Angatuba iniciou a década de 1980 procurando dar impulso à saúde pública. O município, com muito por fazer ainda, exigia melhoramentos na sua urbanização, pavimentações de ruas, expansão planejada, mas também, através da gestão iniciada em 1983, vislumbrou a saúde como um dos principais elementos básicos para o desenvolvimento. Se de parte do executivo havia preocupação em impulsionar a qualidade de vida do angatubense o mesmo ocorria na Câmara Municipal, como por exemplo, da parte do vereador Cesar Lemos Ribeiro, o conhecido professor César, então no PMDB, que apresentou propositura, assinada no dia 15 de agosto de 1983, encaminhada ao prefeito José Emílio Carlos Lisboa reivindicando que fossem tomadas medidas práticas no sentido da aplicação em todas as escolas públicas do chamado ´bochecho fluoretado”, “protegendo assim das cáries dentárias as crianças em idade escolar”.
O bochecho fluoretado consiste numa solução que contém fluoreto de sódio. É algo que torna os dentes mais resistentes e previne o aparecimento e o desenvolvimento da cárie dentária. Atualmente, os bochechos fluoretados fazem parte dos programas escolares de prevenção da cárie dentária em inúmeros países. O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral orienta que o bochecho fluoretado deve ser destinado às crianças a partir dos 6 anos de idade, que freqüentam o 1º ciclo, e que deve ser utilizado uma vez de 15 em 15 dias.
Professor César, fundador da AVA (Associação Verde de Angatuba), em 2016, palestrando em fórum ambiental na escola Ivens Vieira.
A matéria em questão relata um fato de 33 anos atrás, assim, ela é conceituada como uma curiosidade histórica. Não foi escrita para suscitar parâmetros com a época atual, e muito menos para inflamar qualquer divergência política de momento!.