dez 07, 2013 Air Antunes Artigos 1
AFONSO MOTTA
Contribuir para melhorar a vida dos mais pobres é um posicionamento pelos milhões que não tem banheiro, água corrente, atendimento à saúde e se alimentam precariamente. Em maior ou menor dimensão é o que acontece mundo afora e no Brasil também. Este posicionamento é que motiva a impaciência, inconformidade e a paixão pelo bom debate na busca de encontrar caminhos para um mundo melhor. Mas só com muita energia física e permanente estímulo intelectual é possível enfrentar as simplificações, os interesses e particularidades daqueles que vêm o mundo a partir da sua perspectiva pessoal ou do grupo que representam. Ser conservador não é pensar diferente, o que em certo sentido é até vanguarda, mas sim não permitir o contraponto ou a reflexão de dimensão. É esta compreensão que justifica investir um tempo da vida na realização do bem comum e da inclusão. É acima de tudo um imperativo moral que precisa ser sentido em um mundo com avanços tecnológicos impressionantes e extraordinária acumulação de riqueza.
Por isso, a realização material, o trabalho e o empreendimento de qualquer natureza na atualidade precisam ser compatibilizados, com a responsabilidade social, indispensável para o equilíbrio da sociedade. Todos que são bem sucedidos devem perguntar e refletir sobre as razões da sua trajetória. Certo é que a sociedade desigual e individualista ainda permite ascensão a quem trabalha desde cedo ou consegue se diferenciar pelo conhecimento ou formação. Mas é um grande desafio, porque as oportunidades não são iguais e nem todos têm acesso à educação. A morte das crianças e a falta de educação em tempo integral nos mais pobres demonstra que os governos não têm a capacidade de resolver as questões mais urgentes da sociedade.
O mundo moderno traz tantas exigências para a política pública, na mobilidade urbana, segurança e estrutura da saúde, apenas para exemplificar, que o básico da inclusão fica desatendido, apesar da atual proliferação de programas sociais. É preciso sim a atitude e a compreensão do cidadão para realmente termos um grau de avanço humanista e social no Brasil e no mundo. Neste sentido, é preciso influenciar o processo e convencer para as coisas acontecerem diferentemente. Para a política pública ter efetividade na construção de uma ponte, uma estrada ou na transferência de mais recursos para a saúde pública. É importante o toque humano em tudo que se faz e conquistar apoio político para através de relações públicas e privadas desenvolver parcerias que superem estas questões essenciais da miséria e da desigualdade.
A exigência porém é ser intenso e incansável para não desistir diante das adversidades. Ter o poder da ubiqüidade, para estar em todos os lugares ao mesmo tempo é quase uma imposição para esta atividade social e política. É bom saber, entretanto, que tudo conta, o detalhe é fundamental e exige tempo e trabalho. Esta é antes de tudo uma lógica pessoal de aprendizado permanente que dá motivação para continuar sento otimista apesar dos grandes desafios da humanidade.
Afonso Motta, advogado, produtor rural e secretário de Estado do Rio Grande do Sul
nov 12, 2023 0
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jul 06, 2023 0
maio 31, 2023 0
O fato é que sem a Mega-Solução (HMM-RPL-PNBC-ME) na parada de 2014 não há motivos para a população do Brasil não reeleger Dilma, quer seja no primeiro quer seja no segundo turno. Chapa-branca por chapa-branca Dilma é disparada a melhor entre elles. É o que dizem as pesquisas, reiteradamente, mas que a oposição cabeça de bagre e rabo de cachorro teima em não querer enxergar. CARTA ABERTA AO PSOL. A nosso ver, ou vocês estão equivocados sem saber ler o que está de fato acontecendo no Brasil, ou estão de brincadeira com a História do Brasil, e zombando do povo das ruas, com essa pré-candidatura chapa-branca, imposta de cima para baixo com virtuais segundas intenções . Verdade seja dita, por conta desse tipo de atitude, vocês tb foram expulsos das ruas pelo próprio povo indignado e revoltado que gritou alto e em bom som para o Brasil e o mundo: “sem partidos, sem partidos, sem partidos…”, fato esse que reflete o grau de insatisfação com o apego ao chapa-branquismo. Daí vem vocês, agora, a está altura do incêndio do partidarismo-eleitoral, com esse papo furado, escondidos atrás dessa farsa desse tal congresso chapa-branca para inglês ver, que todos sabemos como funciona, dentro do mundinho fantasioso em que vivem, e impõem ao povo uma candidatura chapa-branca, oriunda de um poder que goza de credibilidade quase zero junto ao conjunto da população, que, nas Ruas, durante as manifestações de junho, por milagre, não foi incinerado. E ainda têm a cara de pau de dizer que estão com o povo, que vão ouvir o povo, mas que na prática nada apresentaram no congresso para abrir as eleições e democratizá-la de verdade, à participação direta da sociedade, como o povo pediu nas Ruas do Brasil. Fala sério. Parem com Ilson, chega dilson, o povo não quer e nem agüenta mais Ilson. Chega de demagogia barata, chega de trololó ideológico enganador, vazio e inútil, chega de palanquismo vazio, chega de sofismas, bravatas e 171 eleitoral. Portanto, se vocês querem de fato ouvir as Ruas do Brasil, retirem já está candidatura chapa-branca, equivocada, tão ou até mais sem sentido do que a dos seus adversários, e se entreguem de fato , de corpo e alma à vontade das Ruas do Brasil, e suas justas e necessárias demandas, de forma desprendida, verdadeira, sem oportunismo , sem esquemas e sem malandragem partidária-eleitoral. Corrijam esse equívoco, rápido, e apóiem a candidatura que é de fato das Ruas do Brasil, Revolucionária, sem rabo preso com o continuísmo, e detentora do Projeto Novo e Alternativo de Nação e de Política-partidária-eleitoral, que as Ruas de fato querem, sob pena de vocês também serem atropelados pelas próprias Ruas caso insistam com esse equívoco dessa candidatura chapa-branca que, na verdade, significa o continuísmo do senado e similares, do chapa-branquismo, oportunista e dominador, e o fechamento das portas do psol para as Ruas do Brasil. Em 2006, com Heloisa Helena, vocês tentaram reduzir o PSOL e o Brasil ao tamanho de Alagoas, e não deu certo. Em 2010, com o Companheiro Plínio (de muitas e boas causas e lutas, merecedor do nosso respeito e admiração), vocês tentaram reduzir o PSOL e o Brasil ao tamanho do Estado de São Paulo, não vingou. Agora em 2014, vocês estão tentando reduzi-los ao tamanho do Amapá. Assim não dá. Tô fora. Com vocês, ou apesar de vocês, o fato é que as Ruas irão rugir em 2014, o Bicho vai pegar, e quem viver verá. E quem avisa amigo é. E não digam depois que não foram avisados, com bastante antecedência. O tempo urge, o Leão ruge. E tenho dito.