
set 20, 2024 Air Antunes Angatuba 0
Difícil concluir que o resultado das eleições municipais de Angatuba, do próximo 6 de outubro, não seja mais uma incógnita. Há quem diga que, por ter a máquina na mão, o atual prefeito Nícolas Basile Rochel (Republicanos) vença. Demian Menk (PSD), seu adversário, tem boa reputação de médico perante a população, se é que isso venha a pesar em seu favor, além de que tem no seu vice, João Damasceno dos Santos (PL), o Maceninho, suposta garantia de considerável votação em determinados redutos eleitorais.
Quanto ao marasmo que envolve o clima de campanha eleitoral na cidade, com certeza isso se deve ao fato de que ambos os candidatos não protagonizam polarização como em outras épocas até recentes, mesmo “ideologicamente” eles são de partidos que desde as abrangências estadual e federal falam o mesmo idioma. Retornando à questão das possibilidades, pesquisas são destacadas em redes sociais, várias delas até anunciam vantagem pró-Nícolas , mas dados como “indecisos” estão omitidos. Serão muitos, serão poucos? Estes indecisos poderão representar abstenção? O que se diz também é que existem eleitores que não se manifestam embora já saibam em quem votar. Ora, e como deverá ser o percentual de abstenções, repercutirá no resultado final ?
As pesquisas completas oferecem opções para que o eleitor expresse indecisão ou rejeição a todos os candidatos. Geralmente supõem que os entrevistados votarão, contudo elas não aferem quantos eleitores deixarão de comparecer às seções eleitorais, abstendo-se de votar. Abstenção não se confunde com voto em branco ou voto nulo, registráveis na urna eletrônica. A abstenção é a ausência do eleitor. Pode até ser que os eleitores que se afirmam indecisos numa pesquisa estejam mais propensos a não votar. No caso de Angatuba, o número de abstenções mais ajudaria ou prejudicaria um candidato ou outro?
Acerca das pesquisas feitas em nível local, algumas com a natureza simples de um mero levantamento, elas se detêm exclusivamente nos votos decididos para um ou para outro candidato. Quanto a tudo isso, é interessante analisar o que pode ocorrer nas próximas eleições municipais tendo como base os números de pleitos anteriores quando existiam mais de dois candidatos a prefeito. Em relação à 2020, o eleitorado era de 18.339 eleitores, enquanto que atualmente é de 18.038, ou seja, 301 a menos. Mas antes de referir-se a 2020, é bom citar a eleição suplementar de 2021, quando houve uma abstenção de 23,96%; brancos 2,08%; nulos 3. 80%.
Seguindo o roteiro das quatro eleições anteriores, com exceção da suplementar, ao referente a prefeito, na de 2020 a presença do eleitorado às urnas foi de 13.826; 4.513 foram o número de abstenções, 24, 61%; brancos, 3,00%; nulos 5,35%. Em 2016, houve uma abstenção de 18,34% (3.264 eleitores), votos válidos foram 13,753 (94,76%); 14.514 (81,64%) compareceram às urnas. No ano de 2012, o número de eleitores era de 17.163, um período anterior à intensa busca da faixa etária 16/18 anos em tirar seu primeiro título de eleitor. Naquela eleição, as abstenções foram de 2.824 eleitores (16,45%), os votos válidos foram 13.519 e o comparecimento total alcançou o número de 14.339. No ano de 2008, o eleitorado era de 16.223; as abstenções no pleito daquele ano foi de 2.285 (14,08%); votos válidos , 13.057 (96,98); comparecimento às urnas, 13.938 (85.98).
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