Inaugurado em 2008, o terminal rodoviário de Angatuba ocupa o mesmo local em que existiu o antigo, e agora com 11 anos de operação é um verdadeiro pombal. Aves que vivem com facilidade nas cidades, morando em edificações onde costumam fazer seus ninhos em telhados, forros, caixas de ar condicionado, torres de igrejas e marquises, os pombos causam prejuízos por danificar as estruturas dos prédios. Como dificilmente são caçados por outros animais, sua população cresce muito rápido e o aumento de sua quantidade tornou-se um grave problema de saúde, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar sequelas nas pessoas. Com um potencial enorme para repassar doenças aos seres humanos, como todos os pombos da cidade os instalados na rodoviária de Angatuba é o maior transtorno atualmente para quem espera seus ônibus em sua grande maioria servindo à população rural, além, lógico, dos passageiros intermunicipais.
A história do pombal que se tornou o terminal rodoviário gerou intensas reclamações contra a administração municipal anterior, tanto que isso até servia como respaldo para as críticas daqueles que elegeram o atual prefeito, o médico Luiz Antônio Machado. Infelizmente, a prefeitura não tem se preocupado, de parte da Câmara Municipal em relação à rodoviária o que se viu em 2017 foi a apresentação de um requerimento solicitando que houvesse mudança nas plataformas dos ônibus no sentido de que elas ficassem ao contrário de como são atualmente, apenas isso, vereadores com certeza não frequentam a rodoviária.
Doenças que os pombos proliferam- Além das suas bem direcionadas defecadas o que causa também transtornos , os pombos transmitem a salmonelose, doença infecciosa, a criptococose, doença provocada por fungos que vivem no solo, em frutas secas e cereais e nas árvores; e isolado nos excrementos de aves, no caso os pombos; histoplasmose, doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes das aves e morcegos; a ornitose, doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pela bactéria que os pombos conduzem e pelas suas fezes. A meningite também não é descartada.
Os órgão sanitários orientam que para evitar a presença dos pombos e suas nefastas consequências é necessário tomar as seguintes medidas: retirar ninhos e ovos; umedecer as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las; utilizar luvas e máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes; vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros; colocar telas em varandas, janelas e caixas de ar condicionado; não deixar restos de alimentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos; utilizar grampos em beirais para evitar que os pombos pousem; acondicionar corretamente o lixo em recipientes fechados; nunca alimentar os pombos.
É muito importante para saúde do povo controlar a população dessas aves na comunidade, fazendo com que eles procurem locais mais adequados para viver, com alimentação correta e longe dos perigos das cidades. Um pombo na cidade vive em média 4 anos, enquanto que em seu ambiente natural pode viver até 15 anos. Com a palavra os órgãos competentes da prefeitura de Angatuba.