jun 05, 2015 Air Antunes Angatuba 1
Uma das causas da corrupção na política tem origem na doação de recursos financeiros, por empresas privadas, aos candidatos a algum cargo eletivo. Este argumento tem sido muito difundido neste período em que manifestações tendenciosas tem sido feitas constantemente contra políticos tidos como corruptos, embora muitos eleitores iludidamente até votem em alguns políticos acreditando que são puros, honestos, enquanto na realidade são tão ou mais corruptos do que aqueles que eles acusam. Em Angatuba, por exemplo, muitos eleitores votaram certos de que famigeradas doações contribuem com a corrupção, e assim votaram naqueles em que acreditam, não são frutos de tais contribuições. Votaram justamente em políticos que são movidos à doações de empresas , os elegeram, e que agora, lá em Brasília, neste último maio, aprovaram tais doações. Deputados como Guilherme Mussi (PP), detentor de uma das campanhas mais caras do estado de São Paulo , juntamente com Paulo Maluf (PP); missionário José Olímpio (PP), um dos listados na falcatrua do Lava Jato da Petrobrás; Celso Russomano (PRB); Flavinho (PSB), ligado a um canal de televisão católico; não abriram mão em votar em favor de que continue a doação, por empresas privadas, para campanhas eleitorais, lembrando que esta votação é em relação aos partidos e não para o candidato isoladamente. Mussi (que obteve estrondosa votação em Angatuba)e Olímpio até já receberam títulos de cidadãos angatubenses.
Conhecidos pelos angatubenses e também votados por aqui, votaram também em favor das doações aos partidos, os deputados Eli Correa Filho (Dem), Paulo Maulf (PP), o cantor Sérgio Reis (PRB), o pastor Marcos Feliciano (PSC), Antônio Goulart (PSD), Herculano Passos (PSD), pastor Jefferson Campos (PSD) e Ricardo Izar (PSD). Entre conhecidos ou não , todos os deputados do PSDB votaram a favor das doações de recursos por empresas privadas aos partidos.
Sobre a votação, um dia depois de impor uma dura derrota ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e rejeitar o financiamento empresarial de campanha, o plenário da Casa aprovou na noite de quarta-feira 27/5 a emenda que autoriza as doações de empresas aos partidos políticos e não aos candidatos. A votação ocorreu graças a uma manobra de Cunha, que foi apoiada por diversos partidos, incluindo o PMDB e o PSDB. Apenas quatro legendas (PT, PDT, PCdoB e PPS) recomendaram voto contra o texto, que acabou aprovado com 330 votos a favor e 141 contrários.
Juízes criticaram publicamente a emenda que a Câmara aprovou autorizando o financiamento de campanha eleitoral por empresas privadas. “A manobra adotada pela Câmara dos Deputados para incluir na Constituição Federal o financiamento de campanha por empresas privadas é inconstitucional”, afirmam.
Segundo eles, “os deputados já haviam rejeitado emenda sobre o mesmo tema no dia anterior e não poderiam apreciar a mesma matéria novamente”.
Em nota pública, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), mais importante entidade de classe da toga, diz que a medida “favorecerá a corrupção e a falta de transparência na disputa eleitoral”. Segundo o presidente da AMB, João Ricardo Costa, a emenda “vai promover o desequilíbrio nas eleições ao direcionar as doações privadas aos partidos políticos”.
“Esse é o pior modelo que poderia ter sido aprovado, pois o financiamento será concentrado nos partidos dificultando o controle e tornando o processo de doação menos transparente”, prevê. “A maior fonte de arrecadação vem de empresas privadas. Essas empresas não fazem filantropia, são corporações interessadas em influir nos rumos da economia e articular regras que lhes sejam favoráveis.” Costa diz ainda que a forma como o texto foi aprovado “revela a falta de diálogo da Câmara diante de temas de grande relevância. “A decisão está na contramão dos anseios da sociedade.”
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É, é por isso que se distribuiu por Angatuba uns envelopes com 100 reais, dentro. O vice-prefeito , na feira, fazia a festa em nome de um candidato aí. Mussi e pastor Olímpio não são de brincadeira, não.