Praticamente é quase impossível debater o atual quadro político angatubense sem relacionar os interesses dos pretensos candidatos à próxima eleição municipal ao quesito liderança. Importante ressaltar que na complexa paisagem da política, a liderança emerge como um farol orientador, delineando o curso das sociedades em direção ao progresso e à prosperidade. No cerne dessa dinâmica reside a habilidade de inspirar, unir e conduzir, combinando visão, ética e ação em um todo coerente. A liderança política transcende o mero exercício de poder; é um compromisso com a transformação positiva e o bem comum.
Não é injusto salientar aqui que, observando friamente o “debate” atual na política de Angatuba, fraco por sinal e quase sempre à base de insultos, acusações ou denúncias através das famigeradas redes sociais, podemos concluir que não há um político sequer que se caracterize como líder, nem quem está no poder e nem quem pretende tomar seu lugar. Um líder político eficaz é um arquiteto de consensos, capaz de articular uma visão inspiradora que ressoe com as aspirações mais profundas de seu povo. Por meio da comunicação habilidosa e da empatia genuína, ele constrói pontes sobre abismos ideológicos, cultivando um terreno fértil para a colaboração e o progresso conjunto. A capacidade de ouvir e compreender as preocupações e necessidades de diversos segmentos da sociedade é fundamental para forjar políticas inclusivas e sustentáveis.
Não há dúvida nenhuma que Angatuba reflete também o fenômeno, podemos dizer assim, da escassez de lideranças políticas em todo o território nacional que se agravou nos últimos anos tanto na instância municipal como nas estadual e federal, lembrando que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, um líder mundial, é com certeza a salvação da lavoura quer queira quer não o agro e os acéfalos extremo direitistas que pastam ao bel prazer da ignorância. Aqueles que possuem a capacidade de retroagir no tempo e são dotados do discernimento vão encontrar lá atrás grandes nomes da política brasileira embasados de liderança, e mesmo em Angatuba quando ascendeu ao poder José Emílio Carlos Lisboa com quatro gestões à frente da prefeitura.
O tema aqui debatido é bastante oportuno porque em um determinado momento o líder será imprescindível para a comunidade, valendo lembrar que a liderança política não é isenta de desafios e dilemas. A pressão por resultados imediatos muitas vezes colide com a necessidade de decisões ponderadas e de longo prazo, e não serão as atitudes populistas e demagógicas a solução. É importante a conscientização de que a integridade é a pedra angular da liderança política duradoura. Um líder que se compromete com altos padrões éticos e mantém a coerência entre discurso e ação ganha a confiança e o respeito de seus seguidores. A transparência e a prestação de contas são essenciais para manter essa confiança, garantindo que o exercício do poder seja sempre responsável e em prol do interesse público, não de grupos, famílias ou seitas religiosas.
Além disso, a liderança política requer humildade para reconhecer limitações, sabedoria para buscar conselhos e coragem para enfrentar adversidades. Sempre é bom reiterar que os líderes mais eficazes não são aqueles que buscam o brilho pessoal, mas sim aqueles que se dedicam incansavelmente ao serviço de suas comunidades e nações. Em última análise, a liderança política é um chamado ao serviço altruísta e à realização de um propósito maior. Ao navegar pelas águas turbulentas da política, os verdadeiros líderes permanecem firmes em sua missão de construir um futuro mais justo, próspero e harmonioso para todos os cidadãos.