out 30, 2015 Air Antunes Angatuba 3
Tem sido normal o cidadão reclamar da péssima qualidade do asfalto novo feito em ruas que não o tinham, ou naquelas que tiveram paralelepípedos trocados pela pavimentação asfáltica. Ao contrário de outros tempos em que as pavimentações eram para durar muito tempo, agora vê-se que antes de dois meses de uma obra já concluída buracos vão surgindo, alguns são verdadeiras crateras. Esse fator que estabelece à obra o status de “uma merda”, como muitos motoristas a definem quando seus carros passam por cima das “crateras”, tem a ver com o desvio de verbas ou com a “caixinha do deputado”, segundo revelou o juiz de direito Márln Reis em seu livro “O Nobre Deputado”, publicação que até foi matéria especial no “Fantástico”, programa dominical da Rede Globo.
Embora em Angatuba o “asfalto novo” que tem sido feito pela prefeitura, e até recebido efusivos elogios de munícipes desavisados, seja, igualmente, uma catástrofe, uma “m…”, não se tem provas do desvio de verbas ou da “caixinha do deputado”. Porém ,algo precisa ser explicado uma vez que com tantas verbas anunciadas a pavimentação deveria ser decente, de qualidade, não a “porcaria” feita, como muitos dizem”. Apenas de um deputado, o chamado Missionário Olimpio (PP), foi anunciado R$ 1 milhão, e não demorou até título de cidadania angatubense foi concedido a ele. Muito engajado com Angatuba naquele momento, no entusiasmo o “religioso” político até indicou o vice-prefeito João Luiz Meira (PSDB) para próximo prefeito. No rodeio show de 2014 apareceu abraçado com meio mundo mas logo em seguida seu nome apareceu como um dos inúmeros políticos comprovadamente envolvidos no Lava Jato, um dos maiores escândalos dos últimos momentos, inclusive muitos deles que colaboraram em inflamar os costumeiros jargões “Fora Dilma, Fora PT”.
Bom explicar que a verba dita como enviada pelo deputado na verdade é viabilizada pelo Governo Federal, através de sua pasta específica. Cada deputado federal tem uma cota anual de R$ 15 milhões para atender pedidos dos municípios. O parlamentar quando recebe o pedido ele elabora emenda e apresenta ao setor responsável do governo que, após comprovada a viabilidade do benefício, libera o recurso. Segundo o livro do juiz, é logo após a liberação que ocorre a maracutaia que envolve o deputado, o prefeito,às vezes o vereador e até a empresa que vai efetuar a obra. A “caixinha”, ou a propina para o deputado gira em torno de 30%. De R$ 1 milhão, R$ 300 mil é para ele. Após, tem outras “metidas de mão” na cumbuca do recurso e, em vários casos metade da verba é que o sobra para o asfalto. Assim, com valor consideravelmente reduzido, o material para a obra acaba sendo de quinta categoria.
A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) faz algum tempo estão investigando, e em algumas ocasiões já desbarataram o que se denomina a “Máfia do Asfalto”. Na região de São José de Rio Preto, por exemplo, muitos envolvidos já foram descobertos, entre eles empresários, prefeitos e até vereadores. Na “Máfia do Asfalto”, propriamente dita, pode não estar a “caixinha do deputado”, mas tem “caixinhas” para prefeitos e empreiteiras, principalmente. De qualquer forma, seja numa modalidade ou noutra, a corrupção é grande na efetuação de obras de pavimentação, inclusive, como explica o livro “O Nobre Deputado”, uma das corrupções que mais vem sendo descoberta em prefeituras têm ligação direta com obras de pavimentação.
Deputado não identificado pelo livro do juiz explica que a “caixinha” é geralmente usada para investir na campanha, afinal, como ele diz, “campanha para deputado federal é cara, não fica por menos de R$ 5 milhões”.
happy wheels
mar 05, 2024 0
mar 01, 2024 0
fev 24, 2024 0
fev 21, 2024 0
É sem dúvida muito estranho isso, esse asfalto não vale nada, aqui em Salvador-BA, principalmente nos bairros longe do “Centro” o asfalto que era para durar vários anos como o bom asfalto de outros países do mundo, em Salvador-BA e no Brasil derretem com simples chuvas, com certeza tem desvio de dinheiro público nisso, na associação criminosa entre Empreiteiras, alguns governantes e líderes de comunidades…
Esse asfalto parece um kinder ovo… Surpresa!!!
Alguém já viu a possa d’agua que para em frente á casa do Duarte, mais precisamente em frente á casa do José Carlos, na esquina, há uns 5 ou 6 mêses a Prefeitura consertou um empossamento semelhante na esquina do depósito da ConstruIlma, demorou, mas fizeram, sobrou areia e pedra, que depois de umas semanas colocaram na calçada da casa do Duarte e, há alguns meses está se esperando que resolvam arrumar também aquela esquina, a areia alguns estão pegando e a chuva já levou metade tb, como é Grilo, Henrique,essa obra sai ou não? Não acham que é desperdício, ou a PMA está podendo jogar fora tudo isso, não parece, pois tudo está racionalizado…