ago 28, 2016 Air Antunes Angatuba 0
O Ranking de Eficiência dos Municípios (REM-F) é uma iniciativa do jornal Folha de São Paulo, em conjunto com o Datafolha, e visa aferir quais as prefeituras do Brasil entregam mais serviços básicos à população usando menos recursos financeiros. O REM-F leva em consideração o atendimento das prefeituras nas áreas básicas de saúde, educação e saneamento. A receita per capta é o determinante para o cálculo de eficácia na gestão. O ranking foi divulgado neste domingo (28) e Angatuba está na 2543ª colocação (pontuação REM-F: 0,457) no país, em eficiência, ou seja, na segunda metade da tabela.
Nas suas pontuações os 5.281 (95% do total de 5.569) municípios se dividiram nas escalas eficiente (1 ponto), alguma eficiência, pouca eficiência e ineficiente (0 ponto). Angatuba obteve na Educação, 0,565 ponto, algo que denota o enfraquecimento no setor nos últimos anos. Inclusive, a condução da Educação pela atual gestão é um dos motivos pelos quais o Tribunal de Contas do Estado reprovou a conta de 2014 do município . Na saúde obteve 0,369, pontuação muito aquém do razoável e que comprova a triste e precária situação vivida pelo município atualmente no setor. No saneamento, a pontuação angatubense é 0,808, o que garante Angatuba na escala alguma eficiência. Embora o setor agora encontre-se deteriorado, é justamente um dos que propiciaram projeção positiva ao município na primeira década deste século até por conta de gestão pública que tratou o saneamento como questão de saúde pública. O município teve pontuação mais baixa na receita, fator marcado pela queda de produtividade em vários setores nos últimos anos. Um detalhe a ser considerado é que em termos de atividade econômica, são mais eficazes na gestão as cidades onde predominam os serviços e a indústria. Os menos eficientes dependem mais da agricultura ou da própria administração municipal.
De acordo matéria da Folha de São Paulo, “outro ponto decisivo para a eficiência dos municípios parece ser o funcionalismo. O REM-F revela que quanto maior o percentual de aumento do número de servidores pior a eficácia das prefeituras nas áreas de saúde, educação e saneamento”. Nas cidades que alcançaram índice de eficiência acima de 0,50 o funcionalismo cresceu 48% no período 2004/2014, enquanto o percentual foi bem menor nos municípios com índices inferiores. Por exemplo, entre os 5% dos municípios com índice de eficiência de até 0,30, o funcionalismo cresceu 67%, em média. Ainda, em reportagem da Folha, como foi salientado, “três entre cada quatro municípios do Brasil (76%) não são eficientes no uso dos recursos disponíveis para as áreas básicas de saúde, educação e saneamento, segundo os critérios e análises dos resultados do REM-F”
Na região sudoeste paulista, alguns rankings foram os seguintes: melhores ao de Angatuba, Itapetininga (2003º), Itapeva (1666º) Itararé (1579º), Capão Bonito (2.403º, Alambari (2330º) e Campina do Monte Alegre (1421º); piores ao de Angatuba, Buri (4076º), Paranapanema (3537º), Guareí (2720º)
Os dez melhores índices de eficiência do REM-F no país são dos seguintes município: 1º-Cachoeira de Prata (MG), 2º- Lobato (PR), 3º- Bom Jesus do Norte (ES), 4º- Águas de São Pedro (SP), 5º-Cataguases (MG), 6º- Cedro de São José (SE), 7º – Bom Jesus da Itabapoana (RJ), 8º- Volta Redonda (RJ), 9º-Fernandópolis (SP), 10º-Itapui (SP).
happy wheelsabr 02, 2024 0
mar 28, 2024 2
mar 05, 2024 0
mar 01, 2024 0