abr 05, 2017 Air Antunes Angatuba 2
Num passado não tão distante o Brasil era repercutido no mundo todo, principalmente nos países ricos, de maneira deprimente, triste, depreciativa. Exportavam as imagens de gente procurando até comida em lixões, de desfiles de carnavais repletos de pessoas desdentadas, de favelas, e, de uma grande massa de pobres em especial do nordeste e, consequentemente, exemplificada como aqueles que estavam muito abaixo da linha da pobreza, sem qualquer oportunidade de alcançar os bancos da universidade, de uma alimentação saudável, de saúde e de moradia decente. O século 21 começou vislumbrando novos horizontes quando o Brasil elegeu um governo para a política da igualdade, das oportunidades à grande população carente, aos excluídos. A proposta era tornar um país em que pobres fizessem a faculdade, em que viajassem de avião, em que tivessem moradia digna, saúde decente, três refeições por dia, enfim qualidade de vida que transferisse a pobreza da senzala, ainda vislumbrada, a um padrão de qualidade do melhor nível possível. Por conta destes avanços propiciados por uma política de inclusão, uma nova e saudável mentalidade tomou conta da maioria dos brasileiros, especialmente dos jovens idealistas como aqueles que integram o Levante Popular da Juventude de Angatuba. Jovens merecedores de aplausos, por sinal. Por outro lado, os remanescentes da “casa grande’ ainda atuam, ainda se prestam a atender aos apelos mais retrógados originados de uma oligarquia sequiosa pelo poder e, consequentemente, pela hegemonia coronelista de uma elite que teima em retornar o pobre aos níveis da senzala. Infelizmente neste meio encontram-se jovens alienados, empoados da soberba, parasitas da sociedade, que tentam influir nos destinos da política nacional, estadual e até municipal. Para estes jovens, um minuto de silêncio.
Os jovens, como os do Levante, sentem o momento e refletem a história, abominam a ditadura militar e repudiam veementemente os ignorantes que a enaltecem, diagnosticam como injustiça o que requerem a elite quatrocentona e o grande empresariado, que é o fim dos direitos do trabalhador, do cidadão que realmente produz. Entendem que está havendo uma contraposição ao que o país realmente necessita e, que até vinha tendo nos últimos anos quando pobres conquistaram méritos jamais obtidos nos 500 anos anteriores. Estes jovens sabem que a derrubada de uma presidente foi apenas pretexto para que não houvesse realmente investigação contra uma leva de corruptos, que todas aquelas manifestações em favor do golpe foi um grande engodo, que a grande mídia, políticos tradicionais, Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e outros grandes empresários, manipularam a muitos no sentido de que todas aquelas manifestações eram contra a corrupção quando não eram. Esses jovens sabem que atrás do golpe também existia o objetivo de acabar com os direitos dos cidadãos, como realmente está ocorrendo. Estes são os jovens que atendem involuntariamente aos apelos de Darcy Ribeiro, que se forem pesquisar vão entender Gilberto Freyre e os conceitos de pensadores como Noam Chomsky, Eric Hobsbawm, Zygmunt Bauman, entre outros teorizadores de uma sociedade inclusiva e jamais opressora.
Quanto aos jovens alienados, hitlerizados, amamentados pela sanha fascista difundida pela Rede Globo e outras grandes mídias, por um empresariado sarcástico e cruel, por uma parcela de políticos corruptos atendente a uma proposta que extermina pobres e os direitos dos trabalhadores, esses pirralhos, geralmente, frutos de uma classe social que se imagina rica ou no mínimo “bem de vida”. e alguns deles até desempenhando o triste papel de inocentes úteis, acreditam que são o último biscoito do pacote, que podem ir às redes sociais vomitar asneiras, caluniar, xingar, exalar a podridão do que está em seus tacanhos cérebros
Voltando aos compenetrados jovens entendedores de democracia e de um Brasil que vislumbra a manutenção dos direitos sociais, sem preconceito contra nordestinos, negros, etc., reiteremos os aplausos ao Levante Popular da Juventude de Angatuba e a todos seus similares por todo o país.
happy wheelsnov 26, 2023 0
out 10, 2023 0
out 03, 2023 0
ago 25, 2023 0
Talvez o meu amigo Air tenha pegado forte, mas não está inteiramente errado. Agora acho que quem sabe que não é alienado não precisa reclamar, não é?
Primeiro acho uma tremenda falta de educação, um jornalista praticamente chamar de alienados outras pessoas, seja ela jovem ou não, apenas pelo fato de não concordar com o que esse ” levante popular” pensa. Segundo é estramente antiético a pessoa que está responsável pela comunicaçao municipal simplesmente rotular outras apenas por que o pensamento de um tal grupo é similar ao do jornalista. Sou jovem não sou alienado, porém não concordo com essa linha de raciocínio de tal grupo. Acho que deveria pensar mais na coletividade minicipal antes de postar uma matéria tão partirarista quanto essa. Sou fã do blog sempre acompanho mas deixo meu repúdio a essa matéria.