ago 15, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
MARCELO NOVA– Marcelo Drummond Nova, cantor e compositor baiano. Foi vocalista da banda baiana Camisa de Vênus, desde o início dos anos 1980 até o seu primeiro final em 1987. Em 1988 iniciou sua carreira solo tendo gravado, no ano seguinte, um LP ao lado de Raul Seixas, intitulado A Panela do Diabo. Em 1995, reuniu-se com o Camisa de Vênus e lançou mais dois álbuns, sendo um ao vivo e outro de estúdio. Em 1998 retomou a sua carreira solo. Reúniu-se esporadicamente com o Camisa de Vênus e seu último trabalho de estúdio é o álbum 12 Fêmeas de 2013. É conhecido, entre outras, pelas músicas “Bete Morreu”, “Eu não Matei Joana D’Arc”, “Simca Chambord” e “Só o Fim”, com o Camisa de Vênus; “Cocaína”, “Coração Satânico” e “Faça A Coisa Certa” da carreira solo; bem como “Pastor João e a Igreja Invisível” e “Carpinteiro do Universo”, com Raul Seixas. Após o último álbum da primeira formação do Camisa de Vênus, Marcelo Nova juntou músicos para formar uma banda de apoio para a sua carreira solo. A primeira formação da banda “Envergadura Moral” conta com Gustavo Mullem nas guitarras, João Chaves (o Johnny Boy) nos teclados, Carlos Alberto Calasans no baixo, e o veterano Franklin Paolilo na bateria.5 Após ensaios e apresentações, a banda entra em estúdio e grava o primeiro disco, Marcelo Nova e a Envergadura Moral, lançado em 1988. O álbum é composto de baladas, sendo mais intimista do que os trabalhos anteriores com o Camisa de Vênus.5 Conta, ainda, com um cover de “E Nós aqui Forrumbando”, que foi renomeada para “A Gente É sem Vergonha”, tendo a participação de Genival Lacerda, autor da música e grande ídolo de Marcelo. Anos antes, em 1984, durante um show do Camisa de Vênus no Circo Voador, o grupo foi avisado que Raul Seixas viria para assisti-los e queria conhecê-los. O que acabou acontecendo foi uma festa com o Camisa de Vênus, mais Raul Seixas, tocando covers de clássicos do rock para quem compareceu ao show. A partir daí, Marcelo Nova e Raul Seixas tornaram-se grandes amigos. Em 1989 decidiram gravar um disco juntos e sairam em turnê, realizando 50 shows. Mais tarde naquele ano seria lançado o segundo álbum da carreira solo de Marcelo Nova, A Panela do Diabo, que viria a ser o último álbum de Raul Seixas, lançado dois dias antes da sua morte. Depois deste disco, Marcelo Nova foi tido por muitos como o sucessor de Raul Seixas,8 título do qual ele nunca gostou e o qual sempre contestou. Marcelo Nova nasceu em Salvador em 16 de agosto de 1951.
GREYSON CHANCE– Greyson Michael Chance, jovem cantor, compositor e pianista norte-americano. Ganhou notoriedade por sua performance da música “Paparazzi” de Lady Gaga, uma de suas maiores inspirações, num festival musical de sua escola. Sua apresentação foi gravada e colocada no YouTube, onde recebeu, em questão de poucos dias, milhões de visualizações. Logo se tornou um popstar em toda a rede.Em setembro de 2011 a revista Billboard elencou os 21 astros da música mais bem sucedidos com menos de 21 anos. O ranking foi feito após análise de vendas e de presença nas paradas de singles e discos dos Estados Unidos entre 2010 e 2011. Greyson ficou de 15°.. Greyson Chance nasceu em Wichita Falls , Texas, em 16 de agosto de 1997.
WANDA LANDOWSKA– Wanda Landowska, musicóloga e cravista polaca cujas apresentações, ensino, gravações e escritos desempenharam um papel importante no reavivamento do instrumento no início do século 20. Foi a primeira a gravar ao cravo (1931) as Variações Goldberg de Bach. Landowska nasceu em Varsóvia, onde seu pai era advogado e sua mãe era lingüista que traduziu Mark Twain. Ela começou aos 4 anos tocando piano e estudou no Conservatório de Varsóvia com Kleczynski e Michalowski. Estudou também composição com Heinrich Urban em Berlim. Depois de se casar em 1900, em Paris, com o folclorista polonês Henry Lew, passou a ensinar piano na Schola Cantorum (1900-1912). Mais tarde, ensinou cravo em Berlim, na Hochschule für Musik (1912-1919). Profundamente interessada em musicologia e particularmente nas obras de Bach, Couperin e Rameau, visitou os museus da Europa procurando instrumentos de tecla originais. Adquiriu instrumentos antigos e novos, fabricados conforme suas instruções por Pleyel and Company. Estes eram instrumentos grandes, pesados, com 16 pedais com muitas características herdadas da construção de pianos. Várias obras novas, importantes, foram escritas para ela: El retablo de maese Pedro de Manuel de Falla marcou o retorno do cravo à orquestra moderna. Mais Tarde, Falla escreveu para ela um concerto para cravo e Francis Poulenc compôs para ela seu Concert champêtre. Criou a École de Musique Ancienne em Paris, em 1925: a partir de 1927, sua casa em Saint-Leu se tornou um centro de execução e estudo de música antiga. Quando a Alemanha invadiu a França, Landowska, judia, cidadã francesa naturalizada escapou com sua assistente e companheira Denise Restout, deixando Saint-Leu em 1940, ocultando-se no sul da França e, finalmente, navegando de Lisboa aos Estados Unidos. Chegou a Nova Iorque em 7 de dezembro de 1941. Sua casa em Saint-Leu foi saqueada e seus instrumentos e manuscritos foram roubados. Chegou assim sem quaisquer bens aos Estados Unidos. Em 1949 estabeleceu-se em Lakeville (Connecticut) e trabalhou como concertista e professora, fazendo várias turnês pelos Estados Unidos. Sua companheira, Denise Restout, foi editora e tradutora de seus escritos sobre música, inclusive Musique ancienne e Landowska on Music. Nasceu em 5 de julho de 1879, morreu em Lakeville (EUA) em 16 de agosto de 1959.
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