out 11, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
LUIZ VIEIRA– Luiz Rattes Vieira Filho, cantor, compositor e radialista. No início da sua carreira cantava músicas românticas, valsas e samba-canções. No programa de Renato Murce, no Rio, imitou Vicente Celestino. Foi crooner de orquestra num cabaré do bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Conseguiu ser contratado pela rádio Tupi, por intermédio de Paulo de Grammont. Em 1950, acabou sendo contratado pelas rádios Tupi e Record, de São Paulo, que pertenciam às Emissoras Associadas. A canção “Menino de Braçanã”, de 1953, foi seu primeiro sucesso, na voz de Roberto Paiva e, em seguida, o cantor Ivon Curi gravou-a. Em 1954, era cantor da rádio e televisão Record de São Paulo, permanecendo até 1961. Trabalhava na rádio Nacional (CBN) – 1959. Encontro com Luiz Vieira, o programa da TV Excelsior, canal 9, de São Paulo, estreou no ano de 1962. Vieira ganhou as paradas de sucesso com a canção Prelúdio Pra Ninar Gente Grande, mais conhecida como Menino Passarinho. Chegou a fazer diversas viagens aéreas por semana, para fazer cinco programas de televisão. Viajava do Ceará ao Rio Grande do Sul. Não gosta de ser chamado de cantor, mas, sim, de cantador. Luiz Vieira é estudioso das músicas de cordel. Luiz Vieira nasceu em Caruaru, Pernambuco, no dia 12 de outubro de 1928.
LOBO DE MESQUITA- José Joaquim Emerico1 Lobo de Mesquita, organista, regente e compositor. É patrono da cadeira número 4 da Academia Brasileira de Música. Estudou música com o padre Manuel da Costa Dantas , mestre-de-capela da matriz de Nossa Senhora da Conceição do Serro. Foi para Arraial do Tijuco (1776), hoje Diamantina, para provavelmente ser responsável pela instalação na Matriz de Santo Antônio de um órgão fabricado pelo Padre Manuel de Almeida e Silva, onde desenvolveu Missa para Quarta-Feira de Cinzas (1778)2 e seguiu sua carreira como organista e compositor (Regina caeli laetare, 1779) até que entrou para a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo em 1789 e permaneceu em 17952 . Também foi filiado, entre 1783 e 1798, como organista à Irmandade do Santíssimo Sacramento, na igreja de Santo Antônio. Ainda no Tejuco, atuou na Igreja de Nossa Senhora das Mercês e em outras irmandades, como na Confraria de Nossa Senhora das Mercês dos Homens Crioulos (1788-1789), em cargo administrativo . Alferes do Terço de Infantaria dos Pardos, foi o encarregado de um oratório para a Semana Santa (1792) e em outras cerimônias locais. Em Vila Rica, para onde foi em 1798 por prováveis problemas financeiros , regeu a música para o tríduo do período (1798-1799), na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, e as Quarenta Horas, do período seguinte (1800-1801). Nesse período, ligado à Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo de Vila Rica, também conviveu com os compositores Marcos Coelho Neto (pai e filho), Francisco Gomes da Rocha, Florêncio José Ferreira Coutinho e Jerônimo de Souza Lobo. A partir daí até sua morte, tocou nas missas da igreja da Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro, cidade onde morreu. Um de seus ofícios de defuntos foi apresentado na vila de Caeté, MG, em 25 de janeiro de 1827, em memória da Imperatriz Leopoldina, o que mostra que o compositor era ainda reconhecido e lembrado mais de vinte anos depois do seu falecimento. Existem apenas três manuscritos autógrafos do compositor, a Antífona de Nossa Senhora (1787) —que se encontra no Museu da Inconfidência— a Dominica in Palmis (1782) e o Tercio que se encontra no Museu da Música de Mariana (1783), mas há muitas cópias do restante de sua obra, como ladainhas missas, ofícios e novenas. Todas as outras obras conhecidas de sua vasta produção aparecem em cópias de fins do século 18 e, em sua maioria, do século 19. Foi o mais celebrado compositor do período em Minas Gerais, e o que mais assimilou o chamado estilo pré-clássico, segundo sugeriu Curt Lange . Nasceu em Vila do Príncipe, atual Serro/MG em 12 de outubro de 1746 , morreu no Rio de Janeiro em maio de 1805.
nov 12, 2023 0
set 24, 2023 0
ago 12, 2023 0
jul 15, 2023 0