set 02, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
ARNALDO ANTUNES– Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, ou simplesmente Arnaldo Antunes, músico, poeta, compositor, ex-VJ e artista visual paulistano. Em 1978 ingressou na FFLCH da USP, onde seguiria o curso de Linguística, abandonando pelo sucesso dos Titãs. Desligou-se da banda em 1992, depois de dez anos de grupo, por conta de suas direções artísticas. Apesar de sua saída, Arnaldo continuou compondo com os demais integrantes do grupo e várias dessas parcerias foram incluídas em discos dos Titãs, assim como em seus discos solo. Em 1997, fez participação especial no álbum Acústico MTV, dos Titãs. Na ocasião, Antunes cantou a faixa “O Pulso”, música originalmente gravada no último álbum que Antunes fez com a banda, Õ Blésq Blom (1989). No ano de 2002, formou, em parceria com os amigos Marisa Monte e Carlinhos Brown, o trio Tribalistas, pelo qual lançaram o álbum homônimo. O álbum foi sucesso de público e crítica e vendeu, até 2009, mais de 2.100.000 cópias no Brasil e na Europa. Foi também indicado a cinco categorias do Grammy Latino em 2003, ganhando o prêmio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro. O grupo nunca gravou junto novamente, mas segundo Antunes continuam compondo em seus encontros, com o resultado entrando nos trabalhos solo dos três cantores. Arnaldo ainda atuou como ensaísta na Folha de São Paulo, onde deixou evidente o substrato teórico que transparece no seu trabalho estético. Lançou no final do ano de 2007 o primeiro DVD de sua carreira, o premiado Ao Vivo no Estúdio, que passeia por toda sua carreira e que conta com as participações especiais do ex-titã Nando Reis, do titã Branco Mello, do ex-Ira! Edgard Scandurra e dos tribalistas Marisa Monte e Carlinhos Brown. Em 2008 fundou a banda Pequeno Cidadão aonde integrou até 2012, nele incluem filhos e sobrinhos dos criadores da banda, Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto. É conhecido na América do Sul por ser um dos principais compositores da música pop brasileira, respirando de influências concretistas e pós-modernas. Compositor de hits como “Pulso”, “Alma”, “Socorro”, “Não Vou Me adaptar”, “Beija Eu”, “Infinito Particular”, “Vilarejo”, “Velha Infância” e “Quem Me Olha Só”, já teve suas canções interpretadas por artistas como Jorge Drexler, Marisa Monte, Nando Reis, Zélia Duncan, Cássia Eller, Frejat, Margareth Menezes, Pepeu Gomes, além, claro dos Titãs, banda da qual fez parte até 1992. O músico foi VJ da MTV Brasil durante o ano de 2011, comandando o mensal Grêmio Recreativo. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, onde Arnaldo Antunes ocupa o 95° lugar. Arnaldo Antunes é compositor e intérprete da canção “Lavar as Mãos”, que era exibida no programa educativo Castelo Rá-Tim-Bum, que, por sua vez, é o maior sucesso de audiência da história da TV Cultura. Colaborou com a banda portuguesa Clã em vários dos seus álbuns (Lustro, Rosa Carne, Vivo, Cintura) e espetáculos. Em dezembro de 2012, teve seu trabalho contemplado no livro “Arnaldo Canibal Antunes”, escrito por Alessandra Santos, professora de Letras na Universidade da Colúmbia Britânica, lançado pela editora nVersos. Fora da música, também já expôs trabalhos em artes plásticas. Antunes foi casado duas vezes, e tem quatro filhos. Arnaldo Antunes nasceu em São Paulo em 2 de setembo de 1960.
