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“Atalhos sem fim”, uma obra que mostra o interior paulista sob os impactos do café

jun 05, 2014 Air Antunes EDUCAÇÃO 0


 

A política, a sociedade, a miscigenação, a fortuna, o grilo, a ferrovia, a rodovia, as cidades pujantes, os costumes refletidos na malícia dos versos clássicos:

“Quem tivé fia bunita
Num mande panhá café
si fô minina vem moça
se fô moça vem muié”.

A obra “Atalhos sem fim”, do escritor Francisco Marins publicada em 1986 retorna ao assunto do efeito do plantio de café na economia do Brasil no início do século 20, que o autor já havia abordado nos livros “Clarão na serra”, “Grotão do café amarelo” e “…E a porteira bateu!”. Francisco Marins analisa nesse livro o impacto da decadência do café depois da geada de 1918 e a entrada do boi e do algodão nas terras antes exploradas para o plantio do café. A narrativa reconstitui as viagens das boiadas desde o estado do Mato Grosso e os terríveis acontecimentos da Revolução Paulista de 1924, quando a cidade de São Paulo foi cruelmente bombardeada. O livro desdobra o painel que cobriu a corrida do café para o oeste paulista e que culminaram com o sinal dos tempos: o algodão, o boi, tomando terreno aos cafezais. Isto é , a terra o homem paulistas cruzando a fronteira de um novo tempo sem cafezal, e  tudo o que ele significou.

O panorama mudou: um poeta andarengo , Francisco Villaespesa, viu-o, em versóes castelhana e portuguesa que correram o mundo: Café paulista:

“Pelos sertões e pelas cordilheiras
São Paulo com seus vastos cafezais
Ressuscita as façanhas colossais
Que lhe imortalizam a bandeira”.

“Atalhos sem fim” é o quarto livro de uma série de cinco livros chamada “O Homem e a Terra”. A série narra a história de algumas gerações de família no decurso de um século, retratando seus dramas humanos e familiares, marcados por lutas, violências, ódios, mas também por alegrias, amores felizes e desenganos, durante o domínio e decadência dos barões do café. Os três primeiros livros já haviam sido publicados na década de 1960. Em 2008, foi acrescentado mais um volume na série, o livro de contos “O curandeiro dos olhos em gaze”.

O livro “Atalhos sem fim” é também parte do acervo da Biblioteca Pública Municipal de Angatuba.

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Air Antunes

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