dez 17, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
ANTONIO STRADIVARI– Antonio Giacomo Stradivari, luthier italiano. Ainda muito jovem, segundo os irmãos Hill, “há” indícios de que fora discípulo de Nicola Amati, com quem supostamente teria aprendido ou aperfeiçoado a arte inconfundível de fazer instrumentos de corda, como violinos, violas e violoncelos, contra-baixos, violões e harpas. O período áureo de sua carreira foi entre 1700 e 1722, quando retomou o uso da Forma G 2 (que significa grande) e assumiu idéias de estilo próprias, abandonando o “amatizzato” (período em que fazia seus violinos parecidos com os da família Amati) foi onde atingiu o auge da sonoridade e construiu seus violinos mais famosos, como o “Bets”, em 1705, o “Cremonese”, em 1715, o “Messiah” e o “Medici”, ambos em 1716. Muitas das técnicas utilizadas por ele ainda não foram completamente desvendadas. Sabe-se que as madeiras usadas eram o Acero (Maple ou Bordo) para o fundo, ilhargas e braço e o Abeto (Spruce ou Fichte) para o tampo harmónico, nas partes da estrutura interna, como os troppos ou blocos por exemplo, eram feitos em Carvalho, já as contra-faixas de Abeto ou Salgueiro. Atravéz de pesquisas aprofundadas, o bioquímico Joseph Nagyvary, concluiu que Stradivari usava no tratamento da madeira diversos tipos de minerais, que foram encotrados principalmente no tampo, mais de 30 tipos ao todo, sendo o bórax, ou tetraborato de sódio, o responsável por criar uma ponte entre as moléculas, que segundo ele, melhoraria a propagação do som, alem de aumentar a rigidez da madeira conferindo ao timbre qualidades especiais. Simone Sacconi em seu famoso livro The Secrets of Stradivari, fala sobre um tapa-poros usado por Stradivarius que ele denomina de Vernice bianca (um composto de goma arábica, mel e clara de ovo), muitos pesquisadores acreditam que Stradivari também selecionava madeiras antigas, que provavelmente seriam obtidas de casas velhas que ele comprava, de uma forma ou de outra, são teorias, se verdadeiras ou falsas, cabe a ciência comprova-las, mas hoje é notório que seus instrumentos com mais de 300 anos de uso teêm um som muito apreciado por músicos, solistas e entusiastas. Há diversas teorias sobre a sonoridade de seus violinos. Uma delas diz que o segredo da sonoridade de seus instrumentos estava no verniz utilizado por ele, que acreditavam conter cinzas vulcânicas, o que tornava o instrumento mais duro e assim melhorando a sonoridade. Essa teoria ainda não foi comprovada por pesquisas. Outra lenda para o fato de seus violinos terem uma sonoridade superior, era porque ele selecionava madeiras de navios naufragados há anos. Com isso, a madeira ficava muitos anos em água salgada, o que fazia com que fosse mais dura. Também não há nenhuma prova científica sobre esse fato. Um outro fato (talvez o mais aceitável entre os cientistas), é que durante o período em que viveu o luthier, a Terra, e especialmente a Europa, estava passando por um período onde foram registradas temperaturas muito baixas. Por isso, as madeiras das árvores ficaram mais duras durante esse período. Nasceu em Cremona em 1644, morreu em Cremona em 18 de dezembro de 1737.
LOUIS MOREAU GOTTSCHALK- Louis Moreau Gottschalk, pianista e compositor norte-americano. Compôs, entre outras, a Grande Fantasia Triunfal Sobre o Hino Nacional Brasileiro, que dedicou a Son Altesse Impériale Madame la Comtesse d’Eu. Nasceu em New Orleans a 8 de maio de 1829, morreu no Rio de Janeiro em 18 de dezembro de 1869.
nov 12, 2023 0
set 24, 2023 0
ago 12, 2023 0
jul 15, 2023 0