out 12, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
YVES MONTAND– Ivo Livi, mais conhecido como Yves Montand, ator e cantor italiano naturalizado francês. Embora nascido na Itália, ele foi o ator que melhor encarnou o mito do homem francês. Considerado menos bonito que Alain Delon mas mais simpático e carismático, Montand provou que além de um ótimo cantor era também um bom ator. Comunista inicialmente e depois defensor da liberdade e contra qualquer ditadura, Montand foi parceiro constante do diretor Costa-Gavras com quem fez cinco filmes, entre eles “Z”, “Estado de Sítio” e “A Confissão”. Estreou como ator em 1946 com o diretor Marcel Carné no filme “As Portas da Noite”, mas se destacou também em “O Salário do Medo” de Henri-Georges Clouzot em 1952; “Adorável Pecadora” ao lado de Marilyn Monroe de 1960; “Paris Está em Chamas” de René Clement em 1966 e “Viver por Viver” de Claude Lelouch em 1967. Foi casado por 30 anos com a atriz Simone Signoret até a morte dela em 1985, mas teve romances célebres com a cantora Edith Piaf no final dos anos 40 e com Marilyn Monroe. Em 1982, apresentou-se no Teatro Municipal de São Paulo com um espetáculo de canções francesas. Nasceu em Monsummano Terme em 13 de outubro de 1921, morreu em Senlis, Oise, em 9 de novembro de 1991.
EDU DA GAITA– Eduardo Nadruz ou Edu da Gaita, compositor e gaitista brasileiro. Edu da Gaita começou sua carreira como um harmonicista prodígio, ao vencer de trezentas crianças em um concurso de harmônicas quando tinha nove anos, em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Na década de 1930 mudou-se para São Paulo, onde teve diversos empregos, além do de cantor de tango. Tocou no Hotel Copacabana Palace (Rio de Janeiro), em cassinos e foi solista de orquestra sinfônica. Participou de muitas gravações acompanhando outros músicos. Em 1957 gravou o Moto perpetuo de Paganini, originalmente escrito para violino e transcrito para a harmônica pelo próprio Edu. Além de gravar como solista, também tocou com o Sexteto de Radamés Gnattali e apresentou-se pela Europa e América do Sul. Nasceu em Jaguarão, 13 de outubro de 1916, morreu no Rio de Janeiro em 23 de agosto de 1982.
GILBERTO MENDES– Gilberto Mendes , músico, compositor, regente orquestral, professor e jornalista. Iniciou seus estudos de música aos 18 anos, no Conservatório Musical de Santos, com Savino de Benedictis e Antonieta Rudge. Praticamente autodidata em composição, compôs sob orientação de Cláudio Santoro e Olivier Toni, e freqüentou o Ferienkurse fuer Neue Musik de Darmstadt, Alemanha, em 1962 e 1968. É um dos signatários do Manifesto Música Nova, publicado pela revista de arte de vanguarda Invenção, de 1963. Foi porta-voz da poesia concreta paulista, do grupo Noigandres. Como conseqüência dessa tomada de posição, tornou-se um dos pioneiros no Brasil no campo da música concreta, aleatória, serial integral, mixed média, experimentando ainda novos grafismos, novos materiais sonoros e a incorporação da ação musical à composição, com a criação do teatro musical, do happening. Também professor universitário, conferencista, colaborador das principais revistas e jornais brasileiros. Gilberto Mendes é fundador (1962) e ainda o diretor artístico e programador do Festival Música Nova de Santos, o mais antigo em seu gênero em toda a América. Como professor convidado e composer in residence, deu aulas em The University of Wisconsin-Milwauke, na qualidade de University Artist 78/79 e Tinker Visiting Professor. No Brasil, recebeu, entre outros, o Prêmio Carlos Gomes, do Governo do Estado de São Paulo, e também diversos prêmios da APCA, o I Prêmio Santos Vivo, dado pela ONG de mesmo nome, pela sua obra “Santos Football Music”, além de ter sido indicado para o Primeiro Prêmio Multicultural do jornal “O Estado de São Paulo”. Também recebeu a Bolsa Vitae, o prêmio Sergio Mota hors concours 2003 e o título de “Cidadão Emérito” da cidade de Santos, dado pela Câmara Municipal de Vereadores. Em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, no ano de 2004, o autor recebeu a insígnia e diploma de sua admissão na Ordem do Mérito Cultural, na classe de comendador, do Ministério da Cultura, das mãos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Ministro da Cultura, Gilberto Gil. Verbetes com seu nome constam das principais enciclopédias e dicionários mundiais, como o Grove em inglês, o Rieman alemão, o Dictionary of Contemporarry Music, de John Vinton e vários outros. Sua obra já foi tocada nos cinco continentes, principalmente na Europa e EUA. Destacam-se, para orquestra, Santos Football Music e o Concerto para Piano e Orquestra; para grupos instrumentais, Saudades do Parque Balneário Hotel, Ulysses em Copacabana Surfando com James Joyce e Dorothy Lamoura, Longhorn Trio, Rimsky; para coro, Beba Coca-Cola, Ashmatour, O Anjo Esquerdo da História, Vila Socó Meu Amor e inúmeras peças para piano e canções. Gilberto Mendes é doutor pela Universidade de São Paulo, onde deu aulas no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes até se aposentar. Seu livro “Uma Odisséia Musical” foi publicado pela Edusp. Faz parte, como membro honorário, da Academia Brasileira de Música, e do Colégio de Compositores Latinoamericanos de Música de Arte, com sede no México. Gilberto Mendes nasceu em Santos em 13 de outubro de 1922.
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