set 11, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
MAURICE CHEVALIER– Maurice Chevalier , ator, cantor e humorista francês. Chevalier compôs muitas músicas famosas como “Louise”, “Mimi”, e “Valentine.” Seu pai era pintor de construções. Sua mãe era belga. Chévalier ficou famoso após cantar de maneira engraçada uma música popular e muito conhecida na época. Quando tinha 13 anos, em 1901, ele cantava em uma cafeteria, num show de negócios. Até que um dia um membro do teatro do show o viu e deu a sugestão de que Chévalier poderia cantar em um local apropriado, próprio para músicos e cantores. Assim, foi para Paris onde fez muito sucesso. Em 1914, Chevalier foi chamado para o serviço militar. Ele não queria ser militar. Querendo voltar para França, em sua primeira semana de serviço, acabou sendo preso por durante dois anos na Alemanha. Em 1917, começou a cantar no Cassino de Paris, onde conheceu o jazz. Depois foi para Londres. Teria aprendido inglês quando fora preso na Alemanha. Assim, acreditava que teria mais sucesso na Inglaterra do que outros artistas franceses. Assim, ficou mais conhecido ainda. Seu caso de dez anos com a famosa cantora e atriz de revista francesa, Mistinguett, os tornou uma espécie de “Casal sensação” no início do século. Dizem que ele seria o homem aludido na célebre canção “Mon Homme”, de Mistinguett. Na década de 1920, foi para Hollywood, nos Estados Unidos. Assinou um contrato com a Paramount Pictures. Logo depois, foi nomeado na Academia de Award de melhor ator, para dois filmes: The Love Parade (1929) e The Big Pond (1930). Em 1951, Maurice Chévalier veio ao Brasil. Nessa época era um dos mais famosos cantores do mundo. Veio especialmente aqui para ser entrevistado na festa de lançamento da TV Tupi do Rio e cantar na inauguracao do “Golden Room” do Copacabana Palace. Foi entrevistado pelo jornalista Arnaldo Nogueira, em seu programa Falando Francamente, o primeiro talk-show da TV Brasileira. Nasceu em Paris em 12 de setembro de 1888 , morreu em 1º de janeiro de 1972.
VICENTE CELESTINO– Antônio Vicente Filipe Celestino, um dos mais importantes cantores brasileiros do século 20. Começou cantando para conhecidos e era fã de Enrico Caruso. Antes do teatro cantava muito em festas, serenatas e chopes-cantantes. Estreou profissionalmente cantando a valsa “Flor do Mal” no teatro São José e fez muito sucesso e também entrou no seu primeiro disco vendendo milhares de cópias em 1915 na Odeon (Casa Edison). Nasceu no Rio de Janeiro em 12 de setembro de 1894 , morreu em São Paulo em 23 de agosto de 1968.
TÂNIA ALVES – Tânia Maria Rego Alves, atriz, dançarina, cantora e empresária carioca. Seu mais recente trabalho foi na novela Araguaia, de Walther Negrão, na Rede Globo. A atriz também atua como empresária desde 1999 e é mãe da também atriz Gabriela Alves, com quem divide a administração de um spa em Nova Friburgo. Sempre indagada sobre o fato de fazer muitos papéis nordestinos em novelas e minisséries, ela responde: “Eu sou mestiça de negros, índios, portugueses, holandeses e judeus, imagina só. E o Brasil é isso. Um caldeirão, uma mistureba. Eu sou carioca. Minha mãe é carioca e meu pai era pernambucano. Mas não foi com ele que eu conheci os modos, comportamentos e costumes nordestinos. Foi com o diretor Luís Mendonça. Eu fiquei seis anos no ´Grupo Chegança´. Por ali passaram Elba Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Walter Breda, Tonico Pereira, Joel Barcelos, Madame Satã… Era um grupo muito louco que fazia musicais brasileiros. Minha escola é essa e, de todas as vinte e poucas peças que eu fiz, só duas ou três não foram musicais. Eu viajei muito mambembeando com o Luís Mendonça pelo Brasil inteiro. Então eu guardo um arquivo muito grande de sotaques. Não é à toa que me chamavam na televisão pra fazer personagens nordestinos, porque os diretores iam assistir as peças de teatro e pegavam nos palcos os atores pra fazer televisão. E eles viram como eu tinha um arquivo grande de comportamentos, de costumes e de sotaques de cada estado. Porque no nordeste não fala todo mundo igual, cada estado fala diferente. Eu acho que o grande barato do ator é fingir, é ser algo completamente diferente do que ele é, então quanto mais diferente de mim, mais eu gosto. É sempre um desafio. Não gosto muito de rótulos que me prendam. De qualquer forma, essa brasilidade é uma marca registrada, mas eu gosto da liberdade de poder mudar, de experimentar. Meu sonho é fazer uma novela do Gilberto Braga, totalmente urbana, uma mulher sofisticada. Eu tenho esse lado. Eu não vim de pau-de-arara do nordeste, como muita gente pensa. Não é assim a minha história. Eu gosto de fazer coisas sempre bem diferentes. Eu estava fazendo ´Os Monólogos da Vagina´, do Miguel Falabella, que é bem internacional, bem legal. Adoro fazer Tieta, que é baiana, é musical, é brasileira. E o baiano é muito especial! Ele tem umas características muito próprias que eu adoro. Adoro a Bahia. Meus avós por parte de mãe eram baianos. Eu vou sempre pra lá”. Tânia Alves nasceu no Rio de Janeiro em 12 de setembro de 1953.
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