dez 18, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
ALBERT KING– Albert King, influente guitarrista e cantor americano de blues. Foi considerado o 13º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone. Um dos “Três Kings” da guitarra Blues (junto com B.B. King e Freddie King), ele possuía uma figura imponente de 1,93m de altura e 118 kg. Ele nasceu Albert Nelson em uma família humilde em Indianola, Mississipi, em uma plantação de algodão onde trabalhou na sua juventude. Uma de suas primeiras influências musicais foi o pai, Will Nelson, que tocava guitarra. Durante sua infância, ele também cantava gospel em uma igreja local. Albert começou sua carreira profissional em um grupo chamado In the Groove Boys, em Osceola, Arkansas. Seu primeiro sucesso foi “I’m A Lonely Man”, lançado em 1959. Entretanto, foi apenas em 1961 com o lançamento de “Don’t Throw Your Love On Me So Strong” que seu nome tornou-se conhecido. Em 1966 King assinou contrato com a famosa gravadora Stax Records, e em 1967 lançou seu lendário álbum Born Under a Bad Sign. Em 1968 ele foi contratado por Bill Graham para abrir os shows de John Mayall e Jimi Hendrix no Fillmore West, em San Francisco. A platéia logo descobriu de onde vinha a pegada blues de Mayall e Hendrix. Albert King era canhoto e tocava uma guitarra Gibson Flying V virada de forma que as cordas graves ficavam para baixo. Albert King influenciou milhares de guitarristas, incluindo músicos famosos como Jimi Hendrix, Eric Clapton, Mike Bloomfield, Stevie Ray Vaughan e Gary Moore. O solo de Eric Clapton na música “Strange Brew” (Cream, 1968) é uma cópia nota-a-nota do solo de King na música “Pretty Woman”. Albert King nasceu em Indianola em 25 de abril de 1923, morreu em Memphis em 21 de dezembro de 1992.
JOHN NEWTON- John Newton, autor de muitos hinos incluindo Amazing Grace (Graça Maravilhosa). Em torno de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Os navios fariam o primeiro percurso de sua viagem da Inglaterra, quase vazios, até que chegassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregariam aos europeus as “cargas” compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre as tribos. Os compradores selecionariam os espécimes mais finos, e os comprariam em troca de armas, munição, licor, e tecidos. Os cativos seriam trazidos, então, à bordo e preparados para o “transporte”. Eram acorrentados abaixo das plataformas para impedir suicídios. Eram colocados de lado a lado, para conservar o espaço, em fileira após a fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse “carregada”, normalmente com até 600 “unidades” de carga humana. Os capitães procuravam fazer uma viagem rápida, esperando preservar ao máximo a sua carga; contudo, a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais. Quando um surto de disenteria ou qualquer outra doença ocorria, os doentes eram jogados ao mar. Uma vez que chegavam ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e o melaço, para manufaturar o rum, que os navios carregariam à Inglaterra para o pé final de seu “comércio triangular.” John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século 18. No mar, em uma de suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou. Newton ofereceu sua vida à Cristo, achando que iria morrer. Após ter sobrevivido, ele se converteu e começou a estudar para ser pastor. Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 82, Newton disse: “Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: que eu sou um grande pecador, e que Cristo é meu grande salvador!” No túmulo de Newton, lê-se: “John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso senhor e salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir.” O seu mais famoso testemunho continua vivo, no mais famoso das centenas de hinos que escreveu: Amazing Grace! Nasceu em Londres em 24 de julho de 1725, morreu em 21 de dezembro de 1807.
ELOMAR FIGUEIRA MELLO– Elomar Figueira Mello, cantor e compositor. Seu nome aparece com variações nos primeiros discos, o que contribuiu para difundir dúvidas e confusões sobre a grafia.A forma adotada na publicação de suas obras desde o álbum Na quadrada das águas perdidas, de 1978, fixou-se como Elomar Figueira Mello, que é seu nome civil. Elomar nasceu na Fazenda Boa Vista pertencente aos seus avós, Virgilio Figueira e Maricota Gusmão Figueira. A formação protestante foi herdada da família. Passagens do Velho Testamento estão sempre presentes nas letras de sua obra, como na música “Ecos de uma Estrofe de Abacuc”. Seus pais eram Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé (Bahia), e Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos: Dima e Neide. Dos três aos sete anos de idade Elomar viveu na cidade de Vitória da Conquista, passando depois a morar nas fazendas de seus parentes como a Fazenda São Joaquim que tanto lhe inspirou músicas, a as Fazendas Brejo, Coatis e Palmeira. Estudou entre o sertão e a capital e mais tarde, no final da década de 1960, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia. Teve também uma passagem rápida pela Escola de Música dessa mesma Universidade. Casado com Adalmária de Carvalho Mello é o pai de Rosa Duprado, João Ernesto e do maestro João Omar. Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. A Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo, está a 22 Km de Vitória da Conquista, na Fazenda Duas Passagens que se localiza na bacia do Rio Gavião e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina. Elomar, assim como Glauber Rocha e Xangai, é descendente direto do Bandeirante e Sertanista João Gonçalves da Costa, fundador em 1783 do Arraial da Conquista, hoje a cidade de Vitória da Conquista. Orlando Celino, pintor conquistense, o único que Elomar permitiu retratá-lo, recebeu em 2003 a encomenda para pintar um quadro de João Gonçalves da Costa que iria integrar ao monumento de Jacy Flores, em Vitória da Conquista. Não existindo gravura deste personagem histórico Elomar, como descendente, permitiu que as suas feições fossem usadas para a representação deste seu ancestral. Este quadro denominado Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, está hoje na Casa Régis Pacheco, em Vitória da Conquista, um museu político e casa de eventos inaugurado em 05 de abril de 2007. De 2000 a 2004 viveu na pequena cidade de Lagoa Real, contratado pela Prefeitura local, para formar um coral e criar um projeto de ópera sertaneja.Elomar Figueira Mello nasceu em Vitória da Conquista/BA em 21 de dezembro de 1937.
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