set 10, 2015 Air Antunes Angatuba 2
EDITORIAL DO JORNAL DE ANGATUBA
“Você não quer ver nada além de seu umbigo/ E eu quero ver o que há depois do perigo….”, diz o trecho de uma canção de Frejat. Se a menção “umbigo” dá ritmo à musicalidade do ex-Barão Vermelho, no cotidiano olhar só para o próprio umbigo de alguns chega a dar desespero nos éticos, honestos e responsáveis. Oportunamente, o termo é usado para identificar aqueles que, egoisticamente, só se importam com seus interesses em detrimento dos interesses de uma comunidade.
Infelizmente, na política em especial, enquanto existem aqueles que lutam para o bem estar de toda uma sociedade, por propostas que propiciarão melhor futuro a seus filhos, por melhor educação, por uma população culta, proliferam aqueles que não fazem outra coisa a não ser apoiar o mercenarismo, os ratos roedores dos bens públicos, etc., e tudo isso porque algum benefício mínimo que seja vai ter também. Quer dizer, tais apoiadores não são menos piores nem um pouco do que gestores corruptos de plantão.
Em Angatuba, os “olhadores do próprio umbigo” até formam uma legião considerável, mas, por outro lado, existem aqueles que começam a se organizar com o intuito de fazer a cidade retornar a seu rumo com os pés no chão, e alguns, entre eles, que não têm interesse algum em candidatar-se, e nem ao menos em cargos públicos. É certo que progresso, como anda se dizendo por aí, não é o glamour de rodeios shows tais como são feitos em nível local, algo que nem cidades abastadas, desenvolvidas, fazem. Que falsidade, a realidade é bem outra !
Enquanto se glamouriza as festividades comemorativas da cidade, com um evento que lembra bem a antiga Roma, com os “bacanas” bem acomodados longe da poeira, do cheiro da urina dos animais, do barro, abrigados da chuva, o povo não tem melhor comodidade do que bois e o cavalos que, por sua vez, só sofrem mais porque são torturadamente montados. Enquanto tais diferenças ocorrem ao custo de milhões, de assessores se dando muito bem com o evento, a saúde do município é o caos, a educação que já teve seus méritos transformou-se numa gafe, o meio ambiente trucidado, a tão decantada pavimentação de ruas se esfarelando logo depois de concluída, casas populares que já eram para estar terminadas faz mais de cinco anos e, o pior, um sistema conceitualizando tudo o que é condenável numa administração pública como evolução.
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nov 26, 2023 0
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out 03, 2023 0
ago 25, 2023 0
Há que se ter uma certa grandeza, mesmo no pecado( o desejo de poder, a ganância é o pecado máximo dessa politicagem). A tucanalha se revela incapaz até de pecar com elegância, com esmêro.E o que dizer da ausência de transparência, então? Está no cerne dessa crise: não agem com prudência e responsabilidade, pelo contrário, elevam a temperatura dos conflitos,estimulam a confusão, a lambança.Mas a justiça é filha do tempo. O tempo é o senhor da verdade, o senhor da razão. O tempo dirá. E nós também.
O circo chegou! O circo chegou se instalou e ficou!
Chegou para dar alegria ao povo, satisfazendo os olhos do público, dando júbilo momentâneo e superficial. Mesmo em pleno século XXI, a politica é antiga, semelhante a do Império Romano, “PÃO E CIRCO” para manter a população fiel e garantir seu apoio. Politica do toma- lá- dá-cá, realizando muitas obras, como o objetivo de agradar os eleitores e também encher seus bolsos com comissões polpudas dadas por quem ganhou a concorrência, como diz o velho chavão, “é dando que se recebe”.
Alguns políticos não se preocupam com as necessidades reais da população e às vezes se esquece de cumprir a legislação, talvez seja esquecimento ou até doença, quem sabe? Esses “esquecimentos” prejudicam diretamente a vida da população, pois enquanto isso, a saúde, a educação, a habitação, entre outros são deixados em segundo plano. E pra que serve os impostos? E quem contribui mesmo? Quem deveria gerenciar com compromisso e lisura as verbas públicas? Hum! “Tá” difícil de encontrar essas respostas!
Como não há respostas, continuamos: menos saúde, menos educação, menos habitação e mais “festa do peão”.