ago 20, 2016 Air Antunes Angatuba 2
Funcionário municipal dos mais populares, candidato a vereador nas últimas eleições, José de Fátima Rodrigues foi o primeiro político local a assumir que seria candidato a prefeito nas próximas eleições, no entanto acabou se decidindo pela candidatura à vereança. É candidato pelo PSL numa coligação com mais dois partidos. Na gestão passada, como primeiro suplente de sua coligação, assumiu por quatro sessões uma cadeira no legislativo e acabou atuando como um parlamentar experiente. Em entrevista ao Onda 21, ele explica sua decisão em ser candidato à vereança e fala enfaticamente sobre o papel do vereador. A entrevista do Dé , na sequência:
Pergunta: Dé, você estava com uma grande disposição para ser candidato a prefeito. Lançou-se como pré-candidato, antes organizou o seu partido , o PSL, e você até tinha simpatizantes. Mas de repente, desistiu da candidatura a prefeito e resolveu ser candidato a vereador. O que fez você mudar?
Dé Potranca: Em primeiro por questão de financeira, uma vez que campanha majoritária é cara. As pessoas pensam que os partidos ajudam, mas as pessoas se enganam, eles não ajudam. A gente tem que gastar do próprio bolso. E, conversando com colegas, cheguei a conclusão que seria viável disputar mais uma eleição para vereador.
Pergunta: Você em entrevista, na condição de pré-candidato a prefeito, chegou a criticar a atual administração em algumas coisas, porém, assim que ficou resolvida a sua opção em sair candidato a vereador, você preferiu se aliar ao grupo do prefeito Calá. Por que você preferiu se aliar ao PSDB e companhia?
Dé Potranca: Primeiro lugar não foi crítica, era uma realidade. O que falei dizia respeito ao esporte e a saúde. O que quis dizer é sobre o que estava faltando nestes setores e continuo com o mesmo pensamento. Quanto eu aliar ao PSDB, optei pelo conhecimento do então pré-candidato professor João Luis Meira que já havia tido quatro mandatos de vereador e uma prestes a terminar de vice-prefeito, e por isso tudo vejo ele como o candidato mais preparado para ser prefeito.
Pergunta– Em relação a atual administração municipal, é sabido que o prefeito interfere muito nas decisões da câmara municipal, sendo que o legislativo é um poder e o executivo é outro. Caso o seu candidato a prefeito vença as eleições e você também vença, você aceitaria a interferência do Executivo sobre o seu trabalho de vereador?
Dé Potranca: De fato, os poderes Executivo e Legislativo são diferentes, e por isso não vou deixar qualquer interferência do Executivo sobre meu trabalho. O que vou respeitar é o meu posicionamento de bancada, pois isso é natural. Vou deixar bem claro que o vereador existe pra legislar, fazer leis que beneficiam a população, representar o povo, e fiscalizar os atos do executivo, como a lei exige, sobre os gastos do dinheiro público.
Pergunta: -Qual é a sua opinião sobre aquelas pessoas que entram na política apenas porque acham que ali vai ganhar muito dinheiro?
Dé Potranca : Acho que essas pessoas são despreparadas e que não tem compromisso com o povo. Quero deixar claro que o vereador deve ganhar o que merece, o que lhe é de direito, e não achar que pode ganhar quanto quer. Digo aqui que sou contra qualquer tipo de esquema.
Pergunta: Dé, você acha que lavrar boletins de ocorrências e ações na justiça, são as armas certas para combater a imprensa local, ou qualquer pessoa que critique o prefeito ?
Dé Potranca: Quem se torna um homem público deve estar preparado para críticas, se for elogio melhor. Portanto sou contra estes tipos de ações, boletins de ocorrências, etc. A não ser que seja necessário, pois pode haver calúnias contra minha pessoa e isso não aceito. Ninguém tem o direito de criticar indevidamente
Pergunta: Como vereador, como você pretende se relacionar com um prefeito, caso vença um oposicionista por exemplo?
Dé Potranca: Hoje na minha opinião acho que não deve existir oposição ou situação, o que deve existir é um conjunto de interesses em favor da população. O povo escolhe seus representantes para isso, e não para criar clima de guerra.
Pergunta: -Na atual gestão, a diferença entre quem ganha muito e quem ganha pouco no funcionalismo é muito grande. Numa cidade de 24 mil habitantes há os funcionários que desfilam pela cidade com carros de luxo, que adquirem imóveis e outros bens materiais que não combinam com o salário que ganham, por outro lado, a grande maioria do funcionalismo ganha muito pouco. Você não acha que um vereador poderia questionar isso?
Dé Potranca: A câmara pode sim, pois os vereadores são eleitos para representar o povo, e, também é o papel da câmara, de cada vereador, de fiscalizar os bens públicos. Essa é minha opinião.
Pergunta: Dé, você como suplente, chegou a assumir uma cadeira na câmara na gestão 2009/2012, mais especificamente em 2011, e naquela ocasião você demonstrou muita preocupação com o funcionalismo municipal. O que você acha hoje que a categoria precisa para ter mais força na hora de reivindicar?
Dé Potranca: Hoje a categoria precisa eleger um representante exclusivamente seu, onde seria aquele que está a todo momento junto, conhecendo os problemas de cada funcionário. Eu como funcionário há mais de vinte anos vejo isso, somos muito mal representados. Todos prometem mas chega na hora agá pulam para trás, não tem um que vai até o prefeito acompanhando funcionários para esclarecer os problemas. Está na hora dos funcionários de eleger um guerreiro, de alguém que não tenha medo de cara feia na hora de reivindicar. Na verdade a situação atual, na câmara, está na base do “Deus dará!”
happy wheelsnov 26, 2023 0
out 10, 2023 0
out 03, 2023 0
ago 25, 2023 0
air noticia sobre a impuguenaçao do renato gomes
e o renato gomes que nao se afastou da delegacia ninguem vai denunciar por falta descompatibilização no prazo.?