out 29, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
AGUSTÍN LARA– Ángel Agustín María Carlos Fausto Mariano Alfonso Rojas Canela del Sagrado Corazón de Jesús Lara y Aguirre del Pino, mais conhecido como Agustín Lara, compositor e cantor mexicano. Ainda criança, mudou-se com a família para a capital do país. Depois da morte de sua mãe, Agustín e seus irmãos viveram em um hospício administrado por sua irmã mais velha, chamado Refugio Aguirre del Pino, onde teve seu primeiro contato com a música. A primeira composição de Agustín foi “Marucha”, em homenagem ao seu primeiro amor. Em 1927 ele já estava trabalhando em cabarés. Em 1929. começou a trabalhar com o tenor Juán Arvizu, como compositor e acompanhante. Em setembro de 1930, iniciou uma bem-sucedida carreira no rádio. Ao mesmo tempo, atuava e compunha músicas para filmes, como Santa (1931). Sua primeira turnê em Cuba não obteve sucesso, devido a agitações políticas naquela ilha. Depois, viajou pela América do Sul, sempre compondo — “Solamente una vez” (feita em Buenos Aires e dedicada a José Mujica), “Veracruz”, “Tropicana” e “Pecadora” torná-lo-iam ainda mais famoso. Lara também foi conhecido por suas conquistas amorosas, entre elas Maria Félix, sua futura esposa e a quem dedicou algumas canções, como “Maria Bonita”, “Aquel Amor” e “Noche de Ronda”. No início da década de 1940, Agustín tornou-se famoso na Espanha. Em 1965, o ditador Francisco Franco lhe deu uma linda casa em Granada, por causa das composições com temas espanhóis, como “Toledo”, “Granada”, “Seville” e “Madrid”. Agustín recebeu ainda várias outras honras e condecorações por todo o mundo. Em 1968 a saúde de Agustín começou a enfraquecer rapidamente; um acidente, no qual fraturou a pélvis, contribuiu para agravar ainda mais seu estado. Morreu em 1970 e foi enterrado na Rotonda de los Hombres Ilustres do Panteón de Dolores, na cidade do México. Nasceu em Tlacotalpan em 30 de outubro de 1900, morreu na Cidade do México em 6 de novembro de 1970.
CLIFFORD BROWN– Clifford Brown, trompetista de jazz norte-americano. Recebeu o seu primeiro trompete quando passou para o 10º ano de escolaridade, em 1945. Graças a esta prenda do pai, Clifford entrou na banda da escola pouco tempo depois. Um ano mais tarde, o misterioso mundo dos acordes de jazz muda e a improvisação de Brownie começa a ser notada, especialmente pelo músico e entusiasta de jazz Robert Lowery. O adolescente trompetista começou a participar nos primeiros gigs na Filadélfia, quando se graduou, em 1948. No mesmo ano, entrou para a Maryland State College com uma bolsa de estudos musicais, mas houve um pequeno senão: a faculdade estava momentaneamente sem um departamento de música. Brownie permaneceu de qualquer modo um ano na faculdade, a estudar matemática, e no seu pouco tempo livre tocava ao lado de figuras importantes da bop como Kenny Dorham, Max Roach, J.J. Johnson e Fats Navarro. Este último, inclusive, bastante impressionado com as suas potencialidades, inspirou e encorajou-o. Teve então a oportunidade de entrar para uma faculdade com um bom departamento de música e uma boa banda de 16 elementos. Aí, pôde aprender imenso quanto à execução e arranjos musicais, até a uma certa noite de junho de 1950, em que depois de um concerto, no caminho de casa, se envolveu no primeiro de 3 acidentes automobilísticos, o último dos quais se viria a verificar fatal. Durante um ano, entre 1950-51, Clifford Brown teve poucas oportunidades de praticar. Após umas palavras de encorajamento de Dizzy Gillespie, decidiu continuar a sua carreira musical. Teve o seu próprio grupo na Filadélfia por uns tempos, e posteriormente juntou-se ao combo de Chris Powell e depois a Tadd Dameron em Atlantic City. Seguiu-se então um tour pela Europa em Outono de 1953 ao lado de Lionel Hampton. Em 1954, ganhou o prémio da crítica Down Beat como a nova estrela do ano. Mudando-se para a Califórnia, formou uma aliança com Max Roach, a qual durou até à sua morte prematura, em 26 de Junho de 1956, a praticamente 4 meses do seu 26º aniversário. Se durante os seus últimos 2 anos de vida, gozou de um grau de reconhecimento quase incomensurável, que decerto merecia, também seria de prever que este reconhecimento se transformaria em poucos anos no pináculo da fama do jazz. Nasceu em Wilmington em 30 de outubro de 1930, morreu em Bedford em 26 de junho de 1956.
EVANDRO DO BANDOLIM- Josevandro Pires de Carvalho, conhecido como Evandro do Bandolim, foi um compositor e bandolinista brasileiro de choro. Com 13 anos já freqüentava as rodas de choro, ao lado de seu professor Luperce Miranda. Gravou cerca de vinte discos. Teve um disco editado na França (“Le Bandolin Brésilien par Evandro”). Foi convidado a participar de gravações e shows com músicos brasileiros de renome como Altamiro Carrilho, Elza Soares, Elizeth Cardoso, Emilinha Borba, Inezita Barroso, Jamelão, Moreira da Silva, Nélson Gonçalves e Sivuca. Desde a segunda metade dos anos 1960 na cidade de São Paulo, Evandro e Seu Regional, juntamente com o Conjunto Atlântico, de Antonio D’Áuria e, depois, Isaías e seus Chorões, destacaram-se entre os grupos na defesa do choro na Pauliceia. Evandro do Bandolim foi um notável nome das noites da cidade trabalhando, por exemplo, no boêmio Bar Jogral. Gravou pelo selo Marcus Pereira, dedicado à cultura brasileira. À época, nos anos 1970 e 80, tomou parte de vários programas televisivos, especialmente aqueles produzidos na TV Cultura, sob o comando de Julio Lerner e Fernando Faro. Deu aulas de instrumento na tradicional Loja Del Vecchio. Pelo seu regional passaram vários músicos importantes como Manoelzinho da Flauta, José Pinheiro do violão, Lucio França, cavaquinho, Silvio Modesto, ritmo, José Reli, pandeiro, Luizinho 7 cordas, entre outros. Tomou parte na apresentação gravada ao vivo no Ópera Cabaré – SP – em 30/12/1978, no LP RGE de Cartola “Cartola-seu último show ao vivo”. Após o seu falecimento, o espaço onde se pratica há anos uma roda de choro na Contemporânea, no bairro de Santa Ifigênia, foi batizado de Sala Evandro do Bandolim em sua homenagem. É um dos mais importantes redutos do choro paulista. Nasceu em João Pessoa/PB em 19 de março de 1932 , morreu em São Paulo em 30 de outubro de 1994.
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