dez 18, 2013 Air Antunes Angatuba 3
Foi anunciado pelo Governo do Estado no dia 10 de dezembro o ranking ambiental estadual do Programa Município Verde Azul (PMVA) 2013 e Angatuba no espaço de um ano conseguiu piorar em 134 colocações ficando com o 145° lugar. Na verdade não foi uma conquista, foi uma derrota. Aliás, o desempenho de grande parte dos municípios do sudoeste paulista é algo ridículo nas questões ambientais. No ranking estadual de 2013, Sorocaba é a campeã. Além dela, entre os dez primeiros lugares ficaram os seguintes municípios: Novo Horizonte (2º); Santa Rosa do Viterbo (3º); Jundiaí (4º); Americana (5º), Ibirarema (6º); Santa Adélia (7º); Brotas (8º); Votuporanga (9º) e Botucatu (10º). Disputaram em 2013, 587 municípios.
Quanto a Angatuba, o município denota fato curioso em relação aos seus índices, desde o primeiro PMVA em 2008, quando era prefeito José Emílio Carlos Lisboa. Sua administração contava com cinco diretorias e não existia um setor específico do meio ambiente. Além disso, no primeiro município Verde Azul houve maior rigor de fiscalização de parte da Secretaria de Estado do Meio Ambiente sobre as ações do município dentro deste programa. Apesar das dificuldades Angatuba ficou em 2º lugar no ranking. Calcula-se que sob a contínua ideologia impregnada naquela gestão Angatuba já teria alcançado o primeiro lugar neste programa.
Quando chegou 2009 e o município foi tomado pela eufórica administração do prefeito Carlos Augusto Calá Turelli (PSDB), por ter ele na vice-prefeitura o Partido Verde, avizinhava-se a possibilidade do 1º lugar para Angatuba no ranking daquele ano, o que não ocorreu. No final daquele ano o município ficou com um desastroso 190º lugar.
Tem-se notícia de que a partir de 2010 houve facilidade no programa, menos fiscalização, dados começaram a ser passados sob o levantamento exclusivamente da prefeitura. Quer dizer, o município poderia informar que plantou 200 árvores, por exemplo, quando na realidade não plantou árvore alguma, pelo contrário, até desmatou, até extirpou de seu solo sagrado árvores nativas, como ocorreu, assim tal qual vieram ocorrendo fatos como restos mortuários do cemitério local nas margens de um ribeirão, lixo reciclável sendo jogado nas valas do aterro sanitário e, posteriormente, até numa área rural como se o lixo fosse orgânico, etc. Enfim, em 2010, Angatuba conquistou um suspeito 49º. E assim neste efeito sanfona desarticulado com a harmonia da forma, Angatuba ficou em 107º em 2011 e 11º no ano de 2012. Fonte disse que para o ranking de 2012 houve até assessor do prefeito, no barracão, tirando foto de paisagem de revista para ser enviada ao programa como se aquilo, um bosque talvez, fosse uma criação do fator ecológico local. Como já foi dito, os rigores dos dois primeiros anos já eram casos do passado.
O que se cobra do município, na visão dos ambientalistas, não são os números em si, mas sim os resultados que apontam para uma evolução gradativa. Se Angatuba fosse o último lugar do ranking em 2008 a classificação 145º em 2013 teria representado enorme avanço, algo quase heróico, mas não foi isso o que ocorreu. Além disso, por se tratar de uma cidade pequena, a tomada de decisões responsáveis sobre questões ambientais seria visível em curto espaço de tempo, ao contrário de cidades maiores de 50 mil habitantes, 100 mil, e assim sucessivamente, que para bons resultados em seus programas ambientais a demanda seria de médio a longo prazo.
Pasmém, a prefeitura de Angatuba ainda passou a contar em 2012 com Secretaria Municipal do Meio Ambiente e, consequentemente, secretário com vencimentos praticamente e dobro ao que ganhavam assessores das gestões anteriores a 2008.
Sobre o desempenho regional, melhores que Angatuba estão Capela do Alto (47º) e Capão Bonito (78º). Itapetininga foi catastrófica, tanto que é mais fácil afirmar que aquele município é o 21º pior do ranking no PMVA, o município ficou com o 567º lugar. Paranapanenma ficou em 498º; Itapeva, 416º, Campina do Monte Alegre (209°) e Taquarivai (166º). ,
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nov 26, 2023 0
out 10, 2023 0
out 03, 2023 0
ago 25, 2023 0
isso vai cair mas , com esta gestão enterrando lixo reciclável ainda , a ONG precisa denunciar de novo junto a promotoria de justiça esta gestão não aprende mesmo faz pouco caso com o povo . ONG nele em 2014 .
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk isso é uma vergonha faz parte,desta gestão que não vale nada.
Que tal solicitar ajuda do Secretario De Recursos Hídricos, eleito Deputado Estadual pelo Partido Verde por muitos angatubenses e aliado político da atual administração, quem sabe poderá a gestão atual a melhorar esses índices em 2014 ( O meio ambiente agradece), e assim com essa ajuda Angatuba poderá fazer História com a relação a uma vida sustentável. Fica a Dica!!
Se não me engano o Deputado é o Senhor Giriboni.