abr 08, 2014 Air Antunes Efeméride Musical Comentários desativados em 8 de abril na música
JULIAN LENNON- John Charles Julian Lennon, cantor, compositor, produtor e músico inglês. É o primogênito do ex-beatle John e o único filho do músico com a primeira esposa, Cynthia Powell . Seu padrinho era Brian Epstein , o ex-empresário do quarteto de Liverpool. Julian possui este nome devido a uma homenagem à sua avó paterna, Julia. Lennon tem o estilo musical que lembra o de seu pai, e uma carreira de altos e baixos. Aos 20 anos de idade debutou como cantor e compositor com o seu disco de estréia, “Valotte”, que fez um sucesso modesto, tendo sido seu trabalho de maior destaque. O álbum teve dois grandes hits. A canção que dá nome ao álbum e a canção Too Late For Goodbyes . Quando pequeno Julian foi a inspiração para seu pai e seu amigo de longa data, a dupla Lennon/McCartney, a escreverem respectivamente dois dos vários clássicos dos Beatles, “Lucy in the Sky with Diamonds”4 e “Hey Jude”. Julian Lennon nasceu em Liverpool em 8 de abril de 1963.
GIUSEPPE TARTINI– Violinista, pedagogo e compositor italiano do século 18. Giuseppe Tartini afirmou que o sonhou com o Diabo e que este pegou seu violino e tocou-lhe aquela que seria a sua Sonata do Diabo. A sua obra mais conhecida é a sonata “O trilo do diabo”, publicada após a sua morte. Escreveu tratados de violino e expôs a sua concepção harmônica do modo menor. Desde cedo recebeu lições de música e violino, mais ate os vinte anos pouco se interessou, dedicando-se ao direito na Universidade de Pádua ao se casar secretamente com a sobrinha de um cardeal teve ordem de prisão. disfarçando de frade, Tartini conseguiu fugir encontrando refugio no convento dos franciscanos de Assis. Perdoado pelo cardeal, Tartini voltou em Pádua à companhia da esposa, iniciando então a carreira de concertista. O sucesso enorme atraiu-lhe inúmeros discípulos de vários países, fundando ele uma escola de violino em Pádua (1728), logo denominada Escola das Nações. Adquiriu grande reputação como virtuoso e professor, onde teve Nardini com aluno. Tartini morreu em Pádua a 26 de fevereiro de 1770. Durante o seu retiro, Tartini entregou-se intensamente ao estudo do violino, inclusive pesquisando novas possibilidades sonoras do instrumento. Ao mesmo tempo dedicado à composição, escreveu a célebre “Sonata n.º 2 Op. 1 – Trilos do diabo”, cujo apelido provém do espantoso encadeamento de trilos no terceiro movimento. Segundo depoimento que o compositor fez a Lalande – e que este reproduziu durante a sua “Viagem à Itália” (1790) – a realização dessa sonata teria sido sugerida em sonho pelo próprio demônio. Até hoje a obra permanece como “peça de resistência” no repertório dos virtuoses. Seu devotamento ao ensino resultou na feitura de trabalhos didáticos, entre os quais o Tratado de música segundo a verdadeira ciência da harmonia (1754). Além de ser o maior violinista do século 18, Tartini distingui-se como compositor responsável pela evolução do concerto e da sonata. São as sonatas que mais lhe valem a dupla glória de intérprete e criador. Entre elas se destacam a “Sonata n.º 11 em sol menor Op. 11” – “Didone”, a “Sonata n.º 1 em si bemol maior Op. 6″ -” Imperador”, além da já mencionada “Sonata n.º 2 Op. 1 – Trilos do diabo”. Também são notáveis as Variações sobre um tema de Corelli. Nasceu em Pirano em 8 de abril de 1692, morreu emPádua em 26 de fevereiro de 1770.
DIONISIO AGUADO– O compositor e violonista clássico espanhol Dionisio Aguado y García abril de 1784, com oito anos já estudava Filosofia, Latim e Francês. Estudava com muita dedicação e esforço. Com a intenção de
fazê-lo descansar dos estudos, seu pai o introduziu no mundo musical. Em 1855 foi para Paris onde realizou concertos, audições, recitais e foi aplaudido como um dos maiores violonistas do seu tempo. Ainda em Paris, encontrou-se com Fernando Sor, de quem se tornou amigo. Fernando Sor o homenageou ao escrever o duo ‘Le deux Amis’ (os dois amigos), em comemoração à amizade: no original as partes estão marcadas como “Sor” e “Aguado”. Conheceu também músicos como Rossini, Bellini e Paganini. Sua obra de maior valor, “Escuela de la Guitarra” foi publicada pela primeira vez em Madri no ano de 1825 sendo posteriormente traduzida para o francês. É o primeiro método completo para o violão de 6 cordas. Muitos dos conceitos contidos e analisados no livro são usados até hoje, como a diferença de timbre entre a mesma nota produzida em cordas diferentes. Fala-se também nos harmônicos oitavados, cuja técnica Aguado declara ter sido inventada por seu amigo François de Fossa. Neste método, Aguado também descreve seus dedilhados de mão direita, assim como o “tripodion” ou “Máquina de Aguado” que constava basicamente de um suporte com três pés, dotado de dois braços de metal e seguravam firmemente o violão, com o propósito de livrá-lo do contato com o corpo do executante. Também foi o introdutor do uso do “banquinho” para apoio do pé esquerdo.Outra invenção de Aguado foi o cavalete tal como conhecemos hoje. Preconiza também um sistema até então inédito de ferir as cordas, com polpa e unha: o dedo puxa a corda com a polpa, fazendo-a resvalar pela unha e depois descansa na corda superior. Ele foi considerado como um dos mais inovadores entre os professores de violão clássico do século 19. Além do método, suas obras incluem várias outras, tais como: Op.2 três rondos brilhantes, Op.15 “Le minuet affandangado”, Op.16 “Le fandango Variée”, além de estudos, valsas, mosaicos, minuetos, variações e etc. As músicas de maior extensão requerem do violonista uma técnica virtuosa na mão direita e aberturas de mão esquerda quase impossíveis no violão moderno (o violão clássico-romântico era menor que o atual). Dionisio Aguado retornou a Madri em 1835, onde faleceu aos 65 anos, no dia 20 de dezembro de 1849. Nasceu Madri em 8 de abril de 1784, morreu em 29 de dezembro de 1849.
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