fev 02, 2014 Air Antunes Angatuba 7
Na sessão ordinária da Câmara de Angatuba, de 4 de abril , o vereador João Luiz Meira (PSDB) foi até a tribuna e, entre outros assuntos, enalteceu o fato de a Justiça local ter arquivado o caso dos terrenos do loteamento do Jardim Domingos Orsi, algo que propiciou denúncia de improbidade administrativa contra o prefeito de Angatuba, Carlos Augusto Turelli (PSDB), o Calá (Na foto acima com o juiz de direito Alexandre Levy Perrucci). Por sua vez, o vereador Afonso Basile Neto (PSC), o Afonsinho disse que toda a conjuntura deste caso o fez acreditar que o prefeito não saísse ileso.
Nas suas palavras, João Luiz disse, “é sobre um fato que, no ano passado, deixou o meu partido numa situação constrangedora”, pois, como salientou, “a gente ouvia falar que o prefeito Calá estava envolvido com isso, que tinham protocolado na Promotoria de Justiça de nossa cidade, uma denúncia de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito”. João afirmou que em entrevista ao Jornal de Angatuba, inclusive quando lhe foi perguntado sobre escândalos que estariam acontecendo na prefeitua ele responde, “a gente deixa nas mãos de Deus, pois primeiramente, é Ele que nos guia, sem Ele não somos nada, e na mão da justiça que pode tardar mas não falha”. Reiterou, “a Justiça foi feita, demorou um pouco porque quando você faz uma denúncia sabe que tem que ser apurado. Você denunciou alguém, tem que ser apurado todos os fatos e não foi diferente com o nosso prefeito”.
O vereador João Luiz salientou que a denúncia era de eventual aquisição irregular de terrenos do loteamento Jardim Domingos Orsi e que, “no dia 29 de março de 2011, foi promulgada a homologação de arquivamento em que vigoravam o prefeito Calá, Djalma Fernando Pozitelli, a empresa Rami Empreendimentos Imobiliários, Jorge Hadad e Luiz Fernando Bertolai, também conhecido como Branco.
Afonso, explicações sobre as denúncias
Afonsinho , logo após, disse que “o vereador João Luiz Meira acaba de destacar que o procedimento instaurado para averiguação de enriquecimento ilícito do qual fazia parte como um dos investigados o prefeito Carlos Augusto Turelli, foi homologado pelo conselho em sede de arquivamento”. Frisou Afonsinho, “diante de alguns documentos, inclusive porque sofri a taxação de que era perseguidor do atual prefeito, mas toda a conjuntura me fez acreditar que o prefeito não poderia simplesmente sair ileso de uma situação como essa que feria direitos de munícipes”.
Afonso reeditou o fato lembrando que o prefeito nomeou como diretor do Departamento Jurídico da prefeitura oo advogado e defensor da empresa Açovia Estruturas, empresa pertencente a Djalma Fernando Pozitelli, cunhado do prefeito. A Açovia foi uma das empresas doadoras de recursos para a campanha do prefeito Calá em 2008. Segundo Afonsinho, o Departamento Jurídico foi nomeado pelo atual prefeito e quem recebeu esses lotes em cartório na cidade de Capela do Alto, foi o próprio advogado Gustavo dos Santos Afonso, o recebendo em nome de Djalma e de Branco. Tais lotes estavam sendo objetos de investigação do Ministério Público.
Afonso discorreu , ainda, “O que mais poderia pensar o plenário sendo que quem nomeou o advogado foi o prefeito ? Quem foi beneficiado com esses lotes? E vão ser beneficiados porque a infraestrutura está chegando, Um lote que valia R$ 600,00 hoje não passa a ser avaliado ao mínimo de R$ 10 mil. E como ficam os munícipes que perderam os lotes ? Ainda estão discutindo juridicamente, mas a grosso modo , a moralidade pública. Quero deixar claro que apesar desse arquivamento, fico muito triste porque trabalho na instituição jurídica há muito tempo, convivi com bastante juízes que honraram a profissão, o doutor Alexandre Levy Perrucci, da Comarca de Angatuba, também honra a profissão, mas a bem da verdade, ele até nem participou do julgamento, mas lançou uma sentença desfavorável contra os nossos munícipes”.
Concluindo, disse Afonso que é mais fácil crer na hiposuficiência daquele que pagou com muito sacrifício seus impostos do que acreditar que um advogado que coordena uma prefeitura com mais de 700 funcionários pudesse receber os lotes, em sã consciência e sabendo que isso não traria problema ao prefeito.
“As escrituras foram lavradas com ´espeque´em uma procuração cujo mandatário era morto e a procuração tinha o prazo de validade vencido. Esse advogado não teria condições de saber de todo esse problema? Tal fato é como desprezar toda ciência jurídica”, finalizou Afonsinho.
happy wheelsnov 26, 2023 0
out 10, 2023 0
out 03, 2023 0
ago 25, 2023 0
E o camarote da festa do peão para este juíz já está reservado ? Podia aproveitar e já entregar o título de cidadania pra ele na mesma festa…mostrar no telão.
o povo não cobra isso das autoridades que vergonha , Acorda povo.!
podem arquivar no papel , mas na memória do cidadão não vai ficar esquecida,,,fora calá…
Mas então na evidência de um erro que possa ter existido no passado aproveitou-se para tirar proveito disso e errar mais ainda, com a diferença de que agora gente do prefeito lucrou com isso?
O juiz, amicíssimo do prefeito…O que ele veio fazer e com quem ele esteve na semana das eleições de 2012 , mesmo ?
É claro, eles comemoram o arquivamento, acredito que façam ate festa pra comemorar.
recordar e mostrar que são esta gestão vergonhosa que o povo votou novamente , CAMPANHA FORA CALÁ ,poderia renunciar já deu muita vergonha para a cidade.