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Doutor em Educação, intelectual prestigiado em todo o país, o angatubense José Carlos Libâneo pede aos professores que votem contra o ódio, que votem em Haddad

out 23, 2018 Air Antunes Angatuba 0


José Carlos Libâneo

José Carlos Libâneo

Graduado em filosofia pela PUC, mestre da educação brasileira e doutor em educação, detentor de pós-doutorado pela Universidade de Valladolid, Espanha, autor dentre outros livros de “Democratização da Escola Pública-A Revisão Crítico Social dos Conteúdos”, professor titular da Universidade Católica de Goiás, o angatubense José Carlos Libâneo é conhecido no meio educacional brasileiro pelas profundas contribuições teóricas que produz na área. É com toda esta bagagem intelectual e com toda sua experiência de vida, que ele lança sua Carta aos Professores apelando neste momento de imensa incerteza que paira sobre o país, para que tenham consciência sobre em quem votar no próximo domingo, 28 de outubro, que o ódio não saia vitorioso, que a intolerância e os preconceitos não prevaleçam sobre a democracia, que votem para eleger presidente do Brasil Fernando Haddad, candidato que representa a esperança, a justiça social, o respeito à diversidade humana, a paz.

 

A  Carta de José Carlos Libâneo aos professores:

Sou o Prof. José Carlos Libâneo. Dirijo-me às professoras e professores, principalmente a quem de vocês têm intenção de votar no capitão reformado para presidente. Muitos de vocês conhecem bem o meu trabalho, minhas ideias e minha luta de quase 50 anos pela escola pública de qualidade e pela causa dos professores. 28 de outubro  será o dia da vitória do ódio, da violência, da intolerância, do preconceito, do atraso na educação, ou da vitória da esperança na justiça social, na democracia, nos direitos humanos, no respeito à diversidade humana, na paz. 

O País corre o risco de trazer de volta 21 anos de ditadura militar, perseguição política, tortura, obscurantismo de ideias, restrição à liberdade de expressão. Fui por seis anos impedido na ditadura militar de ter empregos públicos pelo SNI (Serviço Nacional de Informações) por causa das minhas ideias. Mas agora há indícios de uma ditadura mais cruel. O candidato fala em Deus e Moral mas destila ódio, incita a violência, o racismo, os preconceitos de todo tipo, por meio de uma fala raivosa, arrogante, truculenta, preconceituosa. Por oportunismo e má fé, vem desdizendo de forma irresponsável opiniões ofensivas e atrasadas já publicadas sobre negros, gays, mulheres, educação sexual, alfabetização, censura, papel da escola, escola sem partido, além do uso e abuso de fake news. Nada disso combina com a nossa missão de educadoras/educadores.

Nós professores que escolhemos como profissão a formação humana de crianças e jovens, e a realizar o trabalho de ajudar as pessoas a serem livres, a argumentar, a respeitar os direitos humanos e a diversidade, não podemos permitir que o candidato militar ponha abaixo conquistas democráticas dos últimos 15 anos para a educação, saúde, meio-ambiente, políticas sociais. Suas propostas para a educação são absurdas: censura aos professores, militarização das escolas públicas, alfabetização por EaD, e outras barbaridades.

Colegas, mesmo tendo questionamentos aos governos do PT ou não simpatizar com suas causas, sugiro que reflitam sobre a gravidade do contexto político atual do nosso País, e no dia 28 de outubro votem com sua razão e sentimento por um Brasil justo, livre, humano, solidário e por uma educação de qualidade social e pedagógica. Agradeço por terem feito esta leitura.

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