ALDIR BLANC– Aldir Blanc Mendes, compositor e escritor carioca. Notabilizou-se como letrista a partir de suas parcerias com João Bosco, criando músicas como “Bala com Bala” (sucesso na voz de Elis Regina), “O Mestre-Sala dos Mares”, “De Frente Pro Crime” e “Caça à Raposa”. Uma de suas canções mais conhecidas, em parceria com João Bosco, é “O Bêbado e a Equilibrista”, que se tornou um hino contra a ditadura militar, também tendo sido gravada por Elis Regina. Em um de seus versos, “sonha com a volta do irmão do Henfil”, faz-se referência ao cartunista Henrique de Sousa Filho, o qual na época tinha um irmão, o sociólogo Betinho, em exílio político no exterior. Em 1968, compôs com Sílvio da Silva Júnior “A noite, a maré e o amor”, música classificada no “III Festival Internacional da Canção” (TV Globo). No ano seguinte, classificou mais três músicas no “II Festival Universitário da Música Popular Brasileira”: “De esquina em esquina” (c/ César Costa Filho), interpretada por Clara Nunes; “Nada sei de eterno” (c/ Sílvio da Silva Júnior), defendida por Taiguara; e “Mirante” (c/ César Costa Filho), interpretada por Maria Creuza. Em 1970, no “V Festival Internacional da Canção” classificou-se com a composição “Diva” (com César Costa Filho). Neste mesmo ano, despontou seu primeiro grande sucesso, “Amigo é pra essas coisas” em parceria com Sílvio da Silva Júnior, interpretado pelo grupo MPB-4, com o qual participou do “III Festival Universitário de Música Popular Brasileira”. Sua canção “Nação” (c/ João Bosco e Paulo Emílio), gravada em 1982 no disco de mesmo nome. foi grande sucesso na voz de Clara Nunes. Em 1996 foi gravado o disco comemorativo Aldir Blanc – 50 Anos, com a participação de Betinho ao lado do MPB-4 em O Bêbado e a Equilibrista no disco comemorativo. Esse disco apresenta diversas outras participações especiais, como Edu Lobo, Paulinho da Viola, Danilo Caymmi e Nana Caymmi. O álbum demonstra, também, a variedade de parceiros nas composições de Aldir, ao unir suas letras às melodias de Guinga, Moacyr Luz, Cristóvão Bastos, Ivan Lins e outros. Outro parceiro notável é o compositor Guinga, com quem fez, dentre muitas outras, “Catavento e Girassol”, “Nítido e Obscuro” e “Baião de Lacan”. Também em 1996, Leila Pinheiro lançou o disco Catavento e Girassol, exclusivamente com canções da parceria de Aldir Blanc com Guinga. No disco há uma homenagem a Hermeto Pascoal, com a música Chá de Panela, que diz que “foi Hermeto Pascoal que, magistral, me deu o dom de entender que, do riso ao avião, em tudo há som”. Em 2000, participou como convidado especial do disco do compositor Casquinha da Portela, interpretando a faixa “Tantos recados” (Casquinha e Candeia). Publicou, em 2006 o livro “Rua dos Artistas e transversais” (Editora Agir), que reúne seus livros de crônicas “Rua dos Artistas e arredores” (1978) e “Porta de tinturaria” (1981), e ainda traz outras 14 crônicas escritas para a revista “Bundas” e para o “Jornal do Brasil”. Aldir Blanc nasceu no Rio de Janeiroem 2 de setembro de 1946.
JOHN ZORN– John Zorn, Compositor e saxofonista norte-americano. Aprendeu ainda criança a tocar piano, violão e flauta. Sua família possuia gostos musicais variados e ele acabou ganhando a apreciação pela música clássica e world music de sua mãe, uma professora; através de seu pai, um cabeleireiro, conheceu o jazz, as chansons francesas, e a música country; ouviu também a coleção do seu irmão de doo-wop, e rock and roll da década de 1950. Zorn relembra um episódio de sua vida, após comprar uma gravação de Mauricio Kagel em 1968 na idade de quinze anos, que acabou influenciando seu interesse pela música experimental e a música avant-garde: Cá estamos nós: Kagel, “Improvisation Ajoutée.” Ainda adolescente, Zorn tocou baixo em uma banda de surf music. Começou a estudar o saxofone após descobrir o álbum For Alto (1969) do músico Anthony Braxton enquanto estudava composição no Webster College (agora Webster University), Zorn incorporou elementos do free jazz, avant-garde e música experimental, trilhas para cinema, performance e trilhas de desenhos animado de Carl Stalling em suas primeiras gravações que foram posteriormente lançadas como First Recordings 1973 (1995). Após deixar o colégio, e após uma temporada na Costa Oeste,mudou-se para Manhattan onde deu concertos no seu apartamento e outras pequenas avenidas de Nova Iorque tocando saxofone e outras variedades de instrumentos de sopros, duck calls, fitas, e outros instrumentos. Ele fundou o Theatre of Musical Optics (Teatro da Ótica Musical), um projeto de arte de performance, em 1975 e tornou-se importante participante na cena musical avant-garde do centro da cidade como compositor e produtor de uma música que desafiava qualquer confinamento em um gênero musical. Zorn usou posteriormente o termo ‘Theatre of Musical Optics’ como o nome de empresa para publicar suas composições. John Zorn nasceu em Nova Iorque, em 2 de setembro de 1953.
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