Maceninho, à esquerda, recebe a chave da cidade de Luis Antônio Machado
Vereadores de Angatuba eleitos nas eleições de novembro passado assumiram seus cargos na manhã desta sexta-feira , 1º de janeiro, mas sob uma situação atípica, uma vez que o presidente eleito para a Mesa diretora do legislativo é quem assumiu a condição de prefeito. A exemplo do que ocorreu em outros 104 municípios do país a candidatura a prefeito que obteve mais votos está sub judice e haverá nova eleição. O candidato mais votado, Carlos Augusto Rodrigues de Morais Turelli (PSDB), foi indeferido pela justiça local e também pelo Tribunal Regional Eleitoral -TRE, e agora espera o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral, contudo, enquanto não ocorre este trâmite a prefeitura fica assumida pelo presidente eleito da Câmara, João Damasceno dos Santos, o Maceninho (Republicanos), eleito na sessão extraordinária de hoje. Assume a presidência da Câmara, enquanto Maceninho for o prefeito, o vereador João Luiz Meira (PSDB).
Após a realização da escolha do presidente da Câmara, na Câmara Municipal, houve a transmissão de cargo de prefeito no Paço Municipal. Lá, o prefeito Luiz Antônio Machado, eleito pelo MDB em 2016, transmitiu o cargo ao Maceninho até que seja realizada a eleição suplementar no dia 7 de março.
Eleições suplementares -O Código Eleitoral prevê eleições suplementares em situações excepcionais. Elas são convocadas quando houver nulidade de votos que atinja mais da metade da votação para os cargos majoritários de presidente da República, governador e prefeito. Também são marcadas novas eleições nos casos em que a Justiça Eleitoral indefere registro de candidatura, cassa diploma ou decreta a perda de mandato de candidato eleito para cargo majoritário. As eleições suplementares seguem as orientações previstas na Resolução TSE nº 23.280/2010.