jul 23, 2018 Air Antunes Angatuba 0
A prefeitura de Angatuba, na atual administração, teve a necessidade de retomar, e sentiu a obrigação de fazê-lo, algumas prioridades que são pilares de uma sociedade que tenciona evoluir social e intelectualmente. Estamos falando da cultura e do esporte, dois setores da municipalidade local que estavam no ostracismo, que hibernaram em terrível sonolência na administração anterior (2009/2016). A cultura, naquele período, tentaram-na confundir com a atividade das esporas (rodeios) e com artistas que até detêm popularidade e apreço de muita gente mas que não representam arte cultural. Enfim, a atual gestão ainda tem muito por fazer pela cultura, mas o que já fez até agora sem dúvida alguma encantou, resgastou o orgulho angatubense com eventos memoráveis como a apresentação da Bachiana Filarmônica Orquestra do Sesi, regida pelo internacional pianista João Carlos Martins; a MPB, os gêneros musicais como o Chorinho e a genuína música sertaneja, a de raiz, e também o Sarau Lítero Musical que está aberto à apresentação de tudo que há de melhor musicalmente como da literatura.
Contudo, se não há tanta contestação contra o que a prefeitura vem realizando acerca da cultura, em relação ao esporte não se pode ser dito o mesmo. Respaldada pela prefeitura a Secretaria Municipal de Esportes, Cultura, Lazer e Turismo, vem incansavelmente tentando realizar dentro do possível, eventos estão sendo realizados, projetos estão sendo estudados, mas mesmo assim críticas são feitas, infelizmente, não construtivas. Sabe-se que muitos destes críticos os são mais por divergência política do que por serem conhecedores do que pode ou não pode ser feito. São pessoas que exercem o medíocre sintoma do quanto pior melhor, são aqueles que, possivelmente, se submeteram aos “encantos” de um grupo político que fingia estar fazendo e eles, estas tais pessoas, fingiam que estavam acreditando e de tanto assim proceder acabaram involuntariamente tendo tudo aquilo como verdade.
Detendo-se mais na atual situação do país, o esporte sob a alçada do poder público é um setor que vem sofrendo com a crise, algo que não é difícil de comprovar. Por exemplo, na edição deste ano do Dia do Desafio muitas cidades foram prejudicadas nas suas atividades esportivas por causa da paralisação dos caminhoneiros, tanto que a organização deste evento internacional permitiu que algumas fizessem em outras datas que não na última quarta-feira do mês de maio. Angatuba participou do Dia do Desafio, no dia oficial, mesmo com a prefeitura tendo suspendido aulas na escolas e o transporte, enquanto muitas outras desistiram da participação.
Agora, com o advento dos Jogos Regionais, a própria Secretaria de Estado do Esporte, Lazer e Juventude, para amenizar o peso dos custos dividiu sede em três cidades, como ocorreu na que Angatuba participou, que foi dividida entre Cerquilho, Boituva e Tatuí. Além disso, são várias as cidades que desistiram de participar dos regionais deste ano por conta da questão financeira, enquanto Angatuba participou, com quatro modalidades, Malha, Ciclismo, Ginástica Ritmica e Tênis de Mesa. Há aqueles que destilam suas inoportunas críticas quanto a não participação do futebol, porém não é por ser este o esporte mais popular do país que a cidade deveriam enviá-lo assim aleatoriamente. Não houve condições plenas neste momento para viabilizá-lo ao regional, mas não será por isto que as críticas devam existir neste sentido, é importante ter o conhecimento sobre a real situação do momento assim como é importante não destilar veneno movido pela hipocrisia, ou seja, de quem a pratica apenas porque é do contra.
Editorial do Jornal de Angatuba
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