nov 29, 2013 Air Antunes Angatuba 4
Não é pequeno o grau de insatisfação entre munícipes angatubenses em relação a aprovação do Projeto de Lei 026/2011 do Executivo, que foi votado no dia 10 de dezembro de 2012. O referido projeto autorizava a prefeitura de Angatuba a celebrar convênio de cooperação com o Estado de São Paulo, através da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos. O projeto também delegava as competências de fiscalização e regulação, inclusive a tarifária, dos serviços públicos municipais de abastecimento de água e esgotamento sanitário à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), além de autorizar a celebração de contrato do programa com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Ainda no ano passado, a população se indignou quando através das notícias descobriu que a água para abastecer o município estava comprometida, afinal de contas, sem qualquer cerimônia ou legalidade, foi criado todo um aparato em afluente do ribeirão Cachoeira, antes do local da captação, para levar água e irrigar a propriedade rural de Djalma Fernando Poziteli, cunhado do prefeito Carlos Augusto Turelli (PSDB), o Calá.
Sobre este caso na sessão ordinária de segunda-feira , 1º de outubro de 2012, o então presidente da Câmara Municipal de Angatuba, Pio de Fátima Camargo, apresentou o Requerimento 147/12, através do qual pedia à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, e ao comando da Polícia Militar Ambiental com jurisdição no município para que fossem procedidas fiscalizações e instauração de Inquérito Policial Ambiental, no sentido de apurar a captação ilícita de água, bem natural do município, sem a devida autorização competente bem como o suposto cometimento de crime ambiental na propriedade de Poziteli. Noutro requerimento, Pio pediu esclarecimentos à Sabesp.
Mas de nada valeram a indignação popular e nem as proposituras de Pio, já que o DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica), órgão vinculado à Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, dirigida pelo secretário deputado Edson Giriboni, político estreitamente ligado ao tucanato angatubense, autorizou a Poziteli “utilizar recursos hídricos, na rodovia João Ciríaco Ramos, km 228, bairro Cachoeira, município de Angatuba, para fins de dessendentização de animais e paisagismo” , de acordo publicação do Diário Oficial do Estado (DOE), de 24 de janeiro de 2013. Vale lembrar que os animais citados na publicação do DOE são do cunhado do prefeito. Quer dizer, a impressão que se tinha é que não tem problema que o angatubense fique sem água desde de que os bois de Poziteli e familiares não fiquem.
Ainda, num artifício desonesto, a campanha eleitoral do PSDB local atribuía aos vereadores oposicionistas a culpa pela não efetuação das obras da Sabesp, como levar água aos bairros que ainda não eram servidos pela estatal.
Pio era constantemente criticado pelos seus adversários por não levar à votação o projeto que dispunha sobre a assinatura para concessão da exploração dos serviços de água e esgoto pela Sabesp por mais 30 anos. E Pio não levava à votação porque o projeto ainda estava acometido de falhas e carecia de mais documentos. Ele estava certo, não poderia aprovar um projeto do jeito que se apresentava apenas para satisfazer aos interesses do prefeito e da estatal, estes que tratavam do assunto aparentemente ao estilo do conluio e conchavos. Com isso, o então presidente da câmara sofreu injúrias em seu próprio reduto eleitoral, até foi prejudicado nas urnas e nem se reelegeu, assim como não se reelegeram os outros vereadores da oposição, mas sobre isso há outro detalhe que pode até valer uma nova matéria, afinal de contas até hoje não se sabe porque o grupo do prefeito sabia muito antes das eleições que seriam eleitos seis vereadores entre os tucanos e aliados, como elegeram, além de outras “cositas más!”
Passado praticamente um ano da aprovação do projeto 026/11, o povo continua insatisfeito com os serviços da Sabesp, das ruas que ficam esburacadas após um serviço feito pela empresa, a água falta esporadicamente nas ocasiões mais necessárias, bairros rurais para os quais eram apresentadas as desculpas e as atribuições de culpas sobre os oposicionistas do PSDB e sua periferia continuam problemáticos. Por sua vez, aos trancos e barrancos, a atual administração vem protagonizando os mais tristes episódios no município, algo jamais visto na história de Angatuba, porém, agora com a diferença de que as máscaras que imperaram estão caindo.
happy wheelsnov 26, 2023 0
out 10, 2023 0
out 03, 2023 0
ago 25, 2023 0
Nós temos que rezar muito porque o 45 é o número do mal nesta cidade. Não adianta ficar indo em igreja, fingir humildade, e depois sair metendo a mão no dinheiro público
Eu moro num bairro próximo ao Diogos,onde na época da eleição apareceram vários politicos prometendo água aqui no meu Bairro,até hoje nada de vim,a gente torce para que chova só assim pra encher os nosso poços,infelismente,estamos largado a beira do abismo,eu votei no 45,mas me arrependo o fio de cabelo,pois só foi promessas e mais promessas.
Os Profetas diziam e pregavam no deserto, e ninguém ouvia, depois Sodoma e Gomorra foram destruídas.
Em Angatuba não foi diferente, nas vésperas das eleições toda a população foi alertada sobre os riscos dessa reeleição , e no entanto cada um queria uma vantagem pessoal aqui, outra acolá, e deu nisso!!
Como dizia Rubem Alves em uma de suas crônicas: ” O povo é uma prostituta que se vende por baixo preço”, e , em Angatuba não foi diferente!.
Aguardando respostas do senhor Giribonni.
A CIDADE É DELES O POVO NÃO ACORDA , ESTA GESTÃO QUE TRATA O POVO IGUAL A BOI , ISSO A GESTÃO TEM PRATICA NÃO SAI DAS MANGUEIRAS OLHANDO O GRANDE REBANHO QUE TEM.