dez 19, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
MAURICE GIBB (BEE GEES)- Maurice Ernest Gibb CBE , cantor, compositor, pianista, guitarrista, baixista, tecladista, multi-instrumentista inglês, conhecido principalmente por ser um membro dos Bee Gees, um dos grupos de maior sucesso de todos os tempos. Gêmeo de Robin Gibb, Maurice era o mais novo por 35 minutos. Foi um dos mais reconhecidos pianistas e tecladistas de todos os tempos, arranjando diversas músicas dos Bee Gees. Durante muito tempo, Maurice se dedicou mais em tocar Baixo, instrumento que tocava com uma eficiência única. Outro instrumento que destacou-se muito foi a Guitarra, instrumento que tocava com excelência. Era considerado um guitarrista excepcional, com um som moderno e inovador, arranjando diversas cancões do grupo, entre elas: ” This Is Where I Came In”, “She Keeps On Coming”, “Man in the Middle”, “Walking on Air”, sendo as duas últimas, composições individuais de Maurice Gibb. Assim como os irmãos, Maurice, embora quase nunca usasse, tinha um falsete perfeito, fato que pode ser comprovado nas partes finais da música “Nights on Broadway” cantada ao vivo, onde Maurice faz os falsetes enquanto Barry e Robin fazem o coro. Na versão “estúdio”, os falsetes ao final da música “Nights on Broadway” são feitos por Barry. Ao lado de seus irmãos Robin e Barry, Maurice, principal arranjador dos Bee Gees, ajudou a fazer da banda uma das de maior sucesso de todos os tempos, conhecida em todo o mundo pela trilha sonora do filme Os Embalos de Sábado à Noite, de 1977. Nasceu em Douglas, Ilha de Man e 22 de dezembro de 1949, morreu em Miami em 12 de janeiro de 2003.
EDGAR VARÈSE– Edgar(d) Victor Achille Charles Varèse, compositor francês naturalizado estadunidense. Ele estudou com Vincent d’Indy na Schola Cantorum, de 1903 a 1905, e com Charles-Marie Widor no Conservatório de Paris, de 1905 a 1907; depois, ele se deslocou a Berlim, onde encontrou Richard Strauss e Ferruccio Busoni. Em 1913, regressou a Paris, mas em 1915, decepcionado pelos novos meios oferecidos aos compositores, decidiu emigrar para os Estados Unidos, e estabeleceu-se em Nova Iorque. Passou seus primeiros anos nos Estados Unidos a encontrar-se com os principais autores da música norte-americana, promovendo sua visão de novos instrumentos de música eletrônica, dirigindo orquestras, e criando a New Symphony Orchestra. Foi cerca desse período que Varèse começou a trabalhar em Amériques, que terminou em 1921. Nessa obra, Varèse mostra-se particularmente atento em dar corpo à matéria sonora proteiforme, palavra criada a partir da entidade mitológica grega Proteu, divindade com o poder de se metamorfosear: ele transforma as massas sonoras em cores de timbres, jogos de interações recíprocas, liberadas do jugo de um sistema. Necessitou integrar, para essa empreitada, novos conceitos de sonoridade, que transformam os parâmetros clássicos da música em categorias mais amplas, portanto em campos, noção móvel, mas mais em consonância com as pesquisas desenvolvidas pelas ciências físicas de hoje. Com efeito, na teoria quântica de campos, derivada dos trabalhos sobre o eletromagnetismo, os resultados exatos são raros, e deve-se habitualmente valer-se de métodos de aproximações sucessivas (também chamada de teoria das perturbações). Notar-se-á igualmente a concordância da composição Amériques com a publicação da teoria da relatividade geral de Albert Einstein (1915). Foi depois de terminada a mencionada obra que Varèse fundou a International Composers’ Guild, (inglês para: Associação Internacional de Compositores), dedicada à interpretação de novas obras de compositores norte-americanos e europeus, e para a qual compôs quantidade de peças para instrumentos de orquestra e voz, como Offrandes, em 1922, Hyperprism, em 1923, Octandre, em 1924, e Intégrales, em 1925. Em 1928, Varèse retornou a Paris para modificar certas partes de Amériques, nela incluindo o instrumento ondas Martenot, criado, na década de 1920, por Maurice Martenot, inventor e músico francês. Compôs em 1931 sua mais célebre obra não eletrônica, intitulada Ionisation. Ela é freqüentemente apresentada como a primeira peça escrita unicamente para instrumentos de percussão: mas há erro nessa afirmação, insidiosamente criada e divulgada pelo próprio Varèse (conferir em Alejo Carpentier). Se fizermos abstração de um Interlúdio escrito por Dmitri Shostakovich para a ópera Le Nez (O Nariz), a primeira obra exclusiva para instrumentos de percussão da música erudita ocidental é Rítmica V (1929), do compositor nascido em 1900, em Cuba, Amadeo Roldán. Ainda que escrita para os instrumentos existentes, Ionisation foi concebida como uma pesquisa de novos sons e de novos métodos para os criar. Em 1933, quando Varèse ainda estava em Paris, escreveu à Fundação Guggenheim e aos Laboratórios Bell na esperança de obter fundos para desenvolver um studio de música eletrônica. Sua composição seguinte, Ecuatorial, terminada em 1934, continha partes para teremins, e Varèse, antecipando uma resposta favorável ao seu pedido de fundos, retorna aos Estados Unidos para lá criar sua música eletrônica. Varèse escreveu Ecuatorial para dois teremins, registro (voz) de baixo, instrumentos de sopro e de percussão, no início dos anos 1930. A obra foi executada no dia 15 de abril de 1934, sob a direção de Nicolas Slonimsky. Em seguida, Varèse deixa Nova Iorque, onde vivia desde 1915, e vive em Santa Fé, São Francisco e Los Angeles. Quando Varèse retorna à França, em 1938, Léon Theremin havia regressado à Rússia. Esse fa(c)to desesperou Varèse, que havia esperado trabalhar com Theremin em um aperfeiçoamento do instrumento. Varèse havia também apresentado o teremim por ocasião de suas viagens ao Leste estadunidense, e havia feito uma demonstração do instrumento em 12 de novembro de 1936, em uma conferência na Universidade do Novo México, em Albuquerque. Quando, perto do fim da década de 1950, Varèse foi contactado por um editor para publicar Ecuatorial, restavam apenas uns poucos teremins, e ele decidiu então reescrever essa peça para ondas Martenot. A nova versão foi criada em 1961. Nasceu em Paris em 22 de dezembro de 1883, morreu em Nova Iorque em 6 de novembro de 1965.
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