fev 11, 2019 Air Antunes Angatuba 0
O debate político vem há alguns anos tornando-se bastante polarizado mais agressivamente em Angatuba, e, o pior, atuado de forma mais politiqueira do que argumentativa racionalmente. A exploração de uma desgraça ocorre menos pelo fato em si do que pela oportunidade de descaracterizar a atual administração pública municipal. Na sexta-feira, dia 8 de janeiro, jovem sofreu violento acidente de moto em estrada rural e em não resistindo aos ferimentos veio a falecer. O fato, desesperador para a família, acabou sendo “boa ocasião” para aqueles que se opõem ao prefeito. Sem detalhar as etapas do ocorrido neste momento, mesmo porque provavelmente isso tudo deverá-sê-lo mais esmiuçadamente em outra ocasião, é interessante que qualquer cidadão desta cidade fique bastante atento sobre a divulgação de fatos desta natureza via rede social, mais especificamente o Facebook.
Crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, o escritor e filólogo italiano Umberto Eco (1932-2016) pouco antes de morrer afirmou que as redes sociais dão o direito à palavra a uma “legião de imbecis” que antes falavam apenas “em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”. Aproveitando a conclusão de Umberto Eco é importante salientar sobre o conceito de imprensa, uma vez que alguns desavisados se achando na condição de tal se arvoram a “noticiar” fatos. O que eles têm é um perfil no Facebook e o estabelecem como órgão de comunicação. Nesta condição discorrem suas notícias sob uma aura tendenciosa e, ainda por cima com verborragia chula e gramática precária, com a gravidade de que recebem o apoio de inúmeros comentaristas não menos raivosos e tendenciosos.
Não satisfeitos com suas versões nas redes sociais tais divulgadores ainda acionam a TV regional esta que, sequiosa por notícias trágicas, curiosamente dá mais ouvidos aos politiqueiros do que àqueles que realmente deveriam ser abordados com mais atenção. Coincidentemente, o noticiário daquela emissora de televisão dá maior ênfase aos tais que são movidos pelo aprêço à administração anterior. Coincidências à parte, a referida administração também não deixava de ser alvo do apreço daquela emissora.
Aproveitando o ensejo, é importante salientar a hipocrisia seguida do oportunismo de alguns que agora criticam verba para o carnaval, justificando que há problemas na saúde e em outras prioridades, no entanto, em outros tempos, estes se incomodavam quando alguém criticava o rodeio milionário promovido pela administração anterior alegando as mesmas dificuldades incidentes nos setores prioritários. Na verdade, naquela época a crítica não era contra a realização das festividades do aniversário da cidade e do carnaval mas sim contra o alto valor usado para realizá-las.
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