abr 01, 2019 Air Antunes Angatuba 0
O estilo populista, a inexperiência de ousados, a escassez ideológica, a expectativa do retorno de quem só releva o mérito de ter dinheiro guardado para enfrentar um novo embate, estes são alguns dos cenários vislumbrados em relação ao pleito eleitoral de 2020 em Angatuba. Pode até ser dito que atrás desta política ineficaz e evasiva representada por alguns pretendentes existe uma parcela do eleitorado, alienada por sinal, que observa o quadro na esperança do toma lá da cá, da tutela paternalista ou assistencialista, dos glamurosos shows e rodeios, o circo de forma geral, e da possibilidade dos benefícios pessoais não importando que a comunidade como um todo se dane, tudo ao estilo do velho jargão de que cada cidade tem o governo que merece.
Fazendo um pequeno balanço do quadro atual podemos afirmar que o populismo lidera entre eventuais pretendentes, a ordem é atender o cidadão não apenas porque este é um ser humano carente e a luta pela erradicação da desigualdade social deve ser regra, mas sim porque o atendido é um eleitor em potencial que tem parentes e amigos que reconhecerão, e por longos e longos anos jamais esquecerão o miraculoso auxilio. O populismo é arma de quem quer a cadeira por vaidade pessoal, ou pela detenção do poder pelo poder, ou também para se dar bem na vida o que poderá se fundir numa corrupção.
Reiterando, não há no populismo qualquer vestígio de natureza ideológica. O prefeito atual até foi alçado ao poder por uma mobilização ideológica, por uma comissão suprapartidária (CS) incluída também de membros de partidos de esquerda, no entanto sua gestão não apresenta qualquer vestígio do grupo que o elegeu, os últimos remanescentes da CS foram exonerados sob alegação de eventual ordem do Ministério Público. Não se sabe se o chefe do executivo pretenderá a reeleição, mas se caso tiver interesse terá de enfrentar outros pretendentes dentro do seu partido, o MDB, e mesmo o presidente da sigla que, segundo dizem, pode negociar até com antigos rivais.
Há também uma nova tendência, o Partido Novo, sigla de direita que foi uma das alternativas na ultima eleição presidencial. Pode até ser afirmado que o Novo é uma considerável parcela que ajudou a eleger e a reeleger o prefeito das duas gestões anteriores. E o ex-prefeito daquelas duas gestões, pode ou não pode ser candidato? Enfim, o fator especulativo para as eleições de Angatuba é grande, por enquanto é tudo interrogação, mas também já é motivo para ataques pessoais ou não, denúncias, e até bobagens ditas nas redes sociais inclusive na forma de fake news. E tem ainda algo que pode gerar um debate maior, o que fará do que sobrou da comissão suprapartidária? É lógico que seus membros não pretendem estar ausentes do próximo processo eleitoral e que implantarão seus discursos mais ideologicamente argumentados, aliás, se destacando como o único grupo assumindo esta linha.
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