Angatuba e a administração pública ainda como expectativa

jan 24, 2022 Air Antunes Angatuba 3

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Com menos de 90 dias de novo governo creio que ainda não é oportuno tecer críticas contundentes à administração do jovem prefeito de Angatuba Nícolas  Basile  Rochel . Considerando que ele praticamente nomeou  uma equipe bem ao estilo marinheiro de primeira viagem, deixando de lado apoios dos considerados experientes, inclusive alguns que trabalharam incansavelmente para que fosse eleito, é plausível reconhecer que a máquina ainda está truncada, que o motor ainda não amaciou, usando uma linguagem automobilística, embora a administração pública, ao contrário do que ocorre no futebol, não devesse se valer tão somente de uma espécie de categoria de base. Enfim, reiterando, vale aguardar o que o prefeito prometeu logo que assumiu, que ao fim de três meses faria uma espécie de avaliação do desempenho de secretários e assessores nomeados, esperando também que em tais critérios avaliatórios não prevaleçam fatores como promessas de campanha, compromissos com deputados casos existam, e nem a famigerada identificação religiosa como virou moda neste país.

Que não apenas haja torcida para que Nícolas tenha êxito, mas também para seus secretários e assessores. Que eles, secretários, reconheçam primeiramente que são empregados do povo; que se esforcem para entenderem o mais rápido possível o mecanismo da máquina pública e não se achem o último biscoito do pacote; que respeitem o cidadão, que não se achem deuses em relação aos seus subordinados, e que tenham em mente que suas gestões passam e a prefeitura continua. Que os assessores, pelos seus trabalhos,  provem que suas funções são realmente imprescindíveis e não apenas o atendimento a uma promessa eleitoreira.

Num aspecto igualmente importante, algo que é válido para o prefeito, também para os vereadores, ou seja executivo e legislativo, é a atenção para o que a cidade precisa imediatamente melhorar e não somente naquilo que indiretamente tem perfil eleitoreiro. Antes, em se tratando da própria máquina administrativa, e respeitando os limites da folha de pagamento, está sendo necessário haver melhor equiparação salarial no funcionalismo, é importante salientar que a prefeitura de Angatuba, proporcionalmente entre as de outras cidades de seu porte na região, paga os melhores salários para os funcionários que ganham mais, incluindo secretários e assessores, e pagam os piores salários para quem ganham menos. Um despautério que merece a atenção até dos vereadores.

Quanto ao que os cidadãos precisam, ao que cobram os formadores de opinião, o que se requer mesmo do governo que está aí, é que a gestão seja transparente, que não haja aqueles furtivos  percentuais favorecendo seja lá quem for numa licitação, num show musical, etc. Que o governo municipal além de ser correto, movido pela honestidade, procure o caminho de volta para os melhores índices da educação;  que trate o meio ambiente como a natureza exige e não como um ítem apenas para atender protocolo ou a pedidos de cargo; que conceitue a Cultura dentro dos parâmetros de vinte anos atrás quando havia vários grupos de teatro, cinema ao ar livre nos bairros, participações em feiras culturais e folclóricas em São Paulo, no Mapa Cultural Paulista, noites da seresta, banda de música mais efetiva, alunos no Conservatório de Tatuí, etc. Que se organize a Saúde dentro de um parâmetro eficiente e organizado para os cidadãos de Angatuba, e que este seja um setor menos conflituoso.

happy wheels

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