn em Lancashire como Magdalen Nuttal, estudou na escola secundária Convent, Bury , antes de ir para a faculdade de arte em Manchester.
“Meu Avô Apolinário” ( )- Daniel Munduruku. “Meu Avô Apolinário” parece ter brotado de marcas e paisagens carregadas pela memória.Também, com.certeza, foi escrito com o coração.Tudo isso misturado à imaginação pois, afinal, é impossível transformar em palavras o passado , ou afetos e sonhos, sem cruzar as fronteiras da ficção. Recorrendo a uma linguagem marcada pela sonoridade da fala, Daniel Munduruku mostra que a partir da saudade é possível abordar temas muito importantes: a construção da identidade; a busca da auto-estima; o conflito entre as diferenças culturais; a diversidade de pontos de vista a respeito da vida e do mundo e, ainda, a relação entre e natureza, quase perdida, infelizmente, em nossa civilização, mas profunda, cotidiana e essencial em muitas outras culturas. Escritor indígena com 45 livros publicados, graduado em Filosofia, tem licenciatura em História e Psicologia. Doutor em Educação pela USP. É pós doutor em Literatura pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Título obtido sob a orientação da Profa. Dra. Maria Silvia Cintra Martins. Diretor presidente do Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais. Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República desde 2008. Em 2013 recebeu a mesma honraria na categoria da Grã-Cruz, a mais importante honraria oficial a um cidadão brasileiro na área da cultura. Membro Fundador da Academia de Letras de Lorena.

“Antologia Poética” ( 1954)- Vinícius de Moraes. Organizado pelo próprio autor, esse livro é a primeira Antologia da obra de Vinicius. Publicado em 1954, apesar da primeira edição não trazer a data, é reeditado de forma ampliada em 1960, pela Editora do Autor, de seus amigos Rubem Braga e Fernando Sabino. Na edição de 1954, é o mesmo Rubem Braga quem assina a orelha do livro. A Antologia dava conta de um percurso de 21 anos de publicações, com livros então esgotados ou de tiragens limitadíssimas. Na apresentação da primeira edição, Vinicius dá a sua explicação para a reunião dos textos escolhidos pelo autor. Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 / Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980), diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor. Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia a alcunha “poetinha”, que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.
“Casa de Pensão” (1884 )- Aluisio Azevedo. “Casa de Pensão” é um livro de estilo naturalista narrado em terceira pessoa. A trama inicia com a chegada do jovem maranhense Amâncio ao Rio De Janeiro, que para ali se muda no intuito de estudar medicina na Corte. Chegando à cidade, Amâncio procura o sr. Luís Campos, comerciante, amigo de seu pai, que lhe oferece pouso no interior. O sr. Campos era casado com D. Maria Hortênsia, que não se mostra muito a vontade com a chegada do menino à sua casa, mas que acaba aceitando a decisão do marido. Embora fosse mais econômico, Amâncio não se mostra muito satisfeito com o fato de se hospedar na casa da família, pois ele fora para a Capital com o sonho de também viver a noite, as mulheres, de viver plenamente os seus 20 anos. Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo (São Luís, 14 de abril de 1857 / Buenos Aires, 21 de janeiro de 1913) ,romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista, além de bom desenhista e discreto pintor.

“Emília no país da Gramática” (1934)- Monteiro lobato. É provavelmente o livro mais original que já se escreveu sobre a Gramática, pois a língua é figurada como um país, o “País da Gramática”, povoado por sílabas, pronomes, numerais, advérbios, verbos, adjetivos, substantivos, preposições, conjugações, interjeições. Quindim, o rinoceronte, é quem leva o pessoal do Sítio do Picapau Amarelo (Emília, Pedrinho, Narizinho e Visconde de Sabugosa) para lá, e é ele quem tudo mostra e tudo explica. Alguns críticos afirmam que o motivo para Lobato escrever este livro foi “vingança”, por ter sido reprovado aos quatorze anos de idade na prova de Português.
“Hóspede da Utopia” ( )- Fernando Gabeira. Em Hóspede da Utopia, a cena central é o término de uma relação marcada pela rotina, em fragmentos de cartas, lembranças do passado, viagens, e ligações telefônicas, resumidamente, em retalhos de comunicação, vai se costurando todo o enredo, que da mesma forma que começa, termina, deixando uma sensação incompleta, ou até mesmo, um desejo em saber se tudo acabará bem. Quem já esta acostumado com a forma com que o Gabeira escreve poderá pensar que se trata de mais uma de suas histórias reais, embora o mesmo deixe bem claro, no início do livro, que este trata-se de uma obra de ficção. O livro, sem ter pretensão alguma, ocupa uma lacuna na literatura brasileira – literatura jovem. Fernando Paulo Nagle Gabeira, conhecido também como Fernando Gabeira ou mesmo Gabeira, (Juiz de Fora, 17 de fevereiro de 1941), jornalista, escritor e político conhecido pela sua atuação no Partido Verde brasileiro (do qual é membro-fundador), defendendo posições polêmicas em questões consideradas como tabus na cultura política brasileira (como a profissionalização da prostituição, o casamento homossexual e a descriminalização da maconha). É conhecido também por ter participado da luta armada contra a ditadura como militante do Movimento Revolucionário Oito de Outubro, que tentava instaurar o socialismo no Brasil. Na época, trabalhava como repórter do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro.

“Moscou 2042” (1986)- Vladimir Vainovich. Neste livro, o alter ego do autor viaja para o futuro, onde ele vê como o comunismo foi construído em Moscou : num primeiro momento, parece que o governo realmente tem sido bem sucedido em fazê-lo. Mas aos poucos torna-se claro que não é realmente uma utopia . Voinovich escreveu este livro em 1986, poucos anos antes da queda da União Soviética .Vladimir Nikolayevich Voinovich, (nascido em 26 de setembro de 1932), escritor e dissidente , membro da Academia Sérvia de Ciências e Artes do Departamento de Língua e Literatura.
“O Meu Pé de Laranja Lima” (1968)- José Mauro de Vasconcelos. “O Meu Pé de Laranja Lima” é um romance juvenil traduzido para 52 línguas e publicado em 19 países. Foi adotado em escolas e, posteriormente, adaptado para o cinema, televisão e teatro. Retrata a história de um menino de cinco anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luiz. José Mauro de Vasconcelos (Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1920 / São Paulo, 24 de julho de 1984, nasceu de família nordestina, que migrara para São Paulo. A crítica francesa Claire Baudewyns afirma que há em suas obras algo “que confere às obras de José Mauro de Vasconcelos uma poesia particular, nascida da alquimia entre o mundo real e o mundo imaginário”.

João do Rio-Antologia de Contos ( )-Org. Orna Messer Levin. Sob o pseudônimo de João do Rio, o jornalista João Paulo Alberto Coelho Monteiro (1881-1921) soube como poucos plasmar em seus textos o cotidiano urbano da capital federal no início do século 20. Norteado pelos princípios da apuração jornalística, João do Rio flagrou em suas narrativas a elegância e as mazelas do Rio de Janeiro. Sob a organização de Orna Messer Levin, professora da Unicamp, o livro reúne os principais contos do autor, publicados originalmente em Dentro da Noite (1910), A Mulher e os Espelhos (1919) e Rosário da Ilusão (1932). Para além da época em que foram escritos, os textos de João do Rio figuram entre os mais importantes da narrativa curta nacional.
“O Conde Futreson- Uma Aventura da Turma do Gordo” ( )- João Carlos Marinho. Vamos dar a palavra ao próprio autor. Diz ele: “Desde criança sou apaixonado pelo conde Drácula. Quando ia assistir a um filme de terror e não sentia muito medo eu achava que tinha sido roubado. Múmias, lobisomens e almas penadas sempre achei inconvincentes, pouco interessantes e nada assustadores. Só o Drácula me metia medo, eu me virava na poltrona, enfiava a unha. O conde é inteligentíssimo. Culto. Filosofia, música, artes, sua cabeça abrange tudo. Sabe manter a tranqüilidade e freqüenta a sociedade com o desembaraço de um grande senhor. Este relacionamento que o Drácula cria com a sociedade e suas qualidades intelectuais dão margem a um desdobramento do clima do medo inacessível a outros monstros. A não ser que se queira fazer uma caricatura do Drácula, misturando dentes, sangue e castelos, a complexidade do personagem torna muito difícil fazer uma história onde ele apresente as suas qualidades e sua dignidade. Por isso demorei tanto para escrever um livro em que o conde enfrenta a turma do gordo.” O conde saiu como o autor queria, tornando dificil e quase impossível a luta da turma do gordo contra ele, num clima de suspense em que o leitor não consegue largar do livro.

   

 

A biblioteca do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Angatuba e Campina do Monte Alegre possui um considerável acervo de livros e, futuramente, estará incorporada também acervo musical e cinematográfico. Essa galeria do site é voltada exclusivamente para aquele novo espaço cultural. Diariamente, passam a ser postados aqui títulos de livros da biblioteca com suas sinopses.

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Air Antunes

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