Cavaleiros ladeiam rua para evento tradicional. A foto, não datada, provavelmente seja de 80 anos atrás.
Sessão ordinária de 25 de janeiro de 1902. Lida a Ata da sessão anterior foi votada e aprovada. Iniciados os trabalhos, o presidente da câmara Domingos Monteiro de Carvalho logo explicou a questão da divisão do município em seções eleitorais. O objetivo era proceder a eleição de dois deputados ao congresso do Estado (hoje Assembléia Legislativa) para preenchimento das vagas de Diogo Estevão da Silva e José Cardoso de Almeida, conforme circular da Secretaria do Interior, datada de 9 de janeiro do mesmo ano e de acordo com o Decreto de 20 de fevereiro de 1892.
Votado e aprovado começou o debate. Espírito do Santo da Boa Vista (ainda não chamava-se Angatuba) tinha apenas 150 eleitores e, baseado nisso, ficou resolvido que a localidade iria ser dividida em duas seções eleitorais. A primeira funcionaria na sala de sessões da câmara e a segunda, em uma das salas de propriedade do munícipe Lucídio Augusto de Siqueira.
Na primeira votaria os “eleitores qualificados no primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono, décimo, décimo primeiro e décimo segundo quarteirões. Na segunda sessão ficariam os eleitores do décimo terceiro quarteirão até o vigésimo terceiro quarteirão. Em seguida o presidente determinou lavrar o edital.