jan 31, 2016 Air Antunes Efeméride Musical 0
FREDDIE HUBBARD- Frederick Dewayne Hubbard, trompetista de jazz norte-americano.Na juventude, Hubbard associou-se a vários músicos em Indianapolis, dentre eles Wes Montgomery e seus irmãos. Chet Baker foi uma de suas primeiras influências, embora Hubbard tenha logo se alinhado à abordagem de Clifford Brown (e, claramente, Fats Navarro e Dizzy Gillespie).Hubbard ingressou mais seriamente no jazz após mudar-se para Nova York em 1958. Ali, trabalhou com Sonny Rollins, Slide Hampton, J. J. Johnson, Bill Evans, Philly Joe Jones, Oliver Nelson e Quincy Jones, além de outros. Em 1972 recebeu um Grammy para o melhor disco de jazz.Durante a sua carreira, de quase 50 anos, Hubbard recebeu o Prémio dos Mestres do Jazz da Instituição Nacional das Artes, em 2006, e tocou com com figuras lendárias como John Coltrane, Ornette Coleman, McCoy Tyner, Art Blakey e Herbie Hancock. Nasceu em Indianapolis, Indiana, em 7 de abril de 1938, morreu em Los Angeles em 29 de dezembro de 2008.
CÁSSIA ELLER-Cássia Rejane Eller, uma cantora e violonista do rock brasileiro dos anos 1990. Foi eleita a décima oitava maior voz da música brasileira, pela revista Rolling Stone. Filha de um sargento pára-quedista do Exército e de uma dona-de-casa, seu nome foi sugerido pela avó, devota de Santa Rita de Cássia. Aos 6 anos mudou-se com a família para Belo Horizonte. Aos 10, foi para Santarém, no Pará. Aos 12 anos, voltou para o Rio. O interesse pela música começou aos 14 anos, quando ganhou um violão de presente. Tocava principalmente músicas dos Beatles. Aos 18, chegou a Brasília, para onde sua família se mudou. Ali, cantou em coral, fez testes para musicais, trabalhou em duas óperas como corista, além de se apresentar como cantora de um grupo de forró. Também fez parte, durante um ano, do primeiro trio elétrico de Brasília, denominado Massa Real, e tocou surdo em um grupo de samba. Trabalhou em vários bares (como o Bom Demais), cantando e tocando. Despontou no mundo artístico em 1981, ao participar de um espetáculo de Oswaldo Montenegro. Um ano mais tarde, aos 19 anos, querendo sua liberdade pessoal, foi para Belo Horizonte atrás de um lugar para morar e um emprego, onde conseguiu assim que chegou, e passou a trabalhar como servente de pedreiro. “Fiz massa e assentei tijolos”, contava. Lá, alugou um pequeno quarto, onde ficou vivendo. Na escola, não chegou a terminar o ensino médio, por causa dos shows que fazia, cada dia num turno diferente, não tinha horário para se dedicar ao estudos. Caracterizada pela voz grave e pelo ecletismo musical, interpretou canções de grandes compositores do rock brasileiro, como Cazuza e Renato Russo, além de artistas da MPB como Caetano Veloso e Chico Buarque, passando pelo pop de Nando Reis, rap do rapper Xis (cantor) e o incomum de Arrigo Barnabé e Wally Salomão, até sambas de Riachão e rocks clássicos de Janis Joplin, Jimi Hendrix, Rita Lee, Beatles, John Lennon e Nirvana. Teve uma trajetória musical bastante importante, embora curta, com algo em torno de dez álbuns próprios gravados no decorrer de doze anos de carreira. De fato, somente em 1989 sua carreira decolou. Ajudada por um tio seu, gravou uma fita demo com a canção “Por enquanto”, de Renato Russo. Este mesmo tio levou a fita à PolyGram, o que resultou na contratação de Cássia pela gravadora. Sua primeira participação em disco foi em 1990, no LP de Wagner Tiso intitulado “Baobab”. Cássia Eller sempre teve uma presença de palco bastante intensa, assumia a preferência por álbuns gravados ao vivo e ela era convidada constantemente para participações especiais e interpretações sob encomenda, singulares, personalizadas. Outra característica importante é o fato de ela ter assumido uma postura de intérprete declarada, tendo composto apenas três das canções que gravou: “Lullaby” (parceria com Márcio Faraco) em seu primeiro disco, Cássia Eller, de 1990 (LP com 60.000 cópias vendidas, sobretudo em razão do sucesso da faixa “Por enquanto” de Renato Russo); “Eles” (dela com Luiz Pinheiro e Tavinho Fialho) e “O Marginal” (dela com Hermelino Neder, Luiz Pinheiro e Zé Marcos), no segundo disco, O Marginal (1992). Era bissexual assumida desde o início da adolescência. Cássia morava com sua parceira, Maria Eugênia Vieira Martins, com a qual criava seu filho Francisco, que era chamado carinhosamente de Chicão pelas duas. A pedido de Cássia, caso viesse a acontecer algo, Maria ficou sendo a responsável pela criação de Francisco, após a morte de sua companheira. Nasceu no Rio de Janeiro em 10 de dezembro de 1962 morreu no Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2001.
WOJCIECH KILAR-Compositor polonês clássico e trilhas sonoras para filmes. Wojciech Kilar pertenceu (Junto a Boleslaw Szabelski, seu estudante Henryk Gorecki e Krzystof Penderecki), ao movimento polonês de música Avant-Garde na década de sessenta. Em 1977, Kilar foi um dos membros fundadores da sociedade KarolSzymanowski, tendo sua base na cidade na montanha de Zakopane. Kilar elegeu à presidência do capítulo de Katowice da associação de compositores poloneses por muitos anos e, de 1979 a 1981, foi vice-presidente do quadro esta associação nacional. Ele também foi um membro do Repertoire Committee para o festival internacional de música contemporânea Warsaw Autum. Em 1991 o cineasta polonês Krrzsztof Zanussi fez um filme biográfico sobre o compositor, intitulado simplesmente Wojciech Kilar. Tendo recebido sucesso em crítica como um compositor clássico, Kilar compôs a sua primeira trilha em um filme doméstico em 1959, e desde então, tem escrito trilhas sonoras para alguns dos diretores mais aclamados da Polônia, o que inclui Krzysztof Zanussi, Andrej Wajda. Ele trabalhou em mais de 100 títulos em seu país, incluindo títulos internacionalmente reconhecidos, tais como Bilans Kwartainy (1975)),Spirala (1978), Contans (1980)), Imperatiy (1982) e muitos outros na França e outras partes da Europa. Ele fez a sua estréia em composição de trilha para um filme de língua inglesa com a adaptação do “Drácula de Bram Stoker de Francis Ford Coppola. Outras composições para filmes de língua inglesa incluem os filmes Death and the Maiden (1994)), The Ninth Gate (1999) e The Pianist (2002), os três sendo de Roman Polanski, e também o Portrait of a Love (1999) de Jane Campion. Sua marca ficou conhecida pela sua típica combinação de contrabaixos com cellos e temas profundamente românticos com minimalistas progressões de acordes. Em adição ao seu trabalho para filmes, Kilar continua a escrever e publicar trabalhos puramente clássicos, estes incluem uma sonata para trompa, uma peça para quinteto de sopros, várias peças para orquestra de câmara e coral, os aclamados Baltic Canticles;, o épico Exodus (famoso por ser a música do trailer de “A Lista de Schindler”, e o seu principal trabalho, a September Symphony (2003) . Nasceu em Lwów, Polônia, em 17 de julho de 1932, morreu em 29 de dezembro de 2013.
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