Se não fosse o horário eleitoral e os debates políticos o eleitorado não teria conhecimento algum dos candidatos chamados “nanicos”. Fossem depender da militância seus partidos emn especial nos pequenos municípios eles seriam tão conhecido como o centroavante do Cabrobó Futebol Clube.
Eduardo Jorge discursando
Por exemplo, em Angatuba, assim como na grande maioria dos municípios paulistas, tem militância petista fazendo a propaganda da candidata a reeleição Dilma Roussef, assim como tucanos alardeiam a candidatura do senador mineiro Aécio Neves e, ainda, com a mentira de que “todo mundo é 45”. Marina Silva, por sua vez, em menos intensidade também é alardeada até porque ganhou bastante espaço na mídia e veio na cola e na comoção da morte de Eduardo Campos, que é quem seria o candidato do PSB não fosse sua morte no acidente aéreo de 13 de agosto. Para governador, Alexandre Padilha, do PT, e Paulo Skaf, além de Geraldo Alckimin que dusputa reeleição, são bem difundidos pelos seus respectivos militantes.
Por sua vez, candidatos a presidência como Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (Psol) e Everaldo “Pum” Pereira (PSC), o pastor, são pouco ou nada lembrados pelos seus partidários locais, são impiedosamente omitidos. Os eventuais nomes deles no rodapé de santinhos na verdade não refresca nada para eles e nem redime em nada seus candidatos a deputado pelas omissões.
O PV tem diretório municipal em Angatuba, município em que o deputado estadual Edson Giriboni, da sigla, poderia se identificar como “vercano” (mistura de verde com tucano). Eduardo Jorge, candidato a presidência e Gilberto Natalini, a governador, passam em branco no município. É quase certo que o “vercano” deputado vai cravar 45, mas não tem problema, o PV no país continua fingindo que defende uma bandeira, a do meio ambiente, e sua militância finge que acredita.
A trepidante Luciana Genro, navegante da mesma tripulação da nau nanica, embora demonstrando personalidade e ótima articulação, em Angatuba não se elegeria ao menos para vereadora caso viesse a depender da sua militância. Tem ainda, do Psol, o candidato ao governo Gilberto Maringoni, outro ilustre anônimo.
Da mesma forma o PSC local, que tem inclusive um vereador, deixa na mão o seu pastor, ou melhor, seu candidato à presidência, embora nisso até é algo saudável, considerando ser aquele disputante alguém que faria um grande favor se ficasse calado, ou que resguardasse sua liderança exclusivamente ao templo evangélico. Aliás, ao fazer tabelinha com Aécio Neves nos debates ocorridos não se pode duvidar que seu voto poderá até ser no 45.
One thought on “Candidatos majoritários “nanicos” são omitidos pelas suas militâncias em Angatuba”
Mário Sunda
É o retrato acabado do partidarismo em seu estágio de decadência terminal, cada um por si e salve-se quem puder. Quanto ao PSC ( Partido Social Cristão), do Pastor Everaldo, ao que consta, o vereador local do mesmo está trabalhando de mangas arregaçadas pelo pastor do PSC, bem como para o “Carlão”, da Farça Sindical, do Paulinho do Banco da Terra, e do PDT, assim como para o Skaf do PMDB, compondo um cesta partidária. É uma confusão tão grande de partidos, que o eleitor deve ficar mais perdido do que cego em tiroteio, na hora de votar, sem saber quem é quem. Isso sem falar da turma do “pagando bem ou alguma coisa, perigo nenhum tem”. Deve ser o apocalipse do partidarismo.
É o retrato acabado do partidarismo em seu estágio de decadência terminal, cada um por si e salve-se quem puder. Quanto ao PSC ( Partido Social Cristão), do Pastor Everaldo, ao que consta, o vereador local do mesmo está trabalhando de mangas arregaçadas pelo pastor do PSC, bem como para o “Carlão”, da Farça Sindical, do Paulinho do Banco da Terra, e do PDT, assim como para o Skaf do PMDB, compondo um cesta partidária. É uma confusão tão grande de partidos, que o eleitor deve ficar mais perdido do que cego em tiroteio, na hora de votar, sem saber quem é quem. Isso sem falar da turma do “pagando bem ou alguma coisa, perigo nenhum tem”. Deve ser o apocalipse do partidarismo.