ago 10, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
AGEPÊ- Antônio Gilson Porfírio, mais conhecido como Agepê , cantor carioca. O nome artístico decorre da pronúncia fonética das iniciais do nome verdadeiro “AGP”. Antes da fama, trabalhou como transportador de bagagem onde era conhecido como Ripinha e também foi técnico projetista da extinta Telerj, a que abandonaria para se dedicar à carreira artística. A carreira fonográfica teve início em 1975 quando lançou o compacto com a canção “Moro onde não mora ninguém”, primeiro sucesso dele, que seria regravada posteriormente por Wando, nove anos depois, lançou o sucesso estrondoso “Deixa eu te amar”, que fez parte da trilha sonora da telenovela Vereda Tropical, de Carlos Lombardi. O disco Mistura Brasileira, que continha esta canção, foi o primeiro disco de samba a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas (vendeu um milhão e meio de cópias). A carreira destacou-se por um estilo mais romântico, sensual e comercial, em que fez escola. Foi integrante da ala dos compositores da Portela, contendo um repertório eclético, composto principalmente por baião e teve no compositor Canário o mais frequente parceiro. Na sua voz tornaram-se consagradas inúmeras composições da autoria, como “Menina dos cabelos longos”, “Cheiro de primavera”, “Me leva”, “Moça criança dentre outras”. Também regravou “Cama e Mesa”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, com grande sucesso. Nasceu no Rio de Janeiro em 10 de agosto de 1942, morreu no Rio de Janeiro em 30 de agosto de 1995.
ABDON FELINTO MILANEZ– Abdon Felinto Milanez , engenheiro civil, músico erudito, compositor e administrador paraibano. Foi diretor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de ter sido membro efetivo da Comissão de Propaganda e Expansão Econômica do Brasil na Europa. Como músico, entre várias composições, foi o criador da letra do Hino da Paraíba. Filho do político Abdon Milanez e da dona Gracinda de Brito Cotegipe Milanez,6 foi agraciado com várias honras ao longo de sua carreira, entre elas «Oficial da Ordem da Coroa», pelo rei Alberto I da Bélgica, e «Cavalheiro da Ordem do Mérito», na Itália. Abdon Milanez cursou engenharia na Escola Politécnica do Rio de Janeiro e se formou em 1880, tendo logo ido trabalhar na Companhia Estrada de Ferro Conde D’Eu e na Estrada de Ferro Pedro II, ambas em 1881. Exerceu cargos também na construção do Corcovado, em 1882, e na Comissão Fiscal dos Carris Urbanos, em 1883, assim como na Inspetoria das Terras e Colonização, em 1888. Como responsável técnico, trabalhou no Serviço de Povoamento do Solo em 1907. Politicamente, foi membro da Comissão de Propaganda e Expansão Econômica do Brasil na Europa, e percorreu vários países, tendo vivido em Genebra, Suíça. Como administrador, foi diretor da então Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro (gestão de 1916–1923)1 , assim como diretor do lazareto da Ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro, cargo este que exerceu por poucos meses. Paralelamente às outras carreiras, Abdon Milanez foi compositor, pianista, teatrólogo, tendo iniciado sua carreira artística como compositor teatral. Escrevia operetas e revistas representadas com sucesso em teatros como Sant’Ana, Lucinda, Apolo, Fênix, entre outros. Sua primeira obra, a opereta Donzela Teodora, com libreto de Arthur Azevedo, estreou em março de 1886 no Teatro Sant’Ana. Musicou ainda as peças A loteria do amor, de Coelho Neto, O bico do papagaio, de Eduardo Garrido, e A chave do inferno, de Castro Lopes, todas com muito sucesso. Embora não possuísse formação tradicional como compositor e tenha se iniciado no piano tardiamente, em sua fase de estudante, compôs polcas e valsas, publicadas pela Casa Bevilacqua. Escreveu a ópera Primizie, em um ato, com libreto de Heitor Malagutti, que estreou em 1904, no Rio de Janeiro, tendo sido novamente encenada em 1921, no Teatro Municipal carioca. Compôs ainda o Hino da abolição, a Marcha da imprensa, para orquestra e coros, e ainda músicas sacras-missas, te-déums e ladainhas, que eram geralmente executadas na igreja da Cruz dos Militares. Em 1916, substituiu o compositor Alberto Nepomuceno na direção da Conservatório de Música do Rio de Janeiro, cargo que exerceu até aposentar-se em 1922. Em sua gestão, foi terminada a construção do prédio da Rua do Passeio, tendo sido inaugurado em 1922 o Salão Leopoldo Miguez, uma das mais importantes salas de concertos do país, conhecida pela excelência de sua acústica. Inspirado na Sala Gaveau de Paris, seu interior é decorado com afrescos de Antônio Parreiras e Carlos Oswald. Em 1923, assumiu a direção o Prof. Alfredo Fertin de Vasconcelos, que criou a orquestra do Instituto, cujo principal regente em seus primeiros anos foi o Maestro Francisco Braga. Além de partituras para operetas e revistas, compôs marchas, valsas, quadrilhas, lundus, entre outros gêneros populares. Em 1927, ano de sua morte, o barítono Roberto Vilmar gravou para a Odeon seu tango canção “Ai!”. Entre suas composições, destacam-se: “A chave do inferno”, “A loteria do amor”, “A princesa flor”, “Ai!”, “Comeu!”, “Donzela Teodora”, “Herói à força”, “Hino da abolição”, “Hino do Estado da Paraíba” (música), “Marcha da imprensa”, “Mosca azul”, “O bico do papagaio”, “Primizie”, “Zé-povinho”, entre outras. Nasceu em Areia/PB, em 10 de agosto de 1858, morreu no Rio de Janeiro em 1 de abril de 1927.
WALDECK ARTUR DE MACEDO (GORDURINHA)– Waldeck Artur de Macedo, humorista, compositor, radialista e cantor baiano. Ficou mais conhecido como Gordurinha, apelido recebido quando ainda trabalhava na Rádio Sociedade da Bahia uma ironia ante a sua magreza. Com grande potencial humorístico e capacidade para satirizar e criar piadas sobre os mais variados temas e situações, ganhou fama. Trabalhou ainda com teatro, excursionando por todo o país. A fama de humorista relegou a um segundo plano o talento de compositor. O Gordurinha tentou na década de 1940 a sorte no Rio de Janeiro, não logrando êxito, retornou a Salvador para em 1952 retornar ao Rio e ingressar na Rádio Nacional. Neste período grava os cinco discos de sua carreira, com canções de teor humorístico.Entre seus maiores sucessos estão “Chiclete com Banana”, “Súplica Cearense”, “Baiano Burro Nasce Morto”, “Baiano Não É Palhaço”, “Orora Analfabeta”, “Mambo da Cantareira” e “Vendedor de Caranguejo”. Algumas de suas músicas foram regravadas depois de sua morte com grande êxito, como “Chiclete com Banana”, presente no disco “Expresso 2222” de Gilberto Gil, e “Vendedor de Caranguejo”, também gravada por Gil em “Quanta”. Nasceu em Salvador/BA, em 10 de agosto de 1922, morreu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1969.
